Sábado, 11 Maio 2024 | Login

Anderson Silva não cai em provocações exageradas do americano, chuta sem medo com a recuperada perna esquerda e se emociona. Futuro é deixado em aberto.
A agonia de ficar longe do que mais ama durou 398 dias. Dúvidas e questionamentos não deixaram Anderson Silva em paz desde a fratura na perna esquerda na revanche contra Chris Weidman, em 28 de dezembro de 2013. Mas tudo isso se transformou em energia e força para o esperado retorno ao octógono. Os fãs de MMA aguardaram um bom tempo e agora podem desfrutar: a lenda está de volta. O Spider teve pela frente o americano Nick Diaz na noite deste sábado em Las Vegas (madrugada no Brasil), na luta principal do UFC 183, e cumpriu seu papel com êxito. Precisou de cinco rounds, é verdade, mas saiu com a vitória.
O brasileiro, que costuma tentar desestabilizar os adversários emocionalmente, experimentou o outro lado da moeda com Diaz e jogou as provocações e palhaçadas exageradas do rival para escanteio. Não teve medo de chutar com a recuperada perna esquerda e se sagrou vencedor por decisão unânime dos jurados (49 a 46, 50 a 45 e 50 a 45) após cinco rounds, em sua primeira luta a terminar na buzina final desde que bateu Demian Maia em 10 de abril de 2010. Na comemoração, o alívio, e Anderson caiu no choro, aos prantos. Foi o fim de um capítulo emocionante na história do maior nome das artes marciais mistas na atualidade.

2015-02-01nickdiaz-andersonsilva
- Eu não sei o que dizer. Obrigado, Deus, por me dar mais uma chance. Obrigado aos meus amigos e à minha família. Esse momento é muito importante para mim, para toda a minha família e para todos os brasileiros. Queria agradecer a todos vocês que estiveram aqui, a todos os brasileiros. Esse momento, para mim, é muito importante por conta de tudo o que sofri neste um ano. Achei que não ia voltar a lutar no começo. Queria agradecer ao Dr. Márcio Tannure, ao médico que me operou aqui, ao Dana White, ao Lorenzo Fertitta e a todo mundo que me apoiou até aqui - disse Anderson, emocionado, ao fim do duelo.
O futuro de Anderson Silva é uma incógnita. Com mais 14 lutas no contrato com o UFC, ele está com 39 anos e vive recebendo pedidos da família para que se aposente. Se depender do público, ele ainda lutará por muitos anos.

