Quinta, 02 Maio 2024 | Login

Os titulares das secretarias de Governo (Segov), José Gama, do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), Andréa Montenegro, e do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Waldy Freitas, se reuniram nesta segunda-feira (13/9), com representantes da empresa chinesa, Sinoma Overseas Development Company Limited, para discutir sobre a instalação de uma filial no município.

De acordo com o gestor da Segov, José Gama, o grupo já vem tratando com o município e com o Estado sobre a instalação da fábrica no município. “Recebemos pela segunda vez, a equipe de empresários da empresa Sinoma, um grupo de empresas chinesas, que detém o monopólio da fabricação de pás eólicas. E esse grupo vem tratando, com os governos municipal e estadual, a vinda para Camaçari, com o objetivo de atender clientes que estão firmados no Brasil”, destacou.

“Agora nós partimos para o protocolo de intenções da empresa junto ao Governo do Estado, que é quem detém a maior parte dos incentivos e ficamos no aguardo para um outro encontro, para formalização desse protocolo de intenções, para construção da empresa”, salientou Gama.

No encontro, realizado na sala de reunião da Segov, a secretária da Sedur, Andréa Montenegro, reiterou a importância da chegada de novas empresas. “Estamos focados na geração de oportunidades. Com certeza, a Sinoma será bem-vinda em nosso município. Vamos conduzir com celeridade esse processo, para que, no que depender do município, não haja dificuldade para essa instalação”, informou.

A instalação da empresa Sinoma Overseas Development Company Limited no município gerará, em média, 700 empregos diretos de forma imediata, com proporção de ampliação ao longo dos anos.

A reunião contou ainda com a presença da representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Denise Mach.

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Boom do serviço de delivery, fuga do transporte público lotado na pandemia e salto do preço da gasolina. Esse cenário é a explicação perfeita para uma estatística que já é visível nas ruas: a venda de motos disparou na Bahia. Na comparação entre o acumulado até julho de 2020 com o acumulado até julho de 2021, as vendas no estado atingiram um crescimento de 40% nas motos usadas, segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

Os números da Federação apontam que, no ano passado, foram vendidas 51.175 motos seminovas entre janeiro e julho. Agora, em 2021, no mesmo período, foram registradas 71.425 vendas, um crescimento de 40%.

Já a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registrou vendas de 37.567 novas motos no acumulado até julho de 2021. Isso representa um aumento de 20% em comparação com as 31.211 vendas no mesmo período de 2020. Segundo a Fenabrave, o comércio de motos representa 42% de todos os veículos negociados na Bahia. Segundo o Detran, a frota baiana é de 1,4 milhão de motos.

Em Salvador, a situação não é diferente. Levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), aponta que, no ano passado, foram 4.562 emplacamentos de motos novas de janeiro a julho. Neste ano, no mesmo período, foram 5.182 novos emplacamentos, 14% a mais.

Desemprego e delivery
O entregador Lucas de Sousa Soares, 21 anos, ajudou a contribuir com essa estatística. Após sair de um emprego de repositor com carteira assinada num supermercado, ele uniu o sonho de comprar uma moto com a necessidade de trabalhar. “Fui desligado em julho, mês que comprei uma CG 160 Titan nova e em agosto comecei a entregar pelas plataformas”, diz.

Francisco Martinelli, presidente do NOA Base, núcleo filiado à Associação Brasileira de Distribuidores Honda (AssoHonda) que representa concessionárias da Bahia e Sergipe, aponta que a moto virou um ‘seguro-desemprego’.

“A pessoa perde o emprego e vê na moto a possibilidade de fazer sua renda ou até uma jornada extra. Isso é possível, pois, com a população em casa, alguém tinha que fazer a ponte entre consumidor e empreendedor. O delivery explodiu”, afirma.

O porteiro Ademilson Cerqueira, 30, virou entregador para ter um segundo trabalho. “Trabalho como porteiro dia sim, dia não. Depois do expediente, na folga e, geralmente, nos horários de almoço, viro motoboy. Deu para completar a renda, ter um desafogo para pagar as contas, mas a hora do descanso é bem menor”, lamenta o rapaz, que comprou uma Honda NXR 160 Bros, em outubro de 2020.

Mônica Chagas, gerente da concessionária Líder Motos Suzuki, que também vende motos Kymco e Haojue, também viu as vendas explodirem por causa do delivery. “As motos mais baratas geralmente custam R$ 11 mil e são usadas por um público que trabalha com entrega e mototáxi. Elas são as que mais saem. Pelo movimento, estimo aumento de 20%”, afirma.

Em todo o Brasil, somente o iFood, empresa que atua no ramo de entrega de comida pela internet, tem 200 mil entregadores ativos na plataforma. No início de 2020, eram 150 mil. A empresa não divulga dados regionais.

Combustíveis
Embora o delivery seja bastante citado entre concessionárias e compradores, ele não é o único motor de aquecimento do setor. O aumento do combustível - o litro da gasolina está próximo de R$ 7 - fez muita gente trocar o carro pela moto.

“Tem o aumento dos combustíveis, que força as pessoas a buscarem alternativas. Moto é clássico para economizar, pois consome menos combustível”, aponta Martinelli. Ele também cita as pessoas que querem fugir das aglomerações do transporte, os atraídos pelas condições de financiamento de bancos e os que sonhavam em ter uma moto.

