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Na corda bamba: ônibus metropolitanos voltam a circular hoje, mas com ressalvas

Na corda bamba: ônibus metropolitanos voltam a circular hoje, mas com ressalvas

O Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro) afirmou que os ônibus metropolitanos irão circular normalmente nesta sexta-feira (18) após a paralisação de 24 horas realizada ontem. Já para a próxima semana, a situação é outra. O sindicato afirma que, se as demandas não forem atendidas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), que representa o governo do estado, haverá greve por tempo indeterminado. O prazo máximo para uma resposta é a próxima terça (22).

“Os trabalhadores aprovaram por unanimidade esse posicionamento. Já esperamos demais. Se não tivermos as demandas atendidas, vamos parar em todos os 28 municípios. Vai ser toda a Linha Verde, de Salvador até a divisa com Aracaju, incluindo as cidades de Rio Real e Esplanada. Aí pega a RMS também, exceto a parte dos transportes municipais, que não é com a gente”, diz o diretor do Sindmetro, Mário Cléber. Ao todo, são seis empresas: Nova Aviação, Atlântico Transporte, Asa Bela, Avanço Transporte, Costa Verde e Expresso Luxo Vitória, além da BTM, parada desde segunda-feira.

O Sindmetro aponta cinco reivindicações. São elas: empregabilidade imediata dos funcionários da empresa VSA, pagamento de salário de fevereiro dos funcionários da BTM, contratação imediata de uma empresa para assumir as linhas da BTM e requalificação tarifária da integração (que 50% da tarifa seja para o metrô e 50% para as empresas de ônibus). O diretor coloca que o reajuste da passagem não é uma solução no momento, já que a população seria penalizada.

Trabalhadores ficaram na mão
Desde segunda (14), a empresa BTM está sem circular. Nesta quinta (17), as outras seis empresas que fazem transporte metropolitano entre Salvador e RMS realizaram uma paralisação de 24 horas, pegando muitos trabalhadores de surpresa. Sem ônibus circulando, as estações de ônibus e metrô, assim como os pontos de ônibus, ficaram lotados. A confusão causou pontos de engarrafamento nas cidades. Quem tentou o transporte por aplicativo como alternativa precisou esperar mais do que o normal devido à alta demanda.

Esse foi o caso do estudante Edvaldo Paixão, de 23 anos. Ele pega, diariamente, um ônibus da empresa Costa Verde para chegar à Estação Aeroporto. Ontem, sem essa opção, teve que caminhar por cerca de 20 minutos e chegou atrasado. Na volta, já de noite, optou pelo transporte por aplicativo. “Demorou 20 minutos para encontrar motorista, provavelmente porque tinha muita gente no mesmo local solicitando corrida”, conta. As empresas Uber e 99 Pop foram procuradas para informar sobre o percentual de aumento da demanda, mas não responderam ao contato.

O filho do analista de sistemas Marcus Bispo, de 44 anos, ficou sem ir para a escola por falta de transporte. Ele mora no Jardim das Margaridas e o colégio fica no Centro de Lauro de Freitas. “Ele saiu de casa às 6h20 e foi para a Estação Aeroporto pegar o transporte para o colégio, não sabia da paralisação. Mas lá não tinha ônibus para ele, aí teve que voltar para casa. Não tinha nem como pedir um transporte por aplicativo porque não tinha crédito no cartão”, conta Marcus.

Já o estudante João Gabriel Mota, de 21 anos, sempre pega o ônibus da empresa BTM para o estágio. Desde segunda, vem sendo prejudicado. “Eu moro em Itinga e preciso ir para Piatã. Com a saída da BTM, estou tendo que caminhar 3 km para o outro ponto de ônibus e ainda fico esperando 30 minutos a mais do que esperava antes”, diz. Ontem, ao saber da paralisação, ele trabalhou em esquema home office.

