Domingo, 28 Abril 2024 | Login

A Mega-Sena pode pagar R$ 6,5 milhões nesta quarta-feira (13) pelo concurso 2.418. O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias CAIXA, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo (SP), com transmissão ao vivo pelas redes sociais das Loterias.

O valor de uma aposta simples na Mega é de R$ 4,50. Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 6,5 milhões da faixa principal e aplique todo o valor na Poupança da CAIXA, receberá R$ 23,4 mil de rendimento no primeiro mês. Se preferir investir em motocicletas, o valor seria suficiente para comprar 47 motos estradeiras ao preço de R$ 138 mil cada.

Dupla Sena – A Dupla Sena está acumulada e pode pagar um prêmio de R$ 2,7 milhões pelo concurso 2.285 para quem acertar os seis números da faixa principal. A modalidade tem sorteios às terças, quintas e sábados e, devido ao feriado, o próximo concurso ocorre na quinta-feira (14), a partir das 20h.

Com apenas uma aposta da Dupla Sena, o apostador tem o dobro de chances de ganhar. São dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios. O preço da aposta simples, com seis números, é de R$ 2,50.

Onde apostar – As apostas para a Mega-Sena e Dupla Sena podem ser feitas até as 19h dos dias dos sorteios nas lotéricas de todo o país, no portal Loterias CAIXA e no app, além do Internet Banking, exclusivo para a Mega-Sena.

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Termina nesta quinta-feira, 30, o prazo para os microempreendedores individuais (MEIs) regularizarem o pagamento dos impostos devidos desde 2016 ou há mais tempo. Caso não quitem os tributos e as obrigações em atraso ou não parcelados, os MEIs serão incluídos na Dívida Ativa da União. A inscrição acarreta cobrança judicial dos débitos e perda de benefícios tributários.

De acordo com a Receita Federal, os MEIs que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades causadas pela pandemia de covid-19, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

Os débitos sob cobrança podem ser consultados no Programa Gerador do DAS para o MEI. Por meio de certificado digital ou do código de acesso, basta clicar na opção “Consulta Extrato/Pendências” e, em seguida, em “Consulta Pendências no Simei”. O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para quitar as pendências pode ser gerado tanto pelo site quanto por meio do Aplicativo MEI, disponível para celulares Android ou iOS.

Ainda é possível fazer o pagamento ou parcelamento das dívidas acessando o Portal e-CAC . O passo a passo sobre o parcelamento também está disponível no Portal Gov.br .

De acordo com a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEIs registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando o valor principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o Brasil tem 1,8 milhão de microempreendedores nessa situação, que devem R$ 4,5 bilhões.

Para ajudar na regularização, a Receita Federal disponibiliza os núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), uma parceria com instituições de ensino superior que oferece serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda, MEIs e organizações da sociedade civil.

Durante a pandemia, também há núcleos operando de forma remota. Os locais de atendimento e os respectivos contatos estão disponíveis na página da Receita Federal.

Dívida ativa

Com um regime simplificado de tributação, os MEIs recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados e o ISS, às prefeituras.

Em caso de não pagamento, o registro da dívida previdenciária será encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), para cobrança na Justiça, com acréscimo de 20% a título de encargos com o processo. Nesse caso, os débitos poderão ser pagos ou parcelados pelo portal de serviços da PGFN, o Regularize .

A dívida relativa ao ISS e/ou ao ICMS será transferida ao município ou ao estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa municipal e/ou estadual. O MEI terá de pagar multas adicionais sobre o valor devido, de acordo com a legislação de cada ente da Federação.

Com a inscrição em dívida ativa, o microempreendedor deixa de ser segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e perde benefícios como auxílio-doença e aposentadoria; tem o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado; é excluído do Simples Nacional pela Receita Federal, estados e municípios, que têm alíquotas mais baixas de imposto; e pode ter dificuldades para conseguir financiamentos e empréstimos.

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Encerra nessa sexta-feira (17) o prazo para convocação de estudantes da lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2021. O candidato pré-selecionado com nome na lista deve acessar o site do Fies ou da instituição de ensino para qual se candidatou, para conferir se foi contemplado com o benefício estudantil.

A classificação do Fies ocorre com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de qualquer edição a partir de 2010. Contudo, quem não for selecionado pode ingressar no ensino superior privado com bolsa de estudo por meio de programas de iniciativa privada, como o Educa Mais Brasil, que concede até 70% de desconto em instituições de todo o país.

Quem conseguir ser aprovado para utilizar o financiamento terá que complementar a inscrição no site do Fies, comparecer na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição que foi aprovado para emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) e finalizar o processo de contratação com o banco.

O estudante convocado tem até três dias úteis, a contar a partir da data de divulgação de sua pré-seleção, para complementar sua inscrição para contratação do financiamento. Esse procedimento é feito, exclusivamente, na página do Fies, na aba “Complementar minha inscrição”.

Após complementar a inscrição na página do Fies, o pré-selecionado terá até cinco dias, a contar do dia seguinte à data da complementação da inscrição, para apresentar na instituição para a qual foi pré-selecionado a documentação para validação.