O empresário Wiliam Figueiredo teve a moto roubada em março de 2020. Ele passou a fazer as entregas do seu trabalho com carro, mas o preço alto da gasolina o fez comprar em junho uma POP 100. “Com o carro, chegava a gastar R$ 130 por mês de gasolina. Agora eu gasto R$ 25, apenas”, diz o rapaz, que passou a usar a moto também no seu dia a dia.

“Hoje, eu só uso o carro para sair de noite, quando o dia está muito chuvoso ou preciso levar mais de uma pessoa comigo. Fora isso, uso a moto para tudo, pois essa gasolina está muito cara”, lamenta.

Segundo Wiliam, sua moto roda até 35 quilômetros com um litro de gasolina. Já o carro faz apenas 10. A moto leva vantagem por ser mais leve.

O guarda civil Eberte Santana, 37, também comprou uma moto, uma NMax 160, para o irmão deixar o carro na garagem. “Ele costuma fazer sempre o deslocamento de Camaçari para Salvador e, de carro, estava gastando R$ 800 de gasolina, no mês. Agora, não chega a R$ 200. É uma viagem longa e tem esse estereótipo de que moto é mais perigosa, mas acredito que, se ele andar de forma consciente, não vai ter problema”, relata.

Expectativa x produção
Para os revendedores, a situação podia ser ainda melhor, se a produção não estivesse limitada. “As fábricas localizadas em Manaus ficaram meses paralisadas por causa da covid-19. Hoje que estamos retomando ao que era produzido antes da pandemia, mas com o estoque todo vendido e fila de espera de novos compradores”, afirma Martinelli.

Miro Oliveira, diretor da concessionária Novo Tempo, conta que uma empresa fez uma encomenda de 300 motos que serão alugadas para entregadores: “Eu ainda não consegui entregar 100, por causa dessa limitação na produção”.

Lá, a fila para adquirir o veículo novo leva até 90 dias:

“E é algo que nos surpreende, pois a gente tinha medo dessa pandemia. Logo no início, tivemos queda de 30% no faturamento. Mas, num segundo momento, a demanda cresceu e vendemos tudo que tinha”, completa Miro.

Nem todo mundo está tão otimista. O dono de uma concessionária que vende motos da Yamaha e que não quis ser identificado não concorda que esteja havendo aumento nas vendas. “Se as fábricas estivessem produzindo como era antes da pandemia, as vendas estariam bem aquecidas. Eu aponto que o delivery foi o setor que segurou a crise. A gente não está vendendo mais por causa do delivery e sim deixando de vender menos por causa dele”, argumenta.

A Abraciclo revisou as projeções de produção de motocicletas para 2021. A nova estimativa é que as fábricas instaladas em Manaus produzam 1.220.000 motos, 26,8% a mais que em 2020. A perspectiva inicial, apresentada no início do ano, era de 1.060.000 motocicletas. O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, afirma que uma série de fatores levaram à revisão dos números.

“Depois de enfrentar um primeiro bimestre complicado devido à segunda onda do coronavírus que atingiu a cidade de Manaus, as unidades fabris registram uma curva de aceleração das produções e cumprem o seu planejamento. Aliado a isso, temos um mercado bastante aquecido, pois a motocicleta hoje é instrumento de trabalho e opção de deslocamento seguro para evitar a aglomeração do transporte público”, diz.

Fermanian destaca que com a nova previsão, o setor deve ficar próximo ao patamar de 2015, quando foram fabricadas 1.262.708 motocicletas. “Ainda estamos bem distantes do recorde de 2011, que teve mais de dois milhões de unidades produzidas, mas o importante é que a indústria está consolidando sua recuperação e os sinais indicam o início de um novo ciclo de expansão”, diz Fermanian.

A Abraciclo também revisou as projeções para os volumes de vendas e exportação. A nova estimativa é de que sejam comercializadas 1.140.000 motocicletas, alta de 24,6% em relação às 915.157 unidades emplacadas em 2020. Já para as exportações, a perspectiva é de que sejam embarcadas 51 mil motocicletas, volume 51,1% superior ao registrado no ano passado (33.750).

A perspectiva anterior, também apresentada no início do ano, era de que os licenciamentos somariam 980 mil unidades e as exportações totalizariam 40 mil motocicletas.

Sindicato alerta que aumento dos combustíveis impacta entregadores
Enquanto as pessoas deixam o carro de lado para usar a moto - que é mais econômica -, o Sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas do Estado da Bahia alerta que o aumento no preço da gasolina só retira o lucro dos entregadores.

“O desemprego tem gerado aumento no número de entregadores, que sofrem com os preços dos combustíveis, pois não tem reajuste na taxa de entrega. Está ficando inviável e não sei se vai continuar esse crescimento no número de entregadores. Se não fosse o desemprego, talvez não crescesse tanto”, diz Henrique Balthazar da Silveira Filho, representante da categoria e membro da Federação Norte e Nordeste dos Motociclistas.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no primeiro trimestre de 2021, havia 1,4 milhão de desocupados na Bahia, o maior número em nove anos. Nesse período, a taxa de desemprego no estado atingiu 21,3%, a maior do país.

