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Nesta terça-feira (22/9), o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 5.898 pessoas contraíram a doença. Deste total, 153 estão em tratamento, 5.665 já se recuperaram e 111 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (122), 107 estão em isolamento domiciliar e 15 em hospitalar, cujo 14 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e 1 utiliza os serviços da rede particular. Até o momento, nove óbitos seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

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Um estudo da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, apontou que a exposição à dengue pode fornecer imunidade contra a covid-19. O estudo foi liderado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, um dos coordenadores do Comitê Científico do Consórcio Nordeste.

Segundo a agência de notícias Reuters, a pesquisa, que ainda não tem revisão dos pares, comparou a distribuição geográfica dos casos de covid-19 com a disseminação da dengue em 2019 e 2020 no Brasil.

Locais com taxas mais baixas de infecção por coronavírus e crescimento mais lento de casos foram os mesmos que sofreram intensos surtos de dengue neste ano ou no último, descobriu Nicolelis.

“Esta descoberta surpreendente levanta a possibilidade intrigante de uma reatividade imunológica cruzada entre os sorotipos de Flavivirus da dengue e o SARS-CoV-2”, afirma o estudo, referindo-se aos anticorpos do vírus da dengue e ao novo coronavírus.

“Se comprovada como correta, essa hipótese pode significar que a infecção por dengue ou a imunização com uma vacina eficaz e segura contra a dengue poderia produzir algum nível de proteção imunológica contra o coronavírus", aponta.

De acordo com Nicolelis, os resultados são particularmente interessantes porque estudos anteriores mostraram que pessoas com anticorpos da dengue no sangue podem apresentar resultados falsamente positivos para anticorpos de covid-19, mesmo que nunca tenham sido infectadas pelo coronavírus.

“Isso indica que há uma interação imunológica entre dois vírus que ninguém poderia esperar, porque os dois vírus são de famílias completamente diferentes”, disse Nicolelis, acrescentando que mais estudos são necessários para comprovar a conexão.

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Nesta sexta-feira (18/9) o Boletim Epidemiológico com dados sobre o cenário do novo coronavírus em Camaçari registra os seguintes dados: 5.861 pessoas contraíram a doença. Deste total, 163 estão em tratamento, 5.591 já se recuperaram e 107 correspondem a pacientes com a doença que evoluíram para óbito.

Dos casos ativos (163), 143 estão em isolamento domiciliar e 20 em hospitalar, cujo 18 pacientes ocupam leitos do sistema público de saúde e dois utilizam serviços da rede particular. Até o momento, 10 óbitos seguem em investigação.

Outras informações sobre a Covid-19 em Camaçari podem ser obtidas pelo Disk 156, call center disponível todos os dias da semana, das 8h às 17h, para o cidadão sanar dúvidas ou obter esclarecimentos caso esteja com sintomas suspeitos da doença.

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O Hemoba fará um Dia D da doação de medula óssea neste sábado (19) por conta do Dia Mundial do doador. A ação vai acontecer na sede da organização, na Avenida Vasco da Gama, das 7h às 16h, com atendimento por ordem de chegada. A ideia é melhorar os cadastros no banco de doadores de medula óssea na Bahia, que este ano caiu 68%.

De acordo com dados do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), de janeiro a agosto de 2019, o hemocentro registrou 14.595 mil pessoas cadastradas como doadoras. Com a pandemia, o número caiu para 4.589 mil. Para o diretor geral da Hemoba, Fernando Araújo, essa queda está relacionada à pandemia, que diminuiu o número de novos doadores de sangue.

“Ano passado ultrapassamos o teto de 20 mil cadastros até dezembro, que é o determinado pelo Ministério da Saúde. Mas desde o começo da pandemia, temos recebido mais doadores de sangue fidelizados, que, por consequência, também já são cadastrados como doadores de medula. Nossa esperança é captar novos doadores com o dia D”, diz.

O presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) Roberto Sá Menezes lembra que essa redução de doadores acaba por diminuir a espernça das pessoas em tratamento contra o câncer à espera de uma doação. “É uma luta contra o tempo e, em muitos casos, representa a única esperança de cura dos nossos pacientes”, diz

Quem pode doar
Para doar, é preciso ter entre 18 e 55 anos incompletos, ter boas condições de saúde, preencher um formulário com dados pessoais e realizar a coleta de uma amostra de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade.

