Domingo, 05 Maio 2024 | Login

O homem baleado no Largo de Santana, no Rio Vermelho, na manhã desta quarta-feira (4), trabalha como segurança na região e estava em seu dia de folga. Ele foi atingido três vezes após outro homem, com quem bebia, tomar seu revólver calibre 38 e atacá-lo. A identidade da vítima não foi revelada.

Ele foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece entubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e deve passar por cirurgia. Segundo policiais militares que estiveram no local, a vítima deu entrada com duas perfurações no peito e uma no rosto.

De acordo com a Polícia Civil, a 7ª Delegacia Territorial do Rio Vermelho investiga a tentativa de homicídio. "O homem estava bebendo com um colega e se desentenderam. Na briga, um deles foi alvejado pelos disparos. O autor dos disparos segue sendo procurado. A vítima foi encaminhada para o HGE onde está em estado grave", diz nota da PC. Imagens de câmeras de segurança do bar estão sendo analisadas.

Tiros
De acordo com testemunhas, os tiros foram efetuados por volta das 06h30. Tudo aconteceu após um desentendimento entre três homens que bebiam juntos na praça ao lado do Acarajé da Dinha, que, apesar do horário, estava cheia de gente.

"Num determinado momento, a briga que estava lá fora veio para a região dos bares, que estavam vazios. Um deles, que é segurança e por isso estava armado, puxou o revólver, mas não atirou. Só ameaçou. Aí outro tomou a arma e começou a disparar", conta uma pessoas que passava no momento do ocorrido. "Foi uma correria danada", completa.

Os dois primeiros disparos foram efetuados já dentro da área de um bar, onde normalmente é ocupado por cadeiras. "O homem ferido correu para as mesas do outro bar e acabou caindo. Aí o cara armado se aproximou e deu um outro tiro na direção do rosto", relata outra testemunha.

Na fuga, o autor dos disparos tentou tomar um carro, mas acabou rendendo um motoqueiro. "Ele foi para o meio da pista e começou a apontar para os motoristas, só que na hora passava um homem numa moto, que foi obrigado a descer. O cara montou na moto e sumiu, largando o revólver no chão", acrescenta.

O funcionário de um bar, que funciona 24horas no local, disse que viveu momentos de terror. "Estava limpando as mesas quando escutei os pipocos bem perto de mim. Corri na hora. Esses caras estavam bebendo na praça já há um tempo e começaram a confusão entre eles lá. Nunca os vi por aqui".

Taxistas
Ao lado dos bares há um ponto de táxi. "Quando cheguei aqui, umas 7h, o cara ferido já estava sendo levado por equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]", conta um taxista.

O episódio deixou os profissionais da região espantados. "Todos que trabalham nesse ponto aqui são antigos. A gente já viu muitas brigas aqui, mas algo como hoje foi a primeira vez", relata outro taxista.

Medo
Moradores do entorno do Largo de Dinha contou ao CORREIO que a violência tem sido bastante recorrente na região. "Aqui não tem segurança. A polícia aparece só nesses casos de repercussão. É muito marginal, traficante circulando por aqui. A partir das 18h isso aqui fica entregue à bandidagem. Faz medo até pela manhã, quando a gente vai caminhar", desabafa uma senhora, que mora no local há mais de 20 anos.

Ela estava na companhia de uma amiga que compartilha da mesma opinião. "A situação é pior na sexta, sábado e domingo, porque vem gente de todo o canto de Salvador e também os turistas. Os malandros circulam vestindo duas, três camisas, fazem o assalto, trocam a roupa e ninguém sabe quem foi", diz.

Publicado em Polícia

A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente, um homem, de 36 anos, em Camaçari, investigado pela prática de abuso sexual e estupro contra menor. A prisão ocorreu nesta segunda-feira (2).

