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Minutos após o ataque que deixou 12 mortos no jornal Charlie Hebdo, em Popincourt, Paris, a França elevou seu alerta de segurança para o nível mais alto e reforçou as medidas de proteção em templos, lojas, escritórios de empresas de comunicação e de transporte, além dos aeroportos. Já as escolas foram fechadas.
De acordo com o porta-voz da polícia, Rocco Contento, diante do clima de insegurança e da possibilidade de outros ataques, os centros turísticos de Paris, assim como o metrô, que inicialmente haviam sido interditados pelas forças do Exército, passaram a ser monitorados pela polícia.

O presidente francês, François Hollande, decretou “luto nacional” de três dias após o ataque mais mortal no país em décadas, chamou os jornalistas de “nossos heróis de hoje” e renovou seu apelo à união do país. “Nossa melhor arma é a nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar”, declarou o chefe de Estado, durante discurso à nação, transmitido ontem por emissoras de televisão.

Manifestação

O clima de tensão espalhou-se pela capital parisiense e logo provocou reações. Mais de cem mil pessoas foram às ruas de cidades de toda a França para homenagear as vítimas da tragédia, segundo estimativas da AFP.

Em Paris, 35 mil pessoas foram à Praça da República, no centro da cidade, perto da sede do Charlie Hebdo, segundo a polícia. Muitos exibiam um adesivo preto, com a mensagem “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”), um lema em solidariedade às vítimas do ataque.
“Eu lia o Charlie quando jovem. Wolinski foi o desenhista da minha juventude”, declarou, em Lyon, William Ouzilou, de 62 anos, que participou da marcha com a esposa. “Não podemos deixar que a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, sejam covardemente assassinadas, não construímos nada sobre a barbárie”, acrescentou.

De acordo com a estudante de comunicação baiana Maria Dominguez, 20 anos, que mora há cinco meses na capital francesa, o movimento na Praça da República não teve complicações.

“Foi muito tranquilo, apesar da quantidade de gente. Foi um ato de solidariedade mesmo. Os presentes estavam com velas, flores, canetas e exemplares da revista na mão. Gritavam ‘Je suis Charlie’, ‘Liberté des crayons’ (liberdade dos/aos lápis) e ‘Charlie Hebdo on a besoin de toi’ (Charlie Hebdo, a gente precisa de você)”.

Mesmo com o clima de insegurança, Maria diz que a rotina das pessoas em Paris seguiu normalmente. “Quando cheguei na estação da Bastilha, os agentes da empresa que administra o transporte público de Paris (RATP) estavam interditando a linha 5, que tem conexão com a 8. Todo mundo sabia e percebia que tinha algo acontecendo, mas tudo fluía de forma natural”, disse.

Segurança

Os ataques levaram à intensificação das medidas de segurança na capital francesa. O atentado de ontem é o mais mortífero do país desde 1961, segundo os jornais Le Figaro e Le Monde.

Naquele ano, o grupo OAS (Organização do Exército Secreto, em francês) colocou uma bomba na linha de trem entre Estrasburgo e Paris. Os artefatos explodiram em Vitry-le-François, na região de Champagne, fazendo com que os vagões descarrilassem, matando 28 pessoas.
Na Espanha, a sede do jornal El País, em Madri, foi abandonada às pressas por funcionários da empresa horas depois do atentado em Paris por causa de uma suspeita de bomba no interior do prédio. No entanto, o jornal publicou matéria revelando tratar-se de uma garrafa conectada de forma rudimentar a uma lata de spray que, segundo a Polícia Nacional, não oferecia qualquer perigo.

O massacre em Paris também é o pior ataque à mídia desde o massacre de Maguindanao, em 2009, nas Filipinas, quando pelo menos 34 foram mortos. O artista sueco Lars Vilks, que provocou polêmica em 2007 após publicar desenhos do profeta Maomé como um cachorro, também teve a sua segurança reforçada após o ataque.

A Itália reforçou a segurança em “alvos sensíveis” após o ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo. O governo citou a presença do Vaticano e a participação italiana em coligações antiterrorismo.

Chefes de Estado condenam ataque e se solidarizam à França

Diversos chefes de Estado e autoridades mundiais manifestaram ontem seu repúdio ao ataque à sede do jornal francês Charlie Hebdo. A presidente da República, Dilma Rousseff, disse, em nota, que o ataque fere a liberdade de imprensa. “Esse ato de barbárie é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa”.

