Sexta, 17 Maio 2024 | Login

A Ford confirmou que entrou em acordo com o Governo da Bahia sobre a reversão da fábrica de Camaçari para o Estado da Bahia, permitindo assim a utilização imediata do imóvel pelo estado. Segundo a empresa, esse contrato segue legislação estadual existente.

Esse anúncio abre caminho para a utilização do local pela BYD. O fabricante chinês inclusive já confirmou a pedra fundamental para segunda-feira, dia 9 de outubro.

A cerimônia terá presença do CEO Global e fundador da BYD, Wang Chuanfu, a CEO Américas, Stella Li, e seu presidente no Brasil, Tyler Li.

BYD adia início de produção na Bahia em quase um ano; fabricante chinês culpa atraso na negociação com a Ford

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A Ford abriu inscrições do Programa de Trainee para pessoas com deficiência, com 100% de vagas afirmativas. A empresa oferece 22 oportunidades para profissionais de diferentes áreas, nas localidades de Camaçari (BA), Tatuí e São Paulo (SP).

Os interessados devem se candidatar pelo site da Cia de Talentos, disponível aqui, até 10 de outubro.

“O objetivo do novo programa de trainee é promover a entrada de profissionais na organização por meio de uma jornada de desenvolvimento, permitindo, assim, não somente a atração, mas a permanência e o crescimento acelerado desses novos profissionais na organização, promovendo a diversidade e, acima de tudo, a inclusão”, afirma Fernanda Ramos, diretora de RH da Ford América do Sul. “Estamos criando uma cultura de pertencimento, não apenas ao contratar e contribuir para o desenvolvimento de talentos, mas ao avançar com políticas internas de valorização da diversidade”.

Requisitos

O Programa de Trainee para pessoas com deficiência da Ford é aberto a graduados em Engenharia, Tecnologia da Informação, Design, Administração, Psicologia e áreas correlacionadas, formados entre dezembro de 2017 e agosto de 2023. As vagas são para atuar no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford em Camaçari, no Centro de Testes da empresa em Tatuí e na sede administrativa em São Paulo.

É desejável que os candidatos tenham domínio do pacote MS Office e conhecimento de inglês de nível intermediário. A depender da localidade do selecionado, o modelo de trabalho poderá ser híbrido, com comparecimento semanal no escritório, ou totalmente remoto. A definição será feita junto à empresa durante as etapas de seleção. Não é necessário experiência profissional anterior.

O pacote de benefícios inclui plano de saúde e odontológico, auxílios de alimentação, conectividade e mobilidade, seguro de vida, TotalPass, folga de aniversário, plataforma de desenvolvimento de inglês, participação nos resultados da empresa, previdência privada, desconto na compra de veículos Ford 0 km, campanhas de vacinação, parceria SESC, Programa de Orientação Pessoal (incluindo psicológica, financeira, jurídica e social) e Dr. AON (telemedicina em saúde).

Cultura de inclusão

A Ford desenvolve várias iniciativas para promover a diversidade, equidade e inclusão dentro e fora da empresa. Entre elas estão os grupos de afinidade de mulheres, pessoas com deficiência, intergerações, LGBTI+ e negros, que realizam regularmente encontros e eventos para incentivar a reflexão sobre cada tema, além de revisar processos e políticas da empresa sob o olhar da inclusão. A companhia conta também com um comitê de diversidade, formado pelos líderes dos grupos de afinidade e membros da diretoria. Além disso, também promove o programa Ford <Enter>, que capacita pessoas de baixa renda para atuar no mercado de tecnologia da informação.

Como parte dessa cultura, nos últimos anos a empresa também aderiu a diferentes acordos voltados à diversidade e inclusão: a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, o Pacto pela Inclusão das Pessoas com Deficiência, liderado pela Reis (Rede Empresarial de Inclusão Social pela Empregabilidade de Pessoas com Deficiência), os Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU na América do Sul (WEPs) e o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.

