Sexta, 26 Abril 2024 | Login
Apps TikTok e WeChat estão proibidos nos EUA a partir de domingo (20)

Apps TikTok e WeChat estão proibidos nos EUA a partir de domingo (20)

O departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta sexta-feira (18) que o download dos aplicativos TikTok e WeChat ficará proibido a partir do domingo (20). O governo de Donald Trump alega que os apps chineses são uma ameaça à segurança nacional.

Quem já tem os apps baixados poderão continuar com eles nos celulares, mas as atualizações não ficarão mais disponíveis.

O TikTok tem atualmente cerca de 100 milhões de usuários só nos EUA. Já o WeChat tem 19 milhões de americanos usando.

"O Partido Comunista da China mostrou que tem os meios e a intenção de usar esses aplicativos para ameaçar a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos", diz comunicado do departamento.

As ameaças dos dois apps são consideradas diferentes, diz a nota, mas ambos criam "riscos inaceitáveis" para a segurança nacional.

"Cada um coleta vastas faixas de dados de usuários, incluindo atividade de rede, dados de localização e históricos de navegação e pesquisa. Cada um é um participante ativo na fusão civil-militar da China e está sujeito à cooperação obrigatória com os serviços de inteligência do PCCh", afirma.

Acordo
A ByteDance, responsável pelo TikTok, fez um acordo com a Oracle para fazer uma parceria que permita que o app continue disponível nos EUA. A China precisa aprovar, contudo, afirma a empresa.

Pela proposta, o TikTok Global se tornaria uma empresa com sede nos EUA.

A Oracle é uma empresa voltada ao mercado corporativo, com soluções na nuvem. O gerenciamento de banco de dados é uma das suas especialidades. A empresa negociava também uma participação nas operações do app nos EUA.

Na quarta (16), Trump criticou os planos da ByteDance manter uma participação majoritária nas operações do TikTok nos EUA. Ele disse que é contra à ideia do controle continuar com a empresa chinesa.

A ByteDance afirma que não compartilha dados dos usuários com as autoridades chinesas.

Itens relacionados (por tag)

  • UE: 2023 foi ano mais quente já registrado no mundo, dizem cientistas

    O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, confirmou nesta terça-feira (9) que o ano passado foi o mais quente já registrado no planeta por margem substancial e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.

    Os cientistas já esperavam esse marco, depois que recordes climáticos foram repetidamente quebrados. Desde junho, todos os meses foram os mais quentes registrados no mundo, em comparação com o mesmo mês dos anos anteriores.

    "Foi um ano excepcional, em termos de clima, mesmo quando comparado a outros anos muito quentes", disse o diretor Copernicus, Carlo Buontempo.

    Ele disse que 2023 foi o ano mais quente nos registros de temperatura global desde 1850. Quando comparado com dados paleoclimáticos de fontes como anéis de árvores e bolhas de ar em geleiras, Buontempo afirmou que foi "muito provavelmente" o ano mais quente dos últimos 100 mil anos.

    Em média, em 2023, o planeta esteve 1,48 grau Celsius mais quente do que no período pré-industrial de 1850-1900, quando os seres humanos começaram a queimar combustíveis fósseis em escala industrial, emitindo dióxido de carbono para a atmosfera.

    Os países acertaram, no Acordo de Paris de 2015, em tentar impedir que o aquecimento global ultrapasse 1,5°C, para evitar consequências mais graves.

    O mundo não violou essa meta - que se refere a uma temperatura média global de 1,5ºC ao longo de décadas - mas o Serviço de Mudanças Climáticas disse que as temperaturas que ultrapassaram esse nível em quase metade dos dias de 2023 estabeleceram "um precedente terrível".

    Emissões recordes
    Apesar da proliferação de metas climáticas de governos e empresas, as emissões de CO2 continuam muito altas. As emissões mundiais de CO2 provenientes da queima de carvão, petróleo e gás atingiram níveis recordes em 2023.

    No ano passado, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera subiu para o nível mais alto já notificado, de 419 partes por milhão.

    Foi também o primeiro ano em que todos os dias foram mais de 1ºC mais quentes do que na era pré-industrial. Pela primeira vez, dois dias - ambos em novembro - foram 2ºC mais quentes do que no período pré-industrial, segundo o C3S.

    O ano passado foi 0,17ºC mais quente do que 2016, o ano mais quente anterior - quebrando o recorde por margem "notável", disse Buontempo.

