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A BV Financeira vai devolver R$ 30 milhões a mais de 80 mil consumidores que pagaram tarifas consideradas indevidas à instituição, em operações como empréstimos.

O valor foi determinado em acordo firmado nesta terça-feira (2) com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ).

Não foram divulgadas as indenizações individuais, só a soma de todas.

Uma resolução do Conselho Monetário Nacional, que entrou em vigor em 1º de março de 2011, determinou que as instituições não podem cobrar, de quem já é seu cliente, tarifas de abertura de cadastro.

Segundo o Ministério da Justiça, porém, a BV Financeira cobrava essa tarifa dos clientes antigos quando eles faziam novas operações, como empréstimos, mesmo depois que a resolução já estava valendo.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado agora coloca fim a um processo administrativo que tinha sido instaurado pelo DPDC, em abril deste ano, contra a instituição.

Financeira vai contatar clientes em 15 dias
Mais de 80 mil consumidores serão beneficiados, segundo o Ministério da Justiça. A BV Financeira entrará em contato com os clientes para restituir os valores em até 15 dias, contados a partir desta terça (2).

Em nota, a BV Financeira diz que a cobrança foi considerada legal em decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas há divergência sobre sua incidência em determinadas operações.

"A assinatura do TAC tem como objetivo evitar discussão prolongada na Justiça, em benefício do consumidor", diz a nota.

Para secretária, acordo é 'histórico'
A secretária Nacional do Consumidor, Juliana Pereira da Silva, classificou o acordo como "histórico".

Além de devolver as tarifas, a BV Financeira terá de fazer alterações em outro produto: o crédito consignado. A instituição terá de garantir ao consumidor o direito de escolha quanto à prorrogação do contrato.

Terá, também, de financiar ações voltadas à proteção do consumidor. A instituição vai destinar R$ 7,2 milhões a projetos de atendimento e educação para o consumo.

Publicado em Brasileira

Até o meio-dia desta sexta-feira (28), a Black Friday — promoção do comércio que promete desconto nos preços do produto inspirada em evento criado nos Estados Unidos por causa do feriado de Ação de Graças — já gerou faturamento de R$ 248,8 milhões no Brasil apenas nas vendas pela internet.

Foram 588.046 negócios com tíquete médio de R$ 423. A categoria mais procurada (42,27% das buscas) é a de eletrônicos, de acordo com o Busca Descontos, que organiza o evento, e a Clear Sale, especializada na prevenção de fraudes.

Oficialmente iniciada à meia-noite desta sexta-feira, a promoção abrange também lojas físicas de diversos segmentos e vai até o sábado ou o domingo, dependendo do estabelecimento. Em São Paulo, o supermercado Extra localizado na Avenida Ricardo Jafet, no Ipiranga, teve que adiantar na noite desta quinta-feira (27), em duas horas o início da liquidação em razão de um tumulto de consumidores. Os descontos chegaram a 70%.

A maior procura foi por eletrodomésticos, principalmente televisores de LED. Modelos das marcas Samsung e Semp Toshiba foram disponibilizados no hall de entrada principal do supermercado e disputados sem cerimônia pelos consumidores, entre esbarrões e choques entre os carrinhos de compra.

Um funcionário atualizava a contagem regressiva à medida que o relógio se aproximava das 22 horas desta quinta-feira, dia 27, e deu a largada para o início das compras sem atraso, comando para o imediato ataque à pilha de aparelhos de TV.

Sem tanta comodidade na maioria dos casos, os consumidores encheram os carrinhos de compra com os mais variados produtos, que poderiam ser parcelados em dez vezes - ou 20, se o cliente tivesse o cartão de compras do Extra. Além de eletrodomésticos, smartphones, utensílios de uso doméstico, alimentos e bebidas alcoólicas tiveram seus preços reduzidos e se manterão assim até a meia-noite de sábado, dia 29. O efetivo de funcionários foi reforçado por causa da data.

A Black Friday se consolidou como a data mais importante para o comércio eletrônico no Brasil. Em 2014, a expectativa do setor é de que as vendas apenas nesta sexta-feira, 28, ultrapassem a marca de R$ 1 bilhão pela primeira vez.

 

 

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Até o próximo domingo, 30,52 milhões de empregados formais deverão ter recebido a primeira parcela do 13º salário. O dia é a data-limite para que empregadores depositem o benefício na conta de seus empregados. Desse total de 52 milhões, os empregados domésticos somam 2,122 milhões, ou 2,5% do total de beneficiários do abono, que além dos trabalhadores incluem os aposentados e pensionistas.


