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Vitória não se ajuda, humilha o torcedor e é rebaixado para a Série B

Vitória não se ajuda, humilha o torcedor e é rebaixado para a Série B


Tudo deu certo. O Atlético (PR) deu a resposta para quem achava que iria entregar o jogo para o Palmeiras, arrancou um empate, mas o Vitória, mais uma vez, não se ajudou. Para humilhar e encher de vergonha os torcedores que compareceram ao Barradão, o Rubro-negro foi derrotado pelo Santos por 1 a 0.

Com o resultado, o time baiano foi mais uma vez rebaixado para a Série B. Com 38 pontos, o triste Leão terminou a competição na 17ª colocação.

O JOGO

Apesar de o Vitória depender do resultado foi o Santos quem teve as melhores chances da primeira etapa. Logo aos cinco minutos, após bola cruzada na área, Leandro Damião furou e desperdiçou o gol da pequena área.

O lance de perigo do Rubro-Negro foi aos nove minutos. Ayrton chutou forte de fora da área e Aranha fez bela defesa para evitar.

Aos 16, o Peixe assustou novamente. Gabriel recebeu na entrada da área, virou fácil sobre Kadu e chutou no travessão. Foi o último bom lance do primeiro tempo.

SEGUNDO-TEMPO

O Leão voltou para o segundo-tempo com o mesmo time, mas Ney Franco só suportou até os 15 minutos, quando fez a primeira mudança. Cáceres deu lugar a Willie. Sem forças, fez mais duas mudanças, Beltran e Juan entraram nos lugares de Vinícius e Marcinho, respectivamente.

Mas, para o desespero do torcedor, o Vitória ainda tomou um gol no último minuto. Thiago Ribeiro, com um chute forte, decretou o rebaixamento do Vitória.

Vitória 0 x 1 Santos
Série A - 38ª rodada

Data: 07/12/2014
Horário: 16h (horário de Salvador)
Local: Barradão
Arbitragem: Anderson Daronco (RS) auxiliado por Fábio Pereira (TO) e Rafael da Silva (RS)
Cartões amarelos:
Gols: Thiago Ribeiro (SAN)

Vitória
Gatito Fernandéz; Ayrton, Kadu, Ednei e Richarlyson; José Welison, Neto Coruja, Cáceres (Willie) e Marcinho (Juan); Vinícius (Beltrán) e Edno. Técnico: Ney Franco.

Santos
Aranha; Daniel Guedes, David Braz, Neto e Caju; Alison, Renato e Lucas Lima; Gabriel, Leandro Damião e Thiago Ribeiro. Técnico: Enderson Moreira.

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    - Eu não sei o que dizer. Obrigado, Deus, por me dar mais uma chance. Obrigado aos meus amigos e à minha família. Esse momento é muito importante para mim, para toda a minha família e para todos os brasileiros. Queria agradecer a todos vocês que estiveram aqui, a todos os brasileiros. Esse momento, para mim, é muito importante por conta de tudo o que sofri neste um ano. Achei que não ia voltar a lutar no começo. Queria agradecer ao Dr. Márcio Tannure, ao médico que me operou aqui, ao Dana White, ao Lorenzo Fertitta e a todo mundo que me apoiou até aqui - disse Anderson, emocionado, ao fim do duelo.
    O futuro de Anderson Silva é uma incógnita. Com mais 14 lutas no contrato com o UFC, ele está com 39 anos e vive recebendo pedidos da família para que se aposente. Se depender do público, ele ainda lutará por muitos anos.

