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Uma manifestação na manhã desta segunda-feira (17) cobrou o pagamento de indenizações pela Ford em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O protesto foi puxado por trabalhadores de empresas prestadoras de serviço da montadora. Segundo a TV Bahia, os manifestantes afirmam que ficaram de fora do acordo que a multinacional firmou com os empregados operacionais e administrativos, que prevê pagamento individual de cerca de R$ 130 mil.

Em torno de quatro mil funcionários diretos da Ford foram demitidos. Os manifestantes das terceirizadas seguem acampados no Polo de Camaçari há 39 dias. Em 11 de janeiro deste ano, a Ford anunciou o fim das atividades no Brasil. Após o anúncio, trabalhadores da montadora fizeram protestos, tanto em Camaçari como no Centro Administrativo da Bahia (CAB) em Salvador.

Em 5 de fevereiro, a Justiça do Trabalho concedeu uma liminar que suspendia a demissão coletiva da fábrica de Camaçari até o fechamento de um acordo entre as partes. No dia 23 de fevereiro, cerca de 700 funcionários da Ford retornaram aos postos de trabalho, em Camaçari.

Já em março, a Justiça suspendeu o desligamento de empregados da Ford que exerciam funções de liderança e supervisão em Camaçari.

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Depois de muito imbróglio, discordâncias e até intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT), que chegou a conseguir a suspensão do processo de demissão de trabalhadores que atuavam na fábrica da Ford em Camaçari, o impasse chegou ao fim. Montadora e funcionários chegaram a um acordo coletivo que garante indenizações individuais de no mínimo R$ 130 mil, para cerca de 4 mil funcionários. O valor agradou ao Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, que representou os trabalhadores durante o período de negociação com a Ford, e foi aprovado em votação nesta quarta-feira (12).

A Ford divulgou que o acordo foi votado pela ampla maioria dos trabalhadores. A proposta negociada com a montadora é similar à negociada com empregados da unidade de Taubaté (SP) há pouco mais de um mês.

Acordo vitorioso

Júlio Bonfim, presidente e porta voz do sindicato, informou que foram feitas 33 rodadas de negociação para se chegar à proposta aprovada em assembleia e afirmou que o Plano de Demissão Incentivada (PDI) apreciado pelos trabalhadores e aprovado pela maioria deles representou uma vitória para o grupo, que ganha seguridade social para o período em que vão buscar por novos empregos.

“O acordo foi negociado com muita habilidade pelo sindicato para garantir o melhor acordo rescisório possível e isso foi referendado pelos trabalhadores na assembleia de hoje. Diante do fechamento da montadora, não nos restou outra opção a não ser lutar pelos direitos da categoria. Assim, a exaustiva negociação terminou de forma positiva”, diz Júlio.

Procurada, a Ford, por meio de nota, deu mais detalhes dos termos que nortearam o acerto que garante o piso indenizatório de R$ 130 mil tanto para funcionários operacionais quanto para os administrativos. De acordo com a montadora, cada funcionário operacional vai receber dois salários nominais correspondentes ao que ganharam por cada ano trabalhado, enquanto os administrativos receberão um salário nominal.

Além disso, todos vão embolsar um valor fixo adicional conforme faixas pré-definidas. "O acordo coletivo negociado com o Sindicato dos Metalúrgicos em função do encerramento da produção na unidade de Camaçari foi aprovado pela ampla maioria dos empregados. A proposta aprovada inclui uma compensação financeira adicional às verbas rescisórias", escreveu.

E os benefícios garantidos aos trabalhadores não param por aí. Ainda de acordo com informações da montadora, o acordo fechou também a garantia de plano médico nos próximos seis meses e um programa de qualificação para os funcionários. "Também faz parte do acordo a concessão de seis meses de plano médico por meio do Sindicato e uma remuneração adicional para empregados operacionais com restrição médica ocupacional. Além dos itens previstos no acordo, a Ford já está oferecendo um programa de qualificação dos trabalhadores e também irá oferecer um suporte para recolocação por meio da contratação de uma empresa especializada", explica.

MPT comemora

O MPT, que atuou com o ajuizamento de ação cautelar e obtenção de duas decisões liminares pela Justiça do Trabalho, foi uma das partes ativas para que se chegasse a um acordo. A procuradora do MPT Flávia Vilas Boas de Moura, que acompanha o caso, comemorou a decisão mesmo que esta tenha sido definida de maneira direta, entre Ford e sindicato. “A redação final do acordo ainda não foi encaminhada ao MPT, mas a notícia de encerramento das negociações já é motivo de comemoração, pois representa uma conquista da categoria e da autonomia coletiva do sindicato”, afirma.

A procuradora disse também que o MPT teve que ingressar com ação na Justiça e pôde contar com a sensibilidade do Poder Judiciário, que concedeu liminar garantindo que os trabalhadores não fossem desligados até o término da negociação coletiva.

