Sábado, 18 Maio 2024 | Login

Uma mulher foi presa em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, suspeita de matar os dois filhos, um bebê de 1 ano e uma menina de 8 anos. As crianças foram achadas mortas dentro de casa, em um condomínio no bairro de Lama Preta, na madrugada desta segunda-feira (11). A mãe foi presa em flagrante.

A Polícia Militar informou que uma equipe do 18ª Batalhão (BPM/Camaçari) foi até o local após denúncias de que havia duas crianças mortas na casa. As crianças não tinham sinal de violência exterior e a causa das mortes será conhecida após perícia. A mãe, que também teria tentado tirar a própria vida, passou mal e foi levada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a UPA de Abrantes, com apoio da PM.

Parentes da mãe acreditam que ela pode ter sofrido algum surto. "Não tem explicação. A gente está sem entender. Porque era uma mãe dedicada, uma mãe esforçada", contou uma familiar em entrevista à Record Bahia. "A dedicação com os filhos dela era uma dedicação maravilhosa... A família está arrasada, a gente está abalada, porque a gente não sabe o porquê. Não era uma mãe irresponsável. Uma mãe competente, uma mãe que corria atrás, cuidava direitinho, nunca deixou à toa. Eu não sei porque agiu assim, teve esse comportamento, do nada", acrescenta.

Outro familiar diz que a mãe da mulher afirmou que ela não estava normal. "Sempre cuidou dos filhos dela muito bem, gostava de levar eles para os lugares. Amava de paixão, muito carinho. A gente está todo mundo sem entender o que foi que aconteceu. Mas a mãe dela disse que ela não estava em si".

A casa ficou isolada aguardando perícia. A ocorrência foi registrada na 18ª Delegacia, que vai investigar o caso.

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O subsecretário Ary Pereira assumiu a Secretaria da Segurança Pública (SSP) interinamente. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (15).

Junto com a nomeação foram publicadas as exonerações de Maurício Teles Barbosa, que ocupava o cargo de secretário da SSP, e de Gabriela Caldas Rosa de Macedo, que era chefe de gabinete da pasta.

Barbosa foi afastado do cargo por um ano por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que autorizou duas novas fases da Operação Faroeste, deflagrada nesta segunda-feira (14) pela Polícia Federal.


Policiais foram na manhã à sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), no CAB. Três carros chegaram ao local antes das 6h. Por volta das 7h30, eles deixaram o prédio com um malote.

A delegada Gabriela Macedo, que é chefe de gabinete do secretário há anos, está sendo investigada por vazar informações sobre operações sigilosas, avisando antecipadamente alvos sensíveis. Ela é suspeita de avisar várias vezes ao falso cônsul Adailton Maturino sobre ações prestes a acontecer, entre outros casos. Ela também foi afastada. Segundo fontes do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a força da delegada na SSP era maior até que a do subsecretário Ary Pereira de Oliveira - que deveria formalmente ser o segundo nome na hierarquia.

Segundo fontes do CORREIO, policiais lacraram o Centro de Operações e Inteligência da SSP e também a Central de Monitoramento, de onde são feitas as escutas por grupos de inteligência. Perícias serão feitas nesses locais. Procurada, a SSP negou essa informação e disse que só foram cumpridos mandados na sala de Barbosa, além da residência.

 

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O Ministério Público Federal (MPF) vai deflagrar nos próximos dias a sexta fase da Operação Faroeste, com foco exclusivo em filhos de desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ). Todos os principais alvos são suspeitos de tráfico de influência dentro do esquema de venda de sentenças na Corte. Segundo apurou a Satélite, a equipe do MPF escalada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o caso está com os preparativos da nova etapa praticamente concluídos e já obteve autorização do relator da Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro OG Fernandes, para cumprir mandados de busca e apreensão em pelo menos dois grandes escritórios de advocacia de Salvador. As bancas são ligadas a familiares de desembargadores do TJ, incluindo magistrados que não estão mais na ativa.

Dois mundos
Fontes com acesso a detalhes da operação garantem que um dos nomes na mira do MPF ocupa cargo de confiança na esfera da administração indireta do governo federal.

