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Durante o ano de 2023, a Bahia registrou 47.753 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior, quando foram 35.894 registros. Entre janeiro e dezembro do ano passado, quase 400 cidades baianas realizaram notificação para a doença, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Os casos prováveis englobam pacientes com diagnósticos inconclusivos e exclui os que foram descartados.

Para especialistas, o crescimento do número de casos entre um ano e outro tem a ver com o aumento da temperatura no estado. Ao menos cinco ondas de calor afetaram a Bahia em 2023, o que provocou máximas de 40ºC em algumas regiões do estado. O clima quente ajuda na proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite a doença.

Dados divulgados em 26 de dezembro pela Sesab indicam que nove municípios enfrentam epidemia de dengue. São eles: Cabaceiras do Paraguaçu, Matina, Piatã, Piripá, Rio do Antônio, Rodelas, Tanque Novo, Utinga e Vitória da Conquista. A epidemia acontece quando há aumento no número de casos em diversas localidades, sem atingir, no entanto, a escala global.

“Estamos entrando nas semanas do ano em que o número de casos deve aumentar, além da onda de calor que atinge todo o Brasil, acompanhado de chuvas. Essa é a melhor estrutura climática para a proliferação do mosquito”, explicou Alberto Chebabo, presidente da Associação Brasileira de Infectologia, durante o webinar realizado pela farmacêutica Takeda no final do ano.

Apesar do aumento do número de casos, as mortes em decorrência da doença diminuíram na Bahia entre 2022 e 2023. Foram 20 óbitos no ano passado, contra 24 no ano anterior. A Sesab não especifica os municípios onde as mortes ocorreram. Em escala nacional, o Brasil bateu recorde de mortes por dengue em 2023, com 1.079 óbitos.

Na série histórica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

Correio24horas

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Do início do ano até o último dia 4 de novembro, a Bahia registrou aumento de 35,7% em número de casos prováveis de dengue comparado com o mesmo período de 2022. Em todo o estado foram computadas 46.234 ocorrências, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Diante desse cenário e do Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, celebrado no domingo (19), o infectologista Claudilson Bastos recomenda a adoção de algumas medidas importantes, como a vacinação, que ajudam a prevenir o agravamento nos casos da doença, que já matou 17 pessoas este ano na Bahia.

Disponível no Brasil desde junho deste ano, a vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, foi a primeira autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação tanto em pessoas que nunca tiveram dengue como em quem já teve a doença. O imunizante está disponível na rede privada.

“A vacina é muito eficiente e segura, e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos gerais de dengue e reduz em 90% as hospitalizações”, destaca Bastos, acrescentando que a Qdenda protege contra os quatro tipos do vírus (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4), sendo os tipos 1, 2 e 4 mais comuns no Brasil.

O infectologista alerta ainda para outras medidas mais cotidianas que podem ser adotadas pela população e que auxiliam no combate ao Aedes aegypti, responsável por transmitir outros dois arbovírus: zika e chikungunya. “Com as chuvas e estações mais quentes, como a primavera e verão, aumentam o risco de proliferação do mosquito, por conta de água parada, que é o cenário ideal para a reprodução deste inseto. Por isso, livre-se de objetos que acumulam água parada, como latas, potes e pneus, assim como armazenar garrafas da forma correta, com a boca para baixo, e evitar a contaminação de calhas, deixando-as desobstruídas e livres de folhas e galhos, e de caixas d’água, cobrindo-as adequadamente”, orienta.

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A Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari convoca, mais uma vez, a população para o combate ao mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, zika vírus e chikungunya. De acordo com dados da pasta, de 1º de janeiro a 18 de julho de 2023, já são mais de 650 casos notificados como suspeita de dengue na cidade. Número, aproximadamente, 20% maior que o mesmo período de 2022.