Fechamento da fábrica
A Ford anunciou em 11 de janeiro que iria encerrar a produção de veículos em suas fábricas no Brasil. Logo depois, houve protestos por parte dos funcionários de várias das unidades, inclusive na de Camaçari, com várias manifestações acontecendo desde então.

Em 5 de fevereiro, a Justiça do Trabalho suspendeu a demissão coletiva dos funcionários da fábrica através de uma liminar. A determinação era que a Ford deveria primeiro concluir o acordo com os funcionários. Com isso, em 23 de fevereiro parte dos funcionários retornaram ao trabalho na fábrica, por prazo de 90 dias, após negociação com o sindicato. Houve um escalonamento para o retorno de mais funcionários até o mês de maio.

Publicado em Justiça

O presidente do Sindicado dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, veio a público na manhã desta segunda-feira (10) , convocar os trabalhadores Ford e de empresas sistemistas para discutir a proposta do Plano de Demissão Incentivada.

A assembleia com os trabalhadores acontece na frente do Complexo Ford, na quarta-feira (12), a partir das 8h.

Publicado em Bahia

As vendas de veículos novos no País caíram 7,5% em abril ante março, período marcado por restrições no funcionamento das concessionárias em alguns dos maiores mercados do País em razão da segunda onda da pandemia. No total, 175,1 mil veículos foram licenciados no mês passado, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Na comparação com abril de 2020, quando o mercado foi reduzido a menos de 56 mil veículos em meio à paralisação completa de atividades não essenciais com o primeiro choque da pandemia, as vendas do mês passado mais do que triplicaram (alta de 214%).

As concessionárias iniciaram o mês passado com portas fechadas em Estados como São Paulo, o maior do Brasil, em razão do agravamento da crise sanitária. Na segunda quinzena do mês, as revendas paulistas voltaram a atender o público, mas em horário restrito a oito horas por dia.

As vendas também seguem comprometidas pela falta de alguns modelos no mercado e fila de espera nas locadoras, um dos maiores consumidores de automóveis, em decorrência da irregularidade no abastecimento de peças nas linhas de montagem. O risco de contaminação, dada a piora da crise sanitária, também motivou paradas de linhas na maioria das montadoras entre o fim de março e começo de abril.

Frente, porém, à base de comparação fraca de igual período de 2020, o mercado agora mostra desempenho positivo no acumulado desde janeiro. Nos quatro primeiros meses deste ano, as vendas de veículos novos no País ficaram 14,5% acima do volume do mesmo período do ano passado.

Obtidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no mercado, os números estão sujeitos a leves ajustes em relação aos balanços oficiais a serem divulgados na terça-feira, 4, pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, e na sexta-feira, 7, pela Anfavea, a associação das montadoras.

Publicado em Economia

A produção industrial baiana caiu em fevereiro tanto no comparativo mensal – retração de 5,8% frente a janeiro – como no comparativo com o mesmo mês do ano anterior (-20,9%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (8). Afetado pelo encerramento da produção da Ford em Camaçari, o grupo veículos automotores, reboques e carrocerias (-97,1%) liderou a queda.

No geral, apenas quatro das 11 atividades da indústria de transformação tiveram aumento de produção frente a fevereiro de 2020, com destaque para os segmentos de outros produtos químicos (12,2%) e celulose e papel (5,1%).

A exemplo de fevereiro, o bimestre na indústria baiana teve a maior queda do país (-18%). Nos 12 meses encerrados em fevereiro, a indústria na Bahia mostra o segundo pior resultado dentre os locais pesquisados (-9,4%). No período da pandemia – entre março do ano passado e o mês em análise -, o saldo se mantém negativo, com queda acumulada de -17,6%

Publicado em Bahia

Após o anúncio do encerramento da produção de veículos pela Ford no Brasil, em janeiro, os trabalhadores da planta de Taubaté (SP) terão indenização mínima de R$ 130 mil. O acordo foi fechado na terça-feira (6), entre a montadora e o sindicato local, após 25 rodadas de negociação.

Segundo informações da CNN Brasil, além das verbas rescisórias legais, a empresa vai pagar entre um e dois salários por ano trabalhado na fábrica – a depender da categoria do empregado (horista ou mensalista). O acordo prevê ainda investimentos da montadora num programa de qualificação dos funcionários desligados.

A fábrica seguirá produzindo peças ao mercado de reposição até o dia 16 de abril. O prazo para o desligamento de todos os equipamentos vai até julho

Na Bahia, ainda não foi firmado acordo com os 5 mil empregados da planta de Camaçari. Havia uma previsão da montadora de dispensar supervisores e líderes. Contudo, liminar requerida pelo Ministério Público do Trabalho e concedida pelo juiz substituto Alexei Malaquias de Almeida, da 3ª Vara do Trabalho de Camaçari, impediu a medida.