Marcação cerrada
Pouco antes de iniciar a montagem da futura etapa da Faroeste, o MPF acionou a Polícia Federal (PF) para que colocasse os novos alvos e endereços relacionados a eles sob vigilância constante. Desde então, os investigados têm os passos monitorados, assim como a movimentação nos escritórios onde ocorrerão as buscas. A base para a sexta fase da operação surgiu a partir do fluxo atípico de altas somas de dinheiro detectado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão vinculado ao Banco Central, cujas datas coincidem com sentenças sobre ações milionárias que favoreceram filhos de magistrados.

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Para substituir veículos antigos em operação, o governo estadual, via Secretaria de Segurança Pública (SSP), fez a entrega de 52 novas viaturas para uso da Polícia Militar, em Salvador e Região Metropolitana (RMS). As chaves foram entregues pelo governador Rui Costa, na manhã desta terça-feira (3), no estacionamento da sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia. Com cela e sem cela, os veículos entregues durante a cerimônia são caminhonetes operacionais que vão servir a companhias, batalhões e até para as operações Gêmeos e Apolo.

Rui lembrou que o ato desta terça faz parte de um contrato mais amplo, que engloba 289 veículos. "O objetivo do Governo do Estado é melhorar a infraestrutura da corporação, garantindo condições dignas de trabalho aos nossos policiais, com a entrega de equipamentos, viaturas, entre outros investimentos. Além disso, ao longo desses anos, temos garantido uma melhor infraestutura nos postos de trabalho da Polícia Militar. Em todo o estado, batalhões e outros espaços da instituição já contam com áreas para a prática esportiva e lazer, com pista e campo de futebol, e eu quero ressaltar que os investimentos irão continuar", destacou o governador.

"O objetivo maior desta entrega de hoje é dar mais visibilidade e operacionalidade às ações que executamos. Estamos com um contrato de mais de mil viaturas e, gradualmente, nós vamos fazendo esse trabalho de reposição", explicou o comandante-geral da PMBA, o coronel Anselmo Brandão.

Para o titular da SSP, Maurício Barbosa, "é um momento de muita alegria, não só pela entrega das viaturas, mas por todo o esforço que tem sido feito para qualificar ainda mais a segurança pública em nosso estado, inclusive com a aquisição de armamento, contratação de pessoal e até de psicólogos para prestar atendimento à tropa".

Até dezembro deste ano, as outras 237 viaturas serão destinadas tanto a Salvador e RMS, como para outros municípios do interior.

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Flagrado agredindo uma mulher no meio da rua, em Ilhéus, no Sul da Bahia, Carlos Samuel Freitas Costa Filho se entregou à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (21). Ao lado de dois advogados, ele se apresentou na 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus).

O homem tinha um mandado de prisão preventiva em aberto e estava foragido. Imagens da agressão circularam nas redes sociais na semana passada. A gravação teria ocorrido em junho.

Carlos Samuel passará por exames de lesões e será encaminhado para o sistema prisional. O coordenador da 7ª Coorpin/Ilhéus, delegado Evy Paternostro, informa que o inquérito policial está em fase de conclusão.

Na última quinta-feira (15), ele se apresentou à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do município no Sul da Bahia. Junto com um advogado, o acusado compareceu à unidade depois de saber que estava sendo procurado e começou a ser ouvido por volta das 15h. A vítima também já foi ouvida.

Após prestar depoimento, ele foi liberado por não ter havido flagrante. Ainda na quinta, o Ministério Público Estadual (MP-BA) pediu a prisão do agressor, e agora depende da justiça baiana aceitar ou não a denúncia.

O homem acumulava registros de crime contra honra e ameaça. De acordo com informações passadas ao CORREIO pela Polícia Civil (PC) na noite desta sexta-feira (16), das 10 ocorrências, três são de violência doméstica. Os registros destas foram feitos na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Ilhéus), com inquéritos já remetidos à Justiça.

Na unidade, também estão em curso outros procedimentos, entre eles o inquérito sobre a agressão registrada em vídeo, que resultou na prisão preventiva decretada pela Justiça nesta sexta-feira (16).

