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Depois do filho de prenome André, 15 anos, ser espancado por outros sete adolescentes em um ônibus escolar de Camaçari, a doméstica Mara Santana, 50, prestou queixa do crime na 18º Delegacia de Polícia Civil da cidade na manhã desta quarta-feira (2).

Mara se dirigiu até o local na companhia de um advogado e com o filho ainda muito machucado por conta dos murros na região da nuca, chutes nas pernas e no tórax que levou dos agressores. O motivo da agressão teria sido a homofobia dos sete estudantes.

Abalada com todo o ocorrido, ela disse que está tomando essas providências pensando apenas em uma coisa para o filho: paz. "Eu quero que tudo se resolva e ele tenha paz para voltar a estudar. A justiça que eu quero é essa! Meu objetivo é André voltar para as aulas com todo mundo sabendo que é algo que não pode mais acontecer", afirmou Mara.

Ainda segundo a doméstica, o filho está confuso, com o psicológico abalado e dor de cabeça. Ele vai passar por atendimento psicológico nesta quinta-feira (3), além de ser submetido a uma tomografia para avaliar se existem sequelas do espancamento.

"Sobre o que vamos fazer, ainda não conversamos com o advogado, só fizemos a queixa. Porém, a secretária de educação da cidade veio aqui, os pais de quem agrediu estão sendo chamados", diz ela, que não sabe se todos os envolvidos foram identificados.

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Muitos murros na região da nuca, chutes nas pernas e no tórax e muita dor, física e emocional. São essas as marcas do pesadelo vivido por um estudante de 15 anos, agredido no ônibus escolar por outros sete adolescentes durante um ataque motivado por homofobia na última sexta-feira (25). De prenome André, o jovem retornava de mais um dia de aula no Colégio Estadual José Freitas Mascarenhas, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS), cidade onde mora, quando sentiu os costumeiros xingamentos e palavras depreciativas se transformarem em agressão física e ameaça de morte.

Durante as agressões, uma colega, que estava próxima a André, também foi atingida por um soco na região dos olhos.


Ao CORREIO, a mãe do jovem, Mara Santana, conta que, passado esses primeiros dias, ele está bastante abalado psicologicamente e continua sentido dores no corpo. André foi levado mais de uma vez à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, tendo sido medicado para alívio das dores. Mara reclama o fato de o filho não ter sido submetido a nenhum exame de avaliação de danos mais severos.

Também abalada, ela diz que no dia das agressões o filho foi acolhido pela mãe da colega também atingida. “Ela colocou meu filho dentro de casa para proteger, mas um deles [dos agressores] continuou ameaçando, disse ‘pode segurar ele aí, mas eu vou matar ele’”.
“Meu filho está aqui com o psicológico abalado. Tomou muitos murros na região da nuca, chutes nas pernas, no tórax. Está aqui sentindo dores. Já levei para o hospital, duas vezes na UPA, mas só passa paliativo. Teria que fazer um exame mais preciso para ver se atingiu alguma coisa”.

Escalada de violência
Mara relata que até a última sexta-feira, André nunca havia contato em casa o que vivia no ambiente estudantil, principalmente no ônibus, mas que as agressões física o obrigaram a romper o silêncio. “Eu não contava porque tinha medo. Mas depois me falou que já tinha acontecido outras vezes situações de bullying, xingamentos, mas porrada era a primeira”. André é aluno do 1° ano do curso profissionalizante de Segurança do Trabalho.

“Ele está com o psicológico abalado, chorando toda hora, dizendo que não aguenta. Ele fica olhando o vídeo e dizendo ‘que covardia foi essa e eu não pude fazer nada’. Foram sete em cima dele, realmente não podia fazer nada. Ele é um menino que já tem os problemas dele. Ele é paciente do Caps. Segundo o psiquiatra ele é hiperativo”.

Apesar do diagnóstico inicial, o jovem está com as consultas regulares interrompidas. Segundo Mara, ela deixou de leva-lo há cerca de um ano ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) por conta dos custos de deslocamento. André também interrompeu o uso de medicação já prescrita.

A Secretaria Estadual de Educação confirmou a ocorrência das agressões. De acordo com a pasta, transporte escolar é realizado pelo município em regime de colaboração com o Estado, fazendo o atendimento de estudantes das redes municipal e estadual.

