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Desfile cívico em celebração ao aniversário de Camaçari é marcado por arte, educação e cultura

Desfile cívico em celebração ao aniversário de Camaçari é marcado por arte, educação e cultura

Nesta quinta-feira (28), Camaçari despertou com mais brilho. A data celebra o 265º aniversário da emancipação política do município. Comemorado anualmente com o tradicional desfile cívico na Avenida 28 de Setembro, o momento célebre levou uma onda de cidadãos para prestigiar a arte, educação e cultura da cidade.

Dando abertura aos festejos, o prefeito Elinaldo Araújo (União), o presidente da Câmara de Vereadores, Flávio Matos (União) e o tenente coronel Roberto de Melo Assunção realizaram o hasteamento das bandeiras municipal, estadual e nacional, ao som da Filarmônica 28 de Setembro.

Na ocasião, Elinaldo falou sobre o sentimento que melhor representa o significado da história de Camaçari: o cuidado com o povo.

Os festejos em celebração ao aniversário da cidade foram iniciados no dia 16, no distrito de Monte Gordo. No último domingo (24), os munícipes de Vilas de Abrantes e adjacências comemoraram o aniversário. O último e maior desfile levou para a avenida 11 escolas municipais com o tema “Camaçari, meu lugar no mundo é aqui: Diversidade, Direitos Humanos e Felicidade”.

A secretária de Educação, Neurilene Martins, destacou a importância da participação da juventude na construção dos desfiles. Martins falou ainda sobre o que a população pode esperar para os desfiles. De acordo com a secretária, é possível que o próximo tema traga discussões relacionada à ciência e arte.

Entre as 11 escolas municipais que participaram do desfile cívico, a instituição Angiolina Teixeira de Souza levou para a avenida um show de ancestralidade, tradição e memória.

“A gente reuniu professores, comunidade, e a mensagem mesmo é trazer um pouquinho da nossa ancestralidade, do empoderamento da mulher nesse contexto também, de transformar através da educação, as crianças, a sociedade”, contou a diretora da instituição, Ediliane Paranhos.

“Pra gente é uma honra, é um prazer e é a oportunidade de mostrar o que já é desenvolvido na escola ao longo do ano. Então, tá todo mundo feliz, a comunidade, as crianças, os professores, tá sendo maravilhoso, uma oportunidade única, realmente, de estar também exercendo aqui o ato de civismo também”, ressaltou Paranhos. A escola homenageou heroínas da história, como Denise Tavares e Joana Angélica.

Já o Centro Educacional Reitor Edgar Santos, dentro da perspectiva dos direitos humanos, escolheu discutir, de forma artística, as crenças religiosas. A diretora, Eliana Santos, acredita que o principal objetivo da apresentação do colégio é representar a liberdade de escolha individual.

“A escola hoje tem como mensagem a tolerância religiosa, o respeito. Você pode crer em quem você quiser crer, mas você tem que ter respeito pela opção do outro, escolha do outro. A escola hoje traz essa mensagem de amor, de respeito entre todas as religiões”, disse.

“É uma ousadia imensa trazer toda essa mensagem pra rua, para o povo de Camaçari, que o lugar no mundo é aqui. Camaçari é respeito, é convivência, é tolerância. É maravilhoso poder trazer essa mensagem, e é de obrigação da escola trabalhar essas coisas”, celebrou Santos.

Para a secretária de Cultura, Márcia Tude, as políticas públicas do município são fundamentais para a execução do desfile. Para ela, é a partir de editais, contratos e dos recursos da pasta que os grupos são estimulados e incentivados a fazer cultura no município.

Participaram da celebração sete fanfarras e 16 grupos culturais do município e arredores. Dentre as participantes, a Fanfarra Estudantil de Camaçari (Fanesc).

Para o líder do grupo, Francisco Alves, a comemoração do aniversário da cidade é o principal evento em que a banda se apresenta. “É a maior apresentação do ano pra gente, sempre. É mostrar pra população de Camaçari, no aniversário de Camaçari, a nossa terra, a nossa banda”, disse.

A banda trouxe em seu repertório músicas populares, como “Erro Gostoso”, da cantora Simone, e sucessos internacionais como “Locked Out of Heaven”, do norte-americano Bruno Mars.

Além das bandas e fanfarras camaçarienses, a Banda Marcial Olímpica de Dias d’Ávila prestigiou o tradicional desfile. “Estivemos aqui em 2002 e tivemos o convite de estar aqui novamente. Pra mim é uma satisfação estar participando desse evento de Camaçari, um evento tão falado na Bahia toda”, celebrou o regente Joir Oliveira.

O momento de celebração foi marcado pela inclusão, não apenas como tema dos desfiles das escolas, mas como proposta do Grupo de Capoeira Inclusiva de Camaçari (GCI). A equipe camaçariense aproveitou a oportunidade em que se comemora a emancipação do município para mostrar Camaçari como uma cidade de inclusão e oportunidades iguais.

“É muito importante pra gente celebrar o aniversário da cidade, mas muito mais do que isso. Pra nós do GCI é importante fazer o público perceber que o PCD [pessoa com deficiência], que é o nosso público, pra ser visto, porque muitas vezes o PCD fica no fundo da casa, escondido pela família, e nosso papel enquanto o grupo de capoeira inclusiva é trazer essa pessoa pro meio da sociedade. Um momento desse, onde a gente pode desfilar e apresentar pra centenas de pessoas, é muito relevante, os meninos gostam muito”, destacou o monitor Alan Caramuru.