Feito isso, o estudante terá 10 dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente ao da emissão do DRI, para entregar a documentação exigida para fins de contratação. A validação dessas informações é feita no âmbito da agência da Caixa Econômica, indicada pelo estudante no ato da complementação da inscrição do Fies.

O prazo para a convocação terminaria em 31 de agosto, mas um dia antes do fim foi prorrogado pelo Ministério da Educação (MEC). “Com isso os candidatos ganham mais chances para financiar os estudos e as instituições de ensino de aumentar a possibilidade de ocupar as vagas ofertadas”, disse o MEC em nota.

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do Ministério da Educação (MEC), que concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas. Esse modelo de financiamento estudantil é dividido em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

Para participar do processo seletivo é preciso ter a nota do Enem a partir da edição de 2010 e obtido média nas provas igual ou superior a 450 pontos, sem ter zerado a redação.

O programa leva em consideração a renda familiar. Para participar desse processo o candidato precisa possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, igual a superior a um salário-mínimo ou até 3 salários-mínimos.

O bolsista parcial do Prouni poderá participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa, desde que se enquadre nas condições previstas no edital. Assim como o Prouni, o Fies é realizado em chamadas no primeiro e segundo semestre e também possui lista de espera.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Boom do serviço de delivery, fuga do transporte público lotado na pandemia e salto do preço da gasolina. Esse cenário é a explicação perfeita para uma estatística que já é visível nas ruas: a venda de motos disparou na Bahia. Na comparação entre o acumulado até julho de 2020 com o acumulado até julho de 2021, as vendas no estado atingiram um crescimento de 40% nas motos usadas, segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

Os números da Federação apontam que, no ano passado, foram vendidas 51.175 motos seminovas entre janeiro e julho. Agora, em 2021, no mesmo período, foram registradas 71.425 vendas, um crescimento de 40%.

Já a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) registrou vendas de 37.567 novas motos no acumulado até julho de 2021. Isso representa um aumento de 20% em comparação com as 31.211 vendas no mesmo período de 2020. Segundo a Fenabrave, o comércio de motos representa 42% de todos os veículos negociados na Bahia. Segundo o Detran, a frota baiana é de 1,4 milhão de motos.

Em Salvador, a situação não é diferente. Levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), aponta que, no ano passado, foram 4.562 emplacamentos de motos novas de janeiro a julho. Neste ano, no mesmo período, foram 5.182 novos emplacamentos, 14% a mais.

Desemprego e delivery
O entregador Lucas de Sousa Soares, 21 anos, ajudou a contribuir com essa estatística. Após sair de um emprego de repositor com carteira assinada num supermercado, ele uniu o sonho de comprar uma moto com a necessidade de trabalhar. “Fui desligado em julho, mês que comprei uma CG 160 Titan nova e em agosto comecei a entregar pelas plataformas”, diz.

Francisco Martinelli, presidente do NOA Base, núcleo filiado à Associação Brasileira de Distribuidores Honda (AssoHonda) que representa concessionárias da Bahia e Sergipe, aponta que a moto virou um ‘seguro-desemprego’.

“A pessoa perde o emprego e vê na moto a possibilidade de fazer sua renda ou até uma jornada extra. Isso é possível, pois, com a população em casa, alguém tinha que fazer a ponte entre consumidor e empreendedor. O delivery explodiu”, afirma.

O porteiro Ademilson Cerqueira, 30, virou entregador para ter um segundo trabalho. “Trabalho como porteiro dia sim, dia não. Depois do expediente, na folga e, geralmente, nos horários de almoço, viro motoboy. Deu para completar a renda, ter um desafogo para pagar as contas, mas a hora do descanso é bem menor”, lamenta o rapaz, que comprou uma Honda NXR 160 Bros, em outubro de 2020.

Mônica Chagas, gerente da concessionária Líder Motos Suzuki, que também vende motos Kymco e Haojue, também viu as vendas explodirem por causa do delivery. “As motos mais baratas geralmente custam R$ 11 mil e são usadas por um público que trabalha com entrega e mototáxi. Elas são as que mais saem. Pelo movimento, estimo aumento de 20%”, afirma.

Em todo o Brasil, somente o iFood, empresa que atua no ramo de entrega de comida pela internet, tem 200 mil entregadores ativos na plataforma. No início de 2020, eram 150 mil. A empresa não divulga dados regionais.

Combustíveis
Embora o delivery seja bastante citado entre concessionárias e compradores, ele não é o único motor de aquecimento do setor. O aumento do combustível - o litro da gasolina está próximo de R$ 7 - fez muita gente trocar o carro pela moto.

“Tem o aumento dos combustíveis, que força as pessoas a buscarem alternativas. Moto é clássico para economizar, pois consome menos combustível”, aponta Martinelli. Ele também cita as pessoas que querem fugir das aglomerações do transporte, os atraídos pelas condições de financiamento de bancos e os que sonhavam em ter uma moto.

O empresário Wiliam Figueiredo teve a moto roubada em março de 2020. Ele passou a fazer as entregas do seu trabalho com carro, mas o preço alto da gasolina o fez comprar em junho uma POP 100. “Com o carro, chegava a gastar R$ 130 por mês de gasolina. Agora eu gasto R$ 25, apenas”, diz o rapaz, que passou a usar a moto também no seu dia a dia.