- Vou voltar para a minha família agora. Meu filho Kalyl pediu para eu parar de lutar. Então eu vou voltar para a minha casa para ficar com meus filhos e, não sei, talvez eu volte.
O frio na barriga na hora da entrada de Anderson foi geral na MGM Grand Garden Arena, mesmo palco de quando ele quebrou a perna, 13 meses atrás. O suspense até que as luzes fossem ligadas, após a escuridão momentânea, contribuiu para o cenário. E ele caminhou aparentando a maior tranquilidade do mundo. Cantou sua clássica música "Ain't no sunshine" e cumprimentou todos da sua equipe. Subiu no octógono. Era chegado o momento, era para valer. Antes de começar, pediu proteção a Deus, apontando para o céu.
Bem ao seu estilo, Nick Diaz começou a falar e a fazer provocações a Anderson logo de cara. O americano tentou entrar na mente do Spider e até se jogou no chão. Foi para a grade e chamou o brasileiro, que ficou parado. Foi apenas uma prévia do que faria no decorrer da luta.
O ex-campeão soltou bons cruzados e acertou Diaz, que não esboçou reação. Nick jogou bons golpes. Anderson respondeu com chute baixo com a perna esquerda, aquela fraturada. E a torcida inteira passou a apoiá-lo. O brasileiro também fez as suas provocações. Ele encurralou Diaz e conectou bons jabs. Nick tentou um chute alto que pegou de raspão. A essa altura, o campeão dos pesos-meio-pesados, Jon Jones, e o desafiante número 1 dos pesos-penas, Conor McGregor, já estavam de pé na primeira fila. Jones, por sinal, praticamente trabalhou como instrutor de Anderson no combate, gritando dicas para Spider o tempo todo.
As provocações continuaram no segundo round, e a torcida brasileira passou a xingar Diaz com palavrões. Focado, Anderson não deu brecha para o azar. Nick jogou chutes baixos, e Anderson respondeu com um direto e outro chute com a perna esquerda. Diaz jogou boa combinação e por pouco não levou uma cotovelada no contra-ataque. Anderson conectou um chutaço na barriga; na sequência, botou a mão na cabeça do americano e levou três diretos, mas não sentiu.
PROVOCAÇÕES DE DIAZ NÃO SURTEM EFEITO
No terceiro assalto, Anderson deu um pisão no joelho de Nick Diaz e emendou outro chute baixo com a esquerda. Foi para cima e conectou joelhadas, mais golpes de boxe. Nick, com o rosto parcialmente ensanguentado, cuspiu o protetor bucal e sem ele ficou até o fim do round, sem que o árbitro John McCarthy percebesse. Sem ter resultado nas provocações, o americano foi perdendo cada vez mais espaço na luta, enquanto Anderson ia soltando o jogo.
- Eu estava dizendo: "Vamos lá. Me bata, venha apanhar um pouco". Eu vou falar o que falo, fazer o que faço. Esse foi um grande show. Esse é Anderson Silva - explicou Nick Diaz, que foi elogiado por Anderson, apesar das palhaçadas.
- Nick é o melhor. Eu já estou aqui há muito tempo. É a primeira vez na minha vida que eu luto contra um cara mentalmente forte, que tem golpes e chutes potentes. Esse é um grande show para as pessoas. Ele é um bom show, eu também. Ele não é um cara mau. É apenas Nick Diaz.

Os dois se movimentaram muito no começo do quarto round, e Diaz acertou bela combinação de boxe. Com a guarda baixa, Anderson saiu de vários golpes do americano. Nick foi no chute baixo e levou prejuízo no contra-ataque. O chute alto passou raspando o rosto dele. Diaz voltou a provocar e fez polichinelo no octógono. O ritmo do combate diminuiu, e o público ensaiou algumas vaias.

Diaz deu a cara para Anderson bater no início do quinto assalto, dançou e foi vaiado. Anderson foi para cima no boxe, mas ficou na defesa. O americano deu leve balançada em Anderson com um cruzado de esquerda e levou um chute alto na cabeça como resposta. Nick se animou, mas foi para trás com um jab potente. O Spider jogou joelhada voadora e chute alto rodado, ambos passando perto. Nos momentos finais do duelo, o brasileiro não deu brecha para uma surpresa de Nick e, ao soar do gongo, saiu comemorando. Ele sabia o que estava por vir: a vitória que consagrou seu retorno ao MMA após 13 meses longe de seu habitat natural.