A população de Camaçari marcou presença no festejo. Prestigiando pela primeira vez o desfile, o motorista André Dias levou o filho para celebrar a cidade. “Eu queria levar meu filho pra participar desse evento maravilhoso. Eu tô gostando do evento, tá muito bom. É muito importante, representa realmente a cultura, o povo é um povo maravilhoso aqui em Camaçari”, comentou.

A auxiliar de serviços gerais Sonia Nascimento, por outro lado, assiste todos os anos ao desfile cívico de 28 de setembro. “É importante, o aniversário de Camaçari é importante pra todos nós, e o desfile é importante também. Eu me sinto muito feliz em fazer parte, ser camaçariense”, disse.

O evento reuniu, além das escolas e dos grupos culturais, o setor do esporte da cidade. Modalidades como patins, ginástica rítmica, futebol, futsal, futebol americano e boxe foram destacadas na avenida.

 

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    A CTU segue disponível pelos números (71) 3622-7711, 3622-7716 ou 3622-7718, a fim de esclarecer qualquer dúvida para a realização do processo. Outro caminho é ir diretamente à sede do órgão, localizada na Avenida Jorge Amado s/n, Loteamento Espaço Alpha, Jardim Limoeiro, com atendimento das 9h às 12h e das 14h às 16h.

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    As inscrições para o edital de concurso cultural Camaçari Criativa, que encerrariam nesta segunda-feira (5/2), foram prorrogadas até quinta (8), às 12h. A iniciativa selecionará projetos nos diversos segmentos, com exceção do audiovisual, para receberem apoio financeiro, com o objetivo de incentivar as diversas formas de manifestação artísticas do município, tendo investimento total de R$ 649.585,76.

    Promovido pela Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Cultura (Secult), o certame é o terceiro de quatro editais realizados no município com aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG). As inscrições devem ser feitas por meio do Mapa Cultural de Camaçari, neste link https://mapacultural.camacari.ba.gov.br/oportunidade/19/#info

    Serão contempladas as linguagens de música; teatro, dança, circo e ópera; radiodifusão e novas mídias; livro e literatura; artes gráficas; artes plásticas, visuais e artesanato; cultura popular, manifestações e festas populares; patrimônio cultural material e imaterial; biblioteca; arquivo, memória e documentação; estudos e pesquisa artístico cultural; design e moda; ensino das artes e arte-educação; feiras livres; intercâmbios culturais; manifestações étnico-culturais, de gênero e de orientação sexual; saberes, técnicas, linguagens e tradições; gastronomia; e arquitetura.

    O Camaçari Criativa está dividido em: categoria A, para projetos de R$ 20.616,37, com a seleção de 14 proponentes; e categoria B, para projetos de R$ 10.616,37, que dispõe de 34 vagas. Em ambos os grupos, ficam garantidas cotas étnico-raciais, para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas.

    Podem se inscrever pessoas físicas maiores de 18 anos; microempreendedores individuais (MEI); coletivos/grupos sem CNPJ, representado por pessoa física; pessoas jurídicas de direito privado, com fins lucrativos; e pessoa jurídica sem fins lucrativos (associação, fundação, cooperativa, etc.). Em todos os casos, o local de sede/residência deve ser em Camaçari.

    Os projetos devem contar com medidas de acessibilidade compatíveis com as características dos produtos resultantes, de modo a contemplar: no aspecto arquitetônico, recursos de acessibilidade para permitir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida ou idosas aos locais onde se realizam as atividades culturais, além de banheiros, áreas de alimentação e circulação; no aspecto comunicacional, recursos de acessibilidade para permitir o acesso de pessoas com deficiência intelectual, auditiva ou visual ao conteúdo dos produtos culturais gerados pelo projeto, pela iniciativa ou pelo espaço; e no aspecto atitudinal, a contratação de colaboradores sensibilizados e capacitados para o atendimento de visitantes e usuários com diferentes deficiências e para o desenvolvimento de projetos culturais acessíveis.

    Os agentes culturais contemplados no edital deverão realizar contrapartida social a ser pactuada com a administração pública, sendo assegurados a acessibilidade de grupos com restrições e o direcionamento à rede de ensino da localidade.

    Para a seleção, serão critérios: na etapa de análise técnica, será analisado o potencial de realização da proposta; adequação orçamentária e viabilidade; e acessibilidade da proposta. Na etapa de mérito cultural, são critérios a conformidade com o Plano Municipal de Cultura; relevância cultural; potencial de impacto cultural e contrapartida social; e descentralização.

    Ainda serão acrescidas notas de bonificação, pontuando propostas que abordem manifestações e temáticas de grupos menorizados; diversidade da equipe básica, que abrange pessoa com deficiência (PcD), diversidade étnica, mulheres, e LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, interssexuais, assexuais, pansexuais, além de demais orientações sexuais e identidades de gênero); e se o proponente responsável pertence a grupo menorizado.

    Para auxílio aos interessados, a Secult disponibiliza atendimento presencial nos núcleos de Orientação Cultural (NOC) Cidade do Saber, localizada na Rua do Telégrafo, s/n, bairro Natal; e Arembepe, situado na galeria Arembepe Centro Empresarial, sala 1, térreo, no Loteamento Vilarejo, que encontra-se à direita da entrada principal da localidade, em frente ao Posto de Informações Turísticas Nidinho; além dos centros culturais Vila de Abrantes, que fica na Rua da Matriz, s/n; e Barra do Pojuca, na Rua Filogonio Gomes de Oliveira, s/n. Os equipamentos funcionam de segunda a sexta, das 9h às 17h.

    Outras informações podem ser obtidas no edital e anexos, que estão disponíveis no Portal da Secult neste link. Para detalhes complementares, os interessados podem entrar em contato pelo endereço de e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou através do telefone (71) 3644-9824.

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