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Nesta segunda-feira (21/9), o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 5.886 pessoas contraíram a doença. Deste total, 153 estão em tratamento, 5.647 já se recuperaram e 110 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (129), 113 estão em isolamento domiciliar e 16 em hospitalar, cujo 15 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e 1 utiliza os serviços da rede particular. Até o momento, nove óbitos seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

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Por causa de um problema com o servidor de Brasília, o site do Mapa Cultural de Camaçari (http://camacari.ba.mapas.cultura.gov.br/) está fora do ar desde a última quarta-feira (16/8). A Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Cultura (Secult), já fez contato com o Governo Federal para que o problema seja solucionado e está desenvolvendo um cadastro municipal para dar continuidade ao trabalho para distribuição da Lei Aldir Blanc.

A mesma situação acontece nos mapas culturais de todos os municípios do país, que não utilizam o servidor próprio, e sim o hospedado em Brasília. Ainda não se sabe a causa da interrupção, mas já foi realizado o contato com o Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura, para uma investigação conjunta.

A Secult divulgará em breve um formulário de cadastro municipal para atendimento da Lei Aldir Blanc, porque, nesse momento, é o maior impacto da interrupção do sistema. O Mapa Cultural de Camaçari é a fonte de dados do município, mas existe um extrato recente das informações, além de ter como utilizar os dados do mapa nacional, que incluem o local e que ainda está no ar.

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Nesta sexta-feira (18/9) o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 5.861 pessoas contraíram a doença. Deste total, 163 estão em tratamento, 5.591 já se recuperaram e 107 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (163), 143 estão em isolamento domiciliar e 20 em hospitalar, cujo 18 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e dois utilizam serviços da rede particular. Até o momento, 10 óbitos seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

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Para oferecer mais dignidade aos profissionais que atuam na área de educação e um ambiente mais agradável, acolhedor e de incentivo ao estudo para as crianças, adolescentes e jovens da cidade, a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), avança nas obras de manutenção em mais de 40 unidades de ensino entre sede e costa do município.

De acordo com técnicos da Seinfra, a manutenção da Escola Municipal Marcus Ivo Bona, em Catu de Abrantes, está concluída. Os trabalhos seguem em andamento nas seguintes unidades: com 98% da obra adiantada estão as escolas municipais Conceição de Maria e Eustáquio Alves de Santana, ambas em Parafuso; com 95% dos trabalhos progredidos estão a Escola Municipal do Gravatá e a Escola Municipal Giltônia Pereira de Souza, em Arembepe; com 85% segue o Centro Educacional Monteiro Lobato, no Camaçari de Dentro.

Outras dezenas de instituições prosseguem com as intervenções de manutenção. Com 75% os trabalhos avançam no Centro Educacional Yolanda Pires, no Jardim Limoeiro; na Escola Municipal Angiolina Teixeira de Souza, no bairro Piaçaveira; na Escola Municipal Ilay Garcia Ellery, no Novo Horizonte; no Centro Integrado de Educação Infantil (Ciei), na Gleba C; na Escola Municipal Rural Boa União, em Catu de Abrantes; e no Centro Educacional Tancredo Neves, em Jauá.

Para a secretária da Educação, Neurilene Martins, as manutenções e reformas em andamento são ações estratégicas para a qualidade social da educação, uma vez que na escola, todos os espaços se constituem em lugares que educam, por meio de rituais pedagógicos cotidianos, que visam a aprendizagem, o desenvolvimento e a sociabilidade. A gestora acrescenta ainda que tais manutenções integram o conjunto de ações em andamento, previstas no Protocolo de Retorno às Aulas e visam garantir as condições sanitárias pertinentes.