“Hoje, eu só uso o carro para sair de noite, quando o dia está muito chuvoso ou preciso levar mais de uma pessoa comigo. Fora isso, uso a moto para tudo, pois essa gasolina está muito cara”, lamenta.

Segundo Wiliam, sua moto roda até 35 quilômetros com um litro de gasolina. Já o carro faz apenas 10. A moto leva vantagem por ser mais leve.

O guarda civil Eberte Santana, 37, também comprou uma moto, uma NMax 160, para o irmão deixar o carro na garagem. “Ele costuma fazer sempre o deslocamento de Camaçari para Salvador e, de carro, estava gastando R$ 800 de gasolina, no mês. Agora, não chega a R$ 200. É uma viagem longa e tem esse estereótipo de que moto é mais perigosa, mas acredito que, se ele andar de forma consciente, não vai ter problema”, relata.

Expectativa x produção
Para os revendedores, a situação podia ser ainda melhor, se a produção não estivesse limitada. “As fábricas localizadas em Manaus ficaram meses paralisadas por causa da covid-19. Hoje que estamos retomando ao que era produzido antes da pandemia, mas com o estoque todo vendido e fila de espera de novos compradores”, afirma Martinelli.

Miro Oliveira, diretor da concessionária Novo Tempo, conta que uma empresa fez uma encomenda de 300 motos que serão alugadas para entregadores: “Eu ainda não consegui entregar 100, por causa dessa limitação na produção”.

Lá, a fila para adquirir o veículo novo leva até 90 dias:

“E é algo que nos surpreende, pois a gente tinha medo dessa pandemia. Logo no início, tivemos queda de 30% no faturamento. Mas, num segundo momento, a demanda cresceu e vendemos tudo que tinha”, completa Miro.

Nem todo mundo está tão otimista. O dono de uma concessionária que vende motos da Yamaha e que não quis ser identificado não concorda que esteja havendo aumento nas vendas. “Se as fábricas estivessem produzindo como era antes da pandemia, as vendas estariam bem aquecidas. Eu aponto que o delivery foi o setor que segurou a crise. A gente não está vendendo mais por causa do delivery e sim deixando de vender menos por causa dele”, argumenta.

A Abraciclo revisou as projeções de produção de motocicletas para 2021. A nova estimativa é que as fábricas instaladas em Manaus produzam 1.220.000 motos, 26,8% a mais que em 2020. A perspectiva inicial, apresentada no início do ano, era de 1.060.000 motocicletas. O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, afirma que uma série de fatores levaram à revisão dos números.

“Depois de enfrentar um primeiro bimestre complicado devido à segunda onda do coronavírus que atingiu a cidade de Manaus, as unidades fabris registram uma curva de aceleração das produções e cumprem o seu planejamento. Aliado a isso, temos um mercado bastante aquecido, pois a motocicleta hoje é instrumento de trabalho e opção de deslocamento seguro para evitar a aglomeração do transporte público”, diz.

Fermanian destaca que com a nova previsão, o setor deve ficar próximo ao patamar de 2015, quando foram fabricadas 1.262.708 motocicletas. “Ainda estamos bem distantes do recorde de 2011, que teve mais de dois milhões de unidades produzidas, mas o importante é que a indústria está consolidando sua recuperação e os sinais indicam o início de um novo ciclo de expansão”, diz Fermanian.

A Abraciclo também revisou as projeções para os volumes de vendas e exportação. A nova estimativa é de que sejam comercializadas 1.140.000 motocicletas, alta de 24,6% em relação às 915.157 unidades emplacadas em 2020. Já para as exportações, a perspectiva é de que sejam embarcadas 51 mil motocicletas, volume 51,1% superior ao registrado no ano passado (33.750).

A perspectiva anterior, também apresentada no início do ano, era de que os licenciamentos somariam 980 mil unidades e as exportações totalizariam 40 mil motocicletas.

Sindicato alerta que aumento dos combustíveis impacta entregadores
Enquanto as pessoas deixam o carro de lado para usar a moto - que é mais econômica -, o Sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas do Estado da Bahia alerta que o aumento no preço da gasolina só retira o lucro dos entregadores.

“O desemprego tem gerado aumento no número de entregadores, que sofrem com os preços dos combustíveis, pois não tem reajuste na taxa de entrega. Está ficando inviável e não sei se vai continuar esse crescimento no número de entregadores. Se não fosse o desemprego, talvez não crescesse tanto”, diz Henrique Balthazar da Silveira Filho, representante da categoria e membro da Federação Norte e Nordeste dos Motociclistas.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no primeiro trimestre de 2021, havia 1,4 milhão de desocupados na Bahia, o maior número em nove anos. Nesse período, a taxa de desemprego no estado atingiu 21,3%, a maior do país.

Adailson Couto, o Dragão, presidente da Associação dos Motociclistas Profissionais da Bahia (Asmop), afirma que, dos 968 mototaxistas da associação, cerca de 450 passaram a atuar no delivery durante a pandemia devido a queda no número de passageiros. “Está sendo o ano mais difícil da nossa categoria por causa também do alto valor dos combustíveis. Pela primeira vez temos que escolher entre comer e abastecer”, afirma. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), Salvador tem 1.290 mototaxistas.