Publicado em Bahia

O Ministério Público do Trabalho (MPT) obteve na noite desta quinta-feira (18) a decisão judicial que suspende a demissão dos trabalhadores que atuavam na fábrica da Ford, em Camaçari, em cargos de liderança e supervisão. A liminar foi concedida em ação cautelar movida pelo órgão esta semana após tomar conhecimento de e-mails enviados a alguns empregados informando a data de hoje para assinatura de um termo de desligamento, sem prévia negociação.

Em decisão anterior, obtida também em ação do MPT, a empresa estava proibida de demitir empregados de sua fábrica no município de Camaçari, na Bahia, até que sejam negociadas condições coletivas.

A nova liminar foi concedida pelo juiz Alexei Malaquias de Almeida, substituto da 3ª Vara do Trabalho de Camaçari.

As demissões também afetam as empresas que fornecem insumos para a montadora e estão instaladas no complexo industrial no município baiano. Apenas as empresas fornecedoras de insumos que se situam fora da planta não são afetadas pela decisão. Como houve clara intenção de descumprir a liminar anterior, o Judiciário também determinou o aumento do valor da multa para o caso de descumprimento, que passou a ser de R$5 milhões, acrescido de R$250 mil por cada trabalhador atingido.

A intenção de desligar supervisores e líderes, que são considerados pela empresa como ocupantes de funções de confiança, chegou ao conhecimento do MPT no início desta semana, depois que alguns funcionários receberam e-mails com orientações para assinatura de termo de desligamento sem possibilidade de negociação, nem coletiva nem individual.

“Detectamos uma clara movimentação no sentido de dividir a base de trabalhadores, impondo individualmente a alguns empregados condições para o desligamento sem participação e sem o conhecimento do sindicato. Agimos rápido e contamos com a sensibilidade do Judiciários para evitar um dano maior a toda a coletividade”, afirmou a procuradora Flávia Vilas Boas, do MPT na Bahia.

Os primeiros e-mails a que o MPT teve aceso foram enviados para supervisores na terça-feira (16), agendando para esta sexta (19) a assinatura do termo de desligamento. No comunicado, não havia nenhuma menção à possibilidade de negociação dos termos do desligamento.

Na quarta-feira (17), a procuradora Flávia Vilas Boas realizou audiência para apurar os fatos e identificou a clara intenção de descumprimento da liminar. Imediatamente, ajuizou ação cautelar na 3ª Vara de Camaçari, que foi apreciada ainda ontem e teve a decisão publicada por volta das 21h. Com a nova liminar, as dispensas continuam suspensas, mas o valor da multa por descumprimento foi elevado, como forma de sinalizar para a montadora a necessidade de cumprimento das decisões judiciais.

O juiz Leonardo de Moura Landulfo Jorge já havia atendido ao pedido do MPT e concedido liminar no dia 3 de fevereiro determinando a interrupção das demissões em massa na planta de Camaçari enquanto não for concluída a negociação coletiva com o sindicato.

A Ford chegou a recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, que manteve a determinação de condicionar as dispensas ao fechamento de acordo coletivo de trabalho. Outra liminar, referente à planta de Taubaté-SP, também garante a negociação prévia, além de indispor bens como garantia para quitação dos contratos de trabalho.

No início deste mês, em conciliação dentro do processo de dissídio coletivo no TRT da Bahia, a empresa também se comprometeu a manter os contratos de trabalho enquanto negocia com os trabalhadores.

Publicado em Justiça

A Ford já começou a se desfazer das unidades inacabadas de Ka, Ka Sedan e Ecosport na fábrica de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Vídeos obtidos pelo portal UOL, gravados na última quinta-feira (4), mostram modelos sendo destruídos até virarem sucata.

Segundo a publicação, ao todo são cerca de 900 modelos que ficaram inacabados com o encerramento repentino das atividades na planta de Camaçari. Outros equipamentos também estão sendo desmontados e retirados da unidade.

A assessoria da Ford confirmou que se trata de carrocerias que restaram na fábrica baiana e que as atividades fazem parte do processo de preparação para o fechamento da planta.

O anúncio do fim da produção de carros da Ford no Brasil ocorreu no dia 11 de janeiro. A montadora declarou que as plantas de Camaçari e de Taubaté, no interior de São Paulo, permaneceriam funcionando durante um período para a produção de peças de reposição, mas as mesmas ficaram fechadas por mais de um mês até que fosse firmado acordo entre a marca e representantes dos trabalhadores.

A montadora ainda busca definir o que será feito com as duas fábricas. O Governo da Bahia chegou a divulgar sondagens de potenciais interessados em ocupar a planta, entre eles marcas chinesas, indianas, sul-coreanas e japonesas. A Caoa também foi apontada como possível compradora e admitiu interesse na unidade de Camaçari.

