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Camaçari Todo Dia

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VIDA, o primeiro ventilador pulmonar projetado pela Nasa a ser homologado no mundo, está pronto para ser replicado em escala industrial. O aparelho, lançado nesta segunda-feira (24), será produzido pela indústria de equipamentos médicos Russer, depois de passar por adaptações no Senai Cimatec, instituição vinculada à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), durante cerca de dois meses e meio.

“Na parceria com a Nasa, criamos um arranjo produtivo baseado nas competências técnicas do Senai Cimatec, que tem quatro Institutos Senai de Inovação, com empresas brasileiras para recepcionar uma tecnologia nova com enorme redução de custo, que vai ao encontro da perspectiva de apoiar a indústria brasileira no seu processo de reconversão industrial”, afirma o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.

O secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, ressalta a competência técnica do Senai Cimatec para o desenvolvimento do equipamento. “Não foi por acaso que, dentre diversas instituições no Brasil, o Senai Cimatec foi escolhido para dar sequência a este projeto. Inclusive, esta é uma ação que vai ao encontro de iniciativas que estamos realizando a partir da parceria entre o Senai Cimatec e o Governo da Bahia, a exemplo da recuperação de ventiladores pulmonares e bombas de infusão, da fabricação de bolhas de contenção, protetores faciais e túneis de desinfecção, além do envasamento de álcool a partir de uma unidade de produção montada em 48 horas no Cimatec Park”.

O diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec, Leone Peter Andrade, explica que “é um projeto robusto, com as características e funções necessárias para tratamento de 95% dos casos críticos de Covid-19, em que a intubação seja necessária”. Ele acrescenta que esta é uma das ações da instituição no apoio ao enfrentamento da pandemia.

De acordo com Valter Beal e Luiz Amaral, líderes técnicos do projeto no Senai Cimatec, o trabalho de adaptação e incrementos realizado na instituição baiana envolveu dez profissionais da casa. A expertise tecnológica da equipe permitiu que uma função única se tornasse o diferencial do equipamento: é o único do segmento a suspender o funcionamento durante um procedimento de reanimação de paciente, sem perder os parâmetros ajustados anteriormente. “Foi uma busca incessante para simplificar o produto e achar peças, sem alterar as características originais”, conta Beal.

A homologação da Anvisa foi obtida na última segunda-feira (17) e a Russer, que tem mais de 35 anos de experiência na indústria de equipamentos médicos, deve produzir um primeiro lote de 300 aparelhos, cada um custando R$ 59 mil. A empresa é responsável por toda a cadeia de suprimentos, fabricação, montagem e comercialização final dos respiradores.

Nasa

O equipamento, projetado por uma equipe de engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência aeroespacial norte-americana, foi chamado de VITAL, da sigla em inglês de Ventilator Intervention Technology Accessible Locally. A Nasa realizou chamada pública para licenciar a tecnologia e atraiu 331 empresas do planeta e 30 do Brasil. Do total, 28 foram selecionadas – nove delas dos EUA e duas no Brasil (Cimatec e Russer) – para desenvolver e fabricar o produto.

A agência norte-americana liberou a patente do equipamento durante a pandemia, dispensando os royalties. No Brasil, o projeto está sendo aprimorado por meio de recursos da Russer, do Senai e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Um dos objetivos do Senai Cimatec será arrecadar recursos de instituições e empresas para produzir e doar cerca de 50 ventiladores para os estados e os municípios brasileiros.

O Senai pôs toda a estrutura a serviço do combate aos efeitos do novo coronavírus. Por meio da agora Plataforma Inovação para a Indústria, formou parcerias de empresas para ampliar a oferta de ventiladores pulmonares produzidos no Brasil. Além disso, coordena uma rede voluntária de 28 instituições e empresas que já consertou mais de 2 mil respiradores que estavam parados por falta de manutenção. Desde que a rede de 27 Institutos Senai de Inovação foi criada, mais de R$ 1 bilhão foi aplicado em 1.086 projetos concluídos ou em execução. Atualmente, 15 centros são unidades Embrapii e têm verba diferenciada para financiamento de projetos estratégicos de pesquisa e inovação.