Adailson Couto, o Dragão, presidente da Associação dos Motociclistas Profissionais da Bahia (Asmop), afirma que, dos 968 mototaxistas da associação, cerca de 450 passaram a atuar no delivery durante a pandemia devido a queda no número de passageiros. “Está sendo o ano mais difícil da nossa categoria por causa também do alto valor dos combustíveis. Pela primeira vez temos que escolher entre comer e abastecer”, afirma. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Salvador tem 1.290 mototaxistas.

Já Felipe Oliveira, 27, foi demitido no início da pandemia e comprou uma Fan 160 usada para trabalhar com delivery em um restaurante (veja ao lado dicas de como usar sua moto para trabalhar). Lá ele ficou até janeiro de 2021, quando conseguiu um emprego no aeroporto de Salvador.

“Hoje, uso a moto somente para ir ao trabalho. Com o aumento do preço da gasolina, não sei com a galera está conseguindo ganhar dinheiro como entregador. Eu mesmo só conseguia fazer R$ 1 mil, no máximo, em uma semana, mas gastando bastante com combustível e manutenção do veículo”, lembra.

O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) foi procurado, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

OLX registra aumento de até 17,7% na venda de motos pela plataforma
No mercado de motos usadas, as plataformas digitais são uma alternativa na escolha do veículo. A OLX, empresa de comércio eletrônico, registrou aumento de 17,7% na venda de motos entre o primeiro trimestre de 2021 e o mesmo período de 2020. Se levados em conta os primeiros semestres desses dois anos, o aumento é de 6,8%. A plataforma não divulga números absolutos de vendas.

“Com o aumento das compras por delivery, a demanda por profissionais de entregas aumentou. Há também aqueles que desejam dispor de um meio de locomoção mais rápido e seguro para evitar as aglomerações no transporte público. E há, ainda, os que migraram para veículos mais econômicos”, diz Flávio Passos, vice-presidente de Autos e Comercial da OLX.

Ele explica que a plataforma pode ser usada tanto para usuários anunciarem e comprarem, como por revendedores e concessionárias. No entanto, ao fazer alguma compra, é preciso prezar pela segurança.

“Além de alguns recursos, como o Perfil Verificado, contamos com o histórico veicular, que traz todo o histórico de documentação e condições do veículo”, aponta.

Consumidores devem se atentar ao seguro da moto
Um ponto que deve ser levado em conta pelos motociclistas ao comprar uma moto é o seguro do veículo. De acordo com Francisco Martinelli, apenas 30% das motos novas entregues pelas concessionárias da NOA Base são com seguro total. “Como é um gasto adicional e os clientes de motos são muito sensíveis, que não têm grandes recursos, uma boa parte não faz”, lamenta.

O valor médio do seguro para uma CG 160 Fan, que é a mais vendida, sai por R$ 1,2 mil à vista ou em 12 vezes de R$ 113,10, considerando um condutor de 30 anos de idade.

“É um mercado que está em evolução. Os preços dos seguros estão caindo devido justamente o aumento da venda de veículos. E é do interesse da fábrica que a moto seja segurada para que o cliente não perca o poder de compra”, explica.

Mesmo assim, Martinelli reconhece que o seguro da moto costuma ser ainda mais caro do que o do carro. Ele explica o motivo: “Proporcionalmente ao valor do bem, é mais caro, pois o risco da motocicleta é maior. Dá para colocar ela na carroceria de um carro e levar. Mas o preço barateou muito ao longo do tempo”, afirma.

Especialista também alertam sobre a importância da segurança no trânsito para motociclistas
O aumento do da circulação de motos na cidade também pode provocar um crescimento no número de acidentes. É o que explica Ilce Marilia Dantas, professora do Departamento de Engenharia de Transportes e Geodésia da Universidade Federal da Bahia (Ufba): “Crescem os riscos, pois os motociclistas são mais vulneráveis do que os carros. Eles estão mais expostos, correm para fazer as entregas e isso pode até gerar acidentes com alta gravidade”.

No entanto, os dados do primeiro semestre de 2021 e 2020 mostram que os números de acidentes com motos permaneceram praticamente não mudaram, em Salvador. No ano passado, 791 acidentes com feridos foram registrados e outros 31 acidentes fatais. Neste ano, foram 800 acidentes com feridos e 27 fatais, de acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).

“Observamos que grande parte dos acidentes fatais foi referente a não utilização ou má utilização de capacete, avanço de semáforo vermelho, troca repentina de faixa e excesso de velocidade”, diz o superintendente Marcos Passos.

Ele atribuiu o não aumento de acidentes às ações de educação para o trânsito que são promovidas na cidade, como o Vivo na Moto, cuja atuação se dá na conscientização e previsão de acidentes. “Dentre as ações, estão palestras, cursos gratuitos de pilotagem segura, ações de comunicação de massa, distribuição de materiais e jornais educativos e rodas de bate papo em bairros e autoescolas com grupos de motociclistas”, disse.

Em nota, a Transalvador afirmou também que "realiza constantes ações de fiscalização para coibir infrações de trânsito, que são as principais geradoras de acidentes, muitos deles fatais, envolvendo motociclistas. Ainda com o objetivo de evitar infrações, a superintendência promove blitze em conjunto com outros órgãos, como Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, visando inibir condutas irresponsáveis no trânsito”.