Publicado em Lutas

Spider bate peso, assim como Nick Diaz, e luta deste sábado está confirmada. John Lineker e Kelvin Gastelum ficam acima do limite de suas divisões na pesagem.
Anderson Silva foi ovacionado pelo grande público brasileiro presente na pesagem do UFC 183, na tarde desta sexta-feira em Las Vegas (noite no Brasil). O Spider cumpriu sua obrigação, bateu o peso dos médios no limite para lutas em que não há cinturão em jogo (84,4kg) e confirmou o duelo contra Nick Diaz, que marcou 83,9kg. O ex-campeão da categoria contou com o apoio dos torcedores, que o embalaram aos gritos de "O campeão voltou!", e subiu na balança com os olhos aparentemente marejados.
- Estou muito feliz. Quebrei minha perna um ano atrás, e minha família disse para eu não voltar. Mas essa é a minha vida. Amanhã vou lutar e fazer um grande combate para todo mundo aqui. obrigado a todos, quero agradecer a todos vocês - disse o brasileiro.
Nick Diaz, outro queridinho dos fãs, também foi bastante aplaudido, mas ouviu o famoso "Uh! Vai morrer!". Após se pesarem, os dois fizeram uma encarada tranquila, assim como todas as anteriores entre eles, com direito até a um abraço antes de deixarem o palco.
O ponto negativo da pesagem do lado verde-amarelo foi a nova falha de John Lineker na missão de bater peso. Ele marcou 59kg, cerca de 2kg acima do limite dos moscas sem valer título, e foi multado em 30% de sua bolsa. Seu adversário, Ian McCall, ficou no limite (57,1kg) e o provocou na hora da encarada. Lineker reagiu, os dois discutiram e foram separados por Dana White, presidente do Ultimate. O brasileiro terá duas horas para perder o peso extra.
Além do "Mão de Pedra", mais um lutador não bateu o peso, e foi por muito: Kelvin Gastelum. O americano bateu 81,6kg na balança e ficou cerca de 4kg acima do limite dos meio-médios (77,5kg). O detalhe é que Gastelum teve de ir ao hospital horas antes da pesagem após se sentir mal. Tyron Woodley, que vai enfrentá-lo, marcou 77,3kg e fez sua parte. O duelo foi confirmado mesmo assim, e Gastelum perdeu 30% da bolsa.
Outro brasileiro surpreendeu na pesagem, mas de forma diferente. Podendo chegar até 66,2kg, limite dos penas, Diego Brandão marcou apenas 64,4kg e motivou caras espantadas de Dana White, do matchmaker Joe Silva e do apresentador Joe Rogan.
No duelo de brasileiros, Rick Monstro e Ildemar Marajó se cumprimentaram a princípio, mas fizeram dura encarada e deixaram o palco em clima tenso. Rafael Sapo e Tom Watson tiveram de ser separados por Dana White. Por outro lado, Thiago Alves e Jordan Mein, assim como Thales Leites e Tim Boetsch, todos do card principal, mostraram bastante respeito no cara a cara e não deram trabalho ao chefão do evento.

O UFC 183 ocorre neste sábado e terá transmissão ao vivo do Combate a partir de 21h30 (de Brasília). O Combate.com fará o acompanhamento de todos os detalhes em Tempo Real, incluindo programa especial ao vivo sobre a volta de Spider com a participação dos lutadores convidados Vitor Miranda e Elias Theodorou e do treinador Sérgio Cunha.
UFC 183
31 de janeiro, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL
Peso-médio (até 84,4kg): Anderson Silva (84,4kg) x Nick Diaz (83,9kg)
Peso-meio-médio (até 77,6kg): Kelvin Gastelum (81,7kg*) x Tyron Woodley (77,3kg)
Peso-leve (até 70,8kg): Joe Lauzon (70,8kg) x Al Iaquinta (70,8kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Thales Leites (84,4kg) x Tim Boetsch (84,1kg)
Peso-meio-médio (até 84,4kg): Thiago Alves (77,6kg) x Jordan Mein (76,9kg)
CARD PRELIMINAR
Peso-galo (até 61,7kg): Miesha Tate (61,5kg) x Sara McMann (61,5kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Ed Herman (84,4kg) x Derek Brunson (84,4kg)
Peso-mosca (até 57,2kg): Ian McCall (57,2kg) x John Lineker (59kg*)
Peso-médio (até 84,4kg): Rafael Natal (84,1kg) x Tom Watson (84,4kg)
Peso-pena (até 66,2kg): Diego Brandão (64,4kg) x Jimy Hettes (66,2kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Ildemar Marajó (83,9kg) x Rick Monstro (84,1kg)
Peso-médio (até 84,4kg): Thiago Marreta (84,1kg) x Andy Enz (84,4kg)
* Kelvin Gastelum e John Lineker não bateram o peso

Publicado em Lutas

O zagueiro Lucas Fonseca alegou problemas pessoais e comunicou à diretoria do Bahia o desejo de não continuar no Fazendão. O atleta, que tem contrato até o final desta temporada, inclusive, sequer participou da atividade com bola desta terça-feira (13). O departamento de futebol do Bahia, responsável pela condução desta negociação, confirmou que o atleta solicitou o desligamento do tricolor baiano. No entanto, as partes ainda estão conversando para decidir qual será o futuro de Lucas Fonseca em 2015. Caso o defensor deixe Salvador, o Bahia terá que buscar outro jogador da posição no mercado, já que Adriano Alves chegou para suprir a saída do experiente Adailton. Lucas Fonseca disputou o primeiro Campeonato Brasileiro da Série A pelo Bahia na temporada de 2012. Foi embora, jogou o Paulistão pelo Mogi Mirim e retornou mais um vez para o Brasileirão. Renovou contrato e também defendeu o esquadrão no rebaixamento do ano passado. Lucas Fonseca, até então, vestiu a camisa tricolor em 80 oportunidades.