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Ex-prestadores de serviço da fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, protestam na manhã desta segunda-feira (11) interditando a Via Parafuso. Eles pedem pagamento de uma indenização, afirmando que não foram incluídos em um acordo trabalhista fechado pela empresa com os colaboradores na ocasião do fechamento da fábrica.

Os manifestantes seguram faixas pedindo envolvimento do Ministério Público na questão. Imagens mostram pneus queimando e carros tentando desviar do ato indo para outra faixa, passando por uma abertura entre as vias.

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A indenização pelo fechamento da fábrica Ford em Camaçari, equivalente a R$ 2,141 bilhões, contribuiu para o recorde de investimentos registrado pelo estado em 2022. No total, o governo baiano investiu R$ 10,2 bilhões em 2022, o maior volume de recursos destinados neste século, em um mesmo ano, para ampliar e melhorar a infraestrutura em áreas como mobilidade urbana, estradas, saneamento, construção, reforma e ampliação de escolas, hospitais e equipamentos de segurança pública, entre outras.

Conforme a legislação aplicada à contabilidade pública, os recursos foram classificados na chamada fonte 100, a mais importante do orçamento estadual, que é sistematicamente auditada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por meio do acompanhamento de cada fase das despesas realizadas: empenho, liquidação e pagamento.

O valor foi pago na forma de indenização pela Ford ao governo baiano, que havia financiado o capital de giro da empresa por meio do Programa Especial de Incentivo ao Setor Automotivo da Bahia Proauto, estabelecido na Lei nº 7.537/1999. Por se tratar de uma devolução de recursos que haviam sido dispendidos pelo Estado, e não de novos impostos recolhidos pela empresa, de acordo com a legislação, o pagamento foi registrado como outras despesas correntes.

Realizada com total transparência e sob plena fiscalização dos órgãos de controle, a movimentação está devidamente escriturada e destacada, com esclarecimentos, nas páginas 169 e 218 das Demonstrações Contábeis Consolidadas do Estado relativas ao ano de 2021, documento oficial encaminhado pelo poder Executivo ao Tribunal de Contas do Estado e disponível para toda a população no site da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (www.sefaz.ba.gov.br).

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A instalação de uma fábrica da BYD, em Camaçari, foi adiada. De acordo com Alexandre Baldy, porta-voz da empresa chinesa no Brasil, isso só deve acontecer no primeiro trimestre de 2025. Ou seja, pelo menos seis meses depois do cronograma inicial, que previa o início das operações no segundo semestre do ano que vem. A justificativa para o atraso se deve à negociação arrastada da compra da planta que pertence à Ford.

Em julho, em uma festa no Farol da Barra, ponto turístico de Salvador, a BYD anunciou investimento de R$ 3 bilhões, bem como geração de 5 mil empregos. À época, o local exato não havia sido confirmado.

Distrato do VLT

Outra negociação da BYD com o governo da Bahia deu errado há pouco tempo. Em 16 de agosto o governo baiano decidiu romper o contrato com a Skyrail, concessionária da qual a BYD faz parte, responsável pela implantação do VLT do subúrbio de Salvador.

A decisão ocorreu depois que a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) apontou a rescisão como saída diante da urgência de solução para a continuidade da implantação do sistema de transporte.

O projeto, inicialmente, custaria R$ 1,5 bilhão, mas estava orçado atualmente em R$ 5,2 bilhões. O atraso da obra chegou a 900 dias.

Fábricas em Camaçari

Conhecida por sediar um Polo Petroquímico, inaugurado em 1978, Camaçari atraiu pela primeira vez a atenção da indústria automotiva em 1997. Em 8 de agosto daquele ano, a Asia Motors lançou a pedra fundamental de uma fábrica que prometia gerar 2.500 empregos diretos e produzir 60 mil veículos por ano.

