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Os planos de assistência médica registraram aumento de 154,1 mil beneficiários em um mês e de mais de 1 milhão em um ano, informou nesta terça-feira (5) a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em maio, o setor totalizou 48.137.767 usuários em planos de assistência médica e 27.681.068 em planos exclusivamente odontológicos.

No caso dos planos médico-hospitalares, em um ano houve incremento de 1.334.781 beneficiários, o equivalente a 2,77% de aumento em relação a maio de 2020. No comparativo de maio com abril, o crescimento foi de 154,1 mil usuários.

Segundo a ANS, o total de beneficiários é o maior número registrado desde julho de 2016. Antes disso, só foi superado em junho daquele ano, quando o setor atingiu 48.266.704 beneficiários.

Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.285.227 beneficiários em um ano, o que representa 8,26% de crescimento no período, e de 133.422 em um mês, no comparativo de maio com abril.

Entre os estados, comparando com abril de 2020, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 23 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os que tiveram o maior ganho de beneficiários em números absolutos.

Entre os odontológicos, 27 unidades federativas registraram aumento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná também os estados com maior crescimento em números absolutos.

Publicado em Saúde

O maior tempo em casa provocado pela pandemia, por um lado, e o aumento de preços dos alimentos, por outro, tem alterado o cardápio do brasileiro. É o que constata pesquisa da consultoria Kantar, divulgada nesta sexta-feira (11). “O consumidor trocou por opções processadas, embutidas e até congeladas, que tenham preço mais acessível”, diz Luisa Teruya, coordenadora de marketing da divisão Worldpanel da Kantar.

Com alta acumulada de 38% nos 12 meses encerrados em maio, as carnes foram substituídas por salsichas. A presuntaria passou a ser a proteína da vez em mais 6,2 milhões de lares entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Hambúrguer (3,1 milhões de novos lares), linguiças (2,7 milhões) e pão industrial (3,6 milhões) também tiveram elevação no consumo.

A consultora revela que houve maior foco em lanches e marmitas como forma de reduzir as refeições fora de casa. Caldos e sopas, pipoca, tapioca e mingaus também ocuparam um espaço maior na mesa dos brasileiros. A frequência de mingau nas refeições das famílias cresceu 29% na comparação com o 4º trimestre do ano passado, enquanto que a de carnes vermelhas caiu 11%.

“Ele não cresce só numa ocasião de café da manhã. Está entrando no jantar, no lanche da manhã, na ceia e tem pessoas levando o mingau como marmita também. É uma opção para sustentar, mas que tem um custo mais acessível”, afirmou a coordenadora.

Publicado em Brasil

O governo deve prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Com isso, a ajuda voltada aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19 seria estendida até setembro, com os mesmos valores pagos atualmente - de R$ 150 a R$ 375 - e com igual alcance em termos de público. Hoje, o auxílio contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros.

Para bancar a prorrogação, a equipe econômica deve abrir um crédito extraordinário de aproximadamente R$ 12 bilhões. O valor vai se somar aos cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis da receita já destinada ao programa, de R$ 44 bilhões, e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do inicialmente projetado. O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.

A extensão da ajuda a vulneráveis é uma forma de manter a assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de covid-19, mas também evita um "vácuo" até o lançamento de uma nova política social permanente do governo, desenhada para substituir o Bolsa Família. A medida, porém, tem a oposição do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), que fala em já votar um benefício "permanente de inclusão social" (mais informações nesta página).

Pelo desenho em vigor, a última parcela do auxílio está prevista para o próximo mês. No entanto, fontes do governo afirmam que "alguma prorrogação é razoável", dado que o número de casos e óbitos pela doença parou de cair. Além disso, a extensão da ajuda dará maior conforto até a vacinação mais ampla da população.

O auxílio é pago no valor de R$ 150 para famílias com uma única pessoa; R$ 250, para famílias com mais de uma pessoa; e R$ 375, para mães que são as únicas provedoras do lar.