A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus provocou o fechamento de 135 mil estabelecimentos comerciais no País no segundo trimestre deste ano. A perda equivale a 10% do número de estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios existentes antes da crise sanitária, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A migração gradual de parte das vendas presenciais para o comércio online deve fazer o varejo encerrar o ano com 88 mil lojas a menos, previu Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

Nenhum ramo do varejo registrou expansão no número de pontos de vendas entre abril e junho, mas os segmentos mais atingidos pela crise desencadeada pela pandemia foram os que comercializavam itens considerados não essenciais, mais afetados também pelos decretos que determinavam fechamento de estabelecimentos no período de isolamento social.

As maiores perdas de estabelecimentos ocorreram nos ramos de utilidades domésticas (-35,3 mil estabelecimentos, uma queda de 12,9% no total de lojas em relação ao patamar pré-pandemia); vestuário, tecidos, calçados e acessórios (-34,5 mil lojas, recuo de 17,0% ante o nível anterior à covid-19); e comércio automotivo (-20,5 mil estabelecimentos, 9,9% a menos que no pré-pandemia). O varejo de produtos de informática e comunicação foi o segmento a registrar as menores perdas absolutas (-1,2 mil) e relativas (-3,6%) no número de estabelecimentos em operação.

No chamado varejo essencial, menos afetado pelo isolamento social, as perdas de pontos de vendas foram menos intensas do que a média do setor (- 9,9%): hipermercados, supermercados e minimercados (-12,0 mil lojas, queda de 4,9% no total de lojas ante o pré-pandemia) e farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (-5,3 mil lojas, 4,3% estabelecimentos a menos a menos ante o pré-pandemia).

Embora fosse autorizado a funcionar na maior parte do País, o ramo de combustíveis e lubrificantes foi prejudicado pela queda na circulação de consumidores, com 5,4 mil pontos de venda a menos e queda de 12,2% no total de estabelecimentos em relação aos existentes no pré-pandemia.

Todas as unidades da Federação registraram contração no número de pontos de venda, sendo a maior incidência observada nos Estados de São Paulo (-40,4 mil), Minas Gerais (-16,1 mil), Rio de Janeiro (-11,4 mil), Rio Grande do Sul (-9,7 mil) e Paraná (9,5 mil). Em termos relativos, as maiores quedas na quantidade de estabelecimentos foram observadas em Estados das regiões Norte e Nordeste: Rio Grande do Norte (-14,3%); Alagoas (-13,2%); Roraima (- 12,0%); e Rondônia (-11,8%).

A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus provocou o fechamento de 135 mil estabelecimentos comerciais no País no segundo trimestre deste ano. A perda equivale a 10% do número de estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios existentes antes da crise sanitária, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A migração gradual de parte das vendas presenciais para o comércio online deve fazer o varejo encerrar o ano com 88 mil lojas a menos, previu Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

Nenhum ramo do varejo registrou expansão no número de pontos de vendas entre abril e junho, mas os segmentos mais atingidos pela crise desencadeada pela pandemia foram os que comercializavam itens considerados não essenciais, mais afetados também pelos decretos que determinavam fechamento de estabelecimentos no período de isolamento social.

As maiores perdas de estabelecimentos ocorreram nos ramos de utilidades domésticas (-35,3 mil estabelecimentos, uma queda de 12,9% no total de lojas em relação ao patamar pré-pandemia); vestuário, tecidos, calçados e acessórios (-34,5 mil lojas, recuo de 17,0% ante o nível anterior à covid-19); e comércio automotivo (-20,5 mil estabelecimentos, 9,9% a menos que no pré-pandemia). O varejo de produtos de informática e comunicação foi o segmento a registrar as menores perdas absolutas (-1,2 mil) e relativas (-3,6%) no número de estabelecimentos em operação.

No chamado varejo essencial, menos afetado pelo isolamento social, as perdas de pontos de vendas foram menos intensas do que a média do setor (- 9,9%): hipermercados, supermercados e minimercados (-12,0 mil lojas, queda de 4,9% no total de lojas ante o pré-pandemia) e farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (-5,3 mil lojas, 4,3% estabelecimentos a menos a menos ante o pré-pandemia).

Embora fosse autorizado a funcionar na maior parte do País, o ramo de combustíveis e lubrificantes foi prejudicado pela queda na circulação de consumidores, com 5,4 mil pontos de venda a menos e queda de 12,2% no total de estabelecimentos em relação aos existentes no pré-pandemia.