"Nesse momento, a Seduc além de colocar todos os seus esforços e investimentos no projeto Mais e Melhor Educação: em Casa, tem também uma ação que é fundamental. Trata-se do planejamento de protocolo de retorno às aulas e nesse sentido a manutenção das escolas tem sido umas das principais ações na parceria com a Seinfra. É um trabalho intenso para que as nossas 102 unidades escolares estejam prontas para acolher famílias, estudantes e servidores logo que formos autorizados pela Secretaria da Saúde e pela Vigilância Sanitária", explicou Neurilene.

A Seinfra destaca que as unidades passaram por diversos serviços, definidos conforme a necessidade de cada escola, entre os tipos de intervenções estão: revisão das instalações elétrica e hidráulica; substituição de revestimento cerâmico da cozinha e banheiros; troca de telhado, esquadrias e cerâmica; conserto dos banheiros, pintura total; limpeza geral; além de reparos emergenciais. Uma assistência especial foi dada às escolas maiores e mais antigas.

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A Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari continua o cadastramento de cães e gatos para castração, que ocorre através do preenchimento de um formulário digital disponível no menu lateral do site da Prefeitura de Camaçari, bem como de forma presencial nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da sede e costa de Camaçari, das 8h às 17h.

A castração cirúrgica será em fêmeas e machos das espécies canina e felina de 6 meses a 5 anos de idade, realizadas através de clínica veterinária especializada contratada através de processo licitatório. A iniciativa é uma forma de controlar a população animal e com isso as zoonoses por eles transmitidas.

Com base em edital publicado pela Prefeitura de Camaçari, será permitido cadastrar até três animais por CPF (Cadastro de Pessoa Física) a cada período de um ano. O tutor interessado deve ser maior de 18 anos e residir no município.

Para o devido andamento do cadastro, o tutor interessado deverá anexar ao formulário os seguintes documentos:

– Documento oficial com foto (RG, CNH, carteira de trabalho);

– CPF - Cadastro de Pessoa Física;

– Cartão SUS vinculado ao município de Camaçari;

– Comprovante de endereço do tutor, atualizado e de Camaçari, datado de no máximo três meses;

– Cartão de vacinação antirrábica do animal candidato à castração, com vacina antirrábica aplicada a mais de 10 dias e menos de um ano e caso a vacinação tenha sido realizada em estabelecimento particular, a carteira de vacinação deve estar assinada e carimbada pelo médico veterinário.

As solicitações de cadastro serão avaliadas pela equipe técnica do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), podendo ser aprovadas ou não. Se aprovadas, o solicitante será informado sobre o local, data e horário do agendamento do procedimento.

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O mês de setembro é dedicado à prevenção ao suicídio, assunto tratado como prioridade de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que uma das formas de prevenir esse ato é falar sobre ele. Neste intuito, o Boulevard Shopping Camaçari promove neste domingo, 20, às 18h, uma live com a psicóloga Mirian Brito para esclarecer sobre saúde mental, principalmente em época de pandemia e de crise econômica geradas pelo novo coronavírus. A transmissão será feita no perfil do Boulevard no Instagram.

“É importante falar sobre suicídio e prevenção todos os dias, precisamos entender que as doenças emocionais vão sendo construídas à medida que não são tratadas nem observadas. Só há um despertar para o fato quando a saúde mental vira doença mental. Por isso, a necessidade de não esgotar o assunto. Falar sobre prevenção ainda é o melhor remédio”, destaca a especialista.

Segundo a OMS, uma média de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos no mundo, o que representa uma morte a cada 40 segundos. O maior percentual (79%) de casos é oriundo de países de média e baixa renda. Entre jovens de 15 e 29 anos, o suicídio é a segunda principal causa de mortes, ficando atrás dos acidentes de trânsito, inclusive no Brasil. Na Bahia, entre 2010 e 2017, foram contabilizados 3.324 casos de suicídio, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

Alguns dos principais fatores para os casos de suicídio, segundo órgãos de saúde, são os transtornos mentais, como os relacionados à dependência química, depressão e bipolaridade, e os de aspecto psicológico, a exemplo de perdas de pessoas queridas, problemas financeiros, doenças, desesperança e abusos físicos e sexuais.