A prorrogação deve ocorrer por medida provisória. A necessidade de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para isso, aventada anteriormente, perdeu força porque esse tipo de crédito já fica fora do teto, e há espaço na meta fiscal (que permite rombo de até R$ 247,1 bilhões no ano) para acomodar o gasto adicional.

No início do ano, o governo precisou de uma PEC para aprovar os primeiros R$ 44 bilhões destinados à nova rodada do auxílio porque o Orçamento de 2021 ainda estava em tramitação no Congresso Nacional, e não havia espaço na meta.

Política social
Os detalhes da estratégia do governo para as políticas sociais têm sido discutidos em frequentes reuniões com o presidente Jair Bolsonaro. Ele recebeu ontem o ministro da Cidadania, João Roma. Na semana passada, o presidente já havia tratado do assunto com Roma e os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda.

A prorrogação do auxílio vai abrir mais espaço no Orçamento de 2021 para o lançamento da nova política social permanente. Isso porque as famílias contempladas pelo Bolsa são "transferidas" para a folha do auxílio durante sua vigência, poupando o orçamento do programa.

Hoje, essa "sobra" do Bolsa dentro do teto é de aproximadamente R$ 7 bilhões e deve ficar maior com a extensão da ajuda temporária aos vulneráveis. O dinheiro deve ser usado para turbinar a nova política social.

O desenho do substituto do Bolsa Família precisa ser implementado até dezembro de 2021, ou acabará engavetado, pois a lei veda a adoção desse tipo de medida em ano de eleições.

A Lei das Eleições diz que, no ano de realização do pleito, é proibida a distribuição de valores e benefícios, exceto programas sociais já autorizados em lei e com execução orçamentária no exercício anterior - neste caso, em 2021.

Os detalhes da estratégia de lançamento da nova política estão sendo guardados a sete chaves pelos integrantes do governo. Nas reuniões mais recentes, a reformulação vinha sendo discutida com base em reajuste nos benefícios e criação de bolsas de mérito escolar e esportivo, além de um "voucher" para creches.

No fim de abril, Bolsonaro afirmou que pretendia elevar a média do benefício do Bolsa Família dos atuais R$ 190 para R$ 250 a partir de agosto ou setembro. "Hoje, a média está em R$ 192. O auxílio emergencial está em R$ 250. É pouco, sei que é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para R$ 250 agora em agosto ou setembro", afirmou à época

O lançamento do novo programa depende também do afastamento de dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei Complementar 173. Todas impõem algum tipo de restrição à criação ou ampliação de despesa continuada, o que travaria o novo programa social. Para isso, um dos pontos em discussão é a necessidade ou não de enviar um projeto de lei complementar para abrir o caminho. A ideia é que o novo Bolsa tenha orçamento maior que os R$ 35 bilhões programados em 2021.

Publicado em Brasil

As investigações realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 descobriu que foram ao total, 53 e-mails da Pfizer oferecendo vacinas ao governo federal que ficaram sem resposta, informou o senador Randolfe Rodrigues (Rede - AP).

Ainda de acordo com o senador, o último e-mail sem resposta foi enviado em 2 de dezembro de 2020. "Foi um pedido desesperado da Pfizer em busca de alguma informação, pois eles queriam fornecer vacinas ao Brasil", revela Randolfe.

O gerente-geral da farmacêutica Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, já prestou depoimento à CPI. Lá ele afirmou que o governo ignorou uma oferta de 70 milhões de doses, que começariam a ser entregues ainda em dezembro do ano passado.

Com isso, o Brasil seria um dos primeiros países do mundo a iniciar a vacinação.

A intenção da Pfizer era transformar o Brasil num exemplo de sucesso e efetividade das vacinas. Porém, com a falta de respostas, isso não foi possível.

Um acordo com a farmacêutica só foi fechado em março de 2021 e as primeiras doses entregues em abril.

CoronaVac ignorada
Além da Pfizer, o governo Bolsonaro também ignorou as ofertas do Instituto Butantan. Em depoimento à CPI, Dimas Covas, diretor do instituto, revelou que o Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação.

