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UPAs e PAs de Camaçari estão superlotadas com pacientes há 80 dias aguardando regulação

UPAs e PAs de Camaçari estão superlotadas com pacientes há 80 dias aguardando regulação

A Secretaria de Saúde de Camaçari informa que as UPAs e PAs do município estão com seus leitos de internamento superlotados em decorrência da não transferência dos pacientes pela Regulação do Governo do Estado da Bahia. Atualmente 38 pacientes estão internados aguardando pela Regulação Estadual para serem transferidos para um hospital de referência.

A pior situação é de um idoso que está há 80 dias internado na UPA de Arembepe sem a Regulação Estadual transferir o mesmo. Na UPA Pediátrica há sete crianças precisando ser transferidas e não conseguem também.

A falta de agilidade da Regulação Estadual na transferência dos pacientes é um fator complicador para o serviço de urgência e emergência municipal. “O Estado fechou as portas da urgência e emergência do HGC. O problema é que eles fecharam a porta de entrada da urgência e emergência do HGC sobrecarregando nossas unidades e não estão sendo céleres na transferência dos pacientes o que tem superlotado nossas UPAs e PAs e com isso prejudicado o nosso serviço. Só na UPA da Gleba A temos 23 pacientes internados”, afirma Elaine Teixeira, diretora da Atenção à Saúde de Camaçari.

Secretário de Saúde de Camaçari, Elias Natan explica que, “não adianta a gente aumentar apenas a oferta de leitos nas UPAs e PAs. Pois, isso só aumentará o número de pacientes internados dentro das nossas unidades de urgência e emergência quando o tempo máximo de um paciente internado numa UPA ou PA deve ser de até 24h. O que é preciso é existir mais leitos nos hospitais de referência do Estado e que a Regulação Estadual consiga ser mais célere nessas transferências dos pacientes”.

Com os leitos superlotados até o atendimento de novos pacientes é prejudicado. Pois, as equipes médicas acabam passando mais tempo monitorando e acompanhando pacientes internados o que aumenta o tempo de espera dos pacientes triados aguardando atendimento.

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  • Casos de dengue crescem 33% na Bahia no último ano

    Durante o ano de 2023, a Bahia registrou 47.753 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior, quando foram 35.894 registros. Entre janeiro e dezembro do ano passado, quase 400 cidades baianas realizaram notificação para a doença, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Os casos prováveis englobam pacientes com diagnósticos inconclusivos e exclui os que foram descartados.

    Para especialistas, o crescimento do número de casos entre um ano e outro tem a ver com o aumento da temperatura no estado. Ao menos cinco ondas de calor afetaram a Bahia em 2023, o que provocou máximas de 40ºC em algumas regiões do estado. O clima quente ajuda na proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite a doença.

    Dados divulgados em 26 de dezembro pela Sesab indicam que nove municípios enfrentam epidemia de dengue. São eles: Cabaceiras do Paraguaçu, Matina, Piatã, Piripá, Rio do Antônio, Rodelas, Tanque Novo, Utinga e Vitória da Conquista. A epidemia acontece quando há aumento no número de casos em diversas localidades, sem atingir, no entanto, a escala global.

    “Estamos entrando nas semanas do ano em que o número de casos deve aumentar, além da onda de calor que atinge todo o Brasil, acompanhado de chuvas. Essa é a melhor estrutura climática para a proliferação do mosquito”, explicou Alberto Chebabo, presidente da Associação Brasileira de Infectologia, durante o webinar realizado pela farmacêutica Takeda no final do ano.

    Apesar do aumento do número de casos, as mortes em decorrência da doença diminuíram na Bahia entre 2022 e 2023. Foram 20 óbitos no ano passado, contra 24 no ano anterior. A Sesab não especifica os municípios onde as mortes ocorreram. Em escala nacional, o Brasil bateu recorde de mortes por dengue em 2023, com 1.079 óbitos.