A professora Ilce Marilia Dantas vê com bons olhos essas ações, pois, para ela, o aumento na venda de motos não deve ser interrompido com o fim da pandeia. “É uma tendência que já vem antes mesmo da crise sanitária. Nós não temos um transporte com qualidade adequada, o delivery veio para ficar e a gasolina não para de ficar mais cara. Todo o cenário mostra que o setor de moto tem razões para ser otimista”, conclui.

Veja dicas de Henrique Balthazar, do Sindmoto-BA, de como usar sua moto para fazer entregar:

1 – Habilitação: O primeiro passo é ter a carteira de motorista na categoria "A", para motos. Se você não tem, não tente fazer entregas com moto;

2 – Qual moto? É preciso pensar em qual moto você vai utilizar. Normalmente, os entregadores trabalham com um veículo de 150 cilindradas. Os veículos das marcas japonesas e chinesas são os mais comuns;

3 – APP: Se inscreva no aplicativo da sua preferência;

4 – Caixa: Providencie a caixa de entregador. As vezes algumas empresas dão, mas não são todas. Ela é facilmente encontrada em sites de compra e venda pela internet, o que é um problema, já que qualquer um pode comprar e pessoas se passam por motoboy para praticar assaltos;

5 – Segurança: Não se esqueça do item básico de segurança, o capacete;

6 – Acessórios: Como a profissão de motoboy não é regulamentada em Salvador, não é obrigatório comprar nenhum outro acessório. Mas a recomendação é de que o profissional tenha, pelo menos, capa de chuva, calça de chuva e sapato fechado para não molhar o pé;

7 – Regras: Fique atento ao Código de Trânsito Brasileiro para não ser multado;

8 – Currículo: Mande currículo para empresas, converse com donos de farmácias e restaurantes para que você possa ser contratado em algum local como motoboy via carteira assinada. Isso vai lhe dar mais segurança no emprego.

Lista das 10 motos seminovas mais vendidas na Bahia, em julho de 2021, de acordo com a Fenauto:
1 CG 150 - 2.935 vendas
2 NXR 150 - 1.636 vendas
3 CG 125 - 1.146 vendas
4 POP 100 - 1.135 vendas
5 BIZ - 1.100 vendas
6 XRE 300 - 443 vendas
7 YBR 125 - 281 vendas
8 CB 300R - 211 vendas
9 PCX 150 - 171 vendas
10 FAZER 250 - 104 vendas

Confira algumas dicas de segurança ao comprar uma moto na OLX:

1 – Evite Intermediários: Ao entrar em contato com o vendedor, evite negociações com terceiros. Fique atento e desconfie se o vendedor estiver muito apressado, nervoso ou impaciente para fechar o negócio. Não tenha receio de tirar qualquer dúvida sobre a motocicleta e prefira sempre negociar por meio do chat da plataforma, concentrando a conversa em um único canal;

2 – Levante Informações: Certifique-se de que o vendedor é o proprietário legítimo da moto. Você pode verificar as informações do veículo no Detran. Aproveite também para verificar, pelo Renavam, informações sobre multas e situação do IPVA. Seja cuidadoso com contratos de consórcios e prestações. Pesquise a documentação e o histórico da empresa envolvida;

3 – Pagamento: Evite realizar qualquer tipo de depósito antecipado (pagamento de entrada) sem antes ver o veículo, conferir se está em bom estado e com todos os acessórios anunciados, certifique-se que a conta bancária fornecida é a mesma da pessoa com a qual está negociando;

4 – Excessos de facilidades: Desconfie de valores abaixo do mercado. Esteja atento se o vendedor alegar que ganhou a motocicleta em uma promoção/sorteio, que é ex-funcionário de uma empresa, ou se diz trabalhar nas fabricantes e que, a partir disso, conseguiu o veículo mais barato;

5 – Local de encontro: Ao ir ver o veículo, prefira locais com grande movimentação, como shoppings e supermercados, e vá sempre acompanhado;

6 – Segunda opinião: Ao identificar uma moto de seu interesse, peça uma segunda opinião a pessoas de sua confiança e, se possível, alinhe com o proprietário uma revisão com um mecânico antes de concluir a negociação.

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Camaçari está se tornando um vetor de crescimento para a atração de supermercados no município, sobretudo, da rede atacadista. Ocorreu nesta quinta (02) a ampliação do Hiper Unimar de Barra do Pojuca. Está em andamento, obras de construção de mais uma unidade do Atakadão Atakarejo, em Itacimirim, e de mais uma loja do Novo Mix Supermercados, na Lama Preta.

O prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo, participou da cerimônia de reinauguração do Hiper Unimar de Barra do Pojuca. A loja, que foi inaugurada em 2009, passou por adequações e ampliação, o que promoveu a mudança do conceito. O que antes era apenas um supermercado, agora se transformou na modalidade cash & carry, que é um novo sistema para as vendas em atacado e varejo.

O prefeito também esteve no local onde está sendo erguida a mais nova unidade do Novo Mix Supermercados, que tem previsão de inauguração para o fim de novembro. Até o momento, a rede possui seis lojas instaladas na cidade, o que gera 560 empregos diretos.