Ela também prestou condolências aos familiares das vítimas e se solidarizou ao presidente Hollande e ao povo francês. A Associação Nacional de Jornais do Brasil também condenou o ataque em nota: “Trata-se de um ato terrorista, injustificável como toda ação do gênero”.
Na Espanha, a sede do jornal El País, em Madri, foi abandonada às pressas por funcionários da empresa horas depois do atentado em Paris por causa de uma suspeita de bomba no interior do prédio. No entanto, o jornal publicou matéria revelando tratar-se de uma garrafa conectada de forma rudimentar a uma lata de spray que, segundo a Polícia Nacional, não oferecia qualquer perigo.

“Foi um horroroso e injustificável crime a sangue-frio”, afirmou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. Ele disse que se trata de um “ataque direto” à liberdade de expressão e de informação, que qualificou como um “pilar da democracia”.

O papa Francisco também expressou sua “firme condenação” ao atentado. Segundo o Vaticano, o pontífice disse que o ataque “semeou a morte, levando consternação a toda a sociedade francesa e afetando profundamente todas as pessoas amantes da paz”.

Já o presidente dos EUA, Barack Obama, também condenou o ataque à redação da revista. “A França é o mais antigo aliado da América e tem ficado lado a lado com os EUA na luta contra terroristas que ameaçam o mundo e nossa segurança comum”, afirmou em um comunicado divulgado pela Casa Branca. Ele afirma que está em contato com as autoridades francesas e ofereceu qualquer ajuda necessária.

O premiê britânico, David Cameron, também reforçou seu apoio à França na luta contra o terrorismo. “Os assassinatos em Paris são doentios. Nós estamos ao lado dos franceses na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa”, disse em um comunicado oficial. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que a Alemanha apoia a França neste momento difícil.

“Um ataque que ninguém pode justificar contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento de nossa cultura livre e democrática”, afirmou em nota.

Líderes muçulmanos repudiam atentado terrorista a jornal

Líderes muçulmanos condenaram o ataque contra a redação do jornal satírico francês, mas, ao mesmo tempo, alertaram que o crescimento do sentimento anti-islâmico na Europa aumentou o apoio aos jihadistas de todo o continente.

Nas capitais de nações muçulmanas, ministros manifestaram no rádio solidariedade com a França. Na Europa, líderes muçulmanos condenaram o ataque e fizeram pedidos por tolerância. Organizações islâmicas condenaram o ataque na internet e usaram a hashtag #CharlieHebdo para expressar solidariedade.

A Liga Árabe e a Al Azhar, principal autoridade do Islã sunita e a segunda mais antiga do mundo, repudiaram o atentado terrorista. Em comunicado, o chefe da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, informou que “condena energicamente o ataque”.

A Al Azhar também condenou o que chamou de “ataque criminoso”, afirmando que “o Islã denuncia qualquer violência” e que “não aprova o uso da violência, mesmo em resposta a qualquer ofensa cometida contra os sentimentos sagrados dos muçulmanos”.

Mais cedo, o Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), primeira comunidade muçulmana da Europa, com mais de três milhões de membros, qualificou de “ato bárbaro” o atentado ao jornal Charlie Hebdo. “Este ato bárbaro de extrema gravidade é também um ataque contra a democracia e a liberdade de imprensa”, acrescentou o conselho.

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Um enorme navio cargueiro que levava automóveis e seguia para a Alemanha encalhou na noite de sábado (3) na entrada das Águas de Southampton, no sul da Inglaterra, perto da Ilha de Wight. As 24 pessoas a bordo do Hoegh Osaka, com bandeira de Cingapura, foram resgatadas de helicóptero.
O navio acabou tombando e parou aproximadamente a 45°, na diagonal. Uma megaoperação envolvendo diferentes agências está sendo feita para resgatar o cargueiro.

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A Presidente Dilma Rousseff disse, em seu discurso de posse para um segundo mandato nesta quinta-feira, que lançará um terceiro Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e um segundo programa de logística do governo federal.

Em seu discurso de posse no Congresso Nacional, a presidente disse ainda que a educação será a "prioridade das prioridades" de seu novo governo, que terá como lema "Brasil, Pátria Educadora".

Dilma também reiterou que a terceira etapa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, terá 3 milhões de unidades.