Já Felipe Oliveira, 27, foi demitido no início da pandemia e comprou uma Fan 160 usada para trabalhar com delivery em um restaurante (veja ao lado dicas de como usar sua moto para trabalhar). Lá ele ficou até janeiro de 2021, quando conseguiu um emprego no aeroporto de Salvador.

“Hoje, uso a moto somente para ir ao trabalho. Com o aumento do preço da gasolina, não sei com a galera está conseguindo ganhar dinheiro como entregador. Eu mesmo só conseguia fazer R$ 1 mil, no máximo, em uma semana, mas gastando bastante com combustível e manutenção do veículo”, lembra.

O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) foi procurado, mas não respondeu até o fechamento desta edição.

OLX registra aumento de até 17,7% na venda de motos pela plataforma
No mercado de motos usadas, as plataformas digitais são uma alternativa na escolha do veículo. A OLX, empresa de comércio eletrônico, registrou aumento de 17,7% na venda de motos entre o primeiro trimestre de 2021 e o mesmo período de 2020. Se levados em conta os primeiros semestres desses dois anos, o aumento é de 6,8%. A plataforma não divulga números absolutos de vendas.

“Com o aumento das compras por delivery, a demanda por profissionais de entregas aumentou. Há também aqueles que desejam dispor de um meio de locomoção mais rápido e seguro para evitar as aglomerações no transporte público. E há, ainda, os que migraram para veículos mais econômicos”, diz Flávio Passos, vice-presidente de Autos e Comercial da OLX.

Ele explica que a plataforma pode ser usada tanto para usuários anunciarem e comprarem, como por revendedores e concessionárias. No entanto, ao fazer alguma compra, é preciso prezar pela segurança.

“Além de alguns recursos, como o Perfil Verificado, contamos com o histórico veicular, que traz todo o histórico de documentação e condições do veículo”, aponta.

Consumidores devem se atentar ao seguro da moto
Um ponto que deve ser levado em conta pelos motociclistas ao comprar uma moto é o seguro do veículo. De acordo com Francisco Martinelli, apenas 30% das motos novas entregues pelas concessionárias da NOA Base são com seguro total. “Como é um gasto adicional e os clientes de motos são muito sensíveis, que não têm grandes recursos, uma boa parte não faz”, lamenta.

O valor médio do seguro para uma CG 160 Fan, que é a mais vendida, sai por R$ 1,2 mil à vista ou em 12 vezes de R$ 113,10, considerando um condutor de 30 anos de idade.

“É um mercado que está em evolução. Os preços dos seguros estão caindo devido justamente o aumento da venda de veículos. E é do interesse da fábrica que a moto seja segurada para que o cliente não perca o poder de compra”, explica.

Mesmo assim, Martinelli reconhece que o seguro da moto costuma ser ainda mais caro do que o do carro. Ele explica o motivo: “Proporcionalmente ao valor do bem, é mais caro, pois o risco da motocicleta é maior. Dá para colocar ela na carroceria de um carro e levar. Mas o preço barateou muito ao longo do tempo”, afirma.

Especialista também alertam sobre a importância da segurança no trânsito para motociclistas
O aumento do da circulação de motos na cidade também pode provocar um crescimento no número de acidentes. É o que explica Ilce Marilia Dantas, professora do Departamento de Engenharia de Transportes e Geodésia da Universidade Federal da Bahia (Ufba): “Crescem os riscos, pois os motociclistas são mais vulneráveis do que os carros. Eles estão mais expostos, correm para fazer as entregas e isso pode até gerar acidentes com alta gravidade”.

No entanto, os dados do primeiro semestre de 2021 e 2020 mostram que os números de acidentes com motos permaneceram praticamente não mudaram, em Salvador. No ano passado, 791 acidentes com feridos foram registrados e outros 31 acidentes fatais. Neste ano, foram 800 acidentes com feridos e 27 fatais, de acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).

“Observamos que grande parte dos acidentes fatais foi referente a não utilização ou má utilização de capacete, avanço de semáforo vermelho, troca repentina de faixa e excesso de velocidade”, diz o superintendente Marcos Passos.

Ele atribuiu o não aumento de acidentes às ações de educação para o trânsito que são promovidas na cidade, como o Vivo na Moto, cuja atuação se dá na conscientização e previsão de acidentes. “Dentre as ações, estão palestras, cursos gratuitos de pilotagem segura, ações de comunicação de massa, distribuição de materiais e jornais educativos e rodas de bate papo em bairros e autoescolas com grupos de motociclistas”, disse.

Em nota, a Transalvador afirmou também que "realiza constantes ações de fiscalização para coibir infrações de trânsito, que são as principais geradoras de acidentes, muitos deles fatais, envolvendo motociclistas. Ainda com o objetivo de evitar infrações, a superintendência promove blitze em conjunto com outros órgãos, como Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, visando inibir condutas irresponsáveis no trânsito”.