Os dados pessoais e os resultados dos testes armazenados no sistema são cruzados com os dados dos pacientes que estão precisando do transplante. Em caso de compatibilidade, o doador é chamado para exames complementares e para efetivar a doação.

Os doadores cadastrados têm sua amostra de sangue encaminhada para o Centro de Diagnóstico (CDG) do GACC e para o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) para tipagem de compatibilidade e aguardar até que um paciente com semelhança genética precise de transplante.

Em toda Bahia, mais de 189 mil pessoas são cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). 794 baianos já receberam doação de medula desde 2009, quando foi publicada a portaria que regulamenta o cadastro junto ao Instituto Nacional de Câncer (Redome/INCA). Em Salvador, o procedimento é realizado no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) e no Hospital São Rafael, mas pessoas cadastradas na Bahia podem doar em qualquer estado brasileiro.

Serviço

O quê: Dia D de cadastro de doadores de medula óssea
Quando: Neste sábado, 19 de setembro, das 7h às 16h
Onde: Na sede da Hemoba, na Vasco da Gama

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A Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari continua o cadastramento de cães e gatos para castração, que ocorre através do preenchimento de um formulário digital disponível no menu lateral do site da Prefeitura de Camaçari, bem como de forma presencial nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da sede e costa de Camaçari, das 8h às 17h.

A castração cirúrgica será em fêmeas e machos das espécies canina e felina de 6 meses a 5 anos de idade, realizadas através de clínica veterinária especializada contratada através de processo licitatório. A iniciativa é uma forma de controlar a população animal e com isso as zoonoses por eles transmitidas.

Com base em edital publicado pela Prefeitura de Camaçari, será permitido cadastrar até três animais por CPF (Cadastro de Pessoa Física) a cada período de um ano. O tutor interessado deve ser maior de 18 anos e residir no município.

Para o devido andamento do cadastro, o tutor interessado deverá anexar ao formulário os seguintes documentos:

– Documento oficial com foto (RG, CNH, carteira de trabalho);

– CPF - Cadastro de Pessoa Física;

– Cartão SUS vinculado ao município de Camaçari;

– Comprovante de endereço do tutor, atualizado e de Camaçari, datado de no máximo três meses;

– Cartão de vacinação antirrábica do animal candidato à castração, com vacina antirrábica aplicada a mais de 10 dias e menos de um ano e caso a vacinação tenha sido realizada em estabelecimento particular, a carteira de vacinação deve estar assinada e carimbada pelo médico veterinário.

As solicitações de cadastro serão avaliadas pela equipe técnica do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), podendo ser aprovadas ou não. Se aprovadas, o solicitante será informado sobre o local, data e horário do agendamento do procedimento.

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A tão sonhada vacina para a covid-19 deve demorar. Ela só deve começar a ser aplicada nos baianos a partir de março de 2021. A estimativa foi feita por Fábio Vilas-Boas, secretário da Saúde da Bahia, nesta terça-feira (15) no programa Saúde & Bem-Estar, apresentado pelo jornalista Jorge Gauthier no Instagram do jornal CORREIO (@correio24horas). Apesar da Bahia ter a parceria com a Rússia em andamento para a distribuição de 50 milhões de doses da vacina, o secretário destacou que o prazo para o início da imunização ainda depende da aprovação e registro da vacina junto à Anvisa. Além disso, reforçou que, na rede pública, a vacina não terá como contemplar todos os baianos. “A prioridade serão as pessoas que são grupos de risco”.

Vilas-Boas destacou ainda que não acha seguro o retorno das aulas sem vacina, que os hospitais de campanha devem ser desativados progressivamente e reforçou a necessidade das pessoas continuarem usando as máscaras pois há um risco de uma segunda onda da pandemia a exemplo do que já aconteceu em países da Europa. O secretário falou também do legado de infraestrutura para a saúde do estado com a intenção de manutenção de 60% dos atuais leitos de UTI.

Confira os principais pontos da entrevista e confira a live completa abaixo:

Estamos completando 6 meses do início da pandemia no estado e ultrapassamos ontem os 6 mil mortos. Quais os principais acertos e o que poderia ter sido feito diferente?