Secretário da Saúde de Camaçari, Elias Natan ressaltou a importância de eliminar os focos dentro das residências. "A maioria dos focos do mosquito estão dentro dos imóveis. Daí a importância da população não permitir que a dengue se prolifere dentro de suas casas. A equipe de combate às endemias realiza visitas domiciliares diariamente em toda cidade. Porém, quando o agente sai da residência, isso quando ele consegue entrar, pois muitas pessoas ainda não aceitam a visita dos profissionais, o combate deve continuar através dos moradores".

A principal forma de combater a proliferação do mosquito é eliminando os pontos de água parada em locais abertos, como tanques descobertos, garrafas PET abertas, cacos de plantas, pneus e todo e qualquer recipiente que possa acumular água sem nenhuma proteção. "Esse período de dias chuvosos seguidos de dias quentes é o cenário ideal para proliferação do mosquito, que precisa de água parada e calor para eclosão dos ovos e surgimento de mais mosquitos. Por isso, a importância do cuidado eliminando os focos dentro das casas", destacou Elias Natan.

O Aedes aegypti leva em média 10 dias para se desenvolver e vive durante 30 dias. Uma única fêmea produz de 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo, e pode ter mais de três ciclos durante sua vida. Suspeitando de estar com dengue, zika ou chikungunya, os munícipes devem procurar o mais rápido possível atendimento médico nas Unidades de Saúde da Família (USF).

É considerado caso suspeito de dengue, zika ou chikungunya, todo aquele em que a pessoa apresentar febre; manchas vermelhas na pele; dores de cabeça, nas costas, músculos e membros e/ou articulações, ou atrás dos olhos; náusea; vômitos; ou pintas rubras na pele, podendo ser a combinação de três ou mais destes sintomas. Em casos de crianças, gestantes ou idosos com febre, sangramento de gengiva ou outras mucosas, além de dor abdominal, a avaliação médica é muito importante para a tomada de decisões com relação aos cuidados necessários para a prevenção do agravamento do caso.

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Uma morte por dengue hemorrágica foi registrada em Alagoinhas, município a 120 km de Salvador. O óbito ocorreu no dia 03 de julho, e foi notificado no dia seguinte, pelo Hospital Regional Dantas Bião. Foi a primeira morte causada pela doença na cidade, e a décima morte por dengue registrada em todo o estado em 2023.

Dos outros nove casos, de acordo com o mais recente Boletim Epidemiológico de Arboviroses, produzido pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), uma morte foi definida pela Câmara Técnica como dengue hemorrágica, duas como febre hemorrágica devido ao vírus da dengue e os outros seis óbitos transitam entre dengue e dengue grave.

A dengue hemorrágica é a variação mais perigosa da doença, levando a óbito caso não seja identificada a tempo. Ela é transmitida da mesma forma que a chamada dengue clássica, por picadas do mosquito Aedes Aegypti. O vírus não é transmitido por alimentos e nem por contato direto com alguém que foi contaminado ou suas secreções.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) de Alagoinhas, entre os sintomas da paciente, estavam queda abrupta das plaquetas e taquicardia, e não foi registrada nenhuma doença pré-existente. O caso foi classificado como dengue grave aguda. A Secretaria afirma não ter informações sobre a identidade do paciente

Segundo a SESAU, foram notificados 200 casos de dengue no município este ano, sendo Jardim Petrolar o bairro com maior número de casos. Para conter a propagação da doença, a pasta da Saúde de Alagoinhas declara estar realizando ações de bloqueio de transmissão, visitas domiciliares e mutirão de combate à dengue.

Outras quatro mortes por dengue grave aconteceram em Feira de Santana. O caso mais recente, registrado no último sábado (8), foi de um adolescente de 13 anos. Antes disso, faleceram pela doença uma mulher de 20 anos, um homem de 36 e outro adolescente de 14.

Fonte: Correio da Bahia

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O clima tropical, com oscilações entre dias quentes e chuvosos, é o ambiente propício para proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, zika vírus e chikungunya. Tal situação, faz com que a Secretaria da Saúde (Sesau) de Camaçari alerte a população, mais uma vez, para o combate ao mosquito, eliminando locais onde possa se proliferar.