Na oportunidade, o prefeito destaca as vantagens que esse boom de crescimento de redes de supermercados traz para a cidade. “Toda uma cadeia é movimentada com a chegada de novos empreendimentos. Essa atração de novos investimentos para o município é fruto do fim da burocracia na nossa gestão. Os empresários confiam em Camaçari para investir e ampliar os seus negócios sem medo”, ressaltou.

Novo Mix Supermercados Lama Preta – com investimentos em torno de R$ 5 milhões, a nova loja está sendo construída em uma área de 650 m². Priorizando a contratação de mão de obra local, serão gerados 120 empregos diretos. O sócio e um dos diretores da rede, Fabrício Vieira Lima, destacou que a população de Camaçari tem um grande poder de consumo e ainda fica próxima de outras cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), o que atrai consumidores de diversas partes.

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A Braskem inscreve até o dia 27 de agosto no Programa de Estágio 2022. São oferecidas 202 vagas, sendo 109 para São Paulo, 38 para Bahia, 30 para o Rio Grande do Sul, 15 para Alagoas e 10 para o Rio de Janeiro. Há também vagas para estágio técnico - 18 delas na Bahia (veja mais abaixo).

A empresa tem várias iniciativas no processo seletivo para aumentar a diversidade dos candidatos, com foco em universitários negros. É possível se cadastrar no site da empresa.

“Na Braskem, procuramos sempre desenvolver um ambiente de trabalho estimulando nossos colaboradores e terceiros a serem quem são. Trabalhamos essa questão internamente de diferentes formas, de modo que todos se sintam confortáveis”, diz Camila Fossati, responsável pela área de Diversidade, Equidade e Inclusão e pelo Programa de Estágio da Braskem.

No ano passado, o programa contratou 250 estudantes. Desse total, 38% são negros, 54% são mulheres, 45% são pessoas de baixa renda e 5% têm acima de 28 anos. “Buscamos, ano a ano, inovar e superar nossos desafios para alcançar a nossa meta de aumentar a representatividade dos grupos minorizados no nosso quadro de colaboradores, principalmente a de pessoas negras”, sinaliza Camila.

Em paralelo, a companhia iniciou um projeto de estágio piloto focado na seleção de pessoas com deficiência (PCDs), com vagas para São Paulo e Salvador. Vale ressaltar que esse processo seletivo é exclusivo, com estrutura acessível para esse público, realizado a parte do programa de estágio convencional e que conta com o apoio da Talento Incluir e da Bigland.co, consultorias especializadas no tema. Essa ação reforça que a Braskem vem promovendo uma jornada de integração e desenvolvimento pensada na inclusão de todas as pessoas.

Etapas
Para atingir suas metas com relação à diversidade, equidade e inclusão, a Braskem incluiu no processo seletivo do Programa de Estágio a avaliação de currículos às cegas, de forma que os líderes não têm acesso a informações como instituição de ensino, gênero, idade e experiência prévia.

Além disso, a companhia flexibilizou critérios para aprovação do candidato, como o idioma inglês, eliminando requisitos que criavam barreiras de igualdade de inserção. Outro destaque é que o teste de raciocínio lógico foi substituído por uma jornada de tomada de decisão, que permite ver como os candidatos agem diante de algumas situações simuladas.

Estágio técnico
O Programa de Estágio 2022 da Braskem também oferece 67 vagas para estudantes de curso técnico, sendo 27 para o Rio Grande do Sul, 18 para a Bahia, 11 para São Paulo, 8 para o Rio de Janeiro e 3 para Alagoas. Os interessados também podem se candidatar pelo site

As oportunidades são para estudantes com mais de 18 anos que estejam cursando, no mínimo, o segundo semestre do Ensino Técnico dos cursos de Química, Segurança, Plástico, Elétrica, Mecânica, Mecatrônica, Eletroeletrônica, Instrumentação, Automação e Meio Ambiente. Também é necessário ter disponibilidade para estagiar por 30 horas semanais.

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Com receitas que alcançaram os R$ 26,4 bilhões e um lucro líquido de R$ 7,4 bilhões, a Braskem, que possui uma operação petroquímica no Polo Industrial de Camaçari, registrou o melhor segundo trimestre da sua história. Na comparação entre o primeiro semestre deste ano e os primeiros seis meses de 2020, a empresa também voltou a registrar um crescimento financeiro significativo. Neste caso, as receitas alcançaram R$ 49,1 bilhões, o que representou uma alta de 106%. No caso do lucro líquido, a petroquímica alcançou no primeiro trimestre um lucro de R$ 9,9 bilhões, revertendo um prejuízo de R$ 6,1 bilhões no primeiro semestre no ano passado.

No mercado nacional, as vendas de resinas produzidas pela empresa aumentaram 10% no segundo trimestre, segundo análise da empresa, por um processo de normalização da demanda no mercado interno, que estava retraído diante da pandemia do coronavírus. A demanda pelos produtos petroquímicos registrou uma elevação de 34%, na comparação com a registrada no mesmo período de 2020. No período compreendido entre abril, maio e junho deste ano, o resultado operacional da empresa no Brasil registraram uma alta de 20%, quando comparadas com o primeiro trimestre do ano, e de 429%, quando a comparação é com o segundo trimestre do ano passado.