Publicado em Futebol

De férias em Santa Catarina, o surfista Gabriel Medina aproveita a paisagem para descansar após o título mundial conquistado na semana passada em Pipeline, no Havaí. Na tarde deste sábado, o atleta postou uma foto do local onde passara a virada do ano, em uma festa na Praia do Rosa, em Imbituba (SC).
- Amarradão por estar aqui na Praia do Rosa‬. Em poucos dias a comemoração vai ser na Virada Mágica - escreveu.
No início da tarde de sexta, Medina chegou a Florianópolis e foi recebido por dezenas de fãs no aeroporto Hercílio Luz. Após o desembarque, o surfista não quis dar entrevista, mas foi atencioso com as pessoas que o esperavam. Posou para fotos e distribuiu autógrafos. Em seguida, entrou num carro para seguir a viagem.
Pouco antes de embarcar a Florianópolis, o atleta postou uma foto em seu Instagram. Apesar da feição de sono, ele deixou transparecer a alegria de estar saindo de férias após um ano de muito trabalho e pressão para a conquista do WCT, no dia 19 de dezembro.
Medina foi campeão do Circuito Mundial de Surfe (WCT) após ficar em segundo lugar na etapa de Pipeline, no Havaí. A comemoração pelo título, que aconteceria em São Sebastião, no litoral de São Paulo, acabou sendo cancelada por causa das fortes chuvas que caíram na cidade nos últimos dias.

Publicado em Esportes

Gabriel Medina está cada vez mais perto do primeiro título brasileiro da história do surfe mundial. Nesta sexta-feira, o paulista de apenas 20 anos passou pelo terceiro round ao levar a melhor sobre o havaiano Dusty Payne e avançou para a quarta etapa. Com este resultado, Kelly Slater (dono de 11 Mundiais) deu adeus à briga pelo título.

Agora, a disputa está apenas entre Gabriel Medina e Mick Fanning, que entra na água por volta das 17h45 (de Brasília). O australiano faz parte da nona bateria, contra o francês Jeremy Flores. Caso seja derrotado, o brasileiro confirma o título mundial.

Medina voltou com tudo na etapa do Havaí. Logo em sua primeira onda pegou um belo tubo e arrancou nota 8,83 dos juízes - a onda foi comemorada como um gol pelos brasileiros que enchem a praia.

Logo depois, tirou um 5,83, mas já no fim da bateria pegou uma direita (Backdoor) e conseguiu repetir a nota 8,83, somando 17,66 contra apenas 11,84 do havaiano.

"Espero que continue andando e passando de fase. Como sempre digo, fiquei focado no meu trabalho, no meu plano, encontrei duas ondas divertidas e estou muito contagiado com as vibrações da torcida. Nunca imaginei que teria tanta gente aqui na torcida. Mas não ganhei nada, tenho que passar algumas baterias para me tornar campeão mundial", disse Medina após a bateria.

Agora, no quarto round, Gabriel Medina terá pela frente o australiano Josh Kerr e o também brasileiro Filipe Toledo na segunda bateria. Mesmo se não vencer, irá para a repescagem no quinto round e seguirá com chances de avançar para as quartas de final.

A etapa do Havaí voltou a ser realizada depois de cinco dias de adiamentos por conta do mar sem ondas. Nesta sexta, porém, o swell chegou a Pipeline e boas ondas foram surfadas pelos atletas.