A Secretaria Municipal de Mobilidade de Salvador (Semob) afirmou que iniciou uma operação emergencial para atender usuários de ônibus metropolitanos que operam na capital baiana. As linhas da Estação Mussurunga e Aeroporto que atendem a região do centro da cidade foram reforçadas, com veículos remanejados de linhas de menor carregamento, com objetivo de aumentar a oferta de veículos e atender a demanda no horário de pico. Os intervalos nas linhas de maior carregamento também foram reduzidos para dar conta da demanda. A prefeitura de Lauro de Freitas não respondeu ao contato.

Paralisação de atividades na BTM

Desde a última segunda-feira (14), os ônibus da Bahia Transporte Metropolitano (BTM) não circulam, causando transtornos para trabalhadores entre Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari. A empresa estaria passando por problemas financeiros, e a falta de abastecimento dos coletivos seria uma consequência dessa situação. “A gente foi pego totalmente de surpresa. Só avisaram que não teria a panha, aí a gente se deslocou para a garagem por conta própria. Quando chegamos lá, tinham 10 ônibus a menos e o restante estava sem combustível. O dono sumiu, não deu notícia”, conta um dos 367 motoristas da BTM, que preferiu não se identificar.

De acordo com o Sindmetro, a garagem ficou abandonada e os próprios rodoviários estão fazendo a segurança do local. “Os motoristas é que estão lá se revezando para fazer uma segurança mínima para que os veículos não sejam roubados, na esperança de que o local e os ônibus sejam aproveitados por uma nova empresa que venha assumir. Mas o dono fugiu sem pagar os salários de fevereiro”, diz Mário Cléber.

A Agerba informou que “está em fase final o trâmite para contratação emergencial de empresa que substituirá a operação da BTM, e será publicado em breve no diário oficial do Estado da Bahia”. As outras empresas integrantes do sistema, que paralisaram as atividades por 24 horas nesta quinta, estão dando apoio nas linhas operadas pela BTM até que a situação fosse normalizada.

Procurado, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) afirmou que oficiou a Agerba para obter informações quanto à interrupção do serviço de transporte metropolitano pela empresa BTM, bem como as medidas adotadas pela agência para garantir a prestação do serviço à comunidade atingida.

O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) disse que está acompanhando o caso e que denúncias de ilegalidades trabalhistas envolvendo a BTM foram feitas anteriormente, mas o caso foi arquivado após o início do processo de contratação de uma nova empresa para assumir as linhas.

Outras empresas à beira do colapso

De acordo com o sindicato, a situação da BTM não é isolada. Em janeiro deste ano, a VSA foi fechada, deixando os rodoviários desempregados. “Os trabalhadores estão sem saber o que vai acontecer. A empresa Avanço Transporte vai substituir, mas, para isso, a Agerba tem que liberar o cadastro da empresa para a contração dos trabalhadores, o que não aconteceu”, diz Mário Cléber. Segunda a Agerba, a Avanço Transportes assinou nesta quarta (16) o contrato para operação das linhas, que deve ser iniciada em 7 dias.

A empresa Costa Verde pode fechar a qualquer momento, aponta o Sindmetro. “A Costa Verde, nesta quarta, anunciou que não tem dinheiro para fazer os pagamento de salário que estavam previstos para a próxima segunda (21). A empresa pode fechar a qualquer momento”, acrescenta o diretor do sindicato.

Segundo Mário Cléber, oito empresas de transporte metropolitano interromperam as atividades por problemas financeiros durante a pandemia e não voltaram a rodar, sendo quatro entre Salvador e RMS (que tinha um total de 11). São elas: Expresso Linha Verde, ATP Transportes, VCA e Castur. As outras quatro estão entre Alagoinhas e Paulo Afonso, essas de responsabilidade das prefeituras. “Dessas, os rodoviários da Expresso Linha Verde e da Castur não foram aproveitados e estão sem trabalhar”, diz o diretor.

Os rodoviários também reclamam do sucateamento dos veículos, apontam que dos 600 ônibus apenas 480 estão rodando desde o início da pandemia e que não há diálogo com a Agerba. “Agora foi o estopim. Estamos vivendo há anos o descaso do Governo do Estado com o transporte”, diz Mário Cléber. Além disso, os rodoviários apontam que o grande problema está no descompasso entre os valores da passagem.