No início de dezembro de 2020, o Butantan já tinha 10 milhões de doses da CoronaVac prontas para serem aplicadas.

Além disso, a primeira oferta do instituto ao governo federal foi feita em 30 de julho de 2020 e previa a entrega de 60 milhões de doses ainda no ano passado. O governo federal não demonstrou interesse no imunizante na ocasião.

Publicado em Política

Já pensou poder ter a chave de casa no formato do seu rosto? Ou consertar aquele pé quebrado da sua cadeira trocando por um igualzinho ao original? Ou ainda ter um óculos ou acessório pessoal feito sob medida para o formato do seu rosto? Esse tipo de tecnologia pode parecer bem distante da nossa realidade, mas está cada vez mais próximo, graças a uma parceria entre o Senai Cimatec e a HP, multinacional de tecnologia da informação.

Mas quão próxima? Apenas 36,72 quilômetros da capital baiana. Mais precisamente, a distância entre Salvador e Camaçari. Junto com a SKA, revendedora de impressão 3D da HP, as empresas estão criando um centro de serviços de impressão 3D – ou um Bureau de Serviços, que será inaugurado em agosto deste ano e terá sede no Cimatec Park. Será a primeira planta de manufatura em massa no Brasil, que já tinha produções pontuais desde 1995.

Além dos equipamentos tecnológicos fornecidos, será realizado um programa de capacitação para profissionais que tenham interesse em atuar no segmento de Manufatura Aditiva (MA).

Hoje, são 7 alunos de graduação já no processo. Mas o Bureau incluirá tanto os cursos contínuos do Senai, quanto outros mais curtos para os interessados.

“A manufatura aditiva é um processo de fabricação que trabalha com adição de material, uma forma de obter peças – como a capa do seu celular, seu próprio celular, seu óculos, ou o solado do tênis –, só que sem restrição geométrica que os outros processos de fabricação impõem”, conta o gerente executivo do Cimatec, André Oliveira.

A ideia é trazer para o Brasil a tecnologia da customização em massa, um produto individual para cada consumidor. Hoje, os produtos são feitos em série, todos em molde.

“Com a manufatura aditiva, você não precisa de molde. A pessoa vai lá, faz um projeto no computador e imprime uma peça diferente. Isso reduz o tempo de desenvolvimento, coloca mais dinâmica no mercado e aumenta a competitividade entre as indústrias nacionais”, explica.

Imagine a chave de um carro. Todas as chaves de carro que existem são praticamente iguais. Com a manufatura aditiva, a chave pode ser seu nome e até seu rosto. “É possível fazer joias, um abajur personalizado para você. É uma abertura de um leque não só para designers e arquitetos, mas também para a indústria e para a medicina. A MEI”, pontua Valter Beal, Gerente de Desenvolvimento de Produtos Industriais da Senai Cimatec.

Os produtos serão acessíveis à população, prometem os idealizadores.

Em expansão
Em 2019, o setor cresceu 21,2% no mundo, atingindo um valor de transação de 12 bilhões de dólares - considerando vendas de hardware, software, insumos e serviços. Em 2020, com a pandemia, o crescimento foi de 7,5%, chegando a um volume de negócios de aproximadamente 12,9 bilhões de dólares. A expectativa é continuar crescendo a uma taxa entre 20 e 25%, segundo projeção do Senai Cimatec.

Da HP, o Bureau vai utilizar as impressoras 3D HP Multi Jet Fusion 5200 e HP Multi Jet Fusion 580, que serão utilizadas para oferecer serviços desde a produção, incluindo lotes pilotos, peças finais e até ferramental, em grande escala. Já a SKA, empresa brasileira fornecedora de software CAD e CAM, vai fornecer a estrutura de treinamento e tecnologia.

“A manufatura aditiva, uma das tecnologias da indústria 4.0 precisa ir muito além da indústria de hardware e materiais que a HD provê. Isso só pode se dar através do desenvolvimento de um ambiente de formação de competências e o Cimatec é um grande centro de inovação, formação de mão de obra e serviços”, destacou o presidente da HP Brasil, Claudio Raupp, durante o lançamento do Bureau de Serviços, de forma remota.