“Os resultados da Braskem no trimestre refletem o positivo momento do cenário petroquímico internacional e o nosso compromisso com a higidez financeira, mantendo firme nosso objetivo de voltarmos ao nível de risco de grau de investimento”, destacou o presidente da Braskem, Roberto Simões. “Estamos trabalhando duro para continuar a contribuir para a retomada econômica e para atender bem nossos clientes e parceiros, sempre tendo como prioridade a segurança e a saúde de nossos integrantes”, disse.

A empresa informou que para reduzir a dívida bruta, concluiu uma série de operações no segundo trimestre, totalizando US$ 643 milhões. Adicionalmente, em julho, concluiu o resgate total do bônus com vencimento em 2022 no montante de US$ 255 milhões e o pré-pagamento do empréstimo bancário no valor de US$ 100 milhões.

Como reflexo, em maio, a agência de classificação de risco Fitch Ratings alterou a perspectiva do rating da Braskem para positiva, no nível de risco em escala global de BB+ e, em julho, a agência Moody's alterou a perspectiva do rating da Braskem para estável, no nível de risco em escala global de Ba1.

O resultado da empresa, que fornece diversas resinas que servem para outros setores industriais, é um indicativo de que pelo menos parte da indústria buscou um volume maior de matérias-primas no primeiro semestre do ano. “O que a gente vem percebendo é que há um cenário de normalização na demanda por produtos químicos”, explica o vice-presidente de finanças, suprimentos e relações institucionais da Braskem, Pedro Freitas. Ele diz que o crescimento da Braskem abaixo da demanda do mercado no segundo trimestre se deu por conta da parada de produção da unidade da empresa no ABC Paulista. “Agora no terceiro trimestre nós acreditamos que podemos ter um aumento de market share (participação de mercado)”, destaca.

Nos mercados dos Estados Unidos e da Europa, o desempenho da Braskem também foi positivo, com aumentos de vendas de polipropileno em 26% no mercado norte-americano e de 14% no europeu. Entre os grandes mercados da empresa, o único que registrou retração no período foi o mexicano, com uma queda de 32% no mesmo período. De acordo com Freitas, a situação no México se explica porque havia mais disponibilidade de produtos para venda no ano passado.

Em relação ao processo de venda da Braskem, por parte da Novonor (antiga Odebrecht), Pedro Freitas diz que a petroquímica continua apoiando o processo de decisão da sócia controladora. “Até agora, não temos nenhuma novidade sobre o prosseguimento do processo”, diz. Segundo ele, não houve comunicação de nenhuma decisão até o momento.

O presidente da Braskem, Roberto Simões, explicou que o processo de venda está sendo discutido no âmbito dos acionistas da empresa, Novonor e Petrobras. “A Novonor iniciou o processo em função do acordo que tem com alguns credores e a Petrobras tinha demonstrado interesse em desfazer a participação dela”, explica.

De acordo com Simões, os projetos em curso na Braskem são voltados para o crescimento da empresa, “inclusive com novas plantas que a gente está olhando fora do Brasil e aqui no Brasil”.

Alagoas
A Braskem já apresentou mais de 8 mil propostas de realocações em Maceió (Alagoas), onde diversos bairros vêm registrando casos de afundamento de solo, que estariam relacionados à retirada de sal gema por parte da Braskem na região. A retirada do material, utilizado para a fabricação de soda cáustica, é uma das hipóteses para um desequilíbrio geológico na região. Segundo Pedro Freitas, 13.807 imóveis já foram desocupados, o que corresponde a 96% do total necessário.

Desde 2018, a Braskem vem contribuindo com o poder público na compreensão do fenômeno geológico e na minimização dos seus efeitos. A companhia assinou acordos com o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual, a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado de Alagoas para promover a segurança e a compensação financeira dos moradores dos bairros atingidos pelo fenômeno e para a reparação socioambiental e urbanística da região.

Em relação à indenizações para a população afetada, a empresa informa já ter pago R$ 1,3 bilhão até o mês de junho. Mais de 8 mil propostas de indenizações já foram aceitas. “Temos quase 14 mil imóveis desocupados. Lembrando que a preocupação maior envolve as áreas de risco. Neste caso, já concluímos a realocação no ano passado e agora estamos concluindo o programa de desocupação nos locais que têm um risco menor”, explica. “A taxa de aceitação dos acordos propostos é de quase 100%, o que mostra que as ofertas são justas, bem equilibradas”, avalia.

Com base em sua avaliação e dos seus assessores externos, levando em consideração os efeitos de curto e longo prazo dos estudos técnicos, a estimativa de gastos para implementação de diversas medidas referentes ao evento geológico em Alagoas apresentada em 30 de junho é de R$ 7,6 bilhões. Em dezembro de 2020, a provisão de recursos da Braskem para a situação era de R$ 9,1 bilhões.

Dividendos
Diante dos resultados obtidos e de uma baixa alavancagem – o que indica um baixo endividamento em relação à rentabilidade –, a empresa confirmou que avalia retomar o pagamento de dividendos aos seus acionistas no segundo semestre deste ano.

“É natural pensar em dividendos no momento em que estamos com uma alavancagem baixa, a gente vem discutindo isso internamente. É algo que estamos analisando, sem dúvida nenhuma. Vamos voltar a discutir no segundo semestre”, avisa Pedro Freitas. “Seria natural pensar nisso”.