Publicado em Esportes

O Huesca bem que tentou diminuir a vantagem assegurada pelo Barcelona no jogo de ida da Copa do Rei - 4 a 0.  Mas a opção pela iniciativa na partida não surtiu o efeito desejado. Em nova goleada, nesta terça-feira, o time catalão acabou aplicando 8 a 1 no adversário e assegurando a vaga nas oitavas de final da competição. Os gols foram marcados por Pedro (três vezes), Iniesta, Sergi Roberto, Adriano, Adama e Sandro. Carlos David descontou.

Se o Huesca entrou em campo no primeiro tempo com a esperança de reverter a desvantagem no confronto, o Barcelona logo avisou que o tal sonho não seria possível. O time visitante bem que tentou sair para o jogo e garantir seu gol. Aos seis minutos, Esnaider chegou a mandar uma bola na trave, mas parece que a "provocação" serviu como combustível para os catalães. Aos 19, Pedro abriu a contagem. Rafinha, um dos destaques da partida, fez lançamento para Munir, que encontrou Pedro dentro da grande área. O atacante mandou de cabeça sem chance para o goleiro Jiménez.

Pedro não cansou do papel de protagonista. Novamente, aos 25, ele recebeu levantamento de Iniesta e marcou mais um: 2 a 0. O terceiro surgiu sem chance para o Huesca respirar. Aos 28, Montoya fez cruzamento da ponta direita. Com classe, Sergi Roberto mandou rasteiro para o gol com o pé direito. O autor do terceiro foi o responsável pela jogada inicial do quarto aos 39. O meia mandou para Iniesta, que, na entrada da grande área, chutou com categoria no canto direito. Aos 42, chegou o quinto. Pedro marcou mais um, desta vez, um chute forte da intermediária.

O Barcelona diminuiu o ritmo no segundo tempo, mas, mesmo assim, aumentou o placar. Adriano recebeu belo lançamento de Sergi Roberto e mandou para o gol de Jiménez. E quem achava que o show havia terminado com a saída de Iniesta no começo da etapa complementar, enganou-se. Adama protagonizou o grande momento do jogo ao passar por três defensores e mandar na saída do goleiro do Huesca: 7 a 0. Sandro ainda teve tempo de marcar o oitavo em chute cruzado depois de mais um belo passe de Rafinha. O Huesca descontou com Carlos David aos 42 e comemorou como se fosse a conquista de um título.

Nas oitavas de final, o clube catalão tem pela frente o vencedor do confronto entre Elche e Valladolid. Na primeira partida, as duas equipes empataram em 0 a 0. O jogo de volta ocorre na próxima quinta, dia 18.

 

Publicado em Futebol

Americano vence havaiano Reef Mcintosh na repescagem, avança à terceira fase e segue na luta por 12º título mundial. Pupo, Filipinho e Jadson também se classificam