A professora Ilce Marilia Dantas vê com bons olhos essas ações, pois, para ela, o aumento na venda de motos não deve ser interrompido com o fim da pandeia. “É uma tendência que já vem antes mesmo da crise sanitária. Nós não temos um transporte com qualidade adequada, o delivery veio para ficar e a gasolina não para de ficar mais cara. Todo o cenário mostra que o setor de moto tem razões para ser otimista”, conclui.

Veja dicas de Henrique Balthazar, do Sindmoto-BA, de como usar sua moto para fazer entregar:

1 – Habilitação: O primeiro passo é ter a carteira de motorista na categoria "A", para motos. Se você não tem, não tente fazer entregas com moto;

2 – Qual moto? É preciso pensar em qual moto você vai utilizar. Normalmente, os entregadores trabalham com um veículo de 150 cilindradas. Os veículos das marcas japonesas e chinesas são os mais comuns;

3 – APP: Se inscreva no aplicativo da sua preferência;

4 – Caixa: Providencie a caixa de entregador. As vezes algumas empresas dão, mas não são todas. Ela é facilmente encontrada em sites de compra e venda pela internet, o que é um problema, já que qualquer um pode comprar e pessoas se passam por motoboy para praticar assaltos;

5 – Segurança: Não se esqueça do item básico de segurança, o capacete;

6 – Acessórios: Como a profissão de motoboy não é regulamentada em Salvador, não é obrigatório comprar nenhum outro acessório. Mas a recomendação é de que o profissional tenha, pelo menos, capa de chuva, calça de chuva e sapato fechado para não molhar o pé;

7 – Regras: Fique atento ao Código de Trânsito Brasileiro para não ser multado;

8 – Currículo: Mande currículo para empresas, converse com donos de farmácias e restaurantes para que você possa ser contratado em algum local como motoboy via carteira assinada. Isso vai lhe dar mais segurança no emprego.

Lista das 10 motos seminovas mais vendidas na Bahia, em julho de 2021, de acordo com a Fenauto:
1 CG 150 - 2.935 vendas
2 NXR 150 - 1.636 vendas
3 CG 125 - 1.146 vendas
4 POP 100 - 1.135 vendas
5 BIZ - 1.100 vendas
6 XRE 300 - 443 vendas
7 YBR 125 - 281 vendas
8 CB 300R - 211 vendas
9 PCX 150 - 171 vendas
10 FAZER 250 - 104 vendas

Confira algumas dicas de segurança ao comprar uma moto na OLX:

1 – Evite Intermediários: Ao entrar em contato com o vendedor, evite negociações com terceiros. Fique atento e desconfie se o vendedor estiver muito apressado, nervoso ou impaciente para fechar o negócio. Não tenha receio de tirar qualquer dúvida sobre a motocicleta e prefira sempre negociar por meio do chat da plataforma, concentrando a conversa em um único canal;

2 – Levante Informações: Certifique-se de que o vendedor é o proprietário legítimo da moto. Você pode verificar as informações do veículo no Detran. Aproveite também para verificar, pelo Renavam, informações sobre multas e situação do IPVA. Seja cuidadoso com contratos de consórcios e prestações. Pesquise a documentação e o histórico da empresa envolvida;

3 – Pagamento: Evite realizar qualquer tipo de depósito antecipado (pagamento de entrada) sem antes ver o veículo, conferir se está em bom estado e com todos os acessórios anunciados, certifique-se que a conta bancária fornecida é a mesma da pessoa com a qual está negociando;

4 – Excessos de facilidades: Desconfie de valores abaixo do mercado. Esteja atento se o vendedor alegar que ganhou a motocicleta em uma promoção/sorteio, que é ex-funcionário de uma empresa, ou se diz trabalhar nas fabricantes e que, a partir disso, conseguiu o veículo mais barato;

5 – Local de encontro: Ao ir ver o veículo, prefira locais com grande movimentação, como shoppings e supermercados, e vá sempre acompanhado;

6 – Segunda opinião: Ao identificar uma moto de seu interesse, peça uma segunda opinião a pessoas de sua confiança e, se possível, alinhe com o proprietário uma revisão com um mecânico antes de concluir a negociação.

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O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta terça-feira, 31, a criação da bandeira tarifária de “escassez hídrica”, 50% mais cara do que a bandeira vermelha patamar 2. Com isso, a taxa extra cobrada para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos aumentará de R$ 9,49 para R$ 14,20 a partir desta quarta, 1º, até 30 de abril do próximo ano. O reajuste será de 6,78% na tarifa média dos consumidores de energia.

Além disso, o governo criou um programa para estimular a redução de consumo para os clientes residenciais e de pequenos comércios, atendidos por distribuidoras de energia.

A iniciativa prevê desconto nas contas para quem diminuir o consumo em no mínimo 10%. O bônus será aplicado até uma redução de 20% no consumo — acima disso, não haverá benefícios.

Haverá um bônus de R$ 0,50 a cada kilowatt-hora (kWh) economizado dentro da meta entre 10% e 20%. Por exemplo: se uma residência consome 200 kWh de energia mensais, haverá desconto para uma nova faixa de consumo entre 160 e 180 kWh.