“A nossa tarifa é menos do que a paga em Salvador, sendo que a gente percorre distâncias maiores. O ônibus que sai de Madre de Deus para Lauro de Freitas roda mais de 100 km numa tarifa de R$4,30. E metrô leva R$2,61 dessa tarifa e o empresário fica com R$1,69. Se o passageiro passar depois para um transporte urbano de Salvador, a gente fica só com R$1,02. É um absurdo com esse combustível que está aí, não tem empresa que aguente”, coloca o diretor do Sindmetro.

O Sindmetro afirma que, conforme orienta a lei, comunicou a população com antecedência sobre a paralisação e avisou a Agerba. Uma publicação foi feita na edição do Jornal A Tarde da última sexta (11). A Agerba nega que tenha sido comunicada e diz que está mantendo diálogo com as empresas e o sindicato. “A diretoria da Agerba está se reunindo para elaborar um plano emergencial, com o intuito de reduzir os danos causados a população”, diz a nota.

Depois de ver rodoviários afirmando que a gestão estadual é a principal culpada pela crise que afeta as empresas de ônibus da RMS, o governador Rui Costa rebateu as críticas. Em coletiva à imprensa, Rui citou o subsídio que o governo concede ao setor para ressaltar o apoio da gestão ao transporte público. "Nós concedemos um subsídio gigantesco. O Estado oferece um forte subsídio todo mês ao sistema e ao metrô. São mais de R$ 30 milhões no ano, um volume gigantesco de recursos", afirmou. Rui disse ainda que, ao contrário do que é dito por sindicalistas rodoviários, o metrô não recebe mais que os ônibus na tarifa de integração.

Itens relacionados (por tag)

  • Projeto de requalificação do Centro Histórico é apresentado a comerciantes

    O projeto de requalificação do Centro Histórico de Camaçari foi apresentado aos comerciantes, empresários e lojistas da região durante evento nesta quarta-feira (7/2), no auditório da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Camaçari. Contando com investimento total de R$ 14.300.867,27, a obra contemplará as praças Abrantes, Desembargador Montenegro e Primeiro de Maio; bem como as avenidas Eixo Urbano Central e Getúlio Vargas; e as ruas da Bandeira, Adelina de Sá e Santa Bernadete.

    Realizada pela Prefeitura e Camaçari, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), as intervenções nas praças contam com bicicletários; jardineiras em concreto e espaços mais arborizados; ampla iluminação, incluindo cênica; pavimentação em cores mais claras; assoalhos mais seguros, com piso intertravado; padronização dos boxes comerciais; área de circulação mais espaçosa; dentre outros. A Praça Primeiro de Maio contará ainda com parque infantil, academia da saúde e total requalificação da quadra poliesportiva e da pista de skate.

    Nas vias, serão feitos serviços de esgotamento, drenagem, pavimentação e nos passeios. Além disso, a Avenida Eixo Urbano Central contará com ciclofaixas, áreas de convivência com paisagismo e pergolados, novo asfaltamento e rampas de acessibilidade. Já nas demais ruas, será utilizada pavimentação sem mudança de nível, com piso intertravado. Em todas as vias, estão garantidas vagas de estacionamentos para veículos.

    O subsecretário da Infraestrutura, Antônio Almeida, destacou que as intervenções serão feitas por etapas. "Esta será uma grande obra. Hoje apresentamos e discutimos nosso plano de trabalho com os comerciantes, empresários e lojistas da região, para que possamos executá-lo da melhor maneira", afirmou.

    Para o subsecretário da Cultura, Luciel Neto, a revitalização do Centro Histórico integra o passado, o presente e o futuro. "Já recuperamos a antiga estação de trem, que se transformou no Museu de Camassary, o antigo prédio da prefeitura, que atualmente é o Arquivo Histórico, e, em breve, iremos entregar o Cineteatro, espaço que remete a memória do município. Agora, teremos mais esta requalificação, dessa região que é tão importante para a nossa cidade", enfatizou.

