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Confira as orientações para vacinação de crianças contra a covid-19

Confira as orientações para vacinação de crianças contra a covid-19

Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada na manhã de hoje (14), a coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Vânia Rebouças, apresentou o Plano Operacional da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para a aplicação da vacina Pfizer, contra a covid-19, em crianças de 5 a 11 anos. A população estimada para receber o imunizante na Bahia é de, aproximadamente, 1,5 milhão.

Entre as recomendações da Anvisa está que a vacinação de crianças seja realizada em ambiente específico e segregado da vacinação de adultos, em ambiente acolhedor e seguro, e quando da vacinação nas comunidades isoladas, por exemplo nas aldeias indígenas, sempre que possível, que a imunização das crianças seja feita em dias separados, não coincidentes com a vacinação de adultos.

A sala em que será aplicada a vacina contra a covid-19, em crianças de 5 a 11 anos, deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina, não sendo aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas e não havendo disponibilidade de infraestrutura para essa separação, devem ser adotadas todas as medidas para evitar erros de vacinação. Além disso, a vacina Covid-19 não deve ser administrada de forma concomitante a outras vacinas do calendário infantil, por precaução, sendo recomendado um intervalo de 15 dias.

OUTRA RECOMENDAÇÕES

Para a vacinação das crianças contra a Covid-19 deve ser evitada a modalidade de drive thru e as crianças devem ser acolhidas, permanecendo no local da vacinação por pelo menos 20 minutos após a aplicação, facilitando que sejam observadas durante esse breve período. No estado, não será exigido o termo de autorização, recomendado pelo Ministério da Saúde para vacinação das crianças de 5 a 11 anos, quando a criança estiver acompanhada do pai, mãe ou responsável legal. “Só será necessário um mecanismo de comprovação, um documento, de que é o responsável”, explica a secretária da Saúde, Tereza Paim. No caso da ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deverá ser autorizada em termo de consentimento por escrito.

Os pais ou responsáveis devem ser informados, antes da aplicação do imunizante sobre os principais sintomas locais esperados, como dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, e sistêmico, como febre, fadiga, dor de cabeça, calafrios, mialgia.

FRASCOS LARANJA

A vacinação das crianças nessa faixa etária será iniciada após treinamento completo das equipes de saúde que farão a aplicação da vacina, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto. Os profissionais de saúde, antes de aplicar a vacina, devem mostrar ao responsável que acompanha a criança que se trata da vacina contra a Covid-19, frasco na cor laranja, cuja dose de 0,2ml, contendo 10 mcg da vacina contra a Covid-19, Comirnaty (Pfizer/Wyeth), específica para crianças entre 5 a 11 anos.

As crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose devem permanecer com a dose pediátrica da vacina.

ORDEM REGRESSIVA

A imunização das crianças com idade entre 11 a 15 anos por ordem regressiva – 11, 10, 9, 8, 7, 6 e 5. As crianças com deficiência permanente ou com comorbidades (comprovação mediante relatório médico ou cadastro/avaliação do serviço de saúde), todas as crianças indígenas e quilombolas da faixa etária de 5 a 11 anos, todas as crianças institucionalizadas e em situação de rua (faixa etária de 5 a 11 anos) e todas as crianças em abrigos devido a situação das enchentes.

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  • Casos de dengue crescem 33% na Bahia no último ano

    Durante o ano de 2023, a Bahia registrou 47.753 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior, quando foram 35.894 registros. Entre janeiro e dezembro do ano passado, quase 400 cidades baianas realizaram notificação para a doença, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Os casos prováveis englobam pacientes com diagnósticos inconclusivos e exclui os que foram descartados.

    Para especialistas, o crescimento do número de casos entre um ano e outro tem a ver com o aumento da temperatura no estado. Ao menos cinco ondas de calor afetaram a Bahia em 2023, o que provocou máximas de 40ºC em algumas regiões do estado. O clima quente ajuda na proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite a doença.

    Dados divulgados em 26 de dezembro pela Sesab indicam que nove municípios enfrentam epidemia de dengue. São eles: Cabaceiras do Paraguaçu, Matina, Piatã, Piripá, Rio do Antônio, Rodelas, Tanque Novo, Utinga e Vitória da Conquista. A epidemia acontece quando há aumento no número de casos em diversas localidades, sem atingir, no entanto, a escala global.