Conforme a PF, a investigação foi iniciada em 2021 e durante esse tempo foi possível encontrar indícios de que o abusador, além de produzir material em mídia contendo abuso sexual, acautelava e negociava as imagens, por meio da DEEPWEB, circunstância que deverá ser examinada tecnicamente para ulterior confirmação.

Os delitos praticados pelo preso encontram previsão nos arts. 240, 242-A do Estatuto da Criança e do Adolescente e no art. 217-A do Código Penal, tendo as penas previstas de oito até 15 anos de prisão.

Publicado em Polícia

O grupo criminoso que contava com a participação de policiais militares sequestrava em média três vítimas por semana. A organização chegava a cobrar R$ 50 mil pelo resgate das vítimas, que eram comerciantes e suspeitos de crimes.

As informações foram passadas pela Polícia Civil, durante apresentação do balanço da Operação "Só Rasteira", que prendeu dois policiais militares e um terceiro homem na manhã desta terça-feira (3). O grupo é responsável por sequestros em Salvador e Região Metropolitana (RMS). Uma quarta pessoa que teve a prisão solicitada não foi localizada.

Para a polícia, não há dúvida do envolvimento dos três presos desta terça nas ações criminosas. "Eles foram reconhecidos pela vítimas como sendo aqueles que invadiam os imóveis para pegá-las e também recebiam dinheiro. Eram ações contínuas. Faziam em média três sequestros por semana", declarou o delegado Odair Carneiro, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), uma das unidades envolvidas na operação. Pelo menos 10 vítimas foram localizadas e ouvidas na investigação.

Com os criminosos, a polícia encontrou máquinas de cartão usadas para o pagamento do resgate. "Eles começavam pedindo R$ 50 mil , mas no final das negociações recebiam R$ 10 mil, R$ 5 mil, a depender das vítimas. Em alguns casos, obrigavam os parentes a venderem os veículos, como motos, para pagar o resgate. Há situações em que os criminosos obrigavam a venda de imóveis com valores bem abaixo do mercado para que os parentes das vítimas pudessem completar o dinheiro do resgate", relatou Odair Carneiro.

As investigações começaram no dia 22 de fevereiro deste ano, quando os dois PMs chegaram a ser pegos por outros policiais militares durante uma tentativa de sequestro de um comerciante no bairro do Stiep. "Naquele momento eles não foram presos porque não havia flagrante configurado, mas o inquérito foi aberto, estamos terminando o inquérito, estamos solicitando as prisões preventivas em relação à primeira situação e agora eles foram presos por força de um mandado por uma nova ação criminosa", declarou o delegado Adailton Adam, do núcleo de Repressão e Extorsão Mediante Sequestro do Draco.

Os dois PMs são soldados que trabalham na Rondesp Atlântico, mas que estavam em unidades administrativas desde o episódio no Stiep. "Até então, esses policiais não tinham histórico de crimes, o que nos causou estranheza, mas de posse desses elementos robustos, a Corregedoria da Polícia Militar vai instaurar um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) que pode resultar na demissão dos policiais envolvidos", declarou o capitão Everton Santana, da Corregedoria da PM.

Os dois têm, em média, sete anos na corporação. "São policiais novos e a Polícia Militar não tolera esse tipo de conduta e a apuração será no rigor da lei. A acusação é de extorsão mediante sequestro, roubo qualificado e associação criminosa. Então a gente não admite esse tipo de policiais militares, que têm condutas que prejudiquem a imagem da corporação", declarou o capitão.

Os nomes dos três presos foram mantidos em sigilo. "O homem que também foi capturado com os PMs, era acostumado se passar por policial e ir junto na invasão das casas e espancamento das vítimas", acrescenta o delegado.

Publicado em Polícia

O grupo preso em operação nesta terça-feira (26) comandava um tribunal do crime em Camaçari e outras cidades da Região Metropolitana de Salvador, segundo a Polícia Civil. Usuários de drogas com dívidas, pessoas flagradas praticando furtos em áreas comandadas pelo grupo, rivais e ex-comparsas foram vítimas desse "tribunal". A operação aconteceu após um ano de investigação.