Após perder na estreia para o australiano Adam Melling, com uma virada nos últimos segundos, Kelly Slater deu um show na repescagem para a terceira fase e continua vivo na luta pelo 12º título mundial, no Havaí. No entanto, se Gabriel Medina avançar para a quarta fase, acaba com as chances do americano. O vento forte atrapalhou os surfistas na última etapa do Circuito Mundial de Surfe (WCT), em Pipeline, e a organização optou por paralisar as disputas após a segunda fase, em um dia ensolarado de ondas pesadas, de 5 a 6 metros. Slater foi um dos que reclamaram das condições ruins e contou que preferia não ter competido. Alguns atletas se machucaram na bancada havaiana nas inúmeras "vacas" (caldos) do dia, marcado por muitas pranchas quebradas. A organização do evento fará uma nova chamada às 21h15 (de Brasília).
Kelly Slater deu show nos tubos de Pipeline, no Havaí os brasileiros Miguel Pupo, Filipe Toledo e Jadson André venceram suas baterias pela repescagem e também asseguraram a vaga na terceira fase, enquanto Raoni Monteiro se despediu da elite do surfe após uma temporada ruim, sem vencer uma bateria sequer.
Em busca do histórico título mundial para o Brasil no surfe, Medina volta à agua na sexta bateria da terceira fase em uma prova de fogo contra o local Dusty Payne. O havaiano, campeão da primeira joia da Tríplice Coroa Havaiana, em Haleiwa, é muito perigoso nos tubos de Pipeline. Slater e Mick Fanning também disputam o caneco. O australiano mede forças com o francês Jeremy Flores, enquanto o americano ainda aguarda a definição de seu adversário.
Atual campeão do Pipe Masters e dono de sete vitórias na “Meca” do surfe, Slater entrou nervoso e demorou a se encontrar na bateria. Foram algumas “vacas” (caldos) até achar uma onda. O local Reef Mcintosh, que entrou na disputa pela triagem, vencia por 5,27 a 2,63. Demorou, mas o mito acordou. Após entubar uma onda com muita velocidade e equilíbrio, arrancou um 7,43 dos juízes e entrou para o jogo. Em seguida, encontrou outro belo tubo com profundidade e desapareceu atrás da onda. Saiu com estilo e finalizou com um aéreo, levando o público ao delírio. Com um 9,57 na melhor ondas, o americano somou 17,00, contra 7,00 do havaiano.
kelly slater surfe pipeline repescagem
Slater desapareceu em um dos tubos em bateria da repescagem,estava ventando muito, eu preferia que não tivesse competição hoje, porque está muito difícil de surfar. Mas eu fiz de tudo para conseguir pegar boas ondas. Faltavam cinco minutos e eu precisava tomar as decisões certas. Por sorte, eu consegui. No fim da bateria, tínhamos as mesmas opções e tivemos que tomar as mesmas decisões. Foi desafiador Tive que controlar os ânimos, continuei tentando e acabei conseguindo encontrar boas ondas. Reef não estava pressionado por resultados, estava apenas procurando boas ondas. É um grande surfista de ondas grandes - disse Slater.
As ondas perfeitas de Pipeline são o sonho todos os surfistas profissionais, porém, podem ser perigosas. Nem mesmo os mais experientes são capazes de fugir da força do mar. Em uma das "vacas" que levou, Slater sentiu a costela, mas, nada que o atrapalhasse em seu caminho. Já o sul-africano Jordy Smith deslocou o ombro ao ser engolido por uma onda, abandonou e foi para um hospital da região. Quem se deu bem com isso foi Dusty Payne, que ficou livre, melhorou a sua pontuação, somou 4,30 e superou Jordy no critério de desempate (melhor nota da bateria, um 3,03 contra um 3,00 do sul-africano).
Filipe Toledo foi um dos brasileiros a avançar à 3ª fase, assim como Jadson e Pupo. 
O melhor brasileiro do dia foi Jadson André. O atleta da vila de Ponta Negra pegou um tubo e agradou os juízes e o público, que bateu palmas e comemorou a principal manobra do surfe. Apenas com a nota 9,37 que tirou, ele venceria oito das nove baterias já encerradas na repescagem. Ele só não teve um somatório maior do que Slater. Com 12,70, Jadson despachou o português Tiago Pires, que não conseguiu se encontrar e foi eliminado, com 2,73.
Ema uma bateria verde-amarela, Miguel Pupo levou a melhor sobre Raoni Monteiro: 7,17 a 4,13. Filipe Toledo, o Filipinho, que terminou o ano como líder do WQS (Divisão de Acesso), precisou de 7,64 para derrotar o irlandês Glenn Hall.
- As ondas estavam difíceis, com muito vento. Fiquei feliz que consegui acertar um aéreo, essa é uma onda tubular. O mar está perigoso - disse Filipinho.