    “Estamos entrando nas semanas do ano em que o número de casos deve aumentar, além da onda de calor que atinge todo o Brasil, acompanhado de chuvas. Essa é a melhor estrutura climática para a proliferação do mosquito”, explicou Alberto Chebabo, presidente da Associação Brasileira de Infectologia, durante o webinar realizado pela farmacêutica Takeda no final do ano.

    Apesar do aumento do número de casos, as mortes em decorrência da doença diminuíram na Bahia entre 2022 e 2023. Foram 20 óbitos no ano passado, contra 24 no ano anterior. A Sesab não especifica os municípios onde as mortes ocorreram. Em escala nacional, o Brasil bateu recorde de mortes por dengue em 2023, com 1.079 óbitos.

    Na série histórica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

    Correio24horas

  • Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023

    As reclamações de usuários de planos de saúde tiveram crescimento de 49,7% nos primeiros dez meses de 2023. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

    Segundo a agência reguladora, o número de reclamações assistenciais e não assistenciais em 2023 superou os três anos anteriores em todos os meses do ano e chegou ao maior patamar em agosto, com 36.799 notificações de usuários dos planos de saúde. As reclamações referentes à assistência dos planos somaram 82,7% das notificações registradas pela agência até outubro.

    Os dados da ANS permitem calcular o Índice Geral de Reclamações, que aumenta conforme a insatisfação dos usuários. Segundo a agência, os planos de assistência médica tiveram 55,1 reclamações para cada 100 mil beneficiários. Essa proporção era de 24,1 em 2020; de 30,2 em 2021 e de 36,8 em 2022.

    Já os planos exclusivamente odontológicos tiveram em média 1,3 reclamação para a mesma quantidade de beneficiários nos primeiros 10 meses de 2023 e proporções semelhantes nos anos anteriores.

    Outros dados
    O Boletim Panorama - Saúde Suplementar da ANS mostra que os planos de saúde tinham 50,9 milhões de usuários de assistência médica e 32,2 milhões de clientes de planos exclusivamente odontológicos em outubro de 2023, o que representa um aumento de 1,9% em relação a outubro de 2022.

    Segundo a ANS, apenas os planos coletivos empresariais apresentaram crescimento positivo (3,57%), enquanto os planos individuais registraram variação negativa (-1,30%), assim como os coletivos por adesão (-2,44%).

    A ANS também informa que, nos últimos cinco anos, das mais de 11 milhões de internações anuais no âmbito do SUS, cerca de 1,6% ocorreram em pacientes cobertos por planos privados de saúde com assistência médica. Já os atendimentos ambulatoriais somaram, em média, 26,6 milhões de procedimentos anuais no SUS, dos quais 4,3% identificados como prestados a beneficiários.

  • Casos de dengue aumentam cerca de 35,7% na Bahia; 46.234 ocorrências foram registradas até este mês

    Do início do ano até o último dia 4 de novembro, a Bahia registrou aumento de 35,7% em número de casos prováveis de dengue comparado com o mesmo período de 2022. Em todo o estado foram computadas 46.234 ocorrências, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

    Diante desse cenário e do Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, celebrado no domingo (19), o infectologista Claudilson Bastos recomenda a adoção de algumas medidas importantes, como a vacinação, que ajudam a prevenir o agravamento nos casos da doença, que já matou 17 pessoas este ano na Bahia.

    Disponível no Brasil desde junho deste ano, a vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, foi a primeira autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação tanto em pessoas que nunca tiveram dengue como em quem já teve a doença. O imunizante está disponível na rede privada.

    “A vacina é muito eficiente e segura, e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos gerais de dengue e reduz em 90% as hospitalizações”, destaca Bastos, acrescentando que a Qdenda protege contra os quatro tipos do vírus (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4), sendo os tipos 1, 2 e 4 mais comuns no Brasil.

    O infectologista alerta ainda para outras medidas mais cotidianas que podem ser adotadas pela população e que auxiliam no combate ao Aedes aegypti, responsável por transmitir outros dois arbovírus: zika e chikungunya. “Com as chuvas e estações mais quentes, como a primavera e verão, aumentam o risco de proliferação do mosquito, por conta de água parada, que é o cenário ideal para a reprodução deste inseto. Por isso, livre-se de objetos que acumulam água parada, como latas, potes e pneus, assim como armazenar garrafas da forma correta, com a boca para baixo, e evitar a contaminação de calhas, deixando-as desobstruídas e livres de folhas e galhos, e de caixas d’água, cobrindo-as adequadamente”, orienta.

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