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PM vai apurar as circunstâncias envolvendo o ocorrido

Uma situação que deveria ser comum entre pai e filha acabou se transformando em uma tragédia, ocorrida dentro de um shopping na cidade de Feira de Santana, a 108 km de Salvador.

Um policial militar acabou ferindo a filha, de apenas oito anos de idade. De acordo com a PM, o agente, que não teve o nome revelado, estava em uma agência bancária localizada no interior do shopping, quando o acidente aconteceu.

A arma do policial, uma Taurus de calibre .40, acabou disparando. A menina foi atingida em um dos dedos do pé. A vítima foi socorrida imediatamente para um hospital da região. Não há risco de sequelas mais graves para a criança. A Polícia Militar vai investigar o ocorrido. Um inquérito deve ser instaurado para apurar as circunstâncias do acidente.

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Alvos da Operação Terra Prometida, dois irmãos do ministro da Agricultura, Neri Geller, se entregaram no fim da noite desta quinta-feira à Polícia Federal em Cuiabá. Odair e Milton Geller devem prestar depoimento na tarde desta sexta-feira.

Ambos são apontados como integrantes de um esquema de compra e invasão de terras da União destinadas à reforma agrária. De acordo com o Ministério Público Federal, Odair teria usado uma empregada como "laranja" para ocupar ilegalmente um terreno na região de Itanhangá.

O advogado dos irmãos Geller, Edy Piccini, negou o envolvimento dos dois em irregularidades. Segundo ele, a empregada de Odair é a real exploradora da área. "Ela tem raízes no município e tem o terreno lá", declarou.

A defesa aguarda a oitiva dos presos para ter acesso ao inquérito e ajuizar pedido para que sejam soltos. Piccini afirmou que os dois irmãos nunca exploraram terras na região. A ação, alegou, teria motivações políticas. "Acreditamos que deve ser político, para atingir o ministro", disse.


Entenda - A operação investiga esquema de venda ilegal de lotes distribuídos por meio de reforma agrária no Estado de Mato Grosso. Segundo a PF, com o objetivo de se obter a reconcentração fundiária de terras da União destinadas à reforma agrária, fazendeiros, empresários e grupos do agronegócio faziam uso de sua influência e poder econômico para aliciar, coagir e ameaçar parceleiros para obter, ilegalmente, deles lotes de 100 hectares, cada um avaliado em cerca de 1 milhão de reais. Estima-se que 80 fazendeiros fazem parte do esquema. A fraude pode alcançar o montante de 1 bilhão de reais, em valores atualizados

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