O financiamento do programa não será feito pelo governo. Os recursos serão provenientes do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), taxa cobrada nas tarifas de energia de todos os consumidores. Ou seja, o bônus será custeado pelos próprios consumidores, tanto os atendidos pelas distribuidoras (mercado cativo) quanto pelos consumidores do mercado livre, como as indústrias, que compram a energia direto do fornecedor.

Fonte: A Tarde

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Com a pandemia de Covid-19, o número de nascimentos no país em 2020 foi o menor desde 1994, segundo dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, tabulados pelo Estadão. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, queda de 5,66%.

Os nascimentos já estavam em queda ou estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, por exemplo, a diminuição no número de novos recém-nascidos havia sido de 3,2%. Já entre 2017 e 2018, o país tinha registrado leve alta de 0,7% nos nascimentos.

O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o do surto de zika e microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou um número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.

Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.

A queda de nascimentos é algo que costuma ocorrer em períodos críticos, mas não significa que ela se manterá constante com o passar dos anos, explica Joice Melo Vieira, professora do Departamento de Demografia (DD/IFCH) e pesquisadora do Núcleo de Estudos de População Elza Berquó (NEPO) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

"Se nos voltarmos para casos semelhantes ao longo da história humana, é esperado que o número de nascimentos decline durante pandemias, mas há certa recuperação depois que esse período crítico terminar", observa. "É claro que sempre existem os casos de mulheres que atravessam períodos de crise já nos anos finais de seu período reprodutivo e podem ter vivenciado dois abalos grandes - o zika e agora a Covid-19 - e que terão menores chances de recuperação da fecundidade desejada."

Segundo Joice, a retomada dos planos para ter filhos, quando a pandemia passar, vai depender de políticas que vão além do controle da circulação do vírus. "As pessoas, especialmente as mulheres, vão querer ter filhos se e quando se sentirem confortáveis para tê-los, se encontrarem condições propícias para isso. Políticas de redução de desigualdades e que proporcionem maior estabilidade financeira às famílias, políticas que promovam equidade de gênero no âmbito público e privado, políticas que favoreçam melhor gestão do tempo dedicado à vida laboral e pessoal, tudo isso favorece a recuperação da fecundidade", destaca.

Para Raquel Zanatta Coutinho, professora adjunta no Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ainda não é possível saber se as pessoas vão desistir do plano de ter filhos ou se isso terá um efeito inverso. "Pode ser que uma pandemia desse porte mude para sempre o desejo por crianças. Diante das inseguranças do mundo, pode ser que quem já estivesse tentado a não ter filhos decida de uma vez que a maternidade não é um bom caminho", diz Raquel. "Por outro lado, a pandemia pode aumentar a fecundidade na medida em que as mulheres perdem o pouco acesso que tem aos métodos de controle. Talvez tenha um ‘baby boom’ para alguns grupos."

A emergência do zika vírus, de acordo com a professora da UFMG, teve seu impacto e afetou principalmente as mulheres em situação de vulnerabilidade. "Em nível nacional, o efeito foi pequeno, mas importante, cerca de 5% menor do que no ano anterior. Para alguns Estados, como Pernambuco, onde os casos de microcefalia se concentraram, a redução foi de 23% em 2016. Isso mostra que o medo da microcefalia e sua proximidade geográfica foram cruciais para despertar respostas reprodutivas. Mas o que mais chama atenção na zika é o fato de que mulheres mais jovens, com menos de 25 anos, apresentaram maior probabilidade de postergar, enquanto as mais velhas mantiveram os planos, muito por medo de não terem tempo biológico para engravidar", explica Raquel.

"Além disso, as mais escolarizadas e as mais estáveis financeiramente conseguiam manter seus planos. Não tenho a menor dúvida de que as piores consequências da Covid-19 serão sentidas pelas mulheres, especialmente as de baixa escolaridade e menor renda."

A pandemia teve diferentes efeitos sobre o número de nascimentos ao redor do mundo. Uma análise feita pela The Economist em outubro observou uma tendência de queda nos nascimentos nos países de renda mais elevada, como Cingapura, enquanto o número estava em alta em regiões de renda mais reduzida, como Uganda.

Congelamento de óvulos. No ano passado, em relação a 2019, chegou a ocorrer um movimento de queda de congelamento de óvulos porque muitas clínicas interromperam atendimentos ou focaram em pacientes que tinham mais urgência em preservar a fertilidade, caso das mulheres com câncer.

Depois, ocorreu a retomada. "Toda vez que restringe, cria-se uma demanda reprimida, a procura para as clínicas aumentou bastante" diz Emerson Cordts, médico ginecologista e membro da Sociedade Brasileira de Rerodução Assistida (SBRA).

Em clínicas de fertilização, o movimento de mulheres buscando o congelamento de óvulos cresceu até 25%, segundo especialistas. O principal perfil é o de mulheres que não estão em um relacionamento estável. "A pandemia intensificou esse processo por causa da insegurança quanto ao futuro reprodutivo", diz Daniel Suslik Zylbersztejn, urologista e coordenador médico do Fleury Fertilidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicado em Brasil

A produção de veículos se retraiu 4,2% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020. Segundo balanço divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricadas 163,6 mil em julho, enquanto no mesmo mês do ano passado a produção ficou em 170,7 mil veículos.

