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O governador da Bahia, Rui Costa, está cumprindo agenda em Brasília visando os impactos causados pelo fechamento da montadora Ford no estado. Nesta terça-feira (19), ele esteve nas embaixadas da Índia, Coreia do Sul e do Japão para destacar a presença do parque automobilístico disponível, a força de trabalho com expertise no setor e a garantia de o Estado contribuir para que uma nova indústria se instale na Bahia.

Com o embaixador da Índia, Suresh K. Reddy, ele iniciou a corrida por novas negociações, que abarquem tanto o setor automotivo quanto outros setores potenciais. A Índia possui uma indústria automobilística de crescimento exponencial, com destaque para a empresa Tata Motors, hoje dona da Jaguar e Land Rover, e para a Mahindra, que já possui atividade no Brasil, em Porto Alegre. Rui abriu o encontro com um convite direto.

“Queremos convidar as fabricantes indianas para conhecer a área antes ocupada pela Ford para avaliar a possibilidade de instalação num dos maiores parques existentes no Brasil, inclusive com porto exclusivo”, disse o governador a Reddy, que respondeu ter interesse de que companhias indianas estejam no Brasil e na Bahia, além de querer iniciar parcerias no campo tecnológico, área que a Índia tem ampliado investimentos, assim como a Bahia.

A conversa com o embaixador do governo do Japão, Akira Yamada, seguiu o mesmo viés. A indústria automotiva do país é composta por grandes empresas, a exemplo da Nissan, Toyota e Honda.

Um dos integrantes da comitiva de Rui Costa, o presidente da Fieb, Antônio Alban, destacou o algo a mais que a Bahia pode propiciar para além de incentivo fiscal. A capacidade de formação de mão de obra, o centro de tecnologia, que está entre os maiores do Brasil. “Queremos propiciar junto à manufatura a tecnologia embarcada”, pontuou Alban.

A relação comercial também esteve sob a mesa de negociação com o embaixador da Coreia do Sul, Kim Chan-Woo, que ficou impressionado com a estrutura do Senai/Cimatec. O representante sul coreano assegurou difundir as informações com o setor industrial de seu país. Ele citou o exemplo da Hyndai no Brasil e a necessidade de uma menor burocratização para mais negócios com este país.

Ao lado do governador, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, destacou a formação dos profissionais baianos que buscam oportunidade, frente aos desligamentos da Ford.

“As visitas às embaixadas permitiram passar um pouco da qualificação técnica dos profissionais, formados pelo Senai e escola técnica, e ainda apresentamos a amplitude do complexo deixado pela Ford, o maior da América do Sul”, disse.

Estiveram presentes em todas as agendas, acompanhando o governador Rui Costa, o vice-governador, João Leão; o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães; o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Antônio Alban; o diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, Leone Peter Andrade; o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim; e o superintendente de Atração e Desenvolvimento de Negócios da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Paulo Guimarães.

 

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Demitido na segunda-feira (11) da semana passada, um grupo de trabalhadores das fábricas de Camaçari e Taubaté foi chamado para um retorno temporário. A tarefa é produzir peças de reposição para estoque. A informação foi divulgada pelos trabalhadores, também responsáveis por divulgar a rejeição da proposta. A argumentação é de que eles não foram informados como serão pagos os direitos trabalhistas daqueles que estão sendo desligados.

“Ninguém voltou porque a Ford fez foi um tapa na cara. Não negociou nada com a gente e pede para a gente retornar ao trabalho? Não dá”, afirmou Júlio Bonfim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari. Bonfim relatou que a empresa alugou um galpão em Simões Filho para descarregar 90 caminhões de fornecedores que se concentraram em frente à unidade baiana depois do anúncio do fechamento.

Na segunda (11), a Ford anunciou que encerraria a produção de veículos no país. Só em Camaçari cerca de 12 mil trabalhadores perderão os empregos, incluindo mão de obra das sistemistas. O Ministério Público do Trabalho abriu um inquérito para apurar o processo de desmobilização das fábricas.

A Ford não confirmou o chamamento para a produção de peças de reposição. É certo que houve o encontro na última segunda (18) para tratar das demissões. Com informações da Exame, O Globo e do Terra.

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Mais da metade dos candidatos que se inscreveram para participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não compareu aos locais de prova neste domingo (17). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram 5.523.029 candidatos inscritos para a prova impressa. Desses, 2.842.332 não compareceram, o que representa 51,5% de ausentes. O número é recorde na história do exame. Em 2019, foram 23,06% de ausência e, em 2018, 24,76%.