Há também uma ocorrência, de 2017, por maus-tratos contra a mãe. Esta ocorrência foi feita por uma vizinha. Além disso, tem ainda um registro de crime contra a honra feito por uma ex-namorada e um de ameaça contra uma mulher fora do contexto da Lei Maria da Penha. Segundo a polícia, nesses três casos, as investigações não puderam avançar, pois as vítimas se recusaram a comparecer para dar mais informações sobre a violência sofrida.

Já outras unidades da Polícia Civil abrigam mais três ocorrências relacionadas a Carlos Samuel: duas de ameaça a uma adolescente fora do contexto da Lei Maria da Penha e um de ameaça e difamação contra um jovem do sexo masculino.

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Uma quadrilha formada por policiais militares da ativa e da reserva foi presa neste sábado (17). De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, os PMs presos atuavam no Litoral Norte da Bahia e são suspeitos de serem responsáveis pelas mortes do soldado da PM Ítalo de Andrade Pessoa e do ex-fuzileiro Cléverson Santos Ribeiro, no dia 11 de setembro deste ano.

No início do mês, o CORREIO denunciou, com exclusividade, que policiais faziam parte de uma milícia que atuava em um esquema de grilagem em Camaçari. A reportagem teve acesso a uma gravação de um dos herdeiros do Loteamento Hilda Malícia, em Vila de Abrantes, no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). No vídeo, ele denuncia um esquema de grilagem envolvendo policiais militares e pelo qual vinha sendo ameaçado.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária contra oficiais e praças lotados na 59ª CIPM (Abrantes), Rondesp Central e 31ª CIPM (Valéria), além de PMs da reserva. Os mandados foram cumpridos por uma força-tarefa de equipes das Corregedorias Geral da SSP e das Polícias Militar e Civil. Além deles, o filho de um dos policiais capturados, um ex-policial e um homem que atuava com o grupo integravam a quadrilha.

O local das prisões não foi informado. No entanto, ainda segundo a SSP, os suspeitos faziam grilagem de terras em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, nas localidades de Barra do Jacuípe e Monte Gordo.

Durante a operação, foram apreendidas quatro pistolas, além de carregadores, munições, coletes balísticos, 2.549 pinos de cocaína, pedras de crack e um carro com placa adulterada.

Denúncia
No início do mês, o CORREIO publicou uma reportagem que revelava o esquema. “As minhas terras ele não vai roubar. Estou disposto a brigar, lutar a qualquer hora”, diz a mensagem gravada em fevereiro deste ano por Wilson Messias de Souza, o Cidinho, 56 anos, um dos herdeiros do Loteamento Hilda Malícia, em Vila de Abrantes, no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). No vídeo, ele denuncia um esquema de grilagem envolvendo policiais militares e pelo qual vinha sendo ameaçado. Dois meses após a denúncia, Wilson foi assassinado por uma dupla de motoqueiros em Abrantes.

O vídeo já foi analisado pela Polícia Civil. O CORREIO teve acesso com exclusividade à gravação uma semana após as mortes do soldado da PM Ítalo de Andrade Pessoa e o amigo dele, o ex-fuzileiro naval Cleverson Santos Ribeiro, assassinados no dia 11 deste mês em Camaçari. Segundo moradores da região, um dos autores dessas execuções, um sargento da 59ª Companhia Independente (CIPM/Vila de Abrantes), e um outro PM, um tenente da 31ª CIPM de Valéria, fazem parte da mesma milícia que vem atuando no Loteamento Hilda Malícia, intimidando pouco mais de 40 pessoas que compraram terreno no local – uma área de aproximadamente 24 mil metros quadrados – e ameaçando também Cidinho.

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O homem filmado agredindo uma mulher com vários socos no rosto, em Ilhéus, no Sul da Bahia, se apresentou na tarde desta quinta-feira (15) à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) do município. Junto com um advogado, o acusado Carlos Samuel Freitas Costa Filho compareceu e começou a ser ouvido por volta das 15h.

Ainda nesta quinta, o Ministério Público Estadual (MP-BA) pediu a prisão do agressor. A notícia do fato foi encaminhada ao órgão na manhã desta quinta e, de imediato, foi solicitada à polícia a documentação para adoção das medidas cabíveis. O pedido de prisão foi fundamentado "na necessidade de resguardar a ordem pública, considerando-se a gravidade da conduta concreta (exacerbada violência empregada) e a condição reincidente do autor do fato".