"Eles criaram, para retaliar, uma espécie de julgamento. E faziam o que? Matavam, ali naquelas dunas de Abrantes, na região de Camaçari, matavam seus rivais, ou aquelas pessoas que de algum modo contrariassem, ou devessem, até usuários envolvidos com drogas", conta o delegado Yves Correia. Não foi informado quantas pessoas foram mortas nesse "tribunal".

"Eles retaliavam simplesmente por quaisquer motivos, sobretudo assim... 'Ele caguetou', 'Ele tá devendo droga aqui, não pagou, vamos chamar ele pra disciplina'. Os próprios ex-integrantes do grupo eram levados para lá e aplicada essa chamada "disciplina". Por isso o nome da operação disciplina", explica. "Eles torturavam as vítimas e de fato matavam", acrescenta. As mortes eram por arma de fogo, mas a polícia diz que as vítimas também era surradas violentamente.

A delegada Maria Danielle acrescenta: "Eles agiam na região explorando o tráfico de drogas. Aí os traficantes que perdiam drogas, que não atendiam ao comando da organização criminosa, e pessoas que faziam furtos e roubos lá, que eles identificavam, eles faziam esse tribunal da disciplina e assassinavam".

Doze pessoas foram presas, quatro delas em Salvador - onze em cumprimento a mandados e um em flagrante. Além disso, três suspeitos que reagiram à abordagem morreram em troca de tiros, diz a polícia. Entre os presos, dois são considerados suspeitos pela morte do guarda municipal Tiago Duarte Barbara, em fevereiro deste ano em Salvador. Três deles também são suspeitos de participar da morte do percussionista Renato Santos Evangelista Sobrinho, em dezembro do ano passado.

"(A gente) acabou desarticulando inclusive um esquema de entrada de celulares nos presídios onde figuravam os maiores líderes criminosos na Bahia", acrescenta o delegado Yves. "A gente focava em algo mais direcionado ali em Abrantes e acabou acertando coisas ainda mais importantes".

Publicado em Polícia

Doze pessoas foram presas e três morreram em confronto com a polícia durante a Operação Disciplina, deflagrada nesta terça-feira (26), em Salvador e Região Metropolitana. Segundo a Polícia Civil, foram cumpridos 11 mandados e uma prisão em flagrante foi efetuada.

Segundo a polícia, durante as ações três criminosos entraram em confronto com os policiais, foram atingidos por disparos de arma de fogo, socorridos para unidades de saúde, mas não resistiram. Entre os alvos estão envolvidos com as mortes do percussionista Renato Santos Evangelista Sobrinho, ocorrido em dezembro de 2021, e do guarda municipal, Tiago Duarte Banhara, em fevereiro deste ano.

O delegado Yves Correia também destaca a desmontagem de um esquema em unidades prisionais. “Com o cumprimento de alguns mandados e algumas prisões, desarticulamos a prática organizada de facilitação de entrada de drogas e aparelhos celulares em presídios”, Detalhou. Durante as ações 22 mandados de busca e apreensão são cumpridos.

A operação envolve cerca de 200 policiais dos Departamentos de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Polícia Metropolitana (Depom), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), de Inteligência Policial (DIP), de Polícia do Interior (Depin) e a Coordenações de Operações Especiais (COE).

Publicado em Polícia

O guarda municipal da cidade de Mata de São João, Gives Fernando de Almeida, de 49 anos, foi morto neste domingo (25) naquela cidade. O crime aconteceu no bairro Entroncamento, por volta das 15h. Informações iniciais apontam que o homem participava de churrasco quando os bandidos chegaram atirando. Gives morreu no local.

De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia Territorial da cidade foi acionada e expediu as guias para remoção e perícia. “A unidade vai apurar a autoria e motivação do crime. Não dispomos de informações sobre as circunstâncias do homicídio”, diz em nota.