Todas as unidades da Federação registraram contração no número de pontos de venda, sendo a maior incidência observada nos Estados de São Paulo (-40,4 mil), Minas Gerais (-16,1 mil), Rio de Janeiro (-11,4 mil), Rio Grande do Sul (-9,7 mil) e Paraná (9,5 mil). Em termos relativos, as maiores quedas na quantidade de estabelecimentos foram observadas em Estados das regiões Norte e Nordeste: Rio Grande do Norte (-14,3%); Alagoas (-13,2%); Roraima (- 12,0%); e Rondônia (-11,8%).

Foi divulgada nesta terça-feira (25), sob número BA 08937/2020, uma pesquisa eleitoral para avaliar o cenário político para o pleito desse ano em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Foram feitas 850 entrevistas com margem de erro 3,0 pontos e nível de vonfiança 95%. Nas pesquisas espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado, e estimulada, quando é mostrado, o atual prefeito Antonio Elinaldo está à frente, seguido de Ivoneide Caetano. Confira abaixo o resultado da pesquisa Record // Real Time - Big Data:

Pesquisa espontânea:

Elinaldo 32%
Ivoneide Caetano 12%
Fábio Lima 1%
Branco / Nulo 19%
Não souberam ou não responderam 34%

Estimulada - cenário 1:

Elinaldo 40%
Ivoneide Caetano 21%
Fábio Lima 7%
Oziel Araújo 5%
Antonio Carlos Soares 1%
Sócrates 1%
Branco / Nulo 14%
Não souberam ou não responderam 11%

Estimulada - cenário 2:

Elinaldo 45%
Ivoneide Caetano: 26%
Branco / Nulo 17%
Não souberam ou não responderam 12%

Fonte: BNews

Os Correios acionaram o Tribunal Superior do Trabalho para negociar com as entidades representativas dos funcionários da empresa, diante da continuidade da greve. Nesta terça-feira (25) um Dissídio Coletivo de Greve foi ajuizado para negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021.

Os funcionários dos Correios decidiram manter o movimento grevista iniciado no último dia 17 em todo o país. A decisão partiu da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Findect).

A categoria reivindica a manutenção de 70 cláusulas que asseguram direitos importantes da categoria. Entre eles, vale-alimentação, vale-cultura, licença-maternidade de 180 dias, indenização de morte, adicional noturno e horas extras.

Em comunicado à imprensa, os Correios afirmaram que tentaram negociar com as entidades desde julho, apresentando uma proposta que visa adequar os benefícios dos empregados à realidade do país e da estatal. A empresa alega que o acordo resguarda os vencimentos de todos os trabalhadores, o acesso a auxílio-creche e tíquetes refeição e alimentação em quantidades adequadas à jornada de cada funcionários, e os respectivos adicionais aos empregados das áreas de distribuição/coleta, tratamento e atendimento.

“Os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT para os empregados. A empresa aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, já que agora toda a questão terá seu desfecho na justiça”, diz a empresa no comunicado.

A confirmação do primeiro caso de reinfectado pela covid-19 em Hong Kong pode ter impacto direto no desenvolvimento de uma vacina. A reinfecção indica que a imunidade contra o vírus seria temporária. Assim, uma dose única do imunizante não seria suficiente para garantir proteção por longo prazo. Além disso, quem já teve a doença também teria de receber a vacina. No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) e a Fiocruz investigam 20 suspeitas de reinfecção.

Há em todo o mundo, sob investigação, vários casos de pessoas que se curaram mas voltaram a testar positivo tempos depois. A reincidência poderia indicar reinfecção ou retorno da mesma infecção após um período de latência. Nesta terça-feira (25), Holanda e Bélgica confirmaram dois casos de reinfecção.

Existem pelo menos dezesseis possíveis casos em investigação pela USP e mais quatro no Rio coordenados pela Fiocruz.

O primeiro caso reportado pela USP, no início de agosto, foi de uma técnica em enfermagem de 24 anos que voltou a ter sintomas pouco mais de um mês após testar positivo. Na primeira vez, em 13 de maio, os sintomas acabaram em dez dias e ela passou os 38 seguintes assintomática. Depois, em 27 de junho, acordou com forte dor de cabeça, muscular e de garganta, mal-estar, febre, perda de olfato e paladar.

No quinto dia em que os sintomas voltaram, deu novo positivo. Os sintomas sumiram 12 dias após, mas a dor de cabeça e a perda parcial do olfato persistiram até 6 de agosto, quando a pesquisa foi divulgada. Na época, ela ainda testava positivo.