BATERIAS DA SEGUNDA RODADA
1: Kelly Slater (EUA) 17,00 x Reef McIntosh (HAV) 7,00
2: Michel Bourez (TAH) 5,00 x Makai McNamara (HAV) 3,17
3: Jordy Smith (AFS) 4,30 x Dusty Payne (HAV) 4,30
4: Nat Young (EUA) 8,50 x Mitch Coleborn (AUS) 4,77
5: Miguel Pupo (BRA) 7,17 x Raoni Monteiro (BRA) 4,13
6: Filipe Toledo (BRA) 7,64 x Glenn Hall (IRL) 7,07
7: Adrian Buchan (AUS) 3,47 x Travis Logie (AFS) 1,43
8: Kai Otton (AUS) 7,16 x Brett Simpson (EUA) 6,83
9: Fredrick Patacchia (HAV) 6,90 x Mitch Crews (AUS) 1,57
10: Jadson André (BRA) 12,70 x Tiago Pires (PRT) 2,73
11: Julian Wilson (AUS) x Dion Atkinson (AUS)
12: Matt Wilkinson (AUS) x Aritz Aranburu (ESP)
O QUE MEDINA PRECISA PARA SER CAMPEÃO
- se for eliminado até a terceira fase => precisa que Kelly Slater não vença a etapa e que Mick Fanning não chegue às semifinais. Se Fanning for eliminado nas quartas, decide o título da temporada numa bateria homem a homem com o brasileiro.
- se for eliminado na quinta fase => Mick Fanning não pode chegar à final;
- se for eliminado nas quartas ou nas semifinais => Mick Fanning não pode vencer a etapa;
- se chegar à final => conquista o título, independentemente da campanha de seus rivais

Publicado em Esportes

O pontinho amarelo na areia estava quase imperceptível, nesta sexta-feira, na praia de Pipeline. no Havaí. Depois de vencer a primeira bateria da última etapa do Mundial de Surfe, Gabriel Medina foi cercado por um mar, não de água, mas de fãs. Brasileiros de todos os cantos do país se empurravam para conseguir uma selfie com o ídolo. Alguns fizeram sacrifícios até maiores: "Gabriel, eu gastei toda a minha poupança para estar aqui!", gritou uma senhora, arrancando um sorriso do surfista.

Tanta fama assim não é nada comum para atletas que vivem do mar. Mas Gabriel Medina teve que se acostumar rapidamente. Aliás, caiu na graça do público desde que se tornou o mais forte candidato ao título mundial deste ano. A taça inédita para o Brasil, aliás, já pode ser conquistada neste sábado. Basta que Kelly Slater e Mick Fanning sejam eliminados. O americano disputará a repescagem e, se passar, surfará a terceira rodada, enquanto o australiano só entrará no mar pela terceira rodada. 

Padrasto e treinador de Gabriel, Charles é o principal responsável pela concentração e foco do filho. Os dois têm ficado blindados em casa, sem acesso a imprensa e até aos familiares. "A gente não ganhou nada ainda, só passou uma fase que o resultado ainda não muda. A partir de agora começa a troca, e conforme a gente vai passando, é a mesma blindagem. A gente só vai se dar por satisfeito a hora que anunciar o título", declarou o "mentor" de Medina.

De fato, o jogo ainda não está ganho, já que Mick Fanning e a lenda do surf, Kelly Slater, ainda podem alcançar o brasileiro. O australiano também venceu a bateria no primeiro round e se garantiu direto no terceiro. Já Kelly sofreu uma virada dolorida no finzinho da bateria e foi para a repescagem.

Se, assim que saiu do mar, o americano tirou, melancolicamente, a lycra do campeonato, Medina mal conseguiu ir para o vestiário, já que posava para inúmeras selfies com um sorriso de orelha a orelha. Para alguns ali, a assinatura do novato na camisa já ocupou até o lugar do careca do espaço. "Desse tamainho Medina? Você é o maior, seu autógrafo tem de ser gigante!", disse ele ao som de uma gargalhada de Gabriel.

Publicado em Esportes


Tudo deu certo. O Atlético (PR) deu a resposta para quem achava que iria entregar o jogo para o Palmeiras, arrancou um empate, mas o Vitória, mais uma vez, não se ajudou. Para humilhar e encher de vergonha os torcedores que compareceram ao Barradão, o Rubro-negro foi derrotado pelo Santos por 1 a 0.

Com o resultado, o time baiano foi mais uma vez rebaixado para a Série B. Com 38 pontos, o triste Leão terminou a competição na 17ª colocação.

O JOGO

Apesar de o Vitória depender do resultado foi o Santos quem teve as melhores chances da primeira etapa. Logo aos cinco minutos, após bola cruzada na área, Leandro Damião furou e desperdiçou o gol da pequena área.

