Terça, 30 Abril 2024 | Login

Na Bahia, em novembro de 2023, as vendas do comércio varejista apresentaram queda (-2,2%) frente a outubro, na série com ajuste sazonal, mostrando um primeiro resultado negativo, após registros de duas altas consecutivas. Essa comparação desconsidera eventos que ocorrem numa mesma época, todos os anos, a exemplo da tradicional Black Friday.

Com isso, o volume de vendas do comércio na Bahia, no período de novembro de 2023, aumentou sua distância, para baixo, em relação ao patamar registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia de Covid-19 (-3,0%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na manhã desta quarta-feira (17).

A pesquisa também revelou que o desempenho do varejo baiano, entre outubro e novembro de 2023 (-2,2%), foi pior que o do país como um todo, em que as vendas tiveram variação positiva de 0,1%, representando assim a quarta queda mais intensa entre os 27 estados, acima apenas de Goiás (-4,2%) e Rio de janeiro (-4,1%), e praticamente empatada com Tocantins (também -2,2%, no arredondamento).

Entretanto, a análise apontou um lado positivo. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, 2022, em novembro de 2023 o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (4%) pelo 13º mês consecutivo (cresce desde novembro de 2022) e foi o sétimo maior do país; foi o melhor para um mês de novembro em cinco anos, desde 2018, quando houve crescimento de 5,1% nas vendas, nessa comparação interanual.

Se tratando de Brasil, houve avanço de 2,2%, com 18 dos 27 estados registrando índices positivos: Espírito Santo (12,4%), seguido por Maranhão (11,7%) e Ceará (8%).

Categorias

Dentre as três atividades com quedas nas vendas, no comparativo entre novembro de 2023 e novembro 2022, estão: livros; jornais; revistas e papelaria(-46,3%). Essas respectivas áreas tiveram mais uma vez a maior retração e deram a principal contribuição no sentido de puxar o desempenho do varejo baiano para baixo. A atividade cai seguidamente há dez meses (desde fevereiro de 2023).

A segunda principal contribuição negativa para o resultado geral do varejo veio também de outros artigos, os de uso pessoal e doméstico (-2,8%).

Por sua importância na estrutura do comércio no estado, o desempenho dessa atividade, que inclui as vendas dos grandes varejistas online, teve mais impacto do que o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, segmento que mostrou a segunda queda mais profunda no mês (-23,1%).

Publicado em Bahia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu inscrições, nesta terça-feira (4), dois processos seletivos com 443 vagas temporárias para as funções de Agente de Pesquisas e Mapeamento (APM) e Supervisor (a) de Coleta e Qualidade (SCQ), na Bahia. As oportunidades são para Salvador e outros 47 municípios do interior do estado.

Veja abaixo a quantidade de vagas:

Na Bahia: estão abertas 443 vagas, sendo 392 para Agente de Pesquisas e Mapeamento e 51 para Supervisor (a) de Coleta e Qualidade.
Em Salvador: serão 183 vagas, sendo 159 para Agente de Pesquisas e Mapeamento e 24 para Supervisor (a) de Coleta e Qualidade.

As inscrições começaram às 10h desta terça até 23h de 19 de julho e devem ser feitas pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), empresa organizadora da seleção. A taxa de inscrição será de R$ 42,20 para ambos os cargos.

A remuneração é de R$ 1.387,50 para APM e R$ 3.100,00 para SCQ, além de benefícios como auxílio-alimentação (de R$ 658,00), auxílio-transporte e auxílio-saúde. Nos dois casos, a previsão de duração do contrato é de até um ano, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

A jornada de trabalho será de 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias para ambos os cargos. As seleções terão prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, que será realizada dia 17 de setembro. O resultado final está previsto para 23 de outubro.

Funções
Agente de Pesquisas e Mapeamento

organizar, planejar e executar atividades estabelecidas no cronograma de trabalho;
gerenciar os trabalhos desenvolvidos nas agências de coleta;
acompanhar o desenvolvimento da coleta dos dados das pesquisas e levantamentos, buscando a qualidade da informação;
controlar a produção e a qualidade das atividades de coleta e levantamentos.

Supervisor (a) de Coleta e Qualidade (SCQ)

visitar domicílios e estabelecimentos de qualquer natureza, em locais selecionados de acordo com o tema pesquisado, para a coleta de dados, visando à realização de pesquisas de natureza estatística.

Publicado em Bahia

A população da cidade de Camaçari (BA) chegou a 299.579 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 23,3% em comparação com o Censo de 2010.

Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.

No estado da Bahia, a população é de 14.136.417, o que representa um aumento de 0,85% quando comparado ao Censo anterior.

No ranking de população dos municípios, Camaçari está:

na 4ª colocação no estado;
na 19ª colocação na região Nordeste;
na 92ª colocação no Brasil.
A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Camaçari tem uma densidade demográfica de 381,42 habitantes por km² e uma média de 2,73 moradores por residência.