Apesar do alto índice de ausentes - o maior da história do exame - , segundo Alexandre Lopes, presidente do Inep, o saldo foi positivo. "2,6 milhões de pessoas fizeram a prova. Eu considero positivo. O Brasil conseguiu realizar seu exame nacional, tirando o estado do Amazonas, que tem mais 160 mil estudantes que poderão fazer em outro momento", analisa Lopes.

Neste domingo, na primeira etapa da verdadeira maratona que é o Enem, os participantes tiveram que responder 45 questões de Ciências Humanas, 45 questões de Linguagens e a confecção da Redação.

Nesta edição, o tema da redação foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. O assunto faz par perfeito com o momento atual, já que uma das expressões que mais se ouve por aí é ‘saúde mental’ e o chamado “Janeiro Branco” é o mês de conscientização em prol dela.

De acordo com professores que analisam a prova, alguns pontos se destacaram, como a recorrência de questões sobre a figura da mulher na sociedade e sobre o uso e manipulação de dados na internet. Além disso, a prova de linguagens teve presença marcante do pré-modernismo, com autores contemporâneos, e as provas de Filosofia e Sociologia fugiram dos autores clássicos, exigindo mais habilidade por parte do candidato.

O Inep divulgará o gabarito oficial completo até o dia 27 de janeiro de 2021, três dias úteis após a segunda prova, como explica o edital. Os professores do Grupo SAS resolveram as questões e elaboraram um gabarito extraoficial. O candidato pode conferir as respostas no Portal SAS, através do link.

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Candidatos inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que estejam acometidos de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas podem solicitar a reaplicação das provas. O Enem será aplicado nos próximos dias 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital). Já a reaplicação do exame está marcada para os dias 23 e 24 de fevereiro. Quem estiver doente deve comunicar a condição, antes da realização das provas, acessando a Página do Participante na internet.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.

Pelo edital do Enem 2020, são doenças infectocontagiosas, para fins de pedido de reaplicação das provas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19. O Inep reforça que os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova não deverão comparecer ao exame, "primando pela segurança e pela saúde coletiva".

"Em casos como esses, além de registrar o ocorrido na Página do Participante, o inscrito deverá entrar em contato com a Central de Atendimento do Inep (0800 616161) e relatar a condição, com o objetivo de agilizar a análise do laudo pela autarquia. A aprovação ou a reprovação da solicitação deverá ser consultada, também, na Página do Participante", informa a autarquia.

Segundo o Inep, não só pessoas com problemas de saúde na data das provas poderão participar da reaplicação. Quem tiver problemas logísticos, como, por exemplo, falta de energia elétrica, também poderá comunicar o problema pela Página do Participante para fazer o exame em fevereiro.

Protocolos
O governo informa que protocolos relacionados à covid-19 na aplicação do exame incluem a disponibilização de álcool em gel nas salas e a obrigatoriedade do uso de proteção facial durante a prova. O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações. O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde a entrada até a saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a pandemia, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto em casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.
Também foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações durante a aplicação do Enem. Segundo o Inep, a ocupação das salas será de, aproximadamente, 50% da capacidade. Os colaboradores do Enem também deverão possibilitar o máximo de ventilação natural nos ambientes. Além disso, os portões serão abertos às 11h30 (horário de Brasília), 30 minutos antes do previsto nos editais. As pessoas consideradas de grupos de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade) ocuparão salas com no máximo 25% da capacidade máxima. Ainda de acordo com o Inep, esses participantes já foram previamente identificados na base de inscritos e alocados nas salas especiais.

 

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O Instituto Butantan detalhou os dados da vacina Coronavac, afirmando que os estudos feitos no Brasil mostraram eficácia de 50,38% contra a covid-19. Na semana passada, houve controvérsia com os números divulgados, que traziam recorte específico do grupo de voluntários que manifestaram casos leves de covid, mas com necessidade de atendimento médico. .

O dado informado hoje já foi comunicado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no pedido feito para registro emergencial da vacina. O valor está acima dos 50% requeridos universalmente para que uma vacina seja considerável válida e viável.

