O Secretário de Educação de Lauro de Freitas, Marcelo Abreu, reiterando o propósito desta gestão municipal que é ter os professores em sala de aula com seus direitos garantidos, esteve mais uma vez à frente da reunião proposta pelo Secretário de Governo, Márcio Leão, juntamente com o Procurador Geral do Município, Rafael Barreto, com a ASPROLF-Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas, nesta segunda 18/05.
A SEMED, que busca avançar nas negociações visando o desfecho justo e de qualidade para a Educação apresentou à ASPROLF, oficialmente, a proposta que está em vigor, na reunião de07/05. Na reunião entre as partes interessadas, em 12/05, o Sindicato registrou em sua própria Ata, a proposta do Secretário de Educação de pagar o piso nacional da categoria, escalonado, totalmente ainda em 2015; a instalação de uma comissão paritária, para dar seguimentos as negociações entre secretaria e professores, discutindo conjuntamente todas as questões de interesse levantadas; a permanência de todas as conquistas até então, tais como a redução de carga horária; e a volta imediata dos professores às salas de aula. O Sindicato saiu dessa reunião de pleno acordo com o que foi proposto. Dias depois, Inexplicavelmente, a ASPROLF volta atrás decidindo pela greve, ignorando tudo que fora discutido e acordado até então.
No seu ofício n°36/2015 enviado à SEMED, o sindicato aponta a proposta da Educação, na sua totalidade, como um dos motivos da decisão de greve. Vale salientar que na referida proposta da Secretaria de Educação consta os seguintes itens recusados pela ASPROLF: Construção Participativa; Definição de Objetivos e Metas Compartilhadas; Conservação do Patrimônio Escolar, dentre outras, inclusive o dissídio, elaboração participativa do manual de procedimentos da gestão escolar.
A ASPROLF causa estranheza, ao afirmar ser contra medidas que se traduzem em benefício e qualidade para a própria categoria.
Na referida reunião de 12/05, Indagado sobre o porquê de rejeitar tais medidas, o presidente do Sindicato, Valdir Silva, deixou claro que sequer havia lido a proposta da SEMED. Ele admitiu o desconhecimento do teor, justificando que um outro membro do sindicato o teria lido em assembleia. Ou seja, recusou o que não conhecia.
Resumindo, o documento propondo realinhar com clareza e qualidade o setor de Educação, sequer fora apreciado pelo sindicato que, contraditoriamente, afirmou à imprensa não existir proposta da Prefeitura. É com essa contradição que a ASPROLF confunde e insufla parte da categoria, para indicação de greve, nesta segunda, 18/05. E assim ficou mantida a greve da categoria por 72 horas.
A Secretaria de Educação continuará no empenho para a solução dos impasses criados pelo sindicato. Além dos professores, quem muito perde com isso são os alunos e, consequentemente, seus pais.
Alunos e Escolas em gestão de qualidade é o objetivo da SEMED.
Lauro de Freitas possui 47 prédios públicos, todos nesta gestão do prefeito Márcio Paiva, foram reformados de 2013 à 2015.
São 399 salas, que multiplicadas pelos três turnos em operação, configura-se um total de 1.197. Com esse contingente de estrutura, tendo 28.864 alunos matriculados (média de 23,27 alunos/sala), significa que toda demanda de alunos públicos, pode ser abraçada pela Rede Pública Municipal existente. Porém, não satisfeita com a frieza dos números retratados, a Secretaria de Educação está fazendo um trabalho de redimensionamento e requalificação da Rede, visando atender melhor o alunado. Para tanto, um profundo trabalho de capacitação de gestão em educação, coordenado pela professora Anancy Paim, ex-Secretária de Educação do Estado da Bahia, está em andamento para ser aplicado no município em data próxima.
O principal objetivo, como afirma o secretário Marcelo Abreu, é dar qualidade ao ensino, valorizando o professor, zelando e qualificando os gastos públicos que, atuando dessa forma, com certeza proporcionará a ampliação da rede em locais que ora necessitando de reforço.
O secretário ressalta, ainda, que Lauro de Freitas tem 57km², e o mapa de distribuição de escolas da rede pública , excetuando-se a região do Caji Vida Nova, demostra auto suficiência no atendimento.
Fonte: ASCOM - LAURO DE FREITAS