O lance de perigo do Rubro-Negro foi aos nove minutos. Ayrton chutou forte de fora da área e Aranha fez bela defesa para evitar.

Aos 16, o Peixe assustou novamente. Gabriel recebeu na entrada da área, virou fácil sobre Kadu e chutou no travessão. Foi o último bom lance do primeiro tempo.

SEGUNDO-TEMPO

O Leão voltou para o segundo-tempo com o mesmo time, mas Ney Franco só suportou até os 15 minutos, quando fez a primeira mudança. Cáceres deu lugar a Willie. Sem forças, fez mais duas mudanças, Beltran e Juan entraram nos lugares de Vinícius e Marcinho, respectivamente.

Mas, para o desespero do torcedor, o Vitória ainda tomou um gol no último minuto. Thiago Ribeiro, com um chute forte, decretou o rebaixamento do Vitória.

Vitória 0 x 1 Santos
Série A - 38ª rodada

Data: 07/12/2014
Horário: 16h (horário de Salvador)
Local: Barradão
Arbitragem: Anderson Daronco (RS) auxiliado por Fábio Pereira (TO) e Rafael da Silva (RS)
Cartões amarelos:
Gols: Thiago Ribeiro (SAN)

Vitória
Gatito Fernandéz; Ayrton, Kadu, Ednei e Richarlyson; José Welison, Neto Coruja, Cáceres (Willie) e Marcinho (Juan); Vinícius (Beltrán) e Edno. Técnico: Ney Franco.

Santos
Aranha; Daniel Guedes, David Braz, Neto e Caju; Alison, Renato e Lucas Lima; Gabriel, Leandro Damião e Thiago Ribeiro. Técnico: Enderson Moreira.

Publicado em Futebol

Futebol baiano acabado. Após o Vitória, o Bahia também foi rebaixado para a Série B do Brasileirão. O tricolor chegou a sair na frente, abriu 2 a 0, mas cedeu a virada ao Coritiba e foi derrotado por 3 a 2.

Com o resultado, o Esquadrão terminou a Série A com 37 pontos, na 18ª colocação, à frente apenas de Botafogo e Criciúma.

O JOGO

O Bahia começou o jogo com vontade e abriu o placar logo aos 13 minutos. Galhardo cruzou bola na área, Henrique empurrou para o gol e balançou as redes.

O Tricolor aumentou aos 26. Bruno Paulista chutou no gol, Vanderlei fez a defesa, mas Rômulo, no rebote, ampliou.

O Coritiba ainda descontou aos 34. Norberto levantou bola na área, Zé Love subiu mais que a zaga e, de cabeça, desviou para o gol.

SEGUNDO-TEMPO

O Esquadrão voltou para o segundo tempo com uma alteração. Bruno Paulista saiu para a entrada de Feijão.

Aos 15, o Tricolor perdeu a chance de ampliar. William Barbio ficou de cara para o gol, mas concluiu mal e mandou para fora.

Mas, o Bahia caiu de produção e ainda foi derrotado pelo Coritiba.

Coritiba 3 x 2 Bahia
Série A - 38ª rodada

Data: 07/12/2014
Horário: 16h (horário de Salvador)
Local: Couto Pereira
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique (PE/FIFA) e os assistentes Rodrigo Henrique Corrêa (RJ) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)
Cartões amarelos: Luccas Claro, Zé Love (COR)
Gols: Henrique, Rômulo (BAH); Zé Love, Dudu e keirrison (COR)

Coritiba
Vanderlei; Norberto, Luccas Claro, Leandro Almeida e Carlinhos; Germano, Robinho, Dudu e Alex; Zé Love e Joel. Técnico: Marquinhos Santos.

Bahia
Marcelo Lomba; Roniery, Lucas Fonseca, Titi, Guilherme Santos; Rafael Miranda, Bruno Paulista (Feijão), Rômulo e Galhardo; Barbio e Henrique. Técnico: Charles Fabian.

Publicado em Futebol
Pagina 1 de 2