Na semana passada, o Butantan informou eficácia de 78% na prevenção de casos leves e 100% de pacientes moderados, graves ou mortos evitados pela Coronavac. O número atua inclui pessoas que foram infectadas pelo coronavírus, mas não tiveram sintomas que precisassem de atenção na fase 3 do estudo no Brasil. O imunizante foi testado em 13.060 voluntários no país. Ao longo do ensaio, que começou em julho, 218 pessoas foram infectadas. Destas, 160 tinham recebido placebo e 60 a vacina. Todos os voluntários, profissionais de saúde no ensaio brasileiro, foram testados para o novo coronavírus.

Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantã, afirmou que a taxa de eficácia menor do que a apresentada inicialmente foi uma “decisão consciente” para que os estudos da fase 3 atingissem de forma mais rápido o número mínimo de casos positivos exigidos: “A vantagem é termos um estudo mais rápido. Estávamos sacrificando eficácia para aumentarmos o número de casos e termos uma resposta mais rápida. Foi uma decisão arriscada, mas precisávamos dessa resposta rápido”.

De acordo com Alex Precioso, diretor do centro de segurança clínica e gestão de risco farmacoepidemiológica do Butantã, a Coronavac não registrou eventos adversos graves, além de dor no local da aplicação. Apenas 0,3% dos voluntários tiveram reações alérgicas, taxa que foi igualmente registrada entre quem recebeu o imunizante e quem recebeu o placebo. "É uma vacina que tem mantido o seu perfil de segurança ao longo do tempo”, explicou.

A Organização Mundial da Saúde define uma escala de 0 a 10 de sintomas, zero sendo o assintomáticos, 1 a 3 leves, 4 e 5 moderados, 6 a 9, graves e 10, fatalidades. O Butantan enfatizou, na divulgação da semana passada, a eficácia da Coronavac para todos os grupos acima de 1.

Críticas
Logo após a coletiva na semana passada, vários cientistas criticaram a falta de transparência do Butantan ao não divulgar a eficácia geral e outros detalhes dos testes clínicos. O número de casos de covid registrados em cada grupo do estudo (placebo e vacinado) só foi divulgado após questionamento do Estadão na coletiva de imprensa. Os dados informados pelo diretor do Butantã, Dimas Covas, após a pergunta apontam eficácia de 63% – calculada com base no registro de 218 casos de covid entre voluntários, sendo 160 no grupo que recebeu placebo e pouco menos de 60 entre os vacinados.

Após as críticas, o governo anunciou que faria a coletiva de imprensa hoje para apresentar tais dados. Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, os dados sobre eficácia geral da Coronavac estão em posse exclusiva do Butantã e da Anvisa. “As pessoas estão cobrando mais transparência, mas nem eu nem o governador sabemos qual é esse número.”

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A Justiça Federal em São Paulo negou pedido para adiar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. As datas das provas, 17 e 24 de janeiro, na versão impessa, estão mantidas. A decisão diz ainda que caso uma cidade esteja com risco elevado de contágio, prejudicando a circulação de pessoas, caberá às autoridades locais impedir a realização da prova. O Inep, responsável pelo exame, deverá reaplicar a prova depois, nesse caso. A decisão é da juíza Marisa Claudia Gonçalvez Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de SP.

A realização do Enem 2020 colocará 5,78 milhões de candidatos em circulação em todo país. A prova acontecerá em 14 mil locais, com 205 mil salas espalhadas pelo Brasil. O exame já foi adiado uma vez, por conta da pandemia. Ele aconteceria originalmente em novembro, mas com o aumento dos casos as autoridades resolveram adiar para janeiro. Agora, entidades estudantis voltam a pedir uma nova data, com o novo crescimento do número de casos.

O texto da decisão cita que a pandemia varia em cada região do país e que fica a cargo das autoridades sanitárias locais decidirem se há segurança para a realização da prova.

"A situação da pandemia em uma cidade pode ser mais ou menos grave do que em outra e as peculiaridades regionais ou municipais devem ser analisadas caso a caso, cabendo a decisão às autoridades sanitárias locais, que podem e devem interferir na aplicação das provas do Enem se nessas localizações específicas sua realização implicar em um risco efetivo de aumento de casos da Covid-19", diz um trecho da decisão.

A decisão considera ainda que as medidas adotadas pelo Inep "são adequadas" para realização da prova. "Entendo que as medidas adotadas pelo Inep para neutralizar ou minimizar o contágio pelo coronavírus são adequadas para viabilizar a realização das provas nas datas previstas, sem deixar de confiar na responsabilidade do cuidado individual de cada participante e nas autoridades sanitárias locais que definirão a necessidade de restrição de circulação de pessoas, caso necessário.", diz o documento.