Enquanto isso, a Ford se prepara para mudar sua linha de produtos, focando em modelos importados e com maior valor agregado. Ka e Ecosport, que saíram de linha, já começam a desaparecer das concessionárias e a marca norte-americana deve apresentar em breve seu novo produto no Brasil: o SUV Bronco Sport, vindo do México.

Ainda segundo o UOL, as mudanças já trouxeram impacto nas vendas da Ford nos primeiros meses do ano. A marca viu sua participação no mercado cair de 7,15% para 5% - distribuidores acreditam que chegará a 1,4% com a nova política da empresa. Já o Ka, que sempre figurava entre os cinco carros mais vendidos do país, ocupou apenas a 30ª posição em fevereiro, segundo dados da Fenabrave.

 

Confira o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=FcgK6qh7oUI

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Os funcionários da Ford voltaram às atividades, em Camaçari, nesta terça-feira (23). Depois de um acordo entre o sindicato da categoria e representantes da empresa, cerca de 700 trabalhadores e prestadores de serviço que atuavam na montadora, que fica na Região Metropolitana, vão trabalhar pelos próximos 90 dias. Está previsto também o retorno de outros trabalhadores em março, abril e maio.

A Ford e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgica, Siderúrgica, Mecânica, de Automóveis, Autopeças de Camaçari chegaram a um acordo parcial, após audiência virtual de dissídio coletivo realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA), realizada na semana passada.

O acordo garante negociações diretas entre as partes, que serão realizadas durante o prazo de 90 dias, com a garantia de salários para todos trabalhadores que forem ou não convocados para o trabalho. Também ficou decidido que os empregados convocados da Ford e das empresas sistemistas do complexo, que aderirem aos termos pactuados, voltarão ao trabalho para produção das peças de automóveis.

Outro ponto acordado foi que o abono das faltas injustificadas dos trabalhadores convocados desde o dia 28 de janeiro será colocado na mesa de negociação direta, com a Ford assumindo o compromisso de não descontar faltas pelos próximos 90 dias.

Por fim, as partes concordam em pedir conjuntamente a suspensão, pelo período de noventa dias, do Interdito Proibitório que tramita na 4ª Vara do Trabalho de Camaçari, assim como a suspensão da tramitação do dissídio coletivo.

A Ford anunciou em janeiro que decidiu fechar as fábricas que tem no Brasil, incluindo a de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A empresa informou que a pandemia de covid-19 ampliou o subuso da capacidade manufatureira da fábrica. No país, serão mantidos apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas e sua sede regional, ambos em São Paulo.

Em um único ano, a fábrica da Ford em Camaçari chegava a produzir 250 mil carros. Em 2015, a empresa alcançou a marca de 1 milhão de unidades produzidas só na fábrica baiana. Fazia 14 anos que a americana havia chegado à Bahia, mas a Ford já estava no Brasil desde 1919 - foi a primeira do ramo a se instalar por aqui.

Agora, os veículos da empresa vendidos no Brasil virão de países vizinhos, como Argentina e Uruguai. Na Bahia, o impacto da saída da montadora é de cerca de 12 mil empregos e de R$ 5 bilhões na economia. Veículos como o Ford Ka e o Ecosport, feitos aqui, sairão de linha.

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A Ford e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgica, Siderúrgica, Mecânica, de Automóveis, Autopeças de Camaçari chegaram a um acordo parcial, após audiência virtual de dissídio coletivo realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA).

A audiência foi realizada pelo vice-presidente do Regional baiano, no exercício da Presidência, desembargador Jéferson Muricy.

O acordo garante negociações diretas entre as partes, que serão realizadas durante o prazo de 90 dias, com a garantia de salários para todos trabalhadores que forem ou não convocados para o trabalho. Em contrapartida, a atividade de produção da empresa será retomada a partir de segunda-feira (22), às 6h.

Também ficou decidido que os empregados convocados da Ford e das empresas sistemistas do complexo, que aderirem aos termos pactuados, voltarão ao trabalho para produção das peças de automóveis. Os detalhes para o retorno das atividades serão debatidos em reunião entre a Ford e os trabalhadores, nesta sexta-feira (19).

Outro ponto acordado foi que o abono das faltas injustificadas dos trabalhadores convocados desde o dia 28 de janeiro será colocado na mesa de negociação direta, com a Ford assumindo o compromisso de não descontar faltas pelos próximos 90 dias. Por fim, as partes concordam em pedir conjuntamente a suspensão, pelo período de noventa dias, do Interdito Proibitório que tramita na 4ª Vara do Trabalho de Camaçari, assim como a suspensão da tramitação do dissídio coletivo.

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