O Censo
O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010.

O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.

A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.

Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores —idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.

Fonte: G1

Publicado em Bahia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou, em agosto passado, o recenseamento populacional do Brasil. A partir dos dados coletados até o dia 25 de dezembro, a entidade divulgou o resultado prévio do Censo Demográfico 2022, no qual, apresenta Camaçari como a quarta cidade mais populosa do estado da Bahia, com população estimada em 334.195 habitantes.

De acordo com informações do balanço dos trabalhos no município, realizados até esta sexta-feira (6/1), foram recenseadas 277.093 pessoas, equivalente a 82,9% da população prévia. O número de visitas ultrapassou o estimado, que inicialmente era de 93.817, porém as equipes conseguiram chegar a 171.275 domicílios, nos quais, em 106.075 havia ao menos uma pessoa morando, e em 100.492 já foram realizadas entrevistas.

Em 99,8% dos domicílios, os moradores participaram da pesquisa de forma presencial, ou seja, 100.295 pessoas responderam aos questionários, no ato das visitas; outras 103 responderam ao censo por telefone; e através da internet, 94 indivíduos preencheram os questionários.

Segundo pontuou a coordenação dos trabalhos no município, 2.548 moradores se recusaram a receber os agentes censitários, o que representa 2,4% dos imóveis ocupados. Além da recusa dos munícipes, os profissionais enfrentaram dificuldades relacionadas ao acesso às localidades mais distantes dos centros urbanos, como também, a ausência de pessoas nos imóveis. Este último fator, apresentou avanço significativo, pois dos 7.527 domicílios com residentes ausentes, restaram apenas 2.725, onde não foi encontrado o morador.

Conforme especificado em nota metodológica, disponibilizada pelo IBGE, na quarta-feira (28/12), em virtude dos atrasos que ocorreram ao longo dos trabalhos, em 1.160 municípios, inclusive Camaçari, ainda não foi possível finalizar a coleta das informações, que segue até o final deste mês. Atualmente em Camaçari, as equipes trabalham em dois condomínios residenciais localizados na costa do município, porém, as demais regiões, já foram alcançadas pelos pesquisadores.

Para os moradores de domicílios, que ainda não responderam aos questionários, foi disponibilizado o Disque-Censo 137, que atende, gratuitamente, em todas as regiões do país, de qualquer telefone fixo ou celular, todos os dias da semana, das 8h às 21h30. A Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria do Governo (Segov), segue dando todo suporte necessário, para as equipes em campo.

Publicado em Bahia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (17/11), dados referentes ao andamento das pesquisas realizadas em Camaçari para o Censo Demográfico 2022. De acordo com informações, 232.238 pessoas já foram recenseadas no município, o equivalente a 75,11% da população estimada, que é de 309.208 habitantes.

Conforme resultados alcançados até a presente data, as informações apontam que já foram visitados 142.063 domicílios, muito mais do que o estimado inicialmente, que era de 93.817 residências. Dos domicílios visitados, em 94.612 (imóveis ocupados) havia, ao menos, uma pessoa morando, e desse quantitativo, em 83.993 foram realizadas entrevistas.

Outro aspecto observado durante os trabalhos dos agentes censitários é o percentual dos domicílios que responderam à pesquisa. Na forma presencial, os participantes somaram 83.832, o equivalente a 99,8% do total de entrevistas realizadas, que é de 83.993. Além desses, 79 pessoas responderam por telefone, e outras 82 pela Internet.

Um dos maiores desafios enfrentados pelas equipes no território de Camaçari, diz respeito à ausência dos moradores, situação verificada em 7.527 domicílios (7,95% dos ocupados), entre sede, costa e zona rural. A recusa de moradores de 2.729 moradias também foi uma dificuldade enfrentada durante os trabalhos.

Com prazo prorrogado até início de dezembro de 2022, a coleta de dados continua e o IBGE, para deixar a população tranquila quanto à segurança durante a abordagem dos agentes censitários, padronizou todos os trabalhadores com crachá de identificação; colete, boné e bolsa personalizados com a marca do Censo; e um aparelho de celular, onde são registradas as informações, coletadas via questionário básico, completo ou de abordagem indígena. O tempo da pesquisa varia entre 5 e 15 minutos.

Vale acrescentar, que as informações dos cidadãos são confidenciais e protegidas por sigilo. Para mais detalhes, os munícipes podem ligar gratuitamente para o número 0800 721 8181, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 14h, ou acessar o site Respondendo IBGE, através do link: https://respondendo.ibge.gov.br/.

Publicado em Bahia

Em março, a produção industrial da Bahia teve uma variação positiva de 0,1% frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE. Com isso, a indústria da Bahia avançou pelo segundo mês consecutivo (entre janeiro e fevereiro, o crescimento tinha sido de 0,4%).