O investimento era de US$ 500 milhões, o equivalente hoje a R$ 2,5 bilhões. A promessa era que os primeiros carros seriam produzidos em 1999. A empresa usou os benefícios fiscais, mas nos anos seguintes uma crise a levou à falência. Asia Motors, que posteriormente foi adquirida pela Kia, deixou uma dívida tributária de R$ 1,7 bilhão para a União.

Na sequência, em 16 de junho de 1999, a Ford anunciou uma fábrica em Camaçari. O projeto inicial da montadora era para o Rio Grande do Sul, mas o governador gaúcho Olívio Dutra pediu uma revisão do contrato. O que não agradou a Ford. O governo baiano então publicou um anúncio nos principais jornais chamando a Ford e a General Motors para instalar suas fábricas na Bahia. A peça publicitária dizia: "GM e Ford, venham para a Bahia. Aqui, a gente honra os compromissos e está sempre andando na frente". A Ford começou a produzir em Camaçari em 2001 e atuou por 20 anos, até o anuncio de encerramento da produção em 11 de janeiro de 2021. A GM fechou acordo com o RS e segue produzindo no estado.

Outra empresa asiática que ensaiou produzir em Camaçari foi a JAC Motors. Em outubro de 2011, a empresa anunciou a implantação de uma fábrica no município. Foram anunciados a criação de 3,5 mil empregos diretos e 4 mil indiretos. A conclusão estava prevista para 2014 e a capacidade instalada era para a produção de 100 mil unidades anuais. Na época, o investimento era de R$ 900 milhões. Nada foi adiante. Até um carro que foi enterrado como cápsula do tempo foi removido. Atualmente, nem concessionária a JAC tem na Bahia.

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A Ford está com inscrições abertas para o Programa de Estágio 2023. Pela primeira vez, as oportunidades serão 100% afirmativas, com mais de 80 vagas destinadas a universitários negros, que serão admitidos em julho de 2023. Na Bahia, há vagas para atuar nos escritórios de Camaçari e Salvador.

Para se candidatar, é preciso estar cursando o penúltimo ou último ano da graduação, nas áreas de Humanas ou Exatas. É desejável que os candidatos tenham conhecimentos de inglês de nível intermediário. O estágio será feito em formato híbrido, com comparecimento de uma a três vezes por semana no escritório. As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de maio, por meio do formulário online [acesse aqui].

O pacote de benefícios inclui bolsa estágio, auxílios de alimentação, mobilidade e conectividade, seguro de vida, gympass/totalpass, recesso remunerado, folga de aniversário, plataforma de desenvolvimento de inglês, desconto na compra de veículos Ford 0 km, campanhas de vacinação, parceria Sesc, Programa de Orientação Pessoal (incluindo psicológica, financeira, jurídica e social) e Dr. Aon (telemedicina em saúde).

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Cercadas por expectativa e discrição, as negociações sobre o futuro do parque industrial deixado pelo Complexo Ford em Camaçari, em fevereiro de 2021, após 21 anos de operação, podem estar chegando ao fim.

O otimismo vem do próprio governador. Em entrevista exclusiva à reportagem de A TARDE, Rui Costa deu indícios que a divulgação do novo empreendimento é questão de tempo e só depende de detalhes.

“Temos algumas negociações em curso, que por motivos estratégicos não podem ser reveladas, mas estamos prestes a anunciar o empreendimento que ocupará a área deixada pela montadora norte-americana”, afirma.

Apesar de o governador não confirmar a identidade do grupo econômico, o meio político e o mercado apontam que a gigante chinesa BYD (Build Your Dreams), maior produtora de veículos elétricos do mundo, irá adquirir as instalações.

A BYD já mantém contratos com o governo do Estado no setor de transporte. No final de agosto, a empresa entregou 20 ônibus 100% elétricos para atender a Região Metropolitana de Salvador.

O grupo chinês também lidera o consórcio responsável pela construção e operação do VLT (sistema de transporte monotrilho) que ligará a região do Comércio, em Salvador, à Ilha de São João, no município de Simões Filho.