Assim, na avaliação da juíza, a decisão deve ser tomada de maneira mais local. "Se o risco maior de contágio em determinado município ou localidade venha a justificar eventuais restrições mais severas de mobilidade social ou mesmo de “lockdown” por parte das autoridades sanitárias locais ou regionais, que impeçam a realização de provas, ficará o Inep obrigado à reaplicação do exame diante da situação específica".

Na última sexta (7), a Defensoria Pública da União pediu à Justiça o adiamento do Enem, por conta do aumento no número de casos no Brasil. A ação é com conjunto com a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e as entidades Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Educafro.

 

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A Ford decidiu fechar as fábricas que tem no Brasil, incluindo a de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A pandemia de covid-19 ampliou o subuso da capacidade manufatureira da empresa, no entendimento da Ford. No país, serão mantidos apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas e sua sede regional, ambos em São Paulo.

A produção vai cessar imediatamente nas fábricas de Camaçari e Taubaté, com algumas partes continuando por alguns meses para dar suporte com produção de peças de estoque para o pós-venda. No último trimestre de 2021, será fechada também a planta da Troller, em Horizonte (CE).

A empresa afirma que irá trabalhar em colaboração com os sindicatos para "minimizar os impactos do encerramento da produção". “A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, afirmou Jim Farley, presidente e CEO da Ford. “Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global", diz comunicado da empresa.

"A Ford mantém assistência total ao consumidor com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia para seus clientes no Brasil e na América do Sul. A empresa também manterá o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí (SP), e sua sede regional em São Paulo", acrescenta.

Com a decisão, os veículos comercializados no mercado brasileiro passarão a ser importados, em sua maioria vindo das unidades de Argentina e Uruguai, além de outras regiões fora da América do Sul.

Em 2019, a Ford já havia encerrado a produção na fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Na época, com isso, deixou de vender o Fiesta, um dos modelos de maior sucesso no país, e deixou o mercado de caminhões por aqui.

Camaçari
O prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (Democratas), lamentou o anúncio do fim da produção de veículos. Ele disse que será uma grande perda para Camaçari e a Bahia.

"Com muita tristeza, recebemos esta notícia da Ford. Infelizmente, a crise provocada pela pandemia da covid-19 trouxe consequências ruins para a área da saúde e, também, para a economia, fazendo com que pequenos e grandes negócios se tornem inviáveis. Lamento o fechamento da fábrica e me solidarizo com os trabalhadores", disse Elinaldo.

O prefeito disse que vai acompanhar a situação de perto. "Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para reduzir o impacto para os trabalhadores, pais e mães de família que vão perder o seu sustento", disse, afirmando que a prefeitura vai "intensificar diálogos" com outras empresas em busca de novos investimentos.

Fonte: Correio

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Cerca de 3,6 milhões de beneficiários do auxílio emergencial e do auxílio emergencial extensão nascidos em março podem, a partir de hoje (4), sacar ou transferir os recursos da Poupança Social Digital. De acordo com a Caixa Econômica Federal, R$ 2,4 bilhões foram creditados para esses beneficiários nos ciclos 5 e 6 de pagamentos do auxílio emergencial, sendo R$ 2,2 bilhões referentes às parcelas do auxílio emergencial extensão e R$ 200 milhões referentes às parcelas do auxílio emergencial.

O auxílio emergencial extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período, de acordo com o mês de nascimento.

Para fazer o saque em espécie, é preciso fazer o login no App CAIXA Tem, selecionar a opção saque sem cartão e gerar código de saque. “Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes CAIXA Aqui”, informou, em nota, a instituição.

O banco acrescenta que mantém, aos beneficiários, a opção de utilização dos recursos creditados na Poupança Social Digital para a realização de compras, por meio do cartão de débito virtual e QR Code, pagamento de boletos, contas de água, luz, telefone, entre outros serviços.

No aplicativo CAIXA Tem está também disponível a funcionalidade para pagamentos sem cartão nas cerca de 13 mil unidades lotéricas do banco.

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Com o fim do auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal, 48 milhões de pessoas ficarão sem a ajuda financeira a partir de janeiro. Os maiores impactados são os trabalhadores informais.