País tem primeira geração que não viveu tragédia da fome

Durante a cerimônia de posse, a presidente reeleita disse que volta à Casa “cheia de alegria, responsabilidade e esperança”. Aplaudida pelos presentes, ela destacou que, em seu primeiro mandato, o país conquistou o que considerou um feito histórico: a superação da extrema pobreza.
“Temos hoje a primeira geração de brasileiros que não vivenciou a tragédia da fome”, disse, ao ressaltar que 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza nos últimos anos, sendo 22 milhões nos primeiros quatro anos de seu governo. Dilma lembrou ainda milhões de brasileiros ascenderam à classe média, alcançaram emprego com carteira assinada e tiveram acesso à educação superior e à casa própria.

“A população quis que ficássemos porque viu o resultado do nosso trabalho compreendeu as limitações que o tempo nos impôs e concluiu que podemos fazer muito mais”, disse. “O povo brasileiro quer mudanças. É isso que vou fazer com destemor, mas com humildade, contando com o apoio desta casa e com a força do povo brasileiro”, completou.

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Pesquisa analisou composição de caverna submersa no Mar do Caribe.Resultados corroboram tese de que grande seca acabou com civilização.
Novas análises feitas em minerais retirados da caverna submersa conhecida como o Grande Buraco Azul, em Belize, na América Central, dão pistas sobre os motivos que levaram ao fim da civilização maia.
Os resultados do estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Rice, no Texas, corroboram uma teoria já existente: a de que uma grande seca teria levado ao desaparecimento da sociedade maia.
A equipe de pesquisadores perfurou e coletou amostras de sedimentos encontrados no Grande Buraco Azul e nos recifes de coral dispostos ao redor da caverna. A composição dessas amostras foi analisada, principalmente em relação à quantidade de titânio e alumínio
Em entrevista ao site americano "LiveScience", o geólogo Andre Droxler, da Universidade de Rice, explicou que a chuva corrói as rochas vulcânicas da região, que contêm titânio, que é então transportado até o oceano. Por esse motivo, quantidades menores desse elemento nos sedimentos correspondem a períodos de menos chuva.
O que a análise dos sedimentos e dos corais demonstrou foi que houve um período de seca extrema entre 800 d.C e 900 d.C, que coincide com o momento em que a civilização maia começou a se desintegrar. A partir dessa época, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis.
Grande Buraco Azul
O grande círculo azul escuro no meio do mar turqueza do Caribe costuma atrair mergulhadores e turistas do mundo todo. Localizado no Atol de Recifes Lighthouse, a cerca de 50 milhas a leste da cidade de Belize, o buraco é um círculo quase perfeito, de cerca de 300 metros de diâmetro e 125 metros de profundidade. É visível inclusive do espaço – foi captado por um satélite da Nasa em março de 2009.
No início dos anos 1970, o famoso oceanógrafo Jacques Cousteau explorou seus túneis e estalactites. O Buraco Azul é parte da Reserva de Barreiras de Recifes de Belize, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Civilização Maia
A civilização maia dominou a península de Yucatán e o norte da América Central, onde atualmente ficam o sul do México, Belize, Guatemala e partes de Honduras e El Salvador. O auge desse povo foi entre os anos 800 e 1000 d.C.. A partir daí, eles entraram em declínio econômico e cultural, e perderam influência com a ascensão de outros povos, como os toltecas. Acabaram dominados pelos espanhóis, e ainda vivem na mesma região.

 

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As autoridades da Indonésia confirmaram nesta terça-feira (30) que os destroços encontrados por um pescador no Mar de Java são do voo QZ-8501 da AirAsia, desaparecido desde o último domingo (28) no horário local, noite de sábado (27) no Brasil. O Airbus A-320-200 levava 162 pessoas de Surabaia, na Indonésia, para Cingapura.
A Agência Nacional de Buscas e Resgate do país (Basarnas) afirmou que os pedaços da porta e de uma rampa de emergência da aeronave estavam a cerca de 10 quilômetros da última posição registrada pelos radares.
Cerca de 30 navios e 21 aviões de Indonésia, Austrália, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul e Estados Unidos estão envolvidos nas buscas.