Mais cedo, Carlos Samuel divulgou uma nota dizendo que o vídeo em que ele aparece dando ao menos nove socos no rosto de uma mulher foi gravado há quatro meses.

No comunicado, o homem diz que é "um jovem trabalhador" e que não tem "envolvimento com algum tipo de prática criminosa. Carlos Samuel escreveu ainda que está arrependido do que fez, e que vai "sofrer as reprimendas judiciais conforme se prevê a lei". A vítima ainda não foi à delegacia para registrar ocorrência contra o agressor. No entanto, a polícia abriu registro para investigar o caso.

O suspeito disse que ele e a vítima mantinham uma "relação muito conturbada, eivada de inúmeros casos de ciúme doentio, diversas agressões físicas e morais". Ele escreveu ainda que, no dia em que deu nove socos no rosto da vítima, estava bêbado, voltando de uma festa, e que as agressões aconteceram porque ele "perdeu a cabeça".

 

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A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP), o Ministério Público do Estado (MP-BA) e a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) deflagraram na manhã desta quarta-feira (14) a Operação Hidra, que mira uma organização criminosa suspeita de acumular R$ 75 milhões em dívidas tributárias ao fisco baiano.

Os alvos da força-tarefa são empresários que atuam no comércio atacadista de alimentos e pescados. Segundo as investigações, o grupo utilizava laranjas, simulações sucessivas nos contratos sociais, compras em nomes de terceiros e empresas “noteiras”, constituídas apenas para emitir notas fiscais frias, entre outras fraudes, para evasão de receita e sonegação fiscal.

Ao todo, estão sendo cumpridos oito  mandados de prisão e 19 de busca e apreensão nas cidades baianas de Salvador, Camaçari, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, além do no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal na capital baiana.

Em dez anos, grupo criou 15 empresas

As investigações começaram após a Sefaz-BA receber denúncias sobre as supostas práticas fraudulentas. Em dez anos, de acordo com a força-tarefa, o grupo constituiu mais de 15 empresas tendo à frente um empresário e seu sobrinho, que atuaram como sócios ocultos nos empreendimentos comerciais, utilizando familiares, empregados e terceiros para expandir os negócios.

Essas empresas passaram por fiscalizações que resultaram na lavratura de autos de infração em razão de prática de sonegação fiscal. Na medida em que as empresas devedoras tiveram suas atividades paralisadas, surgiram outras que deram continuidade aos negócios, com as mesmas práticas delituosas.

Ainda de acordo com a força-tarefa, também foi possível constatar que, com o produto da sonegação fiscal, o grupo adquiriu automóveis de luxo, imóveis, lanchas e motos aquáticas. Todos os bens identificados até o momento foram objetos de sequestro já determinado pela Justiça a pedido da força-tarefa e servirão ao ressarcimento aos cofres públicos.

Equipes do Departamento de Polícia do Interior (Depin) e da Coordenação de Operações Especiais (COE) deram apoio nos cumprimentos dos mandados.

Atuam na força-tarefa a Dececap da Coordenação de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular (Gaesf), do Ministério Público do Estado da Bahia e a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), da Sefaz-Ba.

O trabalho é parte das ações do Cira (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos), que reúne, além da SSP, MP-BA e Sefaz-BA, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJB-A) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE-Ba).

As estratégias do Cira para a recuperação do crédito sonegado também envolvem a realização de oitivas com contribuintes e ajuizamento de ações penais. O Comitê possui sedes em Barreiras, Feira de Santana e Vitória da Conquista, além do escritório central em Salvador.

 

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP), o Ministério Público do Estado (MP-BA) e a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) deflagraram na manhã desta quarta-feira (14) a Operação Hidra, que mira uma organização criminosa suspeita de acumular R$ 75 milhões em dívidas tributárias ao fisco baiano.

Os alvos da força-tarefa são empresários que atuam no comércio atacadista de alimentos e pescados. Segundo as investigações, o grupo utilizava laranjas, simulações sucessivas nos contratos sociais, compras em nomes de terceiros e empresas “noteiras”, constituídas apenas para emitir notas fiscais frias, entre outras fraudes, para evasão de receita e sonegação fiscal.