Nós nos programamos com muita antecedência. Desde janeiro o estado foi preparado para a pandemia. Primeiro, cuidamos da parte diagnóstica, com o Laboratório Central do Estado para podermos fazer o mais importante: obter o diagnóstico correto. Por conta disso, pudemos tomar decisões de maneira rápida, com bases diárias. Isso impediu que houvesse um lockdown geral do estado, o que causaria uma fadiga precoce e possível desobediência da população, que colaborou desde o início, respeitando as medidas preventivas. Foi fundamental a junção do governo, prefeituras, população e apoio da imprensa durante este período.

Estamos entre os últimos estados do Brasil em número de taxa de letalidade - somos o 22°. Ninguém ficou sem atendimento por falta de estrutura em nenhuma cidade do estado. Se nós pudéssemos ter previsto a pandemia com antecedência, teríamos adquirido equipamentos mais precocemente, não teríamos tido momentos onde ficamos ‘apertados’. Apesar disso, mesmo com dificuldades, essa impossibilidade de prever a pandemia e correria para organizar tudo, não gerou consequências graves.

Há uma percepção de que a população tem relaxado ultimamente, que esqueceu da pandemia. Muitas aglomerações e muitas vezes sem máscara. Dá uma sensação de ‘enxugando gelo’?

Se você for a São Paulo ou ao Rio de Janeiro, você vai ver uma fração das pessoas fazendo uso de máscaras. O que a gente vê na Bahia, de forma universal, é algo daqui. A gente não percebe porque não estamos saindo daqui. São Paulo só decretou o uso obrigatório de máscara há cerca de 2 meses. Na Bahia, foi desde março. Movimentamos a indústria têxtil para ter quantidade suficiente de máscaras para obrigar o seu uso universal nas ruas e ambientes públicos já nas primeiras semanas.

Quando vejo uma pequena parcela da população começando a desrespeitar o distanciamento, fico preocupado porque esse grupo pode colocar em risco pessoas que não se expuseram ao vírus. É lamentável algumas situações, como paredões e pessoas andando em lojas sem máscaras. Mas as prefeituras têm trabalhado para dissolver estes focos de rebeldia. Em comércios, tem sempre alguém na porta que não deixa você entrar sem o uso da máscara. Existe uma consciência coletiva aqui que não existe em outros estados do Brasil.

Não é hora de relaxar, se nós hoje estamos com taxas de internação menores do que 50%, foi fruto de esforço coletivo. Não é hora de colocar tudo a perder. É importante frisar que ainda há regiões com taxas maiores, pois a pandemia é heterogênea. Temos que estar atentos e observando sinais de retomada. É possível que haja uma segunda onda da doença, pois foi o que aconteceu em todo o mundo. Estamos preparados, com leitos disponíveis, caso isso aconteça.

Há um desejo/pensamento das pessoas de que teremos vacina em outubro. Qual o cronograma real de planejamento em relação à vacina? Qual o panorama atual?

As vacinas estão em fase de teste. Todos os fabricantes, seja a alemã da Pfizer, seja a vacina de Oxford, as vacinas russa e chinesa, nenhuma está aprovada para uso em lugar nenhum do mundo, ainda. E todos os fabricantes, confiantes, já estão produzindo e estocando. Caso dê certo, eles estarão alguns meses na frente. Quando a vacina estiver aprovada, lá em novembro, a prioridade de vacinação será para aqueles que enfrentam um maior risco. A primeira será população do Hemisfério Norte, que estará confinada em casa com temperaturas muito frias fora. Depois, a população do Hemisfério Sul, que tem o seu inverno no meio do ano. É impossível vacinar a população toda rapidamente. Os grupos de risco serão prioridade.

Na Bahia, teve uma ação inteligente e oportuna do [governador] Rui Costa: quando todos tinham preconceito com a vacina russa, devido a propagandas enganosas do Ocidente, ele firmou uma parceira com ela. Através da Bahia, o Brasil terá prioridade de 50 milhões de doses. E ela só será vendida no país depois de aprovada pela Anvisa. A agência só aprova a partir de resultados clínicos positivos. A previsão mais racional é que a vacinação comece aqui apenas em março de 2021. E será uma vacina de duas doses - com intervalo estimado de 21 dias entre as doses. O que é preocupante, pois aderência à segunda dose, que acontecerá cerca de um mês depois, geralmente é menor. E vai faltar seringa no mundo, mas a Bahia já está se preparando.

Vai ter vacina para todos os baianos?