O CEO da SKA, Siegfried Koelln, afirma que o momento é o pontapé inicial para um ambiente propício para o ensino e serviços e suporte para start-ups em relação ao uso da tecnologia em benefício da própria indústria. “Esse é o primeiro movimento desse porte na América Latina e vai proporcionar novas maneiras de pensar projetos, na engenharia, no design. Isso é a definição de inovação”, afirmou o CEO.

Publicado em Bahia

O prazo para solicitar isenção na taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2021, termina na próxima sexta-feira, 28. O pedido deve ser feito diretamente na Página do Participante do Enem, por meio do preenchimento de formulário. Ainda não há informações no edital do exame quanto ao valor da inscrição, mas, na edição anterior, não isentos tiveram que pagar R$ 85 para participar.

Pode solicitar a isenção o candidato que esteja cursando a última série do ensino médio, em 2021, em escola da rede pública; quem cursou todo o Ensino Médio em escola da rede pública, ou em escola da rede privada, com bolsa de estudo integral, além de ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou ser membro de família de baixa renda inscrito no CadÚnico.

Quem teve a isenção liberada para o Enem 2020, mas faltou às provas precisa justificar a ausência, também até a próxima sexta-feira, 28, para ter o benefício na edição de 2021.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, pede que os candidatos justifiquem a ausência com documentos válidos, como um boletim de ocorrência, por exemplo, caso sofreram algum roubo que impediram de comparar à avaliação. Entre as razões aceitas para justificar estão: emergências médicas, comparecimento ao trabalho, morte na família, maternidade ou paternidade, vítima de acidente de trânsito, entre outras.

O Enem é a maior prova de acesso ao ensino superior do país. Com o resultado do exame é possível ingressar na faculdade de diversas formas. Os principais processos seletivos são os dos programas do governo: Prouni, Sisu e Fies. Mas as possibilidades ofertadas pelo Enem não param por aí, atualmente 50 universidades portuguesas aceitam a nota da avaliação para acesso aos seus cursos de graduação.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Publicado em Brasil

Trabalhadores informais nascidos em outubro recebem nesta quinta-feira (27) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.

Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente. Também nesta quinta-feira, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 8 poderão sacar o benefício.

No último dia 13, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último dia 16 e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Publicado em Economia

A covid-19 levou o ator Paulo Gustavo, aos 42 anos. O vírus apagou o sorriso daquele que fez o Brasil inteiro dar risada. Inevitável pensar em Paulo Gustavo e não lembrar de Dona Hermínia, uma peça de mãe que virou fenômeno de bilheteria. Até quando estava despido da personagem, o ator transbordava bom humor, como lembraram os amigos nas redes sociais, desde o início de sua internação.

Depois de mais de um mês internado no Rio de Janeiro, o ator não resistiu às complicações da doença que já matou mais de 400 mil pessoas só no Brasil. Durante todo esse tempo, Paulo Gustavo mobilizou o país em orações e fez os amigos famosos, junto aos anônimos e admiradores, acompanharem atentamente as notícias divulgadas pelos médicos dia sim, dia não. Uma torcida foi formada.

“A gente tem que torcer. O Brasil precisa muito do Paulo Gustavo. Ele é o pop do nosso humor, é a pessoa mais popular. Ele é o nosso Michael Jackson da comédia”, comparou o ator Leandro Hassum, quando foi divulgada a notícia sobre a piora do estado de saúde do artista.

Na entrevista ao UOL, Hassum disse que precisava ver o amigo bem para poder “chorar de te ver fazendo a gente morrer de rir”.

A batalha de Paulo Gustavo virou a batalha de muitos. Claudia Raia foi só um dos nomes que doaram sangue para o artista. Até Santa Dulce, primeira santa brasileira, intercedeu por ele, diz Maria Rita Lopes Pontes, sobrinha dela e superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Mas o destino decidiu que o ator que doou quase R$ 1,5 milhão para as Osid precisava encontrar Santa Dulce em outra dimensão.