    Juntamente com a mudança climática causada pelo homem, em 2023 as temperaturas foram impulsionadas pelo fenômeno climático El Niño, que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico e contribui para o aumento das temperaturas globais.

  • Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é morto a tiros

    O candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio foi morto a tiros após realizar um comício em Quito, capital do Equador, nesta quarta-feira, 9.

    O político foi alvo de 15 tiros, sendo que três acertaram a cabeça. Villavicencio estava com seguranças, mas foi alvejado no tumulto causado após o fim do comício.

    Fernando Villavicencio tinha 59 anos e estava em 5º lugar na corrida presidencial, segundo uma pesquisa publicada pelo veículo de comunicação "El Universo" na última terça-feira, 8. Após o tiroteio desta quarta, ele foi levado ao hospital, mas devido à gravidade dos ferimentos, teve morte confirmada por médicos, familiares e as autoridades que estão acompanhando o caso.

    O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, disse que "o crime organizado foi longe demais" em uma postagem na rede social. "Indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas", escreveu.

    O presidente acrescentou que "pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune" e que "o crime organizado foi longe demais, mas receberá todo o peso da lei".

    O Equador tem enfrentado nos últimos anos um aumento do crime relacionado ao tráfico de drogas, o que quase dobrou a taxa de homicídios para 25 por 100.000 habitantes em 2022.

    Villavicencio era um dos oito candidatos no primeiro turno das eleições presidenciais e era o representante de um partido de centro. O pleito ocorrerá antecipadamente em 20 de agosto.

  • Boris Johnson renuncia ao cargo de deputado e diz estar 'perplexo e chocado' por ter sido 'forçado a sair'

    O ex-primeiro ministro britânico Boris Johnson renunciou ao cargo de deputado nesta sexta-feira, responsabilizando por sua decisão a comissão parlamentar que investiga o escândalo "Partygate" — as festas realizadas durante seu mandato em Downing Street, sede do governo, celebradas em plena pandemia de Covid-19. Como consequência, o Parlamento do Reino Unido vai passar por uma eleição suplementar imediata, o que aumenta a pressão política sobre seu sucessor, Rishi Sunak, do Partido Conservador.

    No ano passado: Boris Johnson renuncia à liderança do Partido Conservador e deixará governo britânico
    'Partygate': Veja cronologia da crise política enfrentada por Boris Johnson

    — É muito triste deixar o Parlamento, pelo menos por enquanto. Mas, acima de tudo, estou perplexo e chocado por poder ser forçado a sair, de forma antidemocrática, por uma comissão presidida e administrada por Harriet Harman, com um viés tão flagrante — afirmou Johnson ao jornal britânico Times.

    A renúncia se dá após a comissão da Câmara dos Comuns afirmar que ele enganou a Casa e recomendar uma sanção de mais de 10 dias, o que Boris nega.

    — Eles ainda não produziram um pingo de evidência de que eu intencional ou imprudentemente enganei a Câmara dos Comuns — alega o ex-premier.

    Perfil: Quem é Boris Johnson, o ex-primeiro-ministro de cabelo bagunçado que sonhava em ser 'rei do mundo'
    Johnson esteve no centro dos holofotes por conta do escândalo do "Partygate". O caso — que ganhou essa alcunha em referência às festas promovidas na sede do governo durante as restrições da pandemia de Covid-19 — foi um dos principais responsáveis pelo desgaste que levou à sua renúncia em julho do ano passado.

    "Eles sabem perfeitamente que, quando falei na Câmara dos Comuns, estava dizendo o que acreditava sinceramente ser verdade e o que fui instruído a dizer, como qualquer outro ministro", disse Boris Johnson em sua carta de declaração.

    “Eles sabem que corrigi o registro o mais rápido possível; e eles sabem que eu e todos os outros altos funcionários e ministros - incluindo o atual primeiro-ministro e então ocupante do mesmo prédio, Rishi Sunak - acreditávamos que estávamos trabalhando legalmente juntos", complementou o ex-primeiro ministro.

    Aos 58 anos: Ex-premier britânico Boris Johnson será pai pela oitava vez
    “Sou deputado desde 2001. Levo minhas responsabilidades a sério. Eu não menti, e acredito que em seus corações o Comitê sabe disso. Mas eles escolheram deliberadamente ignorar a verdade porque, desde o início, seu propósito não foi descobrir a verdade ou entender genuinamente o que estava em minha mente quando falei na Câmara dos Comuns", finalizou ele.

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.