O governo paulista anunciou na semana passada que o Hospital das Clínicas da capital preparou um ambulatório específico para pacientes que apresentem sinais de possível reinfecção. O objetivo, diz o Estado, não é só dar seguimento ao atendimento, mas saber se houve recorrência de reinfecção ou há outro vírus em curso que não o covid-19.

Ela acrescentou que embora a reinfecção seja possível, porque em outros coronavírus a resposta imune decai após um período, ainda não há estudos conclusivos quanto à duração da imunidade ao Sars-CoV-2.

A Justiça do Espírito Santo acatou a denúncia feita pelo Ministério Público estadual para que tronasse réu o tio acusado de estuprar e engravidar a sobrinha de 10 anos. O acusado responderá por estupro de vulnerável e e pode pegar pena de 15 anos.

O homem foi preso no dia 18 de agosto. No mesmo dia, a Promotoria de Justiça Criminal de São Mateus, cidade do interior do estado onde o crime aconteceu, apresentou a denúncia contra ele.

O réu permanece preso no Complexo de Xuri, em Vila Velha (ES). O processo corre em sigilo, e a identidade dos envolvidos não foi divulgada para preservar a integridade da menina.

Vereadores discutiram, na sessão ordinária desta terça-feira (25/08), a instalação de um novo Terminal Rodoviário com padrões modernos, em um local estratégico da cidade. A indicação tem como objetivo atender a população de Camaçari com mais comodidade e segurança.

Os parlamentares votaram também ações voltadas para o combate ao novo Coronavírus no município. Entre elas, o Projeto de Lei que pede a disponibilização de álcool em gel no transporte público municipal. Também em pauta, uma solicitação para que as vacinas do H1N1 sejam distribuídas nos bairros, por meio de logística que evite aglomeração de pessoas e que, simultaneamente, sejam distribuídas pelo método drive-thru, na sede e orla do município.

Ainda na mesma sessão, foi aprovada a indicação que pede, ao Chefe do Poder Executivo, a realização de licitação para transporte público municipal, permitindo a incorporação de novos mecanismos de controle, novas linhas, monitoramento e fiscalização da prestação do serviço por parte dos operadores contratados.

Os vereadores também pediram a realização de uma Audiência Pública Itinerante, no Senai Cimatec Park em Camaçari, no dia 1º de setembro. O requerimento visa discutir e encontrar formas de avanço e melhorias para ajudar na geração de emprego e renda para a população de Camaçari.

Vereadores discutiram, na sessão ordinária desta terça-feira (25/08), a instalação de um novo Terminal Rodoviário com padrões modernos, em um local estratégico da cidade. A indicação tem como objetivo atender a população de Camaçari com mais comodidade e segurança.

Os parlamentares votaram também ações voltadas para o combate ao novo Coronavírus no município. Entre elas, o Projeto de Lei que pede a disponibilização de álcool em gel no transporte público municipal. Também em pauta, uma solicitação para que as vacinas do H1N1 sejam distribuídas nos bairros, por meio de logística que evite aglomeração de pessoas e que, simultaneamente, sejam distribuídas pelo método drive-thru, na sede e orla do município.

Ainda na mesma sessão, foi aprovada a indicação que pede, ao Chefe do Poder Executivo, a realização de licitação para transporte público municipal, permitindo a incorporação de novos mecanismos de controle, novas linhas, monitoramento e fiscalização da prestação do serviço por parte dos operadores contratados.

Os vereadores também pediram a realização de uma Audiência Pública Itinerante, no Senai Cimatec Park em Camaçari, no dia 1º de setembro. O requerimento visa discutir e encontrar formas de avanço e melhorias para ajudar na geração de emprego e renda para a população de Camaçari.

Nesta segunda-feira (24/8) o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 5.217 pessoas contraíram a doença. Deste total, 297 estão em tratamento, 4.828 já se recuperaram e 92 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (297), 270 estão em isolamento domiciliar e 27 em hospitalar, cujo 21 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e seis utilizam serviços da rede particular. Até o momento, foram descartados 5.480 casos e outros 17 se encontram em análise, dos quais, sete se tratam em casa, um na rede pública de saúde e nove óbitos seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

Nesta segunda-feira (24/8) o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 5.217 pessoas contraíram a doença. Deste total, 297 estão em tratamento, 4.828 já se recuperaram e 92 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (297), 270 estão em isolamento domiciliar e 27 em hospitalar, cujo 21 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e seis utilizam serviços da rede particular. Até o momento, foram descartados 5.480 casos e outros 17 se encontram em análise, dos quais, sete se tratam em casa, um na rede pública de saúde e nove óbitos seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

O cantor Wesley Safadão irá unir forças com uma das duplas que foi inspiração para o forrozeiro no início da carreira, Bruno & Marrone.