Ao todo, estão sendo cumpridos oito  mandados de prisão e 19 de busca e apreensão nas cidades baianas de Salvador, Camaçari, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, além do no município de Itajaí, no estado de Santa Catarina. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal na capital baiana.

Em dez anos, grupo criou 15 empresas

As investigações começaram após a Sefaz-BA receber denúncias sobre as supostas práticas fraudulentas. Em dez anos, de acordo com a força-tarefa, o grupo constituiu mais de 15 empresas tendo à frente um empresário e seu sobrinho, que atuaram como sócios ocultos nos empreendimentos comerciais, utilizando familiares, empregados e terceiros para expandir os negócios.

Essas empresas passaram por fiscalizações que resultaram na lavratura de autos de infração em razão de prática de sonegação fiscal. Na medida em que as empresas devedoras tiveram suas atividades paralisadas, surgiram outras que deram continuidade aos negócios, com as mesmas práticas delituosas.

Ainda de acordo com a força-tarefa, também foi possível constatar que, com o produto da sonegação fiscal, o grupo adquiriu automóveis de luxo, imóveis, lanchas e motos aquáticas. Todos os bens identificados até o momento foram objetos de sequestro já determinado pela Justiça a pedido da força-tarefa e servirão ao ressarcimento aos cofres públicos.

Equipes do Departamento de Polícia do Interior (Depin) e da Coordenação de Operações Especiais (COE) deram apoio nos cumprimentos dos mandados.

Atuam na força-tarefa a Dececap da Coordenação de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular (Gaesf), do Ministério Público do Estado da Bahia e a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), da Sefaz-Ba.

O trabalho é parte das ações do Cira (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos), que reúne, além da SSP, MP-BA e Sefaz-BA, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJB-A) e a Procuradoria Geral do Estado (PGE-Ba).

As estratégias do Cira para a recuperação do crédito sonegado também envolvem a realização de oitivas com contribuintes e ajuizamento de ações penais. O Comitê possui sedes em Barreiras, Feira de Santana e Vitória da Conquista, além do escritório central em Salvador.

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Policiais de 18° DT/Camaçari apreenderam drogras em uma abordagem nesta terça-feira (06), no bairro da Gleba C. Policiais Militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) desconfiaram de uma indivíduo com um saco preto. O homeme, ao perceber a presença policial, demonstrou nervosismo.

Os policiais procederam com a abordagem e busca pessoal e foi encontrado:

MATERIAL APREENDIDO:

01 (um) saco contendo 25 ( vinte e cinco) gramas de pó de cocaína;

05 (cinco) pinos contendo cocaína;

01(um) saco pequeno contendo cocaína;

01(uma) barra de maconha;

03 (três) sacos contendo 25 ( vinte e cinco) gramas cada, de maconha;

02 (duas) balanças de precisão;

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A policial militar Rafaella Gonçalves foi morta por volta das 12h30 desta segunda-feira (5), na cidade de Ibotirama, no oeste da Bahia. O autor do crime foi o marido da vítima, o também militar Edson Salvador Ferreira de Carvalho.

Segundo a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe), onde o soldado Edson era lotado, o autor do feminicídio tirou a sua própria vida após o assassinato da esposa.

Ainda não se sabe o motivo do crime. O casal tinha duas filhas, cujas idades não foram reveladas. Elas não foram atingidas pelos disparos e estão em segurança.

Rafaella era conhecida nas redes sociais como "PM Influencer". No Instagram, sua conta tem cerca de 70 mil seguidores. Por lá ela costumava postar relatos das operações que participava e fotos com armas.

Na noite desse domingo (4), ela postou um story ao lado de dois policiais indicando estar dentro de uma viatura. Sua última publicação foi um vídeo efetuando disparos dentro de um stand de tiros. Nos comentários, amigos e seguidores se despediram da policial.

"Sua missão de inspirar várias e várias mulheres foi cumprida. Não nos calaremos", disse uma seguidora. "Que Deus te receba de braços abertos", disse um amigo.

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