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Mais de 40 corpos já foram recuperados do mar, informou um porta-voz da Marinha. O trabalho é feito por equipes a bordo de um navio de guerra.
Além disso, um avião militar detectou uma “sombra” no fundo do oceano, que pode corresponder ao avião desaparecido. “Um Hércules da Força Aérea achou um objeto descrito como uma sombra no fundo do mar com a forma de um avião”, disse Bambang Soelistyo, chede da Basarnas.
O Ministério das Comunicações da Indonésia (Kemenhub) afirmou que o logotipo da companhia asiática foi identificado em alguns dos objetos localizados no mar, conforme o jornal local "Detik".
As partes do avião estão no estreito de Karimata, que separa as ilhas de Bornéu e Belitung, próximo de uma base aérea que serviu como ponto de decolagem para os aviões que participam da operação internacional de busca e resgate.
Fotos de corpos flutuando no mar foram transmitidas pela televisão e parentes de passageiros reunidos em um centro de crise em Surabaya choravam com as mãos na cabeça. Segundo um repórter da Reuters, algumas pessoas entraram em colapso em meio ao choro e foram socorridas.
"Vocês têm de ser fortes", disse a prefeita de Surabaya, Tri Rismaharini, ao confortar familiares das vítimas. "Eles não são nossos, eles pertencem a Deus."

A confirmação ocorreu horas depois de as autoridades divulgarem que um pescador tinha encontrado vários objetos no Mar de Java. Helicópteros e navios foram enviados ao local para recuperá-los e determinar sua procedência.

O CEO da AirAsia, Tony Fernandes, escreveu no Twitter que “meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias envolvidas no QZ 8501. Em nome da AirAsia, minhas condolências a todos. Palavras não podem expressar o quanto estou triste”. A mensagem foi publicada após a localização dos destroços.
Buscas
Nesta terça-feira (30), as autoridades locais ampliaram a área de operação. São 13 os setores de busca, incluindo as águas do norte do Mar de Java, o estreito de Karimata e o norte da ilha de Bangka. Já em terra, foram acrescentadas a ilha de Belitung e o sudoeste de Bornéu.

Os Estados Unidos atenderam o pedido de ajuda e passaram a integrar as equipes de buscas, inclusive, com o envio de um navio de guerra, um destróier USS Sampson. Ao todo, são cerca de 30 navios, 15 aviões e sete helicópteros na operação, que conta ainda com a ajuda de Malásia, Cingapura, Austrália, Coreia do Sul, Tailândia e China.
Desaparecimento
O voo QZ-8501 da AirAsia saiu de Surabaia, na Indonésia, com destino a Cingapura, onde pousaria duas horas depois, segundo a previsão da companhia.
O contato com a aeronave foi perdido na manhã de domingo cerca de 40 minutos após a decolagem, depois que a tripulação pediu uma mudança do plano de vôo devido a uma tempestade.
Antes da descolagem, o piloto havia pedido permissão para voar em uma altitude superior para evitar a tempestade, mas o seu pedido não foi aprovado devido ao tráfego pesado na popular rota, de acordo com a AirNav, o serviço de navegação aérea da Indonésia.
Na sua comunicação final, o piloto pediu para alterar o seu curso e reiterou o seu pedido original para subir e evitar o mau tempo.
"O piloto pediu para os controladores de tráfego aéreo para se desviar para o lado esquerdo, devido ao mau tempo, o que foi aprovado imediatamente", declarou o diretor de segurança da AirNav, Wisnu Darjono, à AFP
"Depois de alguns segundos, o piloto pediu para subir de 32.000 para 38.000 pés, mas seu pedido não pôde ser imediatamente aprovado porque alguns aviões estavam voando acima dele naquele momento", explicou.
Essa foi a última comunicação com o vôo.
"Dois ou três minutos depois, quando o controlador estava dando uma autorização para o nível de 34.000 pés, o avião não deu nenhuma resposta", disse Darjono.
Estavam a bordo 155 passageiros e outros sete integrantes da tripulação. Entre eles há 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio e um cingapuriano.

 

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Foram retomadas na manhã desta segunda-feira (21h no horário de Brasília) as operações de busca e resgate do avião da AirAsia que desapareceu com 162 pessoas a bordo quando voava pelo Mar de Java na noite de domingo, horário local.

O Airbus 320-200, voo QZ8501, viajava da cidade javanesa de Surabaia até Cingapura quando desapareceu dos radares. O piloto da aeronave chegou a pedir minutos antes permissão para tomar altura devido às más condições atmosféricas.

A Indonésia comanda os trabalhos através da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) e com a colaboração de Cingapura e Malásia. As autoridades informaram que não encontraram nenhum destroço ou sinal que possa esclarecer o que aconteceu com a aeronave, mas um funcionário da Agência Nacional de Busca e Resgate disse ao jornal indonésio Jakarta Post que as autoridades acreditam que o Airbus 320-200 caiu no mar em um ponto entre 148 e 185 quilômetros de distância da ilha de Balitung.