Questionada pela reportagem, a BYD, por meio de sua assessoria de comunicação, disse que não vai comentar se de fato negocia o controle do antigo parque industrial da Ford. No entanto, deixou claro que não pretende neste momento iniciar a produção de veículos no Brasil, pois dependeria de um maior “volume de mercado” para se estabelecer desta maneira no país.

A Ford deixou o Brasil após 100 anos operando no país. Além de Salvador, fechou as portas nas cidades paulistas de São Bernardo do Campo e Taubaté. O estado de São Paulo também viu a Mercedes-Benz e a Toyota encerrarem as unidades.

Desde o início do governo Bolsonaro, empresas de outros setores também partiram em debandada do país, como a Sony, LG, Roche, Glovo e a Forever 21.

“A Ford não foi a única empresa a deixar o Brasil devido às incertezas provocadas pelo Governo Federal na economia e na estabilidade democrática”, alerta Rui Costa.

Por outro lado, o governador argumenta que sua gestão tem trabalhado para incentivar a geração de novas vagas no mercado de trabalho.

“Trabalhamos muito para a atração de novos investimentos para a Bahia. De 2015 até agora, trouxemos 409 empresas para o estado, sendo que 308 delas se instalaram no interior. No total, isso significou investimentos de R$ 46 bilhões, gerando 60 mil empregos”, explica.

Desemprego e prejuízo econômico

Desde que a Ford encerrou as atividades em Camaçari, em meio à crise na economia e à epidemia da Covid-1, o governo do estado iniciou a busca por empresas interessadas em assumir a área de 4,7 milhões de metros quadrados.

Segundo especialistas, o tamanho do espaço e o volume de recursos necessários para recolocar a planta em operação exigem investidores com amplo poder financeiro.

As instalações deixadas pela Ford em Camaçari, a única da marca no Brasil a possuir todo o processo de fabricação dos veículos, inclui diversos setores da cadeia produtiva, como a Estamparia, a Pintura, produção de peças, entre outros, e atuação de várias empresas parceiras, que, juntas, abrigavam cerca de 10 mil trabalhadores. Fora os 80 mil empregos indiretos atingidos.

O fechamento da Ford provocou ainda prejuízo expressivo na economia local. A estimativa é que R$ 20 milhões deixaram de circular mensalmente em toda a região metropolitana.

A arrecadação municipal também foi atingida. Camaçari perdeu R$ 30 milhões com o não recolhimento do ISS (Imposto sobre Serviços) e mais R$ 100 milhões referentes ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

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A BYD, multinacional com origem na China – fabricante de baterias e placas solares, caminhões, ônibus e carros elétricos -, está em negociação avançada com o governo do estado, a fim de viabilizar a instalação de uma unidade fabril, no Polo Industrial de Camaçari, no site que abrigava a fábrica da Ford.

O nome da empresa, que hoje tem valor de mercado de aproximadamente US$ 113,15 bilhões, segundo a plataforma Companies Market Cap, e é a maior fabricante de carros elétricos da China, foi revelado pelo portal Bahia Econômica. Após o governador Rui Costa anunciar que as negociações para atrair uma fábrica de carros a ser instalada no antigo complexo da Ford em Camaçari estavam avançadas.

Por meio da assessoria de imprensa, a BYD informou: “A posição oficial é que a empresa não vai comentar o assunto”. De acordo com o Bahia Econômica, “as negociações entre a empresa e o governo do Estado estão avançando, mas guardadas a sete chaves e centralizadas no gabinete do governador”.

Projetos na Bahia

A BYD já é responsável pela construção e operação do VLT do Subúrbio, o novo sistema de transporte sobre monotrilho que ligará a região do Comércio, em Salvador, até a ilha de São João, no município de Simões Filho, possuindo com o Estado um contrato de R$ 1,5 bilhão. A empresa também é responsável pelo projeto de SkyRail (monotrilho) na cidade de São Paulo, com a Linha 17 – Ouro.