O resultado para o estado, porém, ficou levemente abaixo do índice nacional (0,3%) e foi o 9o melhor dentre os 15 locais investigados. Os maiores crescimentos foram verificados em São Paulo (8,4%), Ceará (3,8%) e Mato Grosso (2,8%).

Apesar do resultado positivo, o setor fabril da Bahia ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde que se iniciou a pandemia da Covid-19, operando num patamar 19,9% abaixo de fevereiro de 2020.

Dos 15 locais pesquisados pela PIM-PF Regional do IBGE, apenas 6 tiveram quedas na produção industrial, na passagem de fevereiro para março, com as maiores retrações apresentadas em Santa Catarina (-3,8%), Pará (-3,3%) e Espírito Santo (-3,0%).

Além de ter apresentado resultado positivo frente ao mês imediatamente anterior, em relação a março de 2021, a produção industrial baiana também cresceu (8,6%). Este foi o primeiro avanço no indicador após 14 quedas consecutivas, registradas entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2022.

O resultado registrado na Bahia foi o segundo melhor do país e bastante superior ao nacional. No Brasil como um todo, a produção industrial recuou 2,1% em março 22/março 21, com resultados negativos em 7 dos 15 locais.

O único estado com índice superior ao da Bahia foi Mato Grosso (22,9%). Por outro lado, as maiores retrações ocorreram em Santa Catarina (-9,8%), Pará (-7,2%) e Amazonas (-4,1%).

Além disso, neste comparativo, a indústria baiana apresentou o seu maior crescimento para um mês de março em 12 anos, desde 2010, quando tinha registrado um aumento de 10,3% frente ao mesmo mês do ano anterior.

No acumulado nos três primeiros meses do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, a Bahia é um dos 6 locais com resultado positivo (2,3%), bem à frente do registrado no país como um todo (-4,5%).

Porém, nos 12 meses encerrados em março, a indústria baiana continua no negativo (-8,2%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores, mantendo o pior resultado do país. No Brasil como um todo, a produção industrial avança (1,8%) nessa comparação, com resultados positivos em 9 dos 15 locais.

Publicado em Economia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta segunda-feira (18) o cancelamento do processo seletivo para a contratação de recenseadores e agentes censitários para o Censo Demográfico que será realizado em 2022.

Segundo o IBGE, o contrato com o Cebraspe, empresa que seria organizadora do processo seletivo, termina nesta segunda e não será prorrogado.

O processo seletivo para “as funções de recenseador, agente censitário municipal e agente censitário supervisor, que estava suspenso, passará à condição de cancelado”, informou o IBGE.

Em nota, o órgão disse que vai colocar nos seus canais os procedimentos para a devolução das taxas de inscrição já efetuadas e que busca uma nova empresa para organizar o processo seletivo.

O processo seletivo previa a abertura de 204 mil vagas e já havia sido suspenso em abril deste ano. À época, a decisão foi tomada por conta da aprovação, pelo Congresso, do Orçamento para este ano, que reduziu a apenas R$ 71 milhões o valor destinado para a realização da pesquisa, o que inviabilizou a realização do Censo.

Para 2022, o governo vai reservar cerca de R$ 2,3 bilhões para a realização da pesquisa depois de uma batalha judicial. Em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a administração Jair Bolsonaro está obrigada a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo no ano que vem. Por lei, a pesquisa deve ser realizada a cada dez anos. A última ocorreu em 2010.

Não é a primeira vez que o processo é interrompido. Em 2020, ele foi cancelado por causa da pandemia.

O concurso
Os concursos do BGE ofereciam 204.307 vagas temporárias para a realização do Censo Demográfico, com salários de até R$ 2.100 e oportunidades para praticamente todos os municípios do país.

Veja como estava prevista a distribuição de vagas e salários:

181.898 vagas para a função de Recenseador: remuneração por produção, de acordo com o número de domicílios visitados e questionários respondidos.
5.450 vagas para a função de Agente Censitário Municipal: salário de R$ 2.100.
16.959 vagas para a função de Agente Censitário Supervisor: salário de R$ 1.700
Para a função de recenseador, é exigido ensino fundamental completo. Para as funções de agente censitário, é exigido ensino médio completo.

Publicado em Brasil

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a produção industrial baiana de abril deste ano teve o maior recuo do país, tanto de março para abril, quanto em comparação ao mesmo mês 2020 (-10,0%).

De acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) Regional do IBGE, que investigou 15 locais, a produção industrial baiana seguiu em queda (-12,4%) em comparação ao mês de março. Foi o quinto recuo consecutivo para o estado nesse comparativo e o mais intenso nesta sequência, que se iniciou em dezembro de 2020.

