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Governo anuncia bandeira tarifária 50% mais cara e conta de energia vai subir quase 7%

Governo anuncia bandeira tarifária 50% mais cara e conta de energia vai subir quase 7%

O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta terça-feira, 31, a criação da bandeira tarifária de “escassez hídrica”, 50% mais cara do que a bandeira vermelha patamar 2. Com isso, a taxa extra cobrada para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos aumentará de R$ 9,49 para R$ 14,20 a partir desta quarta, 1º, até 30 de abril do próximo ano. O reajuste será de 6,78% na tarifa média dos consumidores de energia.

Além disso, o governo criou um programa para estimular a redução de consumo para os clientes residenciais e de pequenos comércios, atendidos por distribuidoras de energia.

A iniciativa prevê desconto nas contas para quem diminuir o consumo em no mínimo 10%. O bônus será aplicado até uma redução de 20% no consumo — acima disso, não haverá benefícios.

Haverá um bônus de R$ 0,50 a cada kilowatt-hora (kWh) economizado dentro da meta entre 10% e 20%. Por exemplo: se uma residência consome 200 kWh de energia mensais, haverá desconto para uma nova faixa de consumo entre 160 e 180 kWh.

O financiamento do programa não será feito pelo governo. Os recursos serão provenientes do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), taxa cobrada nas tarifas de energia de todos os consumidores. Ou seja, o bônus será custeado pelos próprios consumidores, tanto os atendidos pelas distribuidoras (mercado cativo) quanto pelos consumidores do mercado livre, como as indústrias, que compram a energia direto do fornecedor.

Fonte: A Tarde

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    Não é exigida comprovação de experiência profissional. A quantidade de postos de trabalho, requisitos de formação, locais de prova e distribuição regional podem ser consultadas no edital.

    O processo seletivo será organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe) e terá validade de 18 meses, podendo ser prorrogado por igual período uma vez, a critério da Petrobras.

    Inclusão
    Pela primeira vez, a empresa realiza um concurso público com 20% das vagas reservadas para pessoas com deficiência (PCD). A cota supera o limite mínimo de 5% que determina a lei. O certame reserva também 20% dos postos para negros, conforme determina a legislação.

    De acordo com o presidente da estatal, Jean Paul Prates, a reserva para pessoas com deficiência mostra comprometimento da empresa com a inclusão.

    “Acreditamos que um corpo técnico diverso nos torna não só uma companhia mais justa, como também é um elemento fundamental para impulsionarmos a inovação, nos prepararmos para o futuro de baixo carbono e para a transição energética, incorporando novas visões de mundo”, disse Prates.

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