    - Vou voltar para a minha família agora. Meu filho Kalyl pediu para eu parar de lutar. Então eu vou voltar para a minha casa para ficar com meus filhos e, não sei, talvez eu volte.
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    O ex-campeão soltou bons cruzados e acertou Diaz, que não esboçou reação. Nick jogou bons golpes. Anderson respondeu com chute baixo com a perna esquerda, aquela fraturada. E a torcida inteira passou a apoiá-lo. O brasileiro também fez as suas provocações. Ele encurralou Diaz e conectou bons jabs. Nick tentou um chute alto que pegou de raspão. A essa altura, o campeão dos pesos-meio-pesados, Jon Jones, e o desafiante número 1 dos pesos-penas, Conor McGregor, já estavam de pé na primeira fila. Jones, por sinal, praticamente trabalhou como instrutor de Anderson no combate, gritando dicas para Spider o tempo todo.
    As provocações continuaram no segundo round, e a torcida brasileira passou a xingar Diaz com palavrões. Focado, Anderson não deu brecha para o azar. Nick jogou chutes baixos, e Anderson respondeu com um direto e outro chute com a perna esquerda. Diaz jogou boa combinação e por pouco não levou uma cotovelada no contra-ataque. Anderson conectou um chutaço na barriga; na sequência, botou a mão na cabeça do americano e levou três diretos, mas não sentiu.
    PROVOCAÇÕES DE DIAZ NÃO SURTEM EFEITO
    No terceiro assalto, Anderson deu um pisão no joelho de Nick Diaz e emendou outro chute baixo com a esquerda. Foi para cima e conectou joelhadas, mais golpes de boxe. Nick, com o rosto parcialmente ensanguentado, cuspiu o protetor bucal e sem ele ficou até o fim do round, sem que o árbitro John McCarthy percebesse. Sem ter resultado nas provocações, o americano foi perdendo cada vez mais espaço na luta, enquanto Anderson ia soltando o jogo.
    - Eu estava dizendo: "Vamos lá. Me bata, venha apanhar um pouco". Eu vou falar o que falo, fazer o que faço. Esse foi um grande show. Esse é Anderson Silva - explicou Nick Diaz, que foi elogiado por Anderson, apesar das palhaçadas.
    - Nick é o melhor. Eu já estou aqui há muito tempo. É a primeira vez na minha vida que eu luto contra um cara mentalmente forte, que tem golpes e chutes potentes. Esse é um grande show para as pessoas. Ele é um bom show, eu também. Ele não é um cara mau. É apenas Nick Diaz.

    Os dois se movimentaram muito no começo do quarto round, e Diaz acertou bela combinação de boxe. Com a guarda baixa, Anderson saiu de vários golpes do americano. Nick foi no chute baixo e levou prejuízo no contra-ataque. O chute alto passou raspando o rosto dele. Diaz voltou a provocar e fez polichinelo no octógono. O ritmo do combate diminuiu, e o público ensaiou algumas vaias.

    Diaz deu a cara para Anderson bater no início do quinto assalto, dançou e foi vaiado. Anderson foi para cima no boxe, mas ficou na defesa. O americano deu leve balançada em Anderson com um cruzado de esquerda e levou um chute alto na cabeça como resposta. Nick se animou, mas foi para trás com um jab potente. O Spider jogou joelhada voadora e chute alto rodado, ambos passando perto. Nos momentos finais do duelo, o brasileiro não deu brecha para uma surpresa de Nick e, ao soar do gongo, saiu comemorando. Ele sabia o que estava por vir: a vitória que consagrou seu retorno ao MMA após 13 meses longe de seu habitat natural.

  • Ovacionado em pesagem, Anderson se emociona: "Essa é a minha vida"