“Todos os verões temos uma atenção redobrada no combate ao Aedes. E agora não pode ser diferente. Principalmente neste cenário no qual estamos convivendo com a Covid-19 e esta síndrome gripal, que surgiu na última semana. Se tivermos um surto de dengue, zika ou chikungunya, viveremos outro momento de muita tensão na saúde pública e privada, em virtude do aumento abrupto na busca por atendimento médico”, explicou Elias Natan, secretário da Saúde de Camaçari.

O combate ao Aedes Aegypti é simples e deve ser feito por todos, a começar dentro dos imóveis, sejam eles residenciais ou comerciais.

Confira algumas dicas:

– Verificar se a caixa d’água está bem tampada;

– Deixar as lixeiras bem fechadas;

– Colocar areia nos pratos de plantas;

– Recolher e acondicionar o lixo do quintal;

– Limpar as calhas;

– Cobrir piscinas;

– Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários;

– Limpar a bandeja externa da geladeira;

– Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação;

– Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado;

– Cobrir bem a cisterna;

– Cobrir bem todos os reservatórios de água;

O uso diário de repelentes também é recomendado em casa, principalmente ao sair, em especial se tratando de crianças. Em caso de terrenos baldios com possíveis criadouros do Aedes Aegypti, a população pode ligar para Ouvidoria Municipal através do número (71) 3622-7377 ou registrar a denúncia através do site da Prefeitura de Camaçari (www.camacari.ba.gov.br), na opção Ouvidoria, no menu lateral da página principal.

No caso de imóveis residenciais ou comerciais com possíveis criadouros do mosquito, como tanques descobertos, piscinas sem tratamento, pneus e garrafas a céu aberto, entre outros, as pessoas podem ligar para a Ouvidoria SUS, no número 156 e apresentar a denúncia.

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Com a chegada do Verão aumenta ainda mais a preocupação com o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Dessa forma, cresce também a necessidade de intensificar as medidas preventivas de combate ao mosquito, eliminando todos os locais de água parada, possíveis focos e criadouros das larvas do Aedes. Como forma de incentivar a população a fazer sua parte nessa batalha, acontece entre os dias 7 e 11 de dezembro, a Semana de Mobilização Contra o Aedes Aegypti.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Camaçari, mesmo com as restrições impostas pelas medidas de segurança sanitária em decorrência da pandemia da Covid-19, os Agentes Comunitários de Endemias (ACE) têm continuado com as atividades nos bairros.

“A diferença é que agora não estamos entrando nas residências. Mas, fazendo o trabalho no entorno das casas, nas áreas públicas. Por isso é de suma importância a participação da população nessa luta, eliminando todos os locais de água parada em suas casas, pois cerca de 90% dos focos do mosquito estão dentro das residências”, afirma Shirley Rocha Coordenadora do CCZ.

Para a Semana de Mobilização, o Centro de Controle de Zoonoses preparou uma série de ações específicas nos três distritos sanitários, conforme calendário abaixo.

Distrito Sanitário Sede

7/12

Atividades: Exposição dialogada com afixação de cartazes em comércios e repartições públicas e privadas

Local: Alto do Triângulo, Jardim Panorama, Natal, Verdes Horizontes, Phoc III, Camaçari de Dentro, Nova Vitória, Novo Horizonte, Jardim Limoeiro e Centro.

8/12

Atividades: Sala de espera em unidades de saúde; Intensificação das atividades de inspeção de pontos estratégicos; Intensificação de orientações sobre prevenção às arboviroses nas redes Sociais.

Local: Alto do Triângulo, Jardim Panorama, Natal, Verdes Horizontes, Phoc III, Camaçari de Dentro, Nova Vitória, Novo Horizonte, Jardim Limoeiro e Centro.

Distrito Sanitário de Abrantes

7/12

Atividades: Mensagem dialogada, afixação e visita domiciliar, em conjunto com Equipe Itinerante da Atenção Básica.