A vacina é apenas para o grupo de risco, que tem maior chance de morrer. Não haverá vacina para todo mundo em um primeiro momento, é desnecessário. Segue a mesma lógica da gripe H1N1. No Brasil a vacina será gratuita, a partir do Programa de Imunização Nacional.

É possível voltar às aulas de uma forma segura ainda este ano?

Depende da escola e da região. Eu não sei como a educação poderá montar um esquema de calendário homogêneo para regiões heterogêneas. Uma série de variáveis precisa ser avaliada: taxas de ocupação de leitos, escolas com ar condicionado split - que renova o ar da própria sala -, disponibilidade de pias para lavar as mãos… De acordo com uma pesquisa recente feita por nós no Subúrbio de Salvador há 5% de alunos e professores assintomáticos com o vírus. Na escola isso seria uma alta taxa de transmissão.

Como estão sendo planejadas as ações em caso de segunda onda do vírus como já tem acontecido em países da Europa e até mesmo uma terceira onda na Ásia?

Estamos mantendo uma reserva ampla de leitos de UTI. Estamos desmobilizando leitos, mas a infraestrutura está presente. Não faz sentido pagar 100 leitos e usar 10, 20. Então eles serão transformados em leitos para outras doenças - como cirurgias eletivas, que estão voltando a ser feitas. Caso haja uma segunda onda, os leitos serão reativados e não haverá necessidade de obras físicas, como no início da pandemia no Brasil, entre abril e junho. Hoje, o mercado brasileiro conseguiu atingir uma capacidade de suprimentos suficiente para conseguir atender à demanda da pandemia.

Qual será o efeito da disseminação do coronavírus com as eleições municipais de novembro?

Nós fizemos um planejamento da reabertura durante 45 dias. Vai existir risco. Mas se a população seguir as determinações, o risco é pequeno. O fato de ir votar com máscara e respeitando o distanciamento, torna o risco pequeno. O vírus depende de gotículas. Estas ficam retidas dentro da máscara. A pessoa com máscaras não consegue expeli-las para fora. Espero que no momento da eleição não seja permitido o acesso sem máscara. E os candidatos que forem flagrados patrocinando ou tomando parte de eventos que desrespeitem as determinações de saúde serão punidos.

Quando os hospitais de campanha serão desativados se continuarmos nessa progressão de menor taxa de transmissão? E o que vai ser feito com os equipamentos?

Existem dois tipos de hospital: o de campanha, que é provisório, e leitos de UTI construídos dentro de hospitais. Os de campanha foram o montado na Fonte Nova, com 100 leitos de UTI e 90 de enfermaria; uma tenda do lado de fora do hospital do subúrbio, com 60 leitos; e outro em Teixeira de Freitas, com 100 leitos. Foram criados leitos de UTI nos hospitais Ernesto Simões; Couto Maia; Clériston Andrade; Alaíde Costa. Estamos avaliando quais e quantos leitos das UTIs novas que foram criadas serão mantidos como leitos de UTI regulares daqui para frente. Temos que ver como bancar isso: cada leito custa R$1,6 mil por dia. Espero conseguir deixar um legado positivo de expansão de UTIs no estado. Antes da pandemia tínhamos 1,3 mil leitos de UTI no estado. Hoje são cerca de 2600 sem contar os contratados pela prefeitura de Salvador.

Quantos desses 2600 leitos de UTI podem ser mantidos pós-pandemia?

O governo abriu cerca de mil leitos e pretende manter cerca de 60% deles. Abrimos novas UTIs em várias cidades do interior da Bahia. Investimentos que podem ser mantidos para sempre. A infraestrutura de oxigênio não vai ser retirado dos hospitais e dos lugares onde foi montada. Assim, caso haja uma nova pandemia, estaremos prontos. A chance de acontecer uma nova pandemia é real. A questão não é se vai acontecer, mas quando. Isso será consequência do processo de urbanização acelerado atual na China. E estaremos preparados. Esse vírus veio para nos ensinar. Ele teve a taxa de mortalidade relativamente baixa, mas não sabemos como será o próximo.

Qual será o maior gargalo da saúde pública depois da pandemia?