O Bahia Econômica apurou que a BYD havia inicialmente manifestado interesse em comprar a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP). Entretanto, não houve avanços nesse sentido, por isso, a empresa ampliou as negociações com o governo da Bahia, para se instalar em uma parte do complexo industrial da Ford.

A ideia inicial seria a montagem ou produção em Camaçari do Tan EV, o primeiro SUV elétrico da marca vendido no Brasil, e do Han EV. Em abril, a BYD lançou o sedã premium BYD Han EV, com preço sugerido de R$ 539.990 (promocional para o primeiro lote). O carro 100% elétrico tem autonomia de até 550 km, segundo a fabricante, e está recheado de itens de luxo e tecnologia.

O economista Armando Avena, editor responsável pelo Bahia Econômica, explica que a atração de uma fábrica de carros elétricos para o Polo Industrial de Camaçari, a ser instalada no site da Ford, “é de fundamental importância, porque ela passará a tomar o lugar de âncora da cadeia produtiva de bens finais, especialmente de automóveis”.

Ele explica ainda as vantagens para a BYD. “A Bahia tem um posicionamento muito favorável para a fábrica, que terá um porto à sua disposição, que está alocado à fábrica. E ainda toda a infraestrutura, o site da Ford já montado”.

“Não existe mais o regime automotivo do governo federal. Então, produzir na Bahia ou em qualquer outro estado do Nordeste é mais caro que produzir no Sudeste, porque a maior parte do mercado está lá. Esse é o grande problema dessa empresa. O maior mercado dela estará no Sul e Sudeste do Brasil”, pondera Avena.

O economista afirma que o governo do estado terá que dar algum tipo de isenção, “junto com os incentivos da Sudene, algum tipo de incentivo de ICMS, para compensar à empresa a diferença de se instalar longe mercado do mercado alvo”. “É importante para a Bahia atrair uma indústria automobilística, uma fábrica de carros elétricos, hoje o futuro da indústria automotiva no mundo”, conclui.

Grupo Parvi assume operação comercial da BYD na Bahia

Em abril, a BYD Brasil anunciou a nomeação do Grupo Parvi como parceiro responsável pela gestão de revendas da marca nas cidades do Recife (PE) e de Manaus (AM). Mais recentemente, o grupo assumiu a representação da marca para todo o estado da Bahia.

Em abril, o Grupo GNC foi nomeado para representar a marca de carros elétricos de luxo no mercado baiano. Mas houve mudança de estratégia: “Recentemente, tivemos o privilégio de assumir essa importante capital do Nordeste e do Brasil, pela qual já tínhamos grande interesse”, afirma o diretor comercial Grupo Parvi, Fabricio de Faveri.

“Essa é uma decisão da BYD. Confesso que não temos os detalhes do motivo pelo qual o Grupo GNC não continuou, porém, como para a capital da Bahia éramos muito bem cotados, assim como eles, tivemos essa grande notícia que veio posteriormente”, explica.

A previsão ainda é inaugurar a primeira concessionária da BYD em Salvador no segundo semestre deste ano. “Estamos a todo vapor nas aprovações do projeto arquitetônico junto a BYD e as obras começarão de imediato, após o fim da parte relacionada ao projeto. Posso adiantar é que faremos uma operação incrível, digna da marca premium que é a BYD”.

Expectativa

É alta a expectativa do Grupo Parvi em relação ao mercado baiano. “O mercado premium da Bahia de 2021 correspondeu a 1,8% do mercado nacional, sendo 819 unidades no ano, mesmo com a falta mundial de semicondutores. Este ano já foram 254 unidades até maio, mantendo o percentual do volume nacional”, enumera.