Serviço:

O quê: Live Setembro Amarelo do Boulevard Shopping Camaçari.

Quando: Domingo, dia 20/09, às 18h.

Quem: Psicóloga Mirian Brito.

Onde: No perfil do Boulevard Shopping Camaçari no Instagram.

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Na manhã desta quarta-feira (16), o 12° BPM/ Camaçari, através da Base Comunitária de Segurança (BCS) Phoc II, iniciou uma ação coletiva de solidariedade. Trata-se do projeto “Geladeira Comunitária.”

Prestigiaram o evento de inauguração o Ten Cel PM Gabriel Neto - Cmt do 12º BPM, Maj PM Robson - Subcomandante da UOp, Ten PM Deize - Comandante da Ronda Maria da Penha de Camaçari, Sra Tânia, Sr.Valdo e Sra Celia - Associação Vida Nova, Sr Ramon - Associação de moradores Gleba C, Sr Mário - 88 FM, Sr Danilo- Associação de moradores Gleba E, Sr Elielson - Associação PHOC I, Sra Vaneide Cardoso - Agência VPrime, Sra Valda - Projeto Arte é Vida, Sr Fabiano - FOS Comunicações, Sra Samara - Garota BCS de 2017, Pastor França;

A ação consiste em manter uma geladeira em frente à BCS, onde parceiros doam alimentos disponibilizando-os na geladeira, enquanto a comunidade carente recolhe aquele item que mais precisa. Inicialmente espera-se beneficiar 1000 pessoas até o final de outubro, enquanto no mês de novembro o projeto passará a ser itinerante, percorrendo outros bairros de responsabilidade da BCS amparando outras famílias.

A Base Comunitária de Segurança Phoc II, já beneficiou cerca de 10.529 famílias desde seu ano de criação em 2014. Durante a pandemia foram arrecadados 900 kg de alimentos, kits de higiene, roupas e agasalhos agraciando 420 famílias.

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De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (Sesau) nesta quarta-feira (16), 5.813 pessoas já contraíram o novo coronavírus (covid-19) em Camaçari. Entre eles, 5.549 se recuperaram da doença e 159 são casos ativos, ou seja, ainda estão com o vírus e risco de contágio.

Conforme a Sesau, 105 pessoas não resistiram a Covid – 19, chegando a óbito e 12 casos estão sob investigação.

Quanto aos casos ativos, 141 estão em isolamento domiciliar, 16 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e dois utilizam serviços da rede particular.

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A tão sonhada vacina para a covid-19 deve demorar. Ela só deve começar a ser aplicada nos baianos a partir de março de 2021. A estimativa foi feita por Fábio Vilas-Boas, secretário da Saúde da Bahia, nesta terça-feira (15) no programa Saúde & Bem-Estar, apresentado pelo jornalista Jorge Gauthier no Instagram do jornal CORREIO (@correio24horas). Apesar da Bahia ter a parceria com a Rússia em andamento para a distribuição de 50 milhões de doses da vacina, o secretário destacou que o prazo para o início da imunização ainda depende da aprovação e registro da vacina junto à Anvisa. Além disso, reforçou que, na rede pública, a vacina não terá como contemplar todos os baianos. “A prioridade serão as pessoas que são grupos de risco”.

Vilas-Boas destacou ainda que não acha seguro o retorno das aulas sem vacina, que os hospitais de campanha devem ser desativados progressivamente e reforçou a necessidade das pessoas continuarem usando as máscaras pois há um risco de uma segunda onda da pandemia a exemplo do que já aconteceu em países da Europa. O secretário falou também do legado de infraestrutura para a saúde do estado com a intenção de manutenção de 60% dos atuais leitos de UTI.