    O titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Waldir Freitas, pontuou sobre o efeito da obra para o comércio local. "É uma ação muito aguardada pelo nosso setor empresarial e que será feita com atenção, para que seja gerado o menor impacto possível ao setor. Por isso, a importância deste evento, para manter o diálogo aberto com os lojistas e comerciantes. Com a entrega da requalificação, o comércio será aquecido, o que é muito bom para a economia da cidade", disse.

    A opinião é compartilhada pelo presidente da CDL, Pedro Reis. "A obra é muito positiva. Após a finalização, o nosso Centro será transformado em um lugar mais acolhedor, atraindo as pessoas para circularem e comprarem. Enquanto representante dos comerciantes, o que esperamos é que, durante as intervenções, os impactos sejam minimizados", ressaltou.

    A presidenta da Associação Comercial e Empresarial de Camaçari (ACEC), Manuelina Ferreira, enfatizou a importância de que haja celeridade nos serviços da requalificação, tendo em vista os comerciantes e compradores. "Acredito que esta obra será muito favorável para a cidade", disse.

    Os recursos para a reforma do Centro Histórico derivam de convênio entre a administração municipal, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), e o CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe. As obras têm contrato de execução de 12 meses.

    Ainda participaram do encontro, os presidentes da Câmara Municipal de Camaçari, vereador Flávio Matos; da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) da Bahia, Pedro Failla; e do Sindicato do Comércio Varejista de Camaçari e Região (Sicomércio), Juranildes Araújo, que também é vice-presidenta da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio–BA). Estiveram presentes também as equipes técnicas da Secult, Sedec e da Seinfra, comerciantes, imprensa e demais autoridades locais.

  • Sesp segue com recadastramento para o transporte universitário

    Estudantes beneficiados pelo Programa de Transporte Social, Técnico e Universitário (TSTU) têm até o dia 16 de fevereiro para atualizar o cadastro junto ao serviço. Para efetivar o recadastramento, a Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), através da Coordenadoria de Transporte Universitário (CTU), requer o encaminhamento da documentação exclusivamente via web, através da Central do Estudante.

    Para acessar a Central do Estudante, basta clicar aqui, ou entrar pelo banner do recadastramento disposto na página principal do site da prefeitura, neste link. No espaço indicado pelo sistema, o estudante deverá anexar o comprovante de matrícula atualizado pela instituição de ensino, referente ao período letivo 2024.1, com carimbo e assinatura manual, ou assinado de forma eletrônica.

    A CTU segue disponível pelos números (71) 3622-7711, 3622-7716 ou 3622-7718, a fim de esclarecer qualquer dúvida para a realização do processo. Outro caminho é ir diretamente à sede do órgão, localizada na Avenida Jorge Amado s/n, Loteamento Espaço Alpha, Jardim Limoeiro, com atendimento das 9h às 12h e das 14h às 16h.

    O Edital de Recadastramento foi publicado em 29 de dezembro de 2023, no Diário Oficial do Município (DOM) edição n.º 2.297/2024, que pode ser conferido aqui - https://www.camacari.ba.gov.br/wp-content/uploads/2023/12/diario-2297-certificado.pdf

  • Inscrições para o edital Camaçari Criativa são prorrogadas até quinta (8)

    As inscrições para o edital de concurso cultural Camaçari Criativa, que encerrariam nesta segunda-feira (5/2), foram prorrogadas até quinta (8), às 12h. A iniciativa selecionará projetos nos diversos segmentos, com exceção do audiovisual, para receberem apoio financeiro, com o objetivo de incentivar as diversas formas de manifestação artísticas do município, tendo investimento total de R$ 649.585,76.