Como a data final cai no domingo, o depósito deve ser feito até hoje. Nesta primeira parcela, serão pagos 50% do valor do 13º salário. A segunda parcela terá de ser paga até o dia 20 de dezembro e corresponderá à outra metade do benefício.

O empregador que não cumprir o prazo estará sujeito à multa, que varia conforme o número de trabalhadores da empresa. Em 2014, o pagamento do 13º salário vai injetar R$ 158 bilhões na economia, valor 10,3% maior do que o registrado em 2013.

O número de pessoas com direito ao benefício soma 84,7 milhões, dos quais aproximadamente 32,7 milhões, ou 38,6% do total, são aposentados ou pensionistas da Previdência Social e 52 milhões de pessoas, ou 61,4% do total, são empregados formais.

No caso dos aposentados e pensionistas que recebem até um salário mínimo (R$ 724), o pagamento da segunda parcela já está sendo feito desde a segunda-feira (24/11). Os depósitos serão feitos em conjunto com os benefícios de novembro, até o dia 5 de dezembro.

Economistas recomendam que o salário extra seja usado, prioritariamente, para quitar dívidas, a começar por aquelas com juros mais altos. Para quem não tem dívidas, a melhor opção é investir o recurso em aplicações financeiras.

Os consultores e educadores financeiros não recomendam usar o dinheiro apenas no consumo.

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Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%

Agência Brasil
06/11/2014 10:29:00
Atualizado em 06/11/2014 12:20:24

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A taxa de desocupação entre as mulheres brasileiras teve uma queda mais acentuada em relação a dos homens, quando comparado o resultado do segundo trimestre de 2014 com o mesmo período do ano passado e com os primeiros três meses deste ano. Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%.

Apesar disso, a taxa de desemprego feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre os homens ficou em 5,9% e recuou 0,1 ponto percentual no segundo trimestre. Entre as mulheres, essa queda foi 0,5 ponto percentual, de 8,7% para 8,2%.

Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação entre as mulheres ficou 1,1 ponto percentual atrás dos 9,3% registrados, enquanto, para os homens, a redução foi 0,2 ponto percentual, de 6% para 5,8%.

A maior taxa de desocupação, entre as mulheres, é registrada na Região Nordeste: 10,4%. Na outra ponta está o Sul, com percentual de 5,1%. Em relação aos homens, a taxa mais baixa de desemprego também está no Sul (3,3%), e a mais alta, no Nordeste (7,7%).

Sem levar em consideração o sexo do pesquisado pelo IBGE, a região com maior taxa de desocupação é o Nordeste, com 8,8%. Em seguida, aparecem o Norte, com 7,2%, o Sudeste, com 6,9%, o Centro-Oeste, com 5,6%, e o Sul, com 4,1%.

As maiores quedas em relação ao primeiro trimestre ocorreram nas regiões com as taxas mais altas. Norte e Nordeste tiveram redução de 0,5 ponto percentual. O mesmo ocorre na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a 2013, a desocupação caiu 1,1 ponto percentual no Norte e 1,2 ponto percentual no Nordeste.

A pesquisa do IBGE produz informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e nível de instrução, permitindo, o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.

A cada trimestre, a Pnad Contínua investiga 211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16 mil setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3,5 mil municípios.

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Na Bahia, o 13º salário terá valor médio de R$ 1.346,85. O valor médio nacional do 13º será de R$ 1.774

Da Redação (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
05/11/2014 09:11:00
Atualizado em 05/11/2014 09:12:31

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O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 6,7 bilhões na economia baiana neste final de ano. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em termos nominais, o montante é 11,7% maior que o registrado com o rendimento extra no final do ano passado, porém, não é possível fazer uma comparação direta entre 2013 e 2014, pois o órgão contabilizou, pela primeira vez este ano, o contingente de pessoas que são beneficiadas por regimes próprios de previdência de municípios, estado e União.

Conforme explicou a supervisora técnica do órgão na Bahia, Ana Georgina da Silva Dias. De acordo com ela, 64% desta renda extra será apropriada por trabalhadores formais da iniciativa privada e da administração pública; 35% por aposentados e pensionistas do INSS ou de regime previdenciário próprio; e 1% por trabalhadores domésticos.

Na Bahia, o 13º salário terá valor médio de R$ 1.346,85. “É o maior valor médio do 13º do Nordeste”, constatou a supervisora. Em todo o Brasil, o pagamento do salário extra vai movimentar R$ 158 bilhões, 10% a mais que o movimentado em 2013 (R$ 143 bilhões).

O valor médio nacional do 13º será de R$ 1.774. O maior 13º médio será pago no Distrito Federal, R$ 3.200. E o mais baixo nos estados do Maranhão e Piauí, R$ 1.200. Os números nacionais apontam ainda que o pagamento do salário extra equivale a 3% do Produto Interno Bruto brasileiro.