Local: Rancho Alegre – em Arembepe (Zona Rural)

8/12

Atividades: Mensagem dialogada, afixação cartazes e visita domiciliar, em conjunto com Equipe Itinerante da Atenção Básica.

Local: Piabas – em Arembepe (Zona Rural)

9/12

Atividades: Visita domiciliar, com os ACS E ACE da localidade, notificação dos casos suspeitos/ agendamento da coleta de sague, quando necessário, mensagem educativa através do carro de som, afixação de cartazes nos comércios locais.

Local: Rua da Grama, em Fonte da Caixa – Vila de Abrantes.

10/12

Atividades: Visita domiciliar com os ACSs E ACEs da localidade, notificação dos casos suspeitos e agendamento da coleta de sague, quando necessário; mensagem educativa através do carro de som; afixação de cartazes nos comércios locais.

Local: Jauá.

11/12

Atividades: Visita domiciliar com os ACS E ACE da localidade; notificação dos casos suspeitos e agendamento da coleta de sague, quando necessário; mensagem educativa através do carro de som; afixação de cartazes nos comércios locais.

Local: Catu de Abrantes (Sucupió)

Distrito Sanitário de Monte Gordo

7/12

Local: Barra do Jacuípe

Atividade: Exposição dialogada com afixação de cartazes nos comércios locais.

Local: Monte Gordo

Atividade: Exposição dialogada com afixação de cartazes nos comércios locais.

Local: Barra do Pojuca

Atividade normal

8/12

Local: Barra do Jacuípe

Atividade: Sala de espera na Unidade de Saúde de Barra do Jacuípe.

Local: Monte Gordo

Atividade normal

Local: Barra do Pojuca

Atividades: Exposição dialogada com afixação de cartazes nos comércios locais.

9/12

Local: Barra do Jacuípe

Atividade normal

Local: Monte Gordo

Atividade normal

Local: Barra do Pojuca

Atividade normal

10/12

Local: Barra do Jacuípe

Atividade: Inspeção de ponto estratégico

Local: Monte Gordo

Atividade: Sala de espera na Unidade de Saúde

Local: Barra do Pojuca

Atividade: Sala de espera na Unidade de Saúde

11/12

Local: Barra do Jacuípe

Atividade normal

Local: Monte Gordo

Atividade: Inspeção de ponto estratégico

Local: Barra do Pojuca

Atividade: Inspeção de ponto estratégico

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Um estudo da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, apontou que a exposição à dengue pode fornecer imunidade contra a covid-19. O estudo foi liderado pelo brasileiro Miguel Nicolelis, um dos coordenadores do Comitê Científico do Consórcio Nordeste.

Segundo a agência de notícias Reuters, a pesquisa, que ainda não tem revisão dos pares, comparou a distribuição geográfica dos casos de covid-19 com a disseminação da dengue em 2019 e 2020 no Brasil.

Locais com taxas mais baixas de infecção por coronavírus e crescimento mais lento de casos foram os mesmos que sofreram intensos surtos de dengue neste ano ou no último, descobriu Nicolelis.

“Esta descoberta surpreendente levanta a possibilidade intrigante de uma reatividade imunológica cruzada entre os sorotipos de Flavivirus da dengue e o SARS-CoV-2”, afirma o estudo, referindo-se aos anticorpos do vírus da dengue e ao novo coronavírus.

“Se comprovada como correta, essa hipótese pode significar que a infecção por dengue ou a imunização com uma vacina eficaz e segura contra a dengue poderia produzir algum nível de proteção imunológica contra o coronavírus", aponta.

De acordo com Nicolelis, os resultados são particularmente interessantes porque estudos anteriores mostraram que pessoas com anticorpos da dengue no sangue podem apresentar resultados falsamente positivos para anticorpos de covid-19, mesmo que nunca tenham sido infectadas pelo coronavírus.

“Isso indica que há uma interação imunológica entre dois vírus que ninguém poderia esperar, porque os dois vírus são de famílias completamente diferentes”, disse Nicolelis, acrescentando que mais estudos são necessários para comprovar a conexão.

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