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Anvisa recomendou governo a usar hidroxicloquina só para doenças aprovadas

Anvisa recomendou governo a usar hidroxicloquina só para doenças aprovadas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao Ministério da Saúde e ao Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 que os comprimidos de hidroxicloroquina fabricados pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército e pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz fossem destinados exclusivamente as indicações terapêuticas já aprovadas pela agência e que constam na bula do medicamento.

A recomendação da Anvisa foi feita por meio de uma nota informativa enviada ao Ministério da Saúde e ao Comitê de Crise em abril. A íntegra foi obtida via LAI – Lei de Acesso à Informação – pela newsletter Don’t LAI to me.

Entre as doenças tratadas com hidroxicloroquina estão malária, lúpus e doenças reumáticas. Ainda não há comprovação cientifica sobre a eficácia do medicamento contra a Covid-19, mas o uso já foi defendido diversas vezes pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em 13 agosto, durante inauguração de obra no Pará, Bolsonaro disse que mais de 100 mil mortes por Covid-19 teriam sido evitadas caso as pessoas tivessem sido tratadas com cloroquina de forma precoce.

O documento enviado pela Anvisa traz informações sobre a comercialização e consumo de comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina com base em dados do primeiro semestre de 2019 e setembro de 2019 a fevereiro de 2020 compilados pelo SAMMED (Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos).

Segundo a nota, o consumo de hidroxicloquina para as indicações terapêuticas aprovadas é de 3,4 milhões de comprimidos por mês.

As informações são do portal Poder360

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