O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, atribuiu a queda na produção, que já vinha acontecendo em junho, à interrupção das linhas de montagem em várias fábricas pela falta de componentes, especialmente os semicondutores. “Várias fábricas parando por semanas ou dias têm impactado de forma bem forte”, disse durante a apresentação dos dados.

Os semicondutores são materiais usados nas partes eletrônicas dos veículos. Esse tipo de material enfrenta uma crise mundial de demanda a partir da queda de fabricação ocasionada pela pandemia da covid-19.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, a produção de veículos registra alta de 45,8% em relação ao período de janeiro a julho de 2020, com a montagem de 1,3 milhão de unidades. Moraes ponderou que o crescimento expressivo é a partir de uma base comparativa baixa, uma vez que no primeiro semestre do ano passado sofreu os impactos das restrições provocadas pela pandemia da covid-19. “Esse crescimento tem que ser contextualizado porque nós ficamos vários meses parados [no ano passado] por conta da pandemia”, ressaltou.

Vendas

As vendas de veículos novos nacionais tiveram uma retração de 3% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 150,9 mil unidades. Nos primeiros sete meses de 2021, foram licenciados 1,11 milhão, o que representa um crescimento de 28,6% nas vendas em relação ao período de janeiro a julho do ano passado.

Os automóveis e veículos comerciais leves registram queda de 4,5% nas vendas de julho sobre o mesmo mês do ano passado, com 138,6 mil unidades licenciadas. No período de janeiro a julho, entretanto, o segmento tem alta de 27,6%, com o emplacamento de 1,04 milhão de automóveis e veículos comerciais leves.

Os caminhões tiveram alta nas vendas de 21,9% de julho em comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 11,1 mil unidades. No acumulado de janeiro a julho, foram vendidas 66,9 mil unidades, o que significa um crescimento de 47,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado.

Exportações

As vendas de veículos para o exterior tiveram queda de 18,4% em julho em relação as exportações no mesmo mês de 2020. Foram exportadas em julho 23,7 mil unidades e 223,9 mil nos primeiros sete meses do ano. No acumulado do período de janeiro a julho, o número representa um crescimento de 50,7%.

Emprego

Em julho, as montadoras empregavam 102,7 mil pessoas, 1,2% menos do que o total de postos de trabalho abertos no mesmo mês de 2020.

Publicado em Economia

Medalha de prata nas categorias C-1 e C-2 1000m e bronze na prova C-1 200m na Olimpíada do Rio, em 2016, o canoísta Isaquias Queiroz é uma das maiores esperanças do esporte brasileiro para subir no pódio em Tóquio. Aos 27 anos, o primeiro atleta nacional a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição tem um objetivo enorme no Japão

"Minha meta sempre foi esta (ser o maior atleta brasileiro olímpico da história). Meus treinos sempre foram muito duros de 2016 para cá. Eu não iria querer ficar na água me torturando ali se eu não tivesse algum objetivo. Mas eu acho que esse objetivo não é só meu. É do Jesus, do Lauro e de todo o Comitê Olímpico, que vem acreditando no meu talento, no meu trabalho e na minha dedicação", disse o atleta, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.

"Eu venho para Tóquio com este objetivo e acredito que todo brasileiro deseja que eu esteja no lugar mais alto do pódio, pegando a medalha de ouro. Eu quero muito finalizar os Jogos com esta cena. Meu objetivo é este, ganhar as duas medalhas olímpicas agora, e ter mais títulos para conquistar. Eu não penso em sair daqui sem duas medalhas no pescoço. Posso estar sendo ganancioso, mas treinei muito para isto e eu não quero sair daqui sem este objetivo. Treinamos bastante no sol, na chuva, nas adversidades de vento para chegar aqui e ter resultado. Eu quero representar o meu país no quadro de medalhas", completou o baiano de Ubaitaba.

Isaquias, que vai participar somente nas categorias C-1 1000m e a C2-1000m, terá a companhia de Jacky Godmann, que também participou da coletiva. "Eu fico muito feliz em estar ajudando ele. O Isaquias é o meu ídolo. Estou feliz em compartilhar um barco com ele. Espero ajudar no sonho dele. É o meu sonho também estar aqui. Espero que ele consiga as medalhas que está falando e que eu possa fazer parte disso."

Competições da canoagem de velocidade, com participação brasileira em sua fase classificatória, estão agendadas para o dia 1.º de agosto.

Publicado em Esportes

Após longos 28 anos, a Argentina volta a conquistar um título. Em uma partida muito disputada, os argentinos venceram o Brasil por 1x0, neste sábado (10), no estádio do Maracanã, sagrando-se campeões da Copa América. O 15º título da competição dos 'hermanos', que se igualam com o Uruguai como os maiores campeões do torneio. O único gol da partida, que garantiu o troféu para a Argentina foi marcado pelo atacante Di María.

O JOGO
O confronto mais esperado da Copa América. Como já era esperado no maior clássico das Américas, Brasil e Argentina começaram a grande final de forma bastante pegada, com as duas seleções brigando por cada centímetro do gramado e, claro, com jogadas mais ríspidas e provocações. Tanto que, com apenas dois minutos, o volante Fred já estava amarelado.