Por enquanto, o término do auxílio está previsto, mesmo com o aumento no número de casos de Covid-19 no país e das consequentes restrições impostas a alguns setores para evitar aglomerações.

A última parcela será paga pela Caixa Econômica Federal nesta terça-feira (29) e beneficiará 3,2 milhões de brasileiros, encerrando o calendário iniciado em abril.

No ano de 2021, segundo o Ministério da Cidadania, em 2021, só serão pagos valores resultantes de contestações administrativas e extrajudiciais e de decisões judiciais.

Com o fim do auxílio, volta o Bolsa Família, que beneficia 19,2 milhões de pessoas — em abril, os beneficiados que, em abril, migraram para o auxílio emergencial.

Até agora, o governo gastou até agora quase R$ 300 bilhões para pagar o auxílio a 67,9 milhões de pessoas. O pagamento contou com o chamado Orçamento de guerra, permitido após o decreto de situação de calamidade pública, que termina no próximo dia 31.

Em 2021, o Bolsa Família deve aumentar de R$ 192 para R$ 200 e deve acolher mais 300 mil famílias, somando 14,5 milhões, dentro do orçamento de R$ 34,8 bilhões reservado ao programa em 2021.

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O ano está chegando ao fim e nesta quinta-feira (24) muitos brasileiros vão celebrar o Natal, data mais importante do calendário cristão. Com a aceleração do crescimento dos casos de covid-19, muita gente não vai fazer celebrações com pessoas de fora da casa em que vivem e houve diminuição nas festas. Pensando na orientação para esse momento, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma cartilha para ajudar a orientar durante as festividades.

Segundo o documento, a maneira mais segura de celebrar o Natal e o réveillon é ficando em casa com os familiares que já moram juntos, mas caso decidam comemorar com outras pessoas, algumas medidas podem ser tomadas para evitar a contaminação.

A cartilha, que traz orientações para convidados e anfitriões, também reforça que nenhuma ação é capaz de impedir totalmente a transmissão do novo coronavírus. Entre as principais recomendações estão evitar apertos de mão e abraços, usar a máscara quando não estiver comendo ou bebendo - e levar uma extra caso seja necessário trocar -, e lavar as mãos com frequência.

Quem não deve participar de comemorações
A Fiocruz recomenda que pessoas que façam parte de um desses grupos mantenham o isolamento domiciliar, não façam visitas ou frequentem eventos.

- Pessoas com sintomas relacionados à covid-19 ou que ainda estão no período de 14 dias desde os primeiros sintomas;

- Quem está aguardando resultado de teste molecular para a covid-19;

- Pessoas que tiveram contato com alguém que teve a doença nos últimos 14 dias;

- Quem faz parte ou mora com alguém do grupo de risco para a doença: portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, imunodepressão provocada pelo tratamento de doenças autoimunes, como lúpus ou câncer; pessoas acima de 60 anos de idade, fumantes, gestantes, mulheres em resguardo e crianças menores de 5 anos

Ambiente
Para quem vai receber familiares e amigos em casa, a recomendação é fazer pequenas adaptações ao ambiente. É indicado também levar em consideração o tamanho do espaço disponível na hora de montar a lista de convidados, para que seja possível manter a distância de dois metros entre eles.

- Evite música alta: quanto maior o esforço para falar alto ou gritar para ser ouvido, maior a chance de liberar partículas do vírus no ar;

- Escolha ambientes abertos ou bem ventilados; evite ar condicionado;

- Oriente os convidados a não se sentarem todos juntos. Organize espaços separados para pessoas que moram juntas;

- Disponibilize álcool gel nos ambientes;

- Não deixe que os convidados formem filas para serem servidos;

- Tenha sabão e papel para secagem de mãos disponíveis no banheiro. Evite o uso de toalhas de pano;

Alimentos
Tradicionalmente, a ceia de Natal é posta em uma mesa para que cada um dos convidados se sirva. Neste ano, a recomendação é apostar em pratos individuais para evitar que várias pessoas toquem nos mesmos objetos.

- Use máscara durante o preparo da comida;

- Se possível, peça aos convidados para levar sua própria comida e bebida;

- Caso ofereça bebidas, escolha embalagens individuais (latas ou garrafas);

- Ofereça condimentos e temperos embalados individualmente, sempre que possível;

- Evite o compartilhamento de utensílios para servir a comida. Pratos e bebidas em recipientes não individuais devem ser servidos por uma única pessoa.

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