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A produção de veículos se retraiu 4,2% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020. Segundo balanço divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricadas 163,6 mil em julho, enquanto no mesmo mês do ano passado a produção ficou em 170,7 mil veículos.

O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, atribuiu a queda na produção, que já vinha acontecendo em junho, à interrupção das linhas de montagem em várias fábricas pela falta de componentes, especialmente os semicondutores. “Várias fábricas parando por semanas ou dias têm impactado de forma bem forte”, disse durante a apresentação dos dados.

Os semicondutores são materiais usados nas partes eletrônicas dos veículos. Esse tipo de material enfrenta uma crise mundial de demanda a partir da queda de fabricação ocasionada pela pandemia da covid-19.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, a produção de veículos registra alta de 45,8% em relação ao período de janeiro a julho de 2020, com a montagem de 1,3 milhão de unidades. Moraes ponderou que o crescimento expressivo é a partir de uma base comparativa baixa, uma vez que no primeiro semestre do ano passado sofreu os impactos das restrições provocadas pela pandemia da covid-19. “Esse crescimento tem que ser contextualizado porque nós ficamos vários meses parados [no ano passado] por conta da pandemia”, ressaltou.

Vendas

As vendas de veículos novos nacionais tiveram uma retração de 3% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 150,9 mil unidades. Nos primeiros sete meses de 2021, foram licenciados 1,11 milhão, o que representa um crescimento de 28,6% nas vendas em relação ao período de janeiro a julho do ano passado.

Os automóveis e veículos comerciais leves registram queda de 4,5% nas vendas de julho sobre o mesmo mês do ano passado, com 138,6 mil unidades licenciadas. No período de janeiro a julho, entretanto, o segmento tem alta de 27,6%, com o emplacamento de 1,04 milhão de automóveis e veículos comerciais leves.

Os caminhões tiveram alta nas vendas de 21,9% de julho em comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 11,1 mil unidades. No acumulado de janeiro a julho, foram vendidas 66,9 mil unidades, o que significa um crescimento de 47,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado.

Exportações

As vendas de veículos para o exterior tiveram queda de 18,4% em julho em relação as exportações no mesmo mês de 2020. Foram exportadas em julho 23,7 mil unidades e 223,9 mil nos primeiros sete meses do ano. No acumulado do período de janeiro a julho, o número representa um crescimento de 50,7%.

Emprego

Em julho, as montadoras empregavam 102,7 mil pessoas, 1,2% menos do que o total de postos de trabalho abertos no mesmo mês de 2020.

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A Caixa Econômica Federal anunciou a abertura 10 mil vagas de emprego. Segundo o banco, serão contratados 4 mil empregados, 5,2 mil estagiários e adolescentes aprendizes e 800 recepcionistas e vigilantes.

O aumento do número de funcionários se dá num momento em que o banco anuncia uma expansão na quantidade de agências. Serão mais 268 até o fim do ano.

O banco informou que deve abrir um concurso para 1 mil vagas destinado para pessoas com deficiência (PcD). O edital deve ser lançado até setembro deste ano.

As outras 3 mil vagas serão preenchidas por pessoas que prestaram um concurso público realizado em 2014. A autorização para essas contratações ainda depende do aval da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), órgão ligado ao Ministério da Economia.

No fim do ano passado, a Caixa chegou a anunciar um programa de demissão voluntária (PDV), mas a iniciativa teve baixa adesão.

Vigilantes e recepcionistas
Segundo o banco, o preenchimento das vagas de vigilantes e recepcionistas será feito pela contratação de empresas especializadas nesses serviços.

Jovem Aprendiz e estagiários
A Caixa também informou que a contratação de aprendizes vai ocorrer por meio de parcerias com entidades sem fim lucrativos que serão selecionadas por chamada pública.

As vagas de estágio serão preenchidas por candidatos já aprovados em processos de seleção conduzidos pelos Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee).

Segundo o banco, se houver necessidade, novas seleções poderão ser feitas pelo Ciee no futuro.

Fonte: G1

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As vendas do varejo na Bahia seguiram em alta no mês de maio - 2,9% a mais que em abril e 29,4% quando comparada com o mesmo período do ano passado. É o segundo avanço consecutivo do estado acima do resultado nacional, que ficou em 1,4% no mês. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

Com o desempenho de abril para maio, o volume de vendas no comércio varejista na Bahia já está 4,3% acima do patamar verificado na pré-pandemia, em fevereiro do ano passado.

Agora, o varejo baiano acumula alta de 9,5% nas vendas de janeiro a maio desse ano, frente ao mesmo período do ano anterior. O resultado também ficou acima do nacional (6,8%).

Com a melhora, o desempenho no setor também passou a ser posivita no acumulado de 12 meses que se encerram em maio, comparando com mesmo período anterior, chegando a alta de 3,5%.

Segundo os dados do IBGE, 7 das 8 atividades do varejo baiano tiveram alta. Só o setor de supermercados apresentou queda. A taxa mais positiva, novamente, foi o segmento de tecidos, vestuário e calçados, com avanço recorde de 410,3%. Em seguida aparece o setor de outros artigos de uso pessoal (97,2%).