“A BYD, pelo seu produto premium de alta qualidade e preço altamente competitivo, vai agregar muito ao mercado no segmento de híbridos e elétricos abaixo dos 290 mil reais. Acreditamos que o Brasil e a Bahia em breve irão se apaixonar pelo produto e será de grande aceitação em todo estado”, comenta.

A atuação se dará em todo o estado e não apenas em Salvador. “Atenderemos, da capital, todo o estado da Bahia. Hoje é mais comum do que se imagina entregarmos carros de luxo no interior do estado, pelas compras feitas diretamente pela internet. O Grupo Parvi é um dos grupos mais focados hoje no Brasil no atendimento de excelência de forma virtual e conseguimos atender a todas as etapas, da compra do cliente pela internet à entrega na sua casa”. O grupo também vai comercializar as placas solares fabricadas pela BYD.

A história do Grupo Parvi começou em 1980, com a abertura de uma concessionária Mercedes-Benz em Palmares, no interior de Pernambuco. De lá para cá, tornou-se um dos maiores grupos automotivos do Norte e do Nordeste, com presença em 13 estados brasileiros. Atualmente, conta mais de 90 concessionárias de diversas marcas, que atuam no mercado brasileiro, algumas voltadas ao segmento premium.

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Após o governador Rui Costa anunciar que estava com negociações avançadas para para atrair uma fábrica de carros a ser instalada no site da Ford no Polo Industrial de Camaçari, o Bahia Econômica apurou com exclusividade que a empresa que negocia com o governo é uma das maiores fábricas de carros elétricos do mundo.

Trata-se da BYD, um gigante empresarial chinês, que atua em várias áreas e é o maior fabricante de carros elétricos da China. A BYD já é conhecida na Bahia, pois é responsável pela construção e operação do VLT do Subúrbio, o novo sistema de transporte sobre monotrilho que ligará a região do Comércio, em Salvador, até a ilha de São João, no município de Simões Filho, possuindo com o Estado um contrato de R$ 1,5 bilhão.

A BYD havia inicialmente manifestado interesse em comprar a fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP), mas o negócio não avançou e a empresa ampliou as negociações com o governo da Bahia para se instalar em uma parte do complexo industrial da Ford para montar uma fábrica de automovéis.

A empresa já tem uma fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos e outra de módulos fotovoltaicos em Campinas (SP). E iniciou em 2020 a operação de sua terceira fábrica no Brasil, no Polo Industrial de Manaus (PIM), dedicada à produção de baterias de fosfato de ferro-lítio. Recentemente começou a importar automóveis para vender no Brasil e já é a 5ª maior vendedora de carros elétricos no país.

Inicialmente a ideia seria a montagem ou produção do Tan EV, o primeiro SUV elétrico vendido no Brasil, e também do Han Ev um sedan 100% elétrico, ambos na faixa dos 500 mil reais.

As negociações entre a empresa e o governo do Estado estão avançando, mas guardadas a sete chaves e centralizadas no gabinete do governador. Como não existe mais o regime automotivo de incentivos, um dos motivos que fez a Ford se instalar na Bahia, as negociações são mais difíceis e envolvem não apenas os incentivos da Sudene e da DesenBahia, mas também uma participação maior do Estado, incluindo a Fieb, através da Cimatec.

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Ex-funcionários de empresas prestadoras de serviço da Ford realizaram um novo protesto na Via Parafuso, em Camaçari, na manhã desta sexta-feira (29). Os manifestantes colocaram galhos de árvores na pista e atearam fogo.

Os manifestantes informaram que foram demitidos e não estão incluídos no pagamento da indenização, por isso, há meses o grupo realiza manifestações pela cidade no intuito de cobrar por seus direitos. O portal g1 entrou em contato com a Ford, que informou que não vai se posicionar sobre o assunto, porque esta questão compete às empresas empregadoras.

Durante o ato, os manifestantes seguram cartazes com frases como: “somos [de empresas] parceiras, também temos o mesmo direito” e “não podemos ficar de fora, também montamos essa história”.

Fonte: G1

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