Pelo terceiro mês consecutivo, o estado teve a maior queda nacional nesse comparativo, em um desempenho muito pior do que o Brasil como um todo, onde houve alta considerável (34,7%), devido, em grande parte, a uma baixa base de comparação.

No período, apenas seis dos 15 locais pesquisados pelo IBGE tiveram aumento da produção industrial entre março e abril, liderados por Amazonas (1,9%), Rio de Janeiro (1,5%) e Espírito Santo (0,9%).

O IBGE destacou que, o resultado de abril de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020, mostra que a queda foi fortemente influenciada pelo recuo na fabricação de derivados de petróleo (-63,3%).

Além disso, o setor fabril da Bahia segue com produção inferior, se comparada com o período que antecedeu o início da pandemia da Covid-19, e opera em um patamar 34,1% abaixo de fevereiro de 2020.

Ainda de acordo com o levantamento, a Bahia também tem os piores índices do Brasil no acumulado nos quatro primeiros meses de 2021 se comparado ao mesmo período do ano anterior (-16,3%) e nos 12 meses encerrados em abril (-9,8%). Em ambos os indicadores, o resultado está aquém do apresentado pela indústria nacional (10,5% e 1,1%, respectivamente).

Quedas em derivados de petróleo e metalurgia puxam a produção baiana para baixo
O recuo na produção industrial da Bahia na comparação com abril de 2020 (-10,0%) se deu por conta da quarta queda seguida na indústria de transformação (-12,2%). Por outro lado, a indústria extrativa (27,4%) apresentou o seu segundo resultado positivo consecutivo.

O IBGE destacou que, apesar da queda geral no mês, houve retrações em apenas quatro das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente no estado, com destaques para a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-63,3%) e para a metalurgia (-25,6%).

Foram esses segmentos que mais puxaram a produção industrial baiana como um todo para baixo.

Entre as sete atividades industriais com aumento de produção em abril de 2020 e no mesmo mês em 2020, os principais destaques, em contribuição para segurar a queda da indústria baiana no mês, vieram, respectivamente, da fabricação de outros produtos químicos (36,4%) e da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (225,3%), que também apresentou a maior taxa positiva.

Outras atividades com crescimentos significativos, mas com peso menor para o resultado da indústria baiana no mês foram a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (164,6%) e a fabricação de bebidas (102,4%).

Depois de 14 recuos consecutivos, o segmento de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou, em abril, o seu primeiro resultado positivo (1,2%) desde janeiro de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O avanço se deu, porém, depois de o segmento ter tido uma intensa queda em abril de 2020 (-97,2%), em virtude da pandemia.

Publicado em Bahia

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Walderly Rodrigues, confirmou nesta sexta-feira (23) que o Censo Demográfico será adiado porque o Orçamento de 2021 não traz verbas para realização da pesquisa. "Não há previsão orçamentária para o Censo, portanto ele não se realizará em 2021. As consequências e gestão para um novo Censo serão comunicadas ao longo desse ano, em particular em decisões tomadas na Junta de Execução Orçamentária", afirmou, segundo o G1.

"As razões do adiamento foram colocadas no momento em que o Censo não teve o recurso alocado no processo orçamentário e, como falado aqui, novas decisões sobre alocação e realização do Censo têm a fase preparatória, serão comunicadas, sempre atentando para as orientações que, do ponto de vista da saúde, vierem determinadas pelo Ministério da Saúde", acrescenta o secretário.

No Congresso, a verba do Censo já tinha sido cortada de R$ 2 bilhões para R$ 71 milhões. Com esse valor, a realização da pesquisa era inviável, já havia dito o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável por conduzir o Censo. No início do mês, o IBGE já havia suspendido a realização de provas do concurso que selecionaria os recenseadores.

A direção do IBGE afirmou em março que sem o Censo 2021 as ações do governo para o pós-pandemia ficam fragilizadas. "Sem o Censo em 2021, as ações governamentais pós-pandemia serão fragilizadas pela ausência das informações que alicerçam as políticas públicas com impactos no território brasileiro, particularmente em seus municípios", afirma a presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, e o diretor de Pesquisas, Eduardo Rios-Neto, em artigo publicado pelo jornal "O Globo" e reproduzido na página do órgão.

Publicado em Brasil

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,6% no terceiro trimestre, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada atingiu 14,092 milhões no período.

O resultado ficou levemente abaixo da mediana das expectativas dos analistas consultados na pesquisa do Projeções Broadcast, de 14,8%, e dentro do intervalo de previsões, que ia de 14,3% e 16,1%.

No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,8%. No trimestre móvel até agosto de 2020, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.554 no terceiro trimestre. O resultado representa alta de 8,3% em relação a igual trimestre do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 205,3 bilhões no terceiro trimestre, queda de 4,9% ante igual período do ano anterior.

Publicado em Brasil
Pagina 1 de 2