Como em abril, só ficou negativo o segmento de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 9,4%. Esse é o segmento de maior influência no comércio baiano e chega ao sétimo resultado negativo em sequência - vem em queda desde novembro do ano passado. O acúmulo de perda no ano é de 9,3%. O desempenho negativo do segmento, portanto, impede um crescimento ainda maior do varejo.

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De acordo com o Sicomércio – Sindicato do Comércio Patronal de Camaçari e região, o comércio da cidade vai funcionar normalmente nesta quinta – feira (03), considerado feriado de Corpus Christi.

Um acordo entre sindicato e comerciários, no caso de Camaçari a Convenção Coletiva do Trabalho deverá seguir as normas estabelecidas na clausula do feriado para que possa funcionar as empresas disponibilizando os direitos dos mesmos.

“Devido a muitos feriados, fechamentos e lockdow, os empresários precisam repor dinheiro no caixa, além de manter os empregos, então, nada mais justo que tenhamos um dia de vendas “, conclui a presidente do Sicomércio, Juranildes Araújo.

Os bancos não abrirão amanhã (3), feriado de Corpus Christi. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), por se tratar de um feriado nacional, não haverá expediente nas agências mesmo nas localidades em que o dia da celebração foi antecipado para outra data. Na sexta-feira (4) o expediente será normal.

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Empenhada em contribuir com a transformação sustentável do planeta, a Braskem consolida uma série de iniciativas de ecoeficiência operacional, um dos sete novos macro-objetivos lançados pela companhia em alinhamento aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030. A eficiência energética é um dos pilares dessas ações, buscando reduzir o consumo energético e promover o uso de energia renovável, com foco em alcançar a meta de se tornar uma empresa carbono neutro até 2050.

"A eficiência energética das suas operações é um dos alicerces do compromisso que a Braskem assumiu de contribuir com o desenvolvimento sustentável. Para isso, a companhia investe na otimização dos processos, transformação digital, redução da perda de energia e na expansão do uso de fontes renováveis. As plantas da Bahia se destacam nesse cenário, apresentando desempenho significativo", pontua Carlos Alfano, diretor Industrial da Braskem na Bahia.

Entre 2019 e 2021, os projetos colocados em prática na unidade Q1, no Polo Industrial de Camaçari (BA), uma das principais unidades da companhia no Brasil, geraram uma redução de 833 GWh de energia, volume equivalente ao consumo anual de energia elétrica de todo o estado de Roraima, que tem quase 600 mil habitantes, com a consequente diminuição de 247 mil toneladas de CO2 no período.

Foram implantadas mais de 10 iniciativas de eficiência energética na unidade de Camaçari, gerando uma redução de 11,5% do total de energia consumida pela fábrica em dois anos. Destacam-se os projetos de Indústria 4.0, como o multivariate process analysis (ProMV), desenvolvido com o apoio do Centro Digital da Braskem, área que tem como objetivo acelerar a transformação digital da empresa, com foco na implementação de ferramentas de análise, automação, inteligência artificial e IoT (Internet das Coisas). Por meio de modelos matemáticos, estatísticos e simulação em tempo real, o projeto otimiza o consumo energético da operação dos fornos de pirólise, equipamentos chaves na operação das centrais petroquímicas, e principais responsáveis pela demanda de energia.

Outra iniciativa relevante foi a eletrificação de equipamentos, equilibrando a matriz energética da unidade industrial. Na prática, substituiu-se o acionamento de equipamentos turbinados, como bombas e compressores, por motores elétricos de maior eficiência, operação interessante sob os aspectos de competitividade e sustentabilidade. Os demais projetos estão ligados à modernização tecnológica de equipamentos nas linhas de produção, realizada principalmente durante as manutenções planejadas.

Energia limpa - Além dos investimentos na melhoria contínua dos processos para torná-los mais eficientes e diminuir o consumo de energia, a Braskem também atua com foco na área de suprimentos buscando ter uma matriz energética mais limpa, a exemplo da parceria com a EDF Renewables, que iniciou a operação do Complexo Eólico Folha Larga Norte, situado em Campo Formoso (BA). O empreendimento localizado no interior da Bahia tem contrato para fornecer energia renovável para a Braskem por 20 anos, permitindo a redução de mais de 280 mil toneladas de CO2.

Outra parceria relevante foi a assinatura do contrato para aquisição de energia eólica da Casa dos Ventos. O acordo prevê a construção de um novo parque eólico e o fornecimento de energia renovável por 20 anos, com estimativa de evitar a emissão de cerca de 700 mil toneladas de CO2 neste período.

"Estamos focados em fortalecer nossa estratégia de ter uma matriz energética cada vez mais renovável em nossas operações, reafirmando nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável. Essas parcerias são novos passos na nossa jornada para nos tornarmos carbono neutro até 2050, com a meta de reduzir em 15% nossas emissões até 2030", explica Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem.

A Braskem alcançou 85% dos objetivos estabelecidos no seu primeiro ciclo de melhoria de longo prazo entre 2009 e 2020. Agora, lançou novos macro-objetivos planejados nas dimensões de saúde e segurança, resultados financeiros e econômicos, eliminação de resíduos plásticos, combate às mudanças climáticas, ecoeficiência operacional, responsabilidade social e direitos humanos e inovação sustentável. Para cada um deles, a Braskem definiu metas e objetivos claros.

Para saber mais, acesse www.braskem.com.br/macroobjetivos

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