Graça
Por aqui, ficaram as boas lembranças de sua passagem intensa e bem-humorada que marcou a comédia no Brasil. No Dia do Humorista, Caetano Veloso destacou a importância de Paulo Gustavo.

“Você é essencial para nós!” – dias depois de resgatar um vídeo do artista dançando feliz da vida a música Tieta, em um de seus shows. “Nós te amamos”, escreveu na legenda.

“Ele tem sido mais do que uma companhia para os brasileiros durante essa quarentena, ele traz consolo, alívio, nos provoca ataques de riso, crises de pranto, ele é uma graça, uma peça, uma máquina de fazer rir”, enalteceu Pedro Bial na última participação de Paulo Gustavo em seu programa, durante a pandemia.

“Além de comediante extraordinário, ele é um doce subversivo”, destacou Bial.

Com seu humor, o protagonista do sucesso Minha Mãe é Uma Peça levou mais de 4 milhões de pessoas ao teatro e se tornou a maior bilheteria da história do cinema brasileiro, com mais de dez milhões de espectadores. No papel da irreverente e controladora Dona Hermínia, conquistou o país. O sucesso, em sua opinião, vinha do fato de que a personagem inspirada na sua própria mãe sempre falou o que pensa.

Sem filtro
“Na verdade, Dona Déa é pior que Dona Hermínia. Eu dou uma amenizada”, gargalhou o ator, ao falar da “supermãe” Déa Lúcia. “Sem filtro”, Dona Hermínia conquistou o coração dos brasileiros porque “é quase como se as mães se realizassem com ela”, riu Paulo Gustavo, citando a personagem de jeito “doido, histérico” e, ao mesmo tempo, amoroso.

“Dona Hermínia foi construída ao longo da minha vida, através da minha observação em casa, com a minha mãe, as minhas tias, a minha avó... As mulheres da minha vida”, contou o ator.

Paulo começava a se maquiar e já se transformava na personagem. Colocava um lápis no olho, colocava os cílios e lá vinha Dona Hermínia como se baixasse “uma entidade, um espírito”, apesar dele "morrer de medo de espírito".

Em casa, a família morria de rir quando ele imitava a mãe e a avó, por isso criou Dona Hermínia. Fez um texto de oito minutos para participar de outra peça “e deu tão certo” que fez o monólogo, contou em entrevista ao jornal O Globo, em 2014. “Estreei em 2006, num teatro de Niterói, de 100 lugares, com ingresso a oito reais. O cenário, parcelei em sete vezes. O figurino, peguei emprestado. E virou isso tudo”, revelou, na época.

Fenômeno
O espetáculo Minha Mãe é Uma Peça estreou em 2013 e em oito anos já tinha vendido dois milhões de ingressos. Paulo foi de três mil reais, com a primeira versão de 2006, para três milhões com o espetáculo 220 Volts, que estreou em julho de 2014. A superprodução tinha, além dele, Marcus Majella, Gil Coelho e Christian Monassa, além de seis bailarinos, dez toneladas de equipamento e seis trocas de cenário.

A peça em que Paulo Gustavo interpretava seis mulheres foi inspirada no programa do Multishow, que estreou em 2011.

“Ele tem uma capacidade de comunicação maravilhosa. Seu humor é esperto e ele tem o talento para criar tipos que tinha Chico Anysio. São trabalhos completamente diferentes, mas a habilidade é a mesma”, elogiou Barbara Heliodora (1923-2015), uma das principais críticas de teatro do país, em 2014.

Antes de estourar como protagonista em Minha Mãe é uma Peça – que virou livro em 2015 e DVD em 2018, tendo como palco a Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador – Paulo Gustavo foi coadjuvante no cinema em Divã e A Guerra dos Rocha. Sua carreira inclui trabalhos marcantes como o filme Minha Vida em Marte, com Mônica Martelli; o programa Vai Que Cola, do Multishow; e a peça Hiperativo.