Os artistas se encontram em uma live especial no dia 29 de agosto, a partir das 20h. O show será transmitido no YouTube, diretamente de São Paulo.

“Já falei outras vezes, a primeira música que cantei em um palco foi `Dormi na Praça´, sou um fã do Bruno e Marrone e estou muito ansioso e feliz para nossa live, que tem hora para começar, mas só Deus sabe quando vai acabar”, comenta Safadão ansioso para a live.

A apresentação fica a cargo do humorista Tirulipa, sensação nas redes sociais a frente dos shows de Safadão.

O repertório promete reunir os maiores sucessos da carreira da dupla e do forrozeiro, em uma live que terá donativos arrecadados para o projeto Mesa Brasil.

“Desde sempre achamos importante unir segmentos diferentes. Wesley é um dos grandes nomes do Nordeste que tanto amamos. Estarmos juntos nesta live sem dúvida será um momento muito especial”, diz Bruno.

Apontada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) teria arquitetado o crime por estar insatisfeita com a forma com que o pastor geria o dinheiro da família. Segundo os investigadores, ela tentou assassinar o pastor pelo menos seis vezes por envenenamento, além de contratar pistoleiros em outras duas oportunidades.

Durante o inquérito, a polícia e o MP-RJ se depararam com uma troca de mensagens em que Flordelis sugere que o assassinato do marido seria a única saída. "Quando ela convence e fala com um outro filho que está aqui denunciado, o André, sobre esse plano de matar Anderson, ela fala da seguinte maneira: 'Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus', e então resolve matar. Ou seja, nessa lógica torta, o assassinato escandalizaria menos", contou o promotor Sergio Lopes Pereira, em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira, 24.

"O grupo que se formou vendeu a imagem de um casal perfeito, de uma família caridosa, que criou 55 filhos, quando na verdade os autos mostram que isso foi um golpe, um meio de se conseguir proteção", afirmou o promotor. "Começou em maio de 2018 com tentativa de envenenamento do pastor Anderson. Era feito de forma sucessiva, gradual, cumulativa, para conduzir a morte do pastor. (Era usado) veneno, mais notadamente o arsênico, que era posto na comida e na bebida do pastor de forma dissimulada."

Responsável pelo inquérito, o delegado Allan Duarte, titular da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, disse que a imagem de família unida era apenas uma fachada. "Não se tratava de uma simples família, mas de uma organização criminosa intrafamiliar", afirmou. "O inquérito traz a desconstrução dessa imagem de decência (da deputada), de pessoa caridosa. Ela vendia esse enredo para conseguir chegar à Camara dos Deputados, e depois tratar essa pessoa (Anderson) como objeto descartável."

Segundo Duarte, a motivação do crime foi financeira. "O pastor era o gestor dessa família, a cabeça pensante. Era ele quem geria a carreira artística, religiosa e política da deputada", informou o delegado. Haveria ainda um racha entre os filhos biológicos e os adotivos - que não recebiam o mesmo tratamento.

"Ela, além de arquitetar todo esse plano criminoso, financiou a compra da arma, convenceu pessoas a praticar esse crime, ela avisou sobre a chegada da vítima ao local, e ela ocultou provas", destacou Allan Duarte. "Pra gente fica muito claro, não resta a menor dúvida, de que ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime."

Sem prisão

Por exercer mandato parlamentar, Flordelis não pode ser presa neste momento. Apesar disso, ela já é ré no processo e será julgada em primeira instância junto aos demais acusados pela 3ª Vara Criminal de Niterói.

Sem poder pedir a prisão da deputada, a Polícia Civil e o MP-RJ pediram à Justiça outras medidas cautelares, que já foram aceitas. Ela está impedida de ter contato com testemunhas do caso, não poderá se locomover fora da cidade em que reside ou em Brasília, terá o passaporte recolhido e também poderá mudar de residência.