Se a troca de passes estava difícil, os argentinos optaram pelos lançamentos longos e contaram com uma força brasileira para abrir o placar. Aos 21, ainda no campo defensivo, De Paul faz aciona Di María em profundidade, Renan Lodi vacila, fura e não consegue fazer o corte... Deixando o atacante argentino sair de cara com Ederson, que só dá um bonito toque por cima do goleiro para abrir o placar, golaço: 0x1.

Atrás do placar, o Brasil passou a se expor mais e, numa dessas, quase Messi amplia. Aos 31, Fred errou na saída de bola no meio de campo, o craque argentino ficou com a bola e partiu em disparada para o ataque, se livra de Marquinhos e finaliza com perigo, mandando a bola rente a trave direita de Ederson.

No minuto seguinte, o goleiro brasileiro dá o seu já tradicional lançamento para o ataque encontrando Neymar, que domina e parte com tudo pra cima da zaga argentina e só foi parado pelo seu companheiro de PSG, o volante Paredes, que faz falta dura na entrada da área e foi amarelado. Na cobrança, o camisa 10 canarinho acabou mandando a bola na barreira.

Após o intervalo, o Brasil voltou bem melhor para a etapa complementar. Muito por conta da substituição de Tite, que colocou o atacante Firmino na vaga do volante Fred. Mais ofensivo, os brasileiros passaram a marcar alta, apertando a saída de bola argentina e logo começou a surtir efeito.

Aos sete minutos, Richarlison é acionado pela direita, entra na área e tenta o cruzamento que foi interceptado, mas a bola acabou voltando para ele finalizar e marcar o gol. Porém, o bandeira marcou impedimento na origem da jogada.

A seleção passou a criar mais pelos lados e, novamente, teve uma excelente oportunidade. Aos oito, Neymar saiu costurando da esquerda para o meio, percebeu a entrada de Richarlison pela direita e deu passe cirúrgico... Que entrou na área e soltou uma bomba no alto, mas o goleiro Martínez fez grande defesa e mandou para escanteio.

Percebendo que o Brasil estava crescendo na partida, a Argentina começou a travar o jogo e a cometer mais faltas. Muitas com força excessiva, o que acabava irritando os brasileiros, que entravam na pilha e esqueciam de jogar.

Aos 37, Vinícius Júnior tenta jogada individual, não tem como prosseguir no lance e toca para Gabriel Barbosa entrar na área pela diagonal esquerda, tenta o chute, mas é travado na hora e ganha escanteio. Na cobrança de Neymar, a zaga argentina afasta parcialmente e, na sobra, Danilo tenta o arremate, mas acaba mandando por cima da meta de Martínez.

O Brasil insistia nos minutos finais. Aos 41, Neymar cobrou falta lateral, Richarlison desviou para trás... Gabriel Barbosa aproveitou para emendar um sem pulo, mandando a bola no alto... Obrigando Martínez a fazer defesa milagrosa.

Apesar das tentativas da seleção brasileira, o título ficou com a Argentina.

Ficha do jogo
BRASIL

Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi (Emerson); Casemiro, Fred (Roberto Firmino) e Lucas Paquetá (Gabriel Barbosa); Everton Cebolinha (Vinícius Júnior), Neymar e Richarlison. Técnico: Tite.

ARGENTINA

Emiliano Martínez; Montiel, Romero (Pezzella),Otamendi e Acuña; Paredes (Guido Rodríguez), Lo Celso (Tagliafico), Di María (Palacios), De Paul e Messi; Lautaro Martínez (Nicolás González). Técnico: Lionel Scaloni.

Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).Árbitro: Esteban Ostojich (URU).Auxiliares: Carlos Barreiro e Martín Soppi (ambos do URU).Gol: Di María, aos 21 do 1º Tempo.Cartões amarelos: Fred, Lucas Paquetá, Renan Lodi, Marquinhos (BRA) e Paredes, Lo Celso, De Paul, Otamendi (ARG).

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O senador Otto Alencar (PSD), integrante da CPI da Covid, testou positivo para Covid-19 nesta sexta-feira (9). A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do senador, que informou que ele tomou as duas doses da vacina contra a doença.

Segundo nota pública divulgada pela assessoria de Otto Alencar, desde a terça feira (6), o senador sentiu sintomas de gripe, coriza e discreta cefaléia. O resultado saiu após a realização de um exame PCR.

De acordo com a assessoria, Otto Alencar está sendo acompanhado na Bahia por um médico infectologista.

"Com fé em deus, logo estarei de volta ao trabalho. Sempre usei máscaras, álcool gel e não participei de aglomerações. O vírus está comunitário. Todos devem se cuidar muito e manter as medidas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias", disse o senador na nota pública.

Otto Alencar é integrante da CPI da Covid. Ele participou das sessões de terça-feira (6), quarta (7) presencialmente. Na quinta (8), o senador acompanhou por videoconferência.

Vacina
Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas reduz o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose.

É importante lembrar que vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Ainda assim, apesar de a probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis o quanto antes.

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