Acrescenta que a gestão escolar identificou um dos agressões como estudante do colégio. A família da vítima e o Conselho Tutelar também foram acionados, diz a pasta em nota ao CORREIO.

“A SEC já designou um psicólogo para toda a assistência necessária ao estudante e à família. Ressalta-se que as ações pedagógicas orientadas pela SEC contemplam a Educação para as relações de gênero e sexualidade, inclusive na perspectiva de combate a qualquer forma de preconceito e intolerância. A SEC destaca, ainda, que já dialogou com a Secretaria Municipal de Educação de Camaçari para acompanhamento do caso.”

A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) também publicou em sua página oficial uma nota de repúdio. Destacam que “a violência registrada no vídeo é sintoma do ódio que tem crescido no Brasil nos últimos anos e, mais gravemente, tem tirado vidas de jovens e adultos LGBTQIA+ em todo o país”.

Na publicação, a pasta informa que por meio do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT da Bahia (CPDD-LGBT), a SJDHDS colocou a equipe jurídica e psicossocial à disposição do estudante e sua família para acompanhar e orientar em relação ao caso e às providências cabíveis.

Na manhã desta quarta-feira (2), a mãe da vítima, acompanhada pela direção e coordenação da unidade escolar prestarão queixa na delegacia.

*O ato violento foi registrado em vídeo, no entanto, por envolver menores de idade, a reportagem do Correio decidiu não republicar.

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Uma festa de aniversário terminou em tragédia na madrugada deste domingo (27) em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS). A anfitriã do evento, que não teve o nome divulgado, acabou matando a facadas o marido de uma de suas convidadas durante uma briga generalizada. O motivo foi um murro que ele deu no rosto da irmã dela na confusão.

Rafael Manuel Silva de Souza, 25 anos, sofreu três facadas, sendo duas nas costas e outra abaixo da orelha direita. Ele morreu no local. A aniversariante e o namorado dela, que teria participado da confusão, não foram encontrados pela polícia, acionada logo após o crime.

Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Civil disse apenas que autoria do crime seria atribuída a uma mulher e que apuração do caso será iniciada, mas sem dizer quando.

A tragédia aconteceu na Rua Amaralina, no bairro Verde Horizonte, por volta das 3h. A reportagem conversou com policiais civis que estiveram na cena do crime e que também ouviram a mulher de Rafael. Eles disseram que a vítima foi à festa em busca da esposa, uma gestante, com quem já tinha outros três filhos. A festa havia começado às 20h de sábado (26) na casa da aniversariante.

Segundo o relato dos policiais, Rafael chegou embriagado, xingando a mulher e ameaçando surrá-la ali mesmo, o que provocou a indignação da aniversariante e dos seus convidados, entre eles a irmã dela e o cunhado. “A dona da festa peitou ele e disse: ’Vai bater nela, é ?’”, contou o policial. A discussão ficou acirrada, ao ponto de haver empurra-empurra e foi, nesse momento, que Rafael deu um soco que atingiu a boca da irmã da anfitriã.

Ainda segundo os agentes, a aniversariante não pensou duas vezes ao ver a irmã com o rosto ensanguentado, pegou uma faca que estava em uma mesa próxima e atacou Rafael pelas costas. “Ele ainda deu uns dois a três passos e caiu no chão. O pessoal chegou a acionar a Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas ele já estava morto”, detalhou o policial.

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A 27ª Delegacia Territorial de Itinga investiga um triplo homicídio ocorrido na noite desta quinta-feira (24). Os corpos de três homens foram encontrados no banco traseiro de um veículo modelo JAC 3, abandonado na BA-535, Via Parafuso, Região Metropolitana de Salvador (RMS).

As vítimas, de acordo com a polícia, tinham as mãos amarradas com lacres plásticos e apresentam marcas de disparo de arma de fogo. Os homens não tiveram as identidades reveladas, já que foram encontrados sem documentos de identificação.

A polícia investiga as circunstâncias do crime, assim como autoria e motivação.

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Uma mulher que foi sequestrada em um estabelecimento comercial, no município de Camaçari, na última terça-feira (22), foi resgatada pelas equipes da Coordenação de Repressão a Extorsão Mediante Sequestro do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), na quarta-feira (23). O mentor intelectual do crime é ex-companheiro da prima da vítima. Ele exigia a presença da ex-mulher como condição para libertar a sequestrada.