A aeronave transportava 155 passageiros (138 adultos, 16 crianças e um bebê) e sete membros da tripulação, incluindo dois pilotos. Entre os passageiros, 149 são indonésios, três sul coreanos, um de Cingapura, um da Malásia e um inglês. Da tripulação, são seis indonésios e um francês. O contato foi perdido com o Controle de Tráfego Aéreo da Indonésia às 07h24 deste domingo (21h24 de sábado horário de Brasília), de acordo com a AirAsia.

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Operação retirou 150 pessoas da embarcação.
Resgate tem 7 embarcações privadas, 4 lanchas, 3 helicópteros e 2 aviões.
Um 'ferry' italiano que tinha partido da cidade grega de Patras rumo a Ancona, na Itália, com 467 pessoas a bordo, pegou fogo na manhã deste domingo (28), informou a guarda litorânea da Grécia.
Neste momento a embarcação está sendo esvaziada. Cerca de 150 pessoas já foram transferidas para botes salva-vidas.
Segundo informações da tripulação recolhidas, o incêndio está sob controle.
Na área do acidente há fortes chuvas e ventos que atingem força 7 a 8 na escala de Beaufort.
Não há informações sobre as causas do fogo, que começou no porão da "Norman Atlantic", no qual havia 222 veículos.
Na operação de resgate participam sete embarcações privadas, quatro lanchas da guarda litorânea, três helicópteros e dois aviões da Forças Aérea gregas. A guarda litorânea italiana, por sua vez, enviou um rebocador.
O fogo na embarcação aconteceu quando ela se encontrava a 45 milhas náuticas a noroeste da ilha de Corfú e a 22 milhas do litoral italiano.
O barco tinha partido com destino à Itália através de Igumenitsa com 467 pessoas a bordo, 411 passageiros e 56 tripulantes (22 italianos e 34 gregos).

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Bandeira negra com inscrições em árabe foi pendurada em vidraça.Polícia negocia com suspeito; cinco pessoas deixaram o local até agora.

Um homem armado mantém dezenas de reféns no Lindt Chocolat Cafe, em Martin Place, em Sydney, desde as 21h (horário de Brasília) de domingo (14), 10h de segunda-feira (15) na Austrália. A polícia está em contato com o sequestrador, mas ainda não soube precisar o número de reféns, que pode chegar a 50, entre funcionários e clientes. Cinco deixaram a cafeteria até o momento.

As motivações do ataque ainda são desconhecidas. Por volta das 2h45, três homens saíram da lanchonete e ainda não se sabe se foram liberados ou conseguiram escapar. Dois deles deixaram o local pela entrada da lanchonete e outro pela saída de emergência. Por volta das 4h15, duas mulheres deixaram a cafeteria.
A vice-chefe de polícia local, Catherine Burn, informou que os cinco reféns libertados estão sendo avaliados por médicos para garantir que eles estão bem. Em seguida, eles serão ouvidos pela polícia.
Ela não confirmou quantas pessoas permanecem no café. Ao que parece, não há feridos, segundo a polícia.
A emissora local Network 10 afirmou que duas reféns mulheres disseram que o sequestrador tem duas bombas plantadas em outros locais da cidade.
Nas primeiras horas do sequestro, imagens da emissora de TV Channel 7 mostraram pessoas com as mãos para o alto e uma bandeira negra fixada em uma vidraça da lanchonete com um texto em árabe no qual se lia "Não há outro Deus que Alá e Maomé é o mensageiro de Deus".
Informações da emissora de TV local davam conta de que existiam pelo menos 13 reféns no local. O gerente da Lindt na Australia, Steve Loane, disse ao site australiano "News.com.au" que entre 40 a 50 pessoas estavam dentro do café sob poder do sequestro, incluindo clientes e funcionários. A polícia não confirmou o número de vítimas.
O mesmo site diz ainda que o atirador afirma ter "dispositivos" espalhados pela cidade e exige falar com o premiê Tony Abbott em uma conversa transmitida ao vivo por uma estação de rádio.
De acordo com uma emissora local de televisão, o homem armado pediu que seja entregue uma bandeira do grupo Estado Islâmico (EI) e advertiu que quatro bombas estão escondidas na cidade.
A informação foi divulgada pela emissora "Channel 10", segundo a qual o homem armado teria conversado com dois reféns no café e teria apresentado duas demandas. A polícia não confirmou os relatos.
Também houve informações de que reféns fizeram contato pelas redes sociais. A polícia pediu que se isso ocorrer, as autoridades devem ser avisadas, por apenas elas devem negociar com o sequestrador.