O acúmulo de cirurgias eletivas. Uma quantidade muito grande de procedimentos que precisam ser feitos. Nós temos um sistema criado - lista única - organizando as demandas. Há prédios com centenas de pessoas gerando indicadores e dados. Com base nessas informações, estamos organizando este momento. Em 2021, a infraestrutura de hospitais da Bahia vai dar um salto. Todos os hospitais do Governo do Estado estão sendo reformados e muitos estão sendo ampliados. Teremos capacidade de absorver essa demandas reprimidas de forma tranquila.

Em relação à saúde mental, como estamos no preparando para o momento pós-pandemia?

Nós nos preocupamos muito com isso. há linhas de suporte psicológico para quem está confinado em casa. Nós estamos lidando com isso e vamos lidar com as consequências neurológicas da Covid. O vírus tem modificado o funcionamento do sistema nervoso central e causado sequelas. Ele não é tão benigno como achado no começo da pandemia.

Há um aumento de taxas de transmissão na região Oeste. Existe expectativa de aumento em função da volta do transporte intermunicipal liberado recentemente?

Oeste está com 76% de taxa de ocupação. Tem leitos sobrando no Hospital do Oeste. Foram construídos 30 novos leitos. Leitos de enfermagem foram transformados em leitos de UTI. Por conta disso, hoje, a situação está tranquila. Existirá o risco de aumentar. Mas há riscos e benefícios. Chega um momento que a sociedade não aguenta. Teriam transportes clandestinos e perigosos. É melhor que seja feito de maneira legal, fiscalizada e segura.

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O Comitê Intersetorial de Combate às Arboviroses, coordenado pela Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari, formado por representantes de instituições, do poder público e sociedade civil, retomou nesta terça-feira (15/09) as suas reuniões presenciais. Neste encontro, foram apresentados a situação epidemiológica das arboviroses e as ações de controle vetorial, além de discutir estratégias para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O secretário da Saúde, Luiz Duplat, reforça a importância do comitê no combate ao Aedes Aegypti. "O combate ao mosquito envolve muito mais do que a Secretaria de Saúde. Há a necessidade da população chegar junto, uma vez que a maioria dos criadouros está dentro das residências, é preciso unirmos forças com outros entes governamentais".

A diretora da Vigilância à Saúde de Camaçari, Alcione Vasconcelos, lembra que "não podemos baixar a guarda no enfrentamento ao Aedes Aegypti. E a nossa região, onde chove muito e faz calor boa parte dos meses, é muito propícia para proliferação do mosquito. Por isso precisamos da ajuda de todos para eliminarmos os focos".

Como deliberação principal da reunião, ficou acertada a apresentação de um plano de ação intersetorial, envolvendo a comunidade através de ações educativas e de comunicação para o enfrentamento ao Aedes Aegypti antes da chegada do verão, quando é potencializada a proliferação do mosquito.

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O prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (Democratas), testou positivo para coronavírus nesta terça-feira (15) e ficará em isolamento domiciliar pelos próximos 15 dias. Ele fez um novo teste nesta segunda-feira (14) após apresentar alguns sintomas, como febre e tosse.

Com o resultado, Elinaldo está seguindo todas as orientações médicas e acompanhando os sintomas, que inicialmente são leves. “Me sinto bem e estou em isolamento social desde ontem para evitar uma possível contaminação de outras pessoas. Minha família também está em isolamento. Agora, vou seguir as orientações médicas e acompanhar atentamente a evolução do quadro”, disse o prefeito.

Ele informou que seguirá com suas atividades na gestão de maneira virtual, seguindo todas as orientações médicas. “Obviamente, preciso repousar e me cuidar, pois agora sinto na pele os efeitos da covid-19. Contudo, sigo atento e farei o que puder para continuar trabalhando por Camaçari”, afirmou.

“Estou na linha de frente desta pandemia desde o começo e sabia que este era um risco. Sabemos que o vírus ainda está entre nós e, por isso, ainda devemos nos manter vigilantes, usar máscara e evitar aglomerações. Nós que estamos na linha de frente estamos mais suscetíveis, mas quem não está pode e deve se cuidar ainda mais”, complementou.

Fonte: Ascom / PMC

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Seguindo o mesmo modelo de enfrentamento adotado pelos distritos Sanitários da Sede e de Vila de Abrantes, o Distrito Sanitário de Monte Gordo (DSMG) descentralizou as atividades de enfrentamento à Covid-19 para as unidades de saúde. Com isso, Centro de Enfrentamento ao Coronavírus (CEC), que estava montado na Unidade Básica de Saúde (UBS) do São Bento foi desmobilizado nesta segunda-feira (14/09).

