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Ferry terá aumento de 9,04% na tarifa e passageiros reclamam

Ferry terá aumento de 9,04% na tarifa e passageiros reclamam

A partir da próxima segunda-feira, 11, quem for usar o Sistema Ferryboat ou as lanchas que fazem a travessia Salvador-Mar Grande vai ter que desembolsar mais dinheiro.

Ontem, foi anunciado no Diário Oficial do Estado a resolução da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) com reajuste de 9,04% das tarifas dos dois sistemas de travessia. De acordo com informações divulgadas pelo órgão estadual, os atuais valores estavam congelados há seis anos.

O anúncio não agradou usuários das embarcações ouvidos nesta sexta-feira, 8, por A TARDE, que disseram não ver melhoria dos serviços e instalações.

Para o comerciante Deusete Ferreira, 60, a fila é sempre problema: "A gente chega aqui e tem que enfrentar uma fila enorme. Tem que colocar mais guichês".

Para o contador Hércules Damasio, 35, os serviços precisam ser melhorados para justificar o aumento. "É uma vergonha. Se fosse de graça, ainda era caro", ironizou.

O microempresário Joselito Conceição, 66, que tem um restaurante em Barra Grande (Itaparica) e precisa fazer a travessia sempre aos finais de semana, opinou que o reajuste "é abusivo".

E argumentou: "Se o serviço fosse melhor, eu pagaria mais sem problemas. Mas sempre somos obrigados a esperar até uma hora para embarcar nos ferries. Isso é um absurdo".

Concessionária

A Internacional Travessias Salvador, concessionária do sistema, destaca, por meio da assessoria, que vem realizando ajustes para melhor atender os passageiros que fazem a travessia marítima entre Salvador e Itaparica.

O governo estadual, por sua vez, emitiu nota em que informa que o reajuste, que deveria ocorrer anualmente, é previamente estabelecido no contrato de concessão, com uso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) como fator para calcular o percentual, "mas os valores permaneceram congelados por anos, ao invés de sofrerem os devidos reajustes anuais".

Segundo a nota, "os preços estabelecidos pelo último reajuste - de 2009 - já não correspondiam à realidade atual do sistema".

Fonte: ATARDE.COM

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