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Quase 70% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas já contraídas – um aumento de 9,68%

Da Redação (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
06/11/2014 08:24:00
Atualizado em 06/11/2014 08:27:45

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Antes mesmo do 13º salário chegar às contas bancárias, já tem gente cobiçando os valores e fazendo planos que comprometem grande parte do montante. Uma pesquisa divulgada na quarta-feira (5) pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) indica que 68% dos brasileiros pretendem utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas já contraídas – um aumento de 9,68% em relação a 2013.

De acordo com o diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro, todos os anos, o 13º acaba sendo utilizado para o pagamento de dívidas, mas esse ano chamou atenção o aumento no percentual de pessoas que têm essa pretensão

. “Isso se deve ao fato de ter sido um ano difícil com redução da atividade econômica, elevação das taxas de juros e inflação mais elevada, o que aumentou o endividamento dos consumidores”, explica. Até dezembro, o pagamento do 13º salário deverá injetar cerca de R$ 158 bilhões na economia brasileira, só na Bahia serão R$ 6,7 bilhões, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O economista superintendente do Conselho Regional de Economia - Corecon-BA, Bruno Pires, aconselha que este rendimento adicional seja gasto com prudência.

“O cenário econômico não se apresenta muito favorável ao consumidor. É preciso consumir com responsabilidade e, se puder, fazer uma reserva para eventualidades. Não se pode perder de vista que janeiro é um mês um tanto conturbado financeiramente por conta dos compromissos de início de ano como IPTU, IPVA, matrícula, material escolar e outras despesas”, orienta Pires.

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Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um cenário positivo para o varejo: 87% dos consumidores têm a intenção de comprar ao menos um presente este ano. O gasto médio por presente deve ser R$ 122,00.

Lucy Brandão Barreto (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
05/11/2014 07:38:00
Atualizado em 05/11/2014 09:07:11

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O bom velhinho pretende ser generoso este ano e vai dar muitos e bons presentes. É isso que aponta a pesquisa do SPC Brasil, segundo a qual 87% dos consumidores têm intenção de comprar pelo menos um presente neste Natal. O índice representa um aumento de 20 pontos percentuais na comparação com 2013 (67%). Além disso, o valor médio dos presentes deve subir para R$ 122,40 em 2014, mais de 30% superior ao registrado no Natal passado (R$ 86,59).

Entre os preferidos dos consumidores para presentear, as roupas aparecem no topo da lista. Em segundo lugar, os pesquisados responderam que pretendem dar calçados, seguido de perfumes ou cosméticos e smartphones. Outros itens citados na pesquisa foram brinquedos, livros, CDs/DVDs, bebidas, joias e outros eletrônicos.

Para o economista da Fecomércio-BA Fábio Pina, a escolha por este tipo de presente reflete a racionalidade do consumidor. “É preciso racionalizar as compras de Natal. Então, já que as pessoas a quem vamos presentear – filhos, marido, esposa - necessitam desses objetos, vamos ser práticos e comprá-los”, diz.

Ainda sobre o tipo de presente, o levantamento mostrou que há mais mulheres que dão calçados (55%) e homens que presenteiam smartphones (24%). O economista esclarece que, culturalmente, as mulheres tendem a ser mais racionais. “Elas ainda são mais preocupadas com o lar, independente se os dois trabalham ou não. Em um shopping, a mulher vai sempre olhar algo para a casa enquanto o homem olha um smartphone ou outras tecnologias”, analisa Pina.

Preferidos

Apesar de ainda não ter feito as compras do final de ano, a enfermeira Silvana Maranhão, 55 anos, conta que costuma dar de presente roupas, calçados e cosméticos, principalmente para as pessoas que lhe são mais próximas. “Dar presente é algo bem pessoal. Por isso eu presenteio apenas umas dez pessoas. Sempre vejo algo que combina com cada uma. Na minha opinião, a melhor parte é ver a reação das pessoas quando ganham o que comprei”, relata.

Já a produtora de arte Yolanda Nogueira, 50, diz que sua lista de presentes é bastante grande. Dentre seus presenteados estão cinco afilhados, cinco sobrinhos, três agregados da sua família, além dos três filhos, mãe, marido, sogra, secretárias e amigos.

“Sempre dou roupas e calçados de presente para as pessoas da família. Também dou calçados, principalmente para sobrinhos, afilhados e filhos, mas sempre pergunto o que eles querem ganhar. Para os afilhados, geralmente, dou uma roupa ou um sapato e um brinquedo”, conta. “Já para sobrinhas e nos amigos secretos que acontecem no final de ano, costumo dar perfumes e cosméticos”, complementa.

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