“Vai que Cola tem um índice médio nunca alcançado por uma série nacional ou outro programa de humor brasileiro nesta década, na TV por assinatura”, disse, em 2014, o diretor geral do Multishow, Guilherme Zattar. O programa foi anunciado em abril de 2021 como novidade da grade da Globo/TV Bahia, para ocupar as manhãs de sábado da emissora, no mês de maio.

Astro pop que fez o Brasil chorar de rir, como lembrou Hassum, Paulo Gustavo encarava o sucesso com leveza e, claro, bom humor. Em 2013, quando estreou o filme de Minha Mãe é uma Peça, estava com Vai que Cola e 220 Volts ao mesmo tempo, disse em entrevista ao jornal O Globo:

“Mas essa coisa de falar que está no auge eu não gosto. Porque auge é uma coisa que acaba. Eu não quero sair do auge nunca mais”.

 

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O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou nesta terça-feira que a estratégia de testagem em massa planejada durante sua gestão não foi levada à frente pelos sucessores. "Em março iniciamos todo o processo, fizemos pool de laboratórios, uma série de parceiros, para construirmos toda a lógica de testagem, disparamos processo de aquisição. E depois soube que essa estratégia não foi utilizada. Era maneira muito clara nossa estratégia, testar, testar", afirmou Mandetta, em depoimento na CPI da Covid.

"Em março de 2020, iniciamos o processo de compra de 24 milhões de testes. Vimos pararem muitas coisas e não colocarem nada no lugar. A testagem é uma delas", citou o ex-ministro.

Um pouco antes, Mandetta refutou a alegação de que, sob sua gestão, o Ministério da Saúde orientou a população a não procurar hospitais quando houvesse sintomas leves de covid-19. O questionamento foi feito pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL). Mandetta classificou a informação como parte de uma "guerra de narrativas".

O ex-ministro da Saúde disse que o contexto era de início da pandemia, quando não havia muito casos registrados de covid-19 no Brasil, muito menos a transmissão comunitária. "O que havia eram pessoas em situação de insegurança, pânico", disse Mandetta, citando ainda que a estratégia em epidemias por viroses é evitar aglomerações.

"Tenho visto essa máxima ser repetida, e tenho percebido que é mais guerra de narrativa, todas as orientações são para dar entrada pelo sistema de saúde", respondeu Mandetta.

 

Publicado em Política

As vendas de veículos novos no País caíram 7,5% em abril ante março, período marcado por restrições no funcionamento das concessionárias em alguns dos maiores mercados do País em razão da segunda onda da pandemia. No total, 175,1 mil veículos foram licenciados no mês passado, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Na comparação com abril de 2020, quando o mercado foi reduzido a menos de 56 mil veículos em meio à paralisação completa de atividades não essenciais com o primeiro choque da pandemia, as vendas do mês passado mais do que triplicaram (alta de 214%).

As concessionárias iniciaram o mês passado com portas fechadas em Estados como São Paulo, o maior do Brasil, em razão do agravamento da crise sanitária. Na segunda quinzena do mês, as revendas paulistas voltaram a atender o público, mas em horário restrito a oito horas por dia.

As vendas também seguem comprometidas pela falta de alguns modelos no mercado e fila de espera nas locadoras, um dos maiores consumidores de automóveis, em decorrência da irregularidade no abastecimento de peças nas linhas de montagem. O risco de contaminação, dada a piora da crise sanitária, também motivou paradas de linhas na maioria das montadoras entre o fim de março e começo de abril.

Frente, porém, à base de comparação fraca de igual período de 2020, o mercado agora mostra desempenho positivo no acumulado desde janeiro. Nos quatro primeiros meses deste ano, as vendas de veículos novos no País ficaram 14,5% acima do volume do mesmo período do ano passado.

Obtidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no mercado, os números estão sujeitos a leves ajustes em relação aos balanços oficiais a serem divulgados na terça-feira, 4, pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias, e na sexta-feira, 7, pela Anfavea, a associação das montadoras.

Publicado em Economia