Confira os principais pontos da entrevista e confira a live completa abaixo:

Estamos completando 6 meses do início da pandemia no estado e ultrapassamos ontem os 6 mil mortos. Quais os principais acertos e o que poderia ter sido feito diferente?

Nós nos programamos com muita antecedência. Desde janeiro o estado foi preparado para a pandemia. Primeiro, cuidamos da parte diagnóstica, com o Laboratório Central do Estado para podermos fazer o mais importante: obter o diagnóstico correto. Por conta disso, pudemos tomar decisões de maneira rápida, com bases diárias. Isso impediu que houvesse um lockdown geral do estado, o que causaria uma fadiga precoce e possível desobediência da população, que colaborou desde o início, respeitando as medidas preventivas. Foi fundamental a junção do governo, prefeituras, população e apoio da imprensa durante este período.

Estamos entre os últimos estados do Brasil em número de taxa de letalidade - somos o 22°. Ninguém ficou sem atendimento por falta de estrutura em nenhuma cidade do estado. Se nós pudéssemos ter previsto a pandemia com antecedência, teríamos adquirido equipamentos mais precocemente, não teríamos tido momentos onde ficamos ‘apertados’. Apesar disso, mesmo com dificuldades, essa impossibilidade de prever a pandemia e correria para organizar tudo, não gerou consequências graves.

Há uma percepção de que a população tem relaxado ultimamente, que esqueceu da pandemia. Muitas aglomerações e muitas vezes sem máscara. Dá uma sensação de ‘enxugando gelo’?

Se você for a São Paulo ou ao Rio de Janeiro, você vai ver uma fração das pessoas fazendo uso de máscaras. O que a gente vê na Bahia, de forma universal, é algo daqui. A gente não percebe porque não estamos saindo daqui. São Paulo só decretou o uso obrigatório de máscara há cerca de 2 meses. Na Bahia, foi desde março. Movimentamos a indústria têxtil para ter quantidade suficiente de máscaras para obrigar o seu uso universal nas ruas e ambientes públicos já nas primeiras semanas.

Quando vejo uma pequena parcela da população começando a desrespeitar o distanciamento, fico preocupado porque esse grupo pode colocar em risco pessoas que não se expuseram ao vírus. É lamentável algumas situações, como paredões e pessoas andando em lojas sem máscaras. Mas as prefeituras têm trabalhado para dissolver estes focos de rebeldia. Em comércios, tem sempre alguém na porta que não deixa você entrar sem o uso da máscara. Existe uma consciência coletiva aqui que não existe em outros estados do Brasil.

Não é hora de relaxar, se nós hoje estamos com taxas de internação menores do que 50%, foi fruto de esforço coletivo. Não é hora de colocar tudo a perder. É importante frisar que ainda há regiões com taxas maiores, pois a pandemia é heterogênea. Temos que estar atentos e observando sinais de retomada. É possível que haja uma segunda onda da doença, pois foi o que aconteceu em todo o mundo. Estamos preparados, com leitos disponíveis, caso isso aconteça.

Há um desejo/pensamento das pessoas de que teremos vacina em outubro. Qual o cronograma real de planejamento em relação à vacina? Qual o panorama atual?

As vacinas estão em fase de teste. Todos os fabricantes, seja a alemã da Pfizer, seja a vacina de Oxford, as vacinas russa e chinesa, nenhuma está aprovada para uso em lugar nenhum do mundo, ainda. E todos os fabricantes, confiantes, já estão produzindo e estocando. Caso dê certo, eles estarão alguns meses na frente. Quando a vacina estiver aprovada, lá em novembro, a prioridade de vacinação será para aqueles que enfrentam um maior risco. A primeira será população do Hemisfério Norte, que estará confinada em casa com temperaturas muito frias fora. Depois, a população do Hemisfério Sul, que tem o seu inverno no meio do ano. É impossível vacinar a população toda rapidamente. Os grupos de risco serão prioridade.