A prefeitura de Mata de São João emitiu nota lamentando a morte do servidor: “Nos solidarizamos com os familiares e amigos nesse momento de dor, pela perda de um servidor de conduta exemplar e de um cidadão de bem”.

A administração municipal garantiu ainda que está atenta aos resultados das investigações e espera que “todos os fatos que envolvem o fatídico acontecimento sejam esclarecidos o mais breve possível”.

Publicado em Polícia

Pai e filho foram mortos a tiros na madrugada desta terça-feira (29) dentro de uma casa em Monte Gordo, Camaçari. O crime aconteceu na Rua do Lavra, por volta de 1h30.

As vítimas foram identificadas como David Gualberto dos Santos, 40 anos, e David Júnior Tavares dos Santos, 20 anos. não resistiram aos ferimentos e morreram no local, que foi isolado para a realização de perícia. Não há informações quanto à autoria e à motivação


O crime será investigado pela 33ª Delegacia (Monte Gordo).

Publicado em Polícia

Em menos de 24 horas, policiais militares prenderam seis homens e quatro caçambas utilizadas na extração e no transporte irregular de areia em Jauá, localizado no município de Camaçari.

Na primeira ocorrência, uma barreira ambiental foi montada numa via de acesso de veículos na BA-099, no final da tarde de segunda-feira (28). A região foi escolhida em razão da proximidade com um local de dunas de areia, área de preservação permanente.

Três caçambas foram paradas e fiscalizadas pela equipe da PM, sendo constatado o crime ambiental. Os condutores dos veículos foram detidos e encaminhados, juntamente com as três caçambas, para a 26ª Delegacia Territorial.

Já no início da manhã desta terça-feira (29), PMs da unidade receberam uma denúncia de que outra caçamba estaria envolvida na extração ilegal de minério no mesmo local. Os homens foram imediatamente detidos e encaminhados, juntamente com o veículo, para a Polícia Federal, onde a ocorrência foi registrada.

Publicado em Polícia

Três jovens foram mortos a tiros na Estrada das Cancelas, em Monte Gordo. O crime aconteceu na tarde dessa segunda-feira (21).

As vítimas foram identificadas como Natanael de Santana Santos, 19 anos, Fábio Rafael Fernandes Tenório, de 20, e Mateus dos Santos, 23. Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe da 59ª CIPM localizou três corpos no terreno de uma empresa de saneamento no km 1 da BA-536. Ao chegar ao local, os policiais isolaram a área.

A autoria e motivação do triplo homicídio serão investigadas pela 33ª DT/Monte Gordo. A unidade foi acionada, expediu as guias para remoção e perícia e intimou testemunhas.

Publicado em Polícia

Durante a noite da última quarta-feira (9), dois ciganos foram sequestrados no bairro de Imbassay, em Dias d’Ávila. De acordo com testemunhas, o crime aconteceu na porta da casa das vítimas.

Segundo informações iniciais, os ciganos se tratam de tio e sobrinho. Eles teriam sido amarrados por quatro homens e colocados dentro de um carro. Ainda não se sabe o paradeiro das vítimas.

A fonte também desabafa que a comunidade cigana se vê inibida e acuada com tantos casos de violência que foram registrados desde o último ano, incluindo casos de sequestros e assassinatos, “98% dos casos não são denunciados”.

Em janeiro desse ano, quatro ciganos foram mortos em Dias d’Ávila e em Camaçari. Outra morte de cigano foi confirmada em Santo Amaro, no mesmo mês. O Instituto de Ciganos do Brasil cobraram uma abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para acompanhar as investigações pelo Ministério Público da Bahia.

O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Dias d’Ávila. O Instituto de Ciganos do Brasil se manifestou sobre o caso.

Fonte: Bahia no Ar

Publicado em Polícia