"Como é de conhecimento de todos, o atendimento do sintomático respiratório, foi descentralizado para as todas as unidades da Atenção Básica. Dessa forma, o usuário terá seu atendimento inicial e realização da testagem para o Covid-19 em sua unidade de referência do território", explica a diretora do Distrito Sanitário de Monte Gordo, Tatiane Pires,

Inaugurado no dia 5 de abril deste ano, o Centro de Enfrentamento do Coronavírus do DSMG, atendeu 775 pacientes com a realização de 743 testagens, sendo 310 positivas e 433 negativas. Tendo encaminhado 16 pacientes para internação hospitalar em rede própria.

A Secretaria da Saúde ratifica que a desmobilização do CEC não significa que está baixando a guarda no combate à Covid-19. "Muito pelo contrário. Com a experiência adquirida estamos descentralizando o enfrentamento para todas as unidades de saúde ampliando ainda mais o atendimento aos pacientes sintomáticos e reforçando o combate ao novo coronavírus", esclareceu o secretário da Saúde, Luiz Duplat.

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O Governo do Estado iniciou nesta quinta-feira (15) a desativação dos leitos clínicos e de Terapia Intensiva (UTI) em Salvador e Região Metropolitana. O anúncio foi feito pelo Governador Rui Costa em conjunto com o secretário de Saúde Fábio Vilas-Boas no programa virtual 'Papo Correria'.

Os hospitais que sofrerão modificações são o Ernesto Simões, Arena Fonte Nova, Santa Clara, Riverside, Colégio Nobel, Couto Maia e Alayde Costa. A medida foi tomada por conta da redução da taxa de ocupação e número de atendimentos para Covid-19 na capital e RMS.

A desativação será puxada pelo hospital Ernesto Simões. O centro era exclusivo para tratamento do coronavírus e será revertido para atendimentos não-covid. Os 30 leitos adicionais serão mantidos para tratamentos de média e alta complexidade. Fábio Vilas-Boas afirma que "espera observar no Ernesto Simões o mesmo que aconteceu no HGE ou Hospital do Subúrbio e fica permitido uma maior agilidade na fila da regulação".

O Ernesto Simões passa a funcionar com 55 leitos de UTI e mais 100 leitos clínicos. Os pacientes que estão lá serão transferidos para a Fonte Nova, que também sofrerá redução em sua estrutura.

A estrutura montada no estádio terá redução de 80 para 50 leitos de UTI e de 100 para 30 leitos clínicos - totalizando 80 leitos no geral. Segundo Rui, a expectativa é que continue acontecendo redução para que possa "anunciar a desativação completa da Fonte Nova".

Os 9 leitos de UTI do Hospital Santa Clara serão desativados e a unidade funcionará apenas como retaguarda. O Riverside, por sua vez, será desativado e passará por uma reforma. Vilas-Boas aponta que a meta é de reabri-lo no início de 2020 para ser um hospital de cuidados prolongados.

"São aqueles pacientes que são internados, operados, precisam de uma internação mais prolongada, um politraumatizado, alguém que teve um AVC ou um infarto", explicou o Secretário.

A lista continua com a unidade de pronto-atendimento que foi montada para atender profissionais de saúde no local onde funcionava o antigo colégio Nobel, no Rio Vermelho. Essa unidade será desativada por conta da queda drástica no número de atendimentos e exames que eram realizados por lá.

O Hospital Alayde Costa continua funcionando, mas progressivado será transformado em UTI não-covid para atender aos pacientes com problemas renais crônicos. A ideia é desafogar a quantidade de atendimentos no Hospital Roberto Santos.

O último da lista é o hospital Couto Maia, que tem um total de 118 leitos. O Estado vai devolver 10 desses leitos de UTI para tratamento de outras doenças como raiva, leptospirose e turbeculose com HIV.

No interior do Estado não há alterações porque as taxas seguem elevadas. Rui afirmou na live que regiões como o sl, extremo-sul e sudoeste estão com 76% de ocupação e por isso fica impossível fazer modificações no momento.

Ainda de acordo com o governador, todos os equipamentos da estrtura desativada será armazenado e com a possibilidade de reativar rapidamente caso surja a necessidade em até, no máximo 72h.

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