Na Bahia, teve uma ação inteligente e oportuna do [governador] Rui Costa: quando todos tinham preconceito com a vacina russa, devido a propagandas enganosas do Ocidente, ele firmou uma parceira com ela. Através da Bahia, o Brasil terá prioridade de 50 milhões de doses. E ela só será vendida no país depois de aprovada pela Anvisa. A agência só aprova a partir de resultados clínicos positivos. A previsão mais racional é que a vacinação comece aqui apenas em março de 2021. E será uma vacina de duas doses - com intervalo estimado de 21 dias entre as doses. O que é preocupante, pois aderência à segunda dose, que acontecerá cerca de um mês depois, geralmente é menor. E vai faltar seringa no mundo, mas a Bahia já está se preparando.

Vai ter vacina para todos os baianos?

A vacina é apenas para o grupo de risco, que tem maior chance de morrer. Não haverá vacina para todo mundo em um primeiro momento, é desnecessário. Segue a mesma lógica da gripe H1N1. No Brasil a vacina será gratuita, a partir do Programa de Imunização Nacional.

É possível voltar às aulas de uma forma segura ainda este ano?

Depende da escola e da região. Eu não sei como a educação poderá montar um esquema de calendário homogêneo para regiões heterogêneas. Uma série de variáveis precisa ser avaliada: taxas de ocupação de leitos, escolas com ar condicionado split - que renova o ar da própria sala -, disponibilidade de pias para lavar as mãos… De acordo com uma pesquisa recente feita por nós no Subúrbio de Salvador há 5% de alunos e professores assintomáticos com o vírus. Na escola isso seria uma alta taxa de transmissão.

Como estão sendo planejadas as ações em caso de segunda onda do vírus como já tem acontecido em países da Europa e até mesmo uma terceira onda na Ásia?

Estamos mantendo uma reserva ampla de leitos de UTI. Estamos desmobilizando leitos, mas a infraestrutura está presente. Não faz sentido pagar 100 leitos e usar 10, 20. Então eles serão transformados em leitos para outras doenças - como cirurgias eletivas, que estão voltando a ser feitas. Caso haja uma segunda onda, os leitos serão reativados e não haverá necessidade de obras físicas, como no início da pandemia no Brasil, entre abril e junho. Hoje, o mercado brasileiro conseguiu atingir uma capacidade de suprimentos suficiente para conseguir atender à demanda da pandemia.

Qual será o efeito da disseminação do coronavírus com as eleições municipais de novembro?

Nós fizemos um planejamento da reabertura durante 45 dias. Vai existir risco. Mas se a população seguir as determinações, o risco é pequeno. O fato de ir votar com máscara e respeitando o distanciamento, torna o risco pequeno. O vírus depende de gotículas. Estas ficam retidas dentro da máscara. A pessoa com máscaras não consegue expeli-las para fora. Espero que no momento da eleição não seja permitido o acesso sem máscara. E os candidatos que forem flagrados patrocinando ou tomando parte de eventos que desrespeitem as determinações de saúde serão punidos.

Quando os hospitais de campanha serão desativados se continuarmos nessa progressão de menor taxa de transmissão? E o que vai ser feito com os equipamentos?

Existem dois tipos de hospital: o de campanha, que é provisório, e leitos de UTI construídos dentro de hospitais. Os de campanha foram o montado na Fonte Nova, com 100 leitos de UTI e 90 de enfermaria; uma tenda do lado de fora do hospital do subúrbio, com 60 leitos; e outro em Teixeira de Freitas, com 100 leitos. Foram criados leitos de UTI nos hospitais Ernesto Simões; Couto Maia; Clériston Andrade; Alaíde Costa. Estamos avaliando quais e quantos leitos das UTIs novas que foram criadas serão mantidos como leitos de UTI regulares daqui para frente. Temos que ver como bancar isso: cada leito custa R$1,6 mil por dia. Espero conseguir deixar um legado positivo de expansão de UTIs no estado. Antes da pandemia tínhamos 1,3 mil leitos de UTI no estado. Hoje são cerca de 2600 sem contar os contratados pela prefeitura de Salvador.