    Promovido pela Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Cultura (Secult), o certame é o terceiro de quatro editais realizados no município com aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG). As inscrições devem ser feitas por meio do Mapa Cultural de Camaçari, neste link https://mapacultural.camacari.ba.gov.br/oportunidade/19/#info

    Serão contempladas as linguagens de música; teatro, dança, circo e ópera; radiodifusão e novas mídias; livro e literatura; artes gráficas; artes plásticas, visuais e artesanato; cultura popular, manifestações e festas populares; patrimônio cultural material e imaterial; biblioteca; arquivo, memória e documentação; estudos e pesquisa artístico cultural; design e moda; ensino das artes e arte-educação; feiras livres; intercâmbios culturais; manifestações étnico-culturais, de gênero e de orientação sexual; saberes, técnicas, linguagens e tradições; gastronomia; e arquitetura.

    O Camaçari Criativa está dividido em: categoria A, para projetos de R$ 20.616,37, com a seleção de 14 proponentes; e categoria B, para projetos de R$ 10.616,37, que dispõe de 34 vagas. Em ambos os grupos, ficam garantidas cotas étnico-raciais, para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas.

    Podem se inscrever pessoas físicas maiores de 18 anos; microempreendedores individuais (MEI); coletivos/grupos sem CNPJ, representado por pessoa física; pessoas jurídicas de direito privado, com fins lucrativos; e pessoa jurídica sem fins lucrativos (associação, fundação, cooperativa, etc.). Em todos os casos, o local de sede/residência deve ser em Camaçari.

    Os projetos devem contar com medidas de acessibilidade compatíveis com as características dos produtos resultantes, de modo a contemplar: no aspecto arquitetônico, recursos de acessibilidade para permitir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida ou idosas aos locais onde se realizam as atividades culturais, além de banheiros, áreas de alimentação e circulação; no aspecto comunicacional, recursos de acessibilidade para permitir o acesso de pessoas com deficiência intelectual, auditiva ou visual ao conteúdo dos produtos culturais gerados pelo projeto, pela iniciativa ou pelo espaço; e no aspecto atitudinal, a contratação de colaboradores sensibilizados e capacitados para o atendimento de visitantes e usuários com diferentes deficiências e para o desenvolvimento de projetos culturais acessíveis.

    Os agentes culturais contemplados no edital deverão realizar contrapartida social a ser pactuada com a administração pública, sendo assegurados a acessibilidade de grupos com restrições e o direcionamento à rede de ensino da localidade.

    Para a seleção, serão critérios: na etapa de análise técnica, será analisado o potencial de realização da proposta; adequação orçamentária e viabilidade; e acessibilidade da proposta. Na etapa de mérito cultural, são critérios a conformidade com o Plano Municipal de Cultura; relevância cultural; potencial de impacto cultural e contrapartida social; e descentralização.

    Ainda serão acrescidas notas de bonificação, pontuando propostas que abordem manifestações e temáticas de grupos menorizados; diversidade da equipe básica, que abrange pessoa com deficiência (PcD), diversidade étnica, mulheres, e LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, bissexuais, trans, queer, interssexuais, assexuais, pansexuais, além de demais orientações sexuais e identidades de gênero); e se o proponente responsável pertence a grupo menorizado.

    Para auxílio aos interessados, a Secult disponibiliza atendimento presencial nos núcleos de Orientação Cultural (NOC) Cidade do Saber, localizada na Rua do Telégrafo, s/n, bairro Natal; e Arembepe, situado na galeria Arembepe Centro Empresarial, sala 1, térreo, no Loteamento Vilarejo, que encontra-se à direita da entrada principal da localidade, em frente ao Posto de Informações Turísticas Nidinho; além dos centros culturais Vila de Abrantes, que fica na Rua da Matriz, s/n; e Barra do Pojuca, na Rua Filogonio Gomes de Oliveira, s/n. Os equipamentos funcionam de segunda a sexta, das 9h às 17h.

    Outras informações podem ser obtidas no edital e anexos, que estão disponíveis no Portal da Secult neste link. Para detalhes complementares, os interessados podem entrar em contato pelo endereço de e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou através do telefone (71) 3644-9824.

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