Prédios ao redor do café foram esvaziados, dentre eles o Consulado dos Estados Unidos no país e também o Ópera House, principal ponto turístico da cidade. Informações iniciais não confirmadas relatavam que um pacote suspeito estava no local. A polícia confirmou uma operação no Ópera House, mas não forneceu mais detalhes.

Reações
Em uma entrevista coletiva, o primeiro-ministro disse que não estava claro se a invasão ao café tem motivação política, mas que há indicações disso. "Este é um incidente muito preocupante. Compreendo a preocupação e a angústia do povo australiano. Há pessoas que querem nos fazer mal. A violência só serve para assustar. A Austrália é um lugar pacífico", assinalou Abbott ao pedir aos australianos para continuar o dia com normalidade e, em caso de observar movimentos suspeitos, chamar as autoridades locais.

Na página oficial da Lindt Chocolate Cafe Austrália no Facebook, a companhia agradeceu o apoio e disse estar "profundamente preocupada com o grave incidente". "Nossos pensamentos e orações estão com a equipe e os clientes envolvidos e todos os seus amigos e famílias", diz o comunicado.

Autoridades muçulmanas na Austrália emitiram um comunicado condenando a ação, que classificou como "ato criminoso" e reiteram que tais práticas são condenadas em parte e em todo o Islã. As autoridades também expressam seu apoio e solidariedade para com as famílias das vítimas e dizem esperar uma solução pacífica para o caso.
Operação
Desde o início da ação, o premiê está reunido com o Comitê Nacional de Segurança para acompanhar a operação. Ao redor da área há mais de 20 homens de unidades especiais e cerca de 50 agentes e detetives à paisana e com coletes à prova de balas.
Ônibus que transitam pela região foram desviados. O espaço aéreo na região também foi bloqueado, de acordo com as autoridades de Aviação Civil e Segurança.
A Martin Place, praça onde fica o Lindt Chocolat Cafe, está localizada no centro financeiro de Sidney, onde fica também o escritório do primeiro-ministro, a emissora de TV Channel 7, o Reserve Bank of Australia e alguns dos maiores bancos do país. O Parlamento australiano fica a apenas algumas quadras dali.

O sequestro coincide com a detenção, em uma operação em separado, de um homem de 25 anos no noroeste de Sydney por supostos delitos por terrorismo. A detenção está ligada a um plano para realizar um ataque terrorista em solo australiano e a facilitação do deslocamento de cidadãos australianos para a Síria, segundo a imprensa local.
Em setembro, as autoridades australianas elevaram o alerta terrorista para 'alto', devido à possibilidade de possíveis ataques terroristas a cargo de uma só pessoa, pequenos grupos ou grandes organizações.

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O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, virá para a posse da presidente Dilma Rousseff em Brasília, no dia 1º de janeiro, como um gesto para o país norte-americano se reaproximar do Brasil após crise gerada pelas revelações da espionagem no ano passado. Ele é a autoridade mais graduada enviada dos EUA para uma posse presidencial brasileira desde 1990, quando o vice da época Dan Quayle veio para o de Fernando Collor de Melo por se tratar de uma transição para o regime democrático no Brasil. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Biden se transformou no principal interlocutor da presidente Dilma e já veio duas vezes ao país. Eles devem aproveitar a oportunidade para realizar em encontro. Contudo, não haverá definições sobre o reagendamento da visita.

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Um piloto de um avião monomotor sobreviveu após a aeronave cair em uma rodovia em construção em Connecticut, nos Estados Unidos, neste fim de semana. Foi o segundo acidente aéreo do piloto, que agora considera parar de voar.
Danny Hall, de 48 anos, conseguiu escapar quase sem ferimentos e saiu andando do local do acidente. O avião que ele pilotava caiu em uma rodovia exclusiva para ônibus em West Hartford.
A queda ocorreu após o avião ter problemas no motor e perder potência. Danny procurou algum lugar para realizar um pouso de emergência, e acabou caindo sobre a rodovia.
Nenhum outro veículo foi atingido.
Em 2008, Danny sobreviveu após o avião que ele pilotava cair em um rio em Rhode Island. Na época, uma investigação apontou que ratos haviam feito um ninho no avião e foram sugados pelo carburador durante o voo, causando uma falha no motor.

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