Quantos desses 2600 leitos de UTI podem ser mantidos pós-pandemia?

O governo abriu cerca de mil leitos e pretende manter cerca de 60% deles. Abrimos novas UTIs em várias cidades do interior da Bahia. Investimentos que podem ser mantidos para sempre. A infraestrutura de oxigênio não vai ser retirado dos hospitais e dos lugares onde foi montada. Assim, caso haja uma nova pandemia, estaremos prontos. A chance de acontecer uma nova pandemia é real. A questão não é se vai acontecer, mas quando. Isso será consequência do processo de urbanização acelerado atual na China. E estaremos preparados. Esse vírus veio para nos ensinar. Ele teve a taxa de mortalidade relativamente baixa, mas não sabemos como será o próximo.

Qual será o maior gargalo da saúde pública depois da pandemia?

O acúmulo de cirurgias eletivas. Uma quantidade muito grande de procedimentos que precisam ser feitos. Nós temos um sistema criado - lista única - organizando as demandas. Há prédios com centenas de pessoas gerando indicadores e dados. Com base nessas informações, estamos organizando este momento. Em 2021, a infraestrutura de hospitais da Bahia vai dar um salto. Todos os hospitais do Governo do Estado estão sendo reformados e muitos estão sendo ampliados. Teremos capacidade de absorver essa demandas reprimidas de forma tranquila.

Em relação à saúde mental, como estamos no preparando para o momento pós-pandemia?

Nós nos preocupamos muito com isso. há linhas de suporte psicológico para quem está confinado em casa. Nós estamos lidando com isso e vamos lidar com as consequências neurológicas da Covid. O vírus tem modificado o funcionamento do sistema nervoso central e causado sequelas. Ele não é tão benigno como achado no começo da pandemia.

Há um aumento de taxas de transmissão na região Oeste. Existe expectativa de aumento em função da volta do transporte intermunicipal liberado recentemente?

Oeste está com 76% de taxa de ocupação. Tem leitos sobrando no Hospital do Oeste. Foram construídos 30 novos leitos. Leitos de enfermagem foram transformados em leitos de UTI. Por conta disso, hoje, a situação está tranquila. Existirá o risco de aumentar. Mas há riscos e benefícios. Chega um momento que a sociedade não aguenta. Teriam transportes clandestinos e perigosos. É melhor que seja feito de maneira legal, fiscalizada e segura.

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O Comitê Intersetorial de Combate às Arboviroses, coordenado pela Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari, formado por representantes de instituições, do poder público e sociedade civil, retomou nesta terça-feira (15/09) as suas reuniões presenciais. Neste encontro, foram apresentados a situação epidemiológica das arboviroses e as ações de controle vetorial, além de discutir estratégias para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O secretário da Saúde, Luiz Duplat, reforça a importância do comitê no combate ao Aedes Aegypti. "O combate ao mosquito envolve muito mais do que a Secretaria de Saúde. Há a necessidade da população chegar junto, uma vez que a maioria dos criadouros está dentro das residências, é preciso unirmos forças com outros entes governamentais".

A diretora da Vigilância à Saúde de Camaçari, Alcione Vasconcelos, lembra que "não podemos baixar a guarda no enfrentamento ao Aedes Aegypti. E a nossa região, onde chove muito e faz calor boa parte dos meses, é muito propícia para proliferação do mosquito. Por isso precisamos da ajuda de todos para eliminarmos os focos".

Como deliberação principal da reunião, ficou acertada a apresentação de um plano de ação intersetorial, envolvendo a comunidade através de ações educativas e de comunicação para o enfrentamento ao Aedes Aegypti antes da chegada do verão, quando é potencializada a proliferação do mosquito.

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