Os policiais do Draco resgataram a mulher em um shopping, no bairro de São Cristóvão. O coordenador da unidade especializada, delegado Adailton Adan, informou que mais três pessoas participaram do crime. “Todos estão identificados e já estamos solicitando suas respectivas prisões ao Poder Judiciário. O mentor intelectual do sequestro tem um histórico de agressões contra a ex-companheira, que por este motivo fugiu para outro estado. Além do crime de sequestro, ele será enquadrado nos relacionados à violência contra a mulher”, detalhou.

A vítima do sequestro foi ouvida na Coordenação de Repressão a Extorsão Mediante Sequestro, na sede do Draco. Os policiais seguem fazendo diligências para localizar os envolvidos. “Contamos também com a colaboração da população, que pode dar informações acerca do paradeiro destes criminosos, sem precisar se identificar, ligando para o 181, do Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP)”, acrescentou o delegado Adailton Adan.

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A empresária e nutricionista Paula Macedo Kaercher, 22 anos, foi sequestrada no início da tarde desta terça-feira (22), por volta das 12h, e até o momento não foi encontrada.

Segundo informações de familiares, uma testemunha teria visto Paula Kaercher sendo colocada dentro de um veículo na frente da sua própria loja, a Invicto Joias e Acessórios, situada no Centro de Camaçari, em frente ao Rio Camaçari.

O caso está sendo investigado pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Qualquer informação sobre Paula pode ser enviada, sigilosamente e sem necessidade de identificação, através dos telefones 3235-0000 ou 181.

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Um idoso de 62 anos, que não teve a identidade divulgada, foi preso em flagrante com duas armas e um simulacro, após denúncias de que ele vendia o material bélico em seu estabelecimento. A ação foi realizada pelo 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Camaçari, na noite de terça-feira (22). Policiais da Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto) patrulhavam pelo bairro de Parque das Mangabas, na rua Antônio Carlos Gomes, quando foram informados pela população de que um idoso vendia armas na localidade.

O suspeito foi encontrado rapidamente e com ele os militares apreenderam um revólver calibre 38, um rifle, um simulacro e 25 munições. O idoso e os materiais apreendidos foram apresentados na 18a Delegacia Territorial (DT) de Camaçari. O homem foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e solto, após pagamento de fiança, como determina a lei para esse tipo de crime.

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Um jovem foi morto a tiros logo após sair de uma audiência de custódia no Fórum Criminal de Camaçari. O crime ocorreu na tarde dessa segunda-feira (21), na Estrada da Cascalheira.

Segundo informações da Polícia Civil, Joais Duarte Andrade, 24 anos, estava dentro de um veículo com familiares, quando foi interceptado pelos suspeitos. Eles atiraram contra Joais, que morreu no local.

Os suspeitos não foram identificados e a motivação ainda não está esclarecida. Uma equipe da 59ª CIPM foi acionada via Cicom e ao chegar ao local, já encontrou Joais morto.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para remoção do corpo e realização da perícia. O caso está sendo investigado pela 26ª Delegacia (Abrantes).

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Um homem morreu e um adolescente foi baleado em Camaçari, na noite dessa terça-feira (15). O crime aconteceu na Rua das Mangueiras, bairro de Barisatuba,

Segundo informações da Polícia Militar, uma equipe da 12ª CIPM foi até o local após receber um chamado sobre homens baleados. No local, a guarnição encontrou Marcos Felipe de Jesus Santos, de 20 anos, já morto. Testemunhas contaram à polícia que o adolescente foi levado ao Hospital Geral de Camaçari (HGC) pelos familiares.

Os policiais acionaram o Samu que confirmou o óbito, em seguida foi mantido contato com o DPT. A autoria e motivação do crime estão sendo apuradas pela 18ª Delegacia (Camaçari).

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Quatro pessoas foram encontradas mortas na na BA-530, conhecida como a Estrada da Cetrel, em Camaçari, no fim da tarde de segunda-feira (14). Apenas uma vítima foi identificada pela polícia.

O primeiro corpo a ser encontrado foi o de Joel Silva dos Santos, 19 anos, por volta das 16h50. Segundo informações da Polícia Civil, Joel foi vítima de disparos de arma de fogo.

Já os corpos de três homens foram encontrados em estado avançado de decomposição na estrada. Os laudos do Departamento de Polícia Técnica ajudarão nas investigações e a identificar as vítimas.

A 26ª Delegacia Territorial (DT/Abrantes) apura autoria, motivação e circunstâncias das mortes.

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