    Spider bate peso, assim como Nick Diaz, e luta deste sábado está confirmada. John Lineker e Kelvin Gastelum ficam acima do limite de suas divisões na pesagem.
    Anderson Silva foi ovacionado pelo grande público brasileiro presente na pesagem do UFC 183, na tarde desta sexta-feira em Las Vegas (noite no Brasil). O Spider cumpriu sua obrigação, bateu o peso dos médios no limite para lutas em que não há cinturão em jogo (84,4kg) e confirmou o duelo contra Nick Diaz, que marcou 83,9kg. O ex-campeão da categoria contou com o apoio dos torcedores, que o embalaram aos gritos de "O campeão voltou!", e subiu na balança com os olhos aparentemente marejados.
    - Estou muito feliz. Quebrei minha perna um ano atrás, e minha família disse para eu não voltar. Mas essa é a minha vida. Amanhã vou lutar e fazer um grande combate para todo mundo aqui. obrigado a todos, quero agradecer a todos vocês - disse o brasileiro.
    Nick Diaz, outro queridinho dos fãs, também foi bastante aplaudido, mas ouviu o famoso "Uh! Vai morrer!". Após se pesarem, os dois fizeram uma encarada tranquila, assim como todas as anteriores entre eles, com direito até a um abraço antes de deixarem o palco.
    O ponto negativo da pesagem do lado verde-amarelo foi a nova falha de John Lineker na missão de bater peso. Ele marcou 59kg, cerca de 2kg acima do limite dos moscas sem valer título, e foi multado em 30% de sua bolsa. Seu adversário, Ian McCall, ficou no limite (57,1kg) e o provocou na hora da encarada. Lineker reagiu, os dois discutiram e foram separados por Dana White, presidente do Ultimate. O brasileiro terá duas horas para perder o peso extra.
    Além do "Mão de Pedra", mais um lutador não bateu o peso, e foi por muito: Kelvin Gastelum. O americano bateu 81,6kg na balança e ficou cerca de 4kg acima do limite dos meio-médios (77,5kg). O detalhe é que Gastelum teve de ir ao hospital horas antes da pesagem após se sentir mal. Tyron Woodley, que vai enfrentá-lo, marcou 77,3kg e fez sua parte. O duelo foi confirmado mesmo assim, e Gastelum perdeu 30% da bolsa.
    Outro brasileiro surpreendeu na pesagem, mas de forma diferente. Podendo chegar até 66,2kg, limite dos penas, Diego Brandão marcou apenas 64,4kg e motivou caras espantadas de Dana White, do matchmaker Joe Silva e do apresentador Joe Rogan.
    No duelo de brasileiros, Rick Monstro e Ildemar Marajó se cumprimentaram a princípio, mas fizeram dura encarada e deixaram o palco em clima tenso. Rafael Sapo e Tom Watson tiveram de ser separados por Dana White. Por outro lado, Thiago Alves e Jordan Mein, assim como Thales Leites e Tim Boetsch, todos do card principal, mostraram bastante respeito no cara a cara e não deram trabalho ao chefão do evento.

    O UFC 183 ocorre neste sábado e terá transmissão ao vivo do Combate a partir de 21h30 (de Brasília). O Combate.com fará o acompanhamento de todos os detalhes em Tempo Real, incluindo programa especial ao vivo sobre a volta de Spider com a participação dos lutadores convidados Vitor Miranda e Elias Theodorou e do treinador Sérgio Cunha.
    UFC 183
    31 de janeiro, em Las Vegas (EUA)
    CARD PRINCIPAL
    Peso-médio (até 84,4kg): Anderson Silva (84,4kg) x Nick Diaz (83,9kg)
    Peso-meio-médio (até 77,6kg): Kelvin Gastelum (81,7kg*) x Tyron Woodley (77,3kg)
    Peso-leve (até 70,8kg): Joe Lauzon (70,8kg) x Al Iaquinta (70,8kg)
    Peso-médio (até 84,4kg): Thales Leites (84,4kg) x Tim Boetsch (84,1kg)
    Peso-meio-médio (até 84,4kg): Thiago Alves (77,6kg) x Jordan Mein (76,9kg)
    CARD PRELIMINAR
    Peso-galo (até 61,7kg): Miesha Tate (61,5kg) x Sara McMann (61,5kg)
    Peso-médio (até 84,4kg): Ed Herman (84,4kg) x Derek Brunson (84,4kg)
    Peso-mosca (até 57,2kg): Ian McCall (57,2kg) x John Lineker (59kg*)
    Peso-médio (até 84,4kg): Rafael Natal (84,1kg) x Tom Watson (84,4kg)
    Peso-pena (até 66,2kg): Diego Brandão (64,4kg) x Jimy Hettes (66,2kg)
    Peso-médio (até 84,4kg): Ildemar Marajó (83,9kg) x Rick Monstro (84,1kg)
    Peso-médio (até 84,4kg): Thiago Marreta (84,1kg) x Andy Enz (84,4kg)
    * Kelvin Gastelum e John Lineker não bateram o peso

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