    Na série histórica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

    Correio24horas

  • Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023

    As reclamações de usuários de planos de saúde tiveram crescimento de 49,7% nos primeiros dez meses de 2023. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

    Segundo a agência reguladora, o número de reclamações assistenciais e não assistenciais em 2023 superou os três anos anteriores em todos os meses do ano e chegou ao maior patamar em agosto, com 36.799 notificações de usuários dos planos de saúde. As reclamações referentes à assistência dos planos somaram 82,7% das notificações registradas pela agência até outubro.

    Os dados da ANS permitem calcular o Índice Geral de Reclamações, que aumenta conforme a insatisfação dos usuários. Segundo a agência, os planos de assistência médica tiveram 55,1 reclamações para cada 100 mil beneficiários. Essa proporção era de 24,1 em 2020; de 30,2 em 2021 e de 36,8 em 2022.

    Já os planos exclusivamente odontológicos tiveram em média 1,3 reclamação para a mesma quantidade de beneficiários nos primeiros 10 meses de 2023 e proporções semelhantes nos anos anteriores.

    Outros dados
    O Boletim Panorama - Saúde Suplementar da ANS mostra que os planos de saúde tinham 50,9 milhões de usuários de assistência médica e 32,2 milhões de clientes de planos exclusivamente odontológicos em outubro de 2023, o que representa um aumento de 1,9% em relação a outubro de 2022.

    Segundo a ANS, apenas os planos coletivos empresariais apresentaram crescimento positivo (3,57%), enquanto os planos individuais registraram variação negativa (-1,30%), assim como os coletivos por adesão (-2,44%).

    A ANS também informa que, nos últimos cinco anos, das mais de 11 milhões de internações anuais no âmbito do SUS, cerca de 1,6% ocorreram em pacientes cobertos por planos privados de saúde com assistência médica. Já os atendimentos ambulatoriais somaram, em média, 26,6 milhões de procedimentos anuais no SUS, dos quais 4,3% identificados como prestados a beneficiários.

  • Prefeito assina ordem de serviço para construção da UPA dos Phocs

    A Prefeitura de Camaçari dá mais um salto positivo na saúde do município. A boa notícia é que na manhã desta terça-feira (21/11), o prefeito Elinaldo Araújo assinou a ordem de serviço para início imediato da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Phocs, localizada na Rua Acajutiba. Com um investimento de um pouco mais de R$6 milhões, a nova unidade terá capacidade para atender 300 usuários por dia.

    A população contará diariamente com três médicos, quatro enfermeiros, sete técnicos de enfermagem, um nutricionista, dois assistentes sociais e um dentista, além de exames laboratoriais, Raio X e urgência odontológica, todos com atendimento 24h.

    Acompanhado do gestor da Secretaria da Saúde (Sesau), Elias Natan, o prefeito Elinaldo pediu à empresa vencedora da licitação, celeridade nas obras para não haver atrasos nos prazos de execução. "Já transferimos os atendimentos da USF [Unidade de Saúde da Família] Nova Aliança para a Base Comunitária da Polícia Militar nos Phocs justamente para não perdermos tempo e iniciarmos imediatamente a obra da UPA", disse.

    De acordo com o secretário Elias Natan, assim que a UPA dos Phocs for inaugurada, a região terá um complexo integrado de saúde de urgência e emergência e atenção básica. "Na mesma região funcionará a UPA dos Phocs, a UPA Pediátrica, a Policlínica Pediátrica e a USF Nova Aliança. Isso comprova mais uma vez o empenho, sem medidas, que nosso prefeito tem feito para atender nossa população", explicou.

    O ato da assinatura, que aconteceu na sala de reunião da Secretaria de Governo (Segov), foi acompanhado pelo vice-prefeito José Tude; pelo presidente da Câmara Municipal de Camaçari, Flávio Matos; pelo subsecretário da Sesau, Luiz Duplat; e pelos vereadores Niltinho, Jamessom e Herbinho, além de demais servidores da Saúde.

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