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Passado o Carnaval, o secretário de Relações Institucionais da Bahia, Luiz Caetano (PT), deverá reunir o grupo político que lidera e anunciar sua pré-candidatura a prefeito da cidade de Camaçari, na Região Metropolitana.

De acordo com um aliado de Caetano, que preferiu não se identificar, não há possibilidade do auxiliar do governador Jerônimo Rodrigues (PT) não ser o nome que disputará a Prefeitura de Camaçari pelo grupo oposicionista.

“Ele já está ouvindo o povo, caminhando, andando, conversando e articulando as coisas pelo nosso grupo. Esse é o nome que vai derrotar o candidato de Elinaldo. Esse desgoverno que está aí, essa decadência de administração, tudo isso vai acabar agora em outubro. Vamos derrotar todos eles nas urnas”, pontuou.

Luiz Caetano já foi prefeito de Camaçari por três vezes, além de vereador, deputado estadual e deputado federal.

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Os planos do governador Rui Costa (PT) de disputar uma vaga no Senado saiu de vez das articulações na base governista baiana após a manutenção da recusa de Otto Alencar (PSD) em assumir a cabeça de chapa. Na manhã desta segunda-feira (7), o senador Jaques Wagner (PT) confirmou que o gestor permanecerá no cargo até o final do mandato.

Segundo Wagner, o Partido dos Trabalhadores decidirá, já nos próximos dias, o nome da legenda. A escolha se dará entre Caetano, secretário de Relações Institucionais, Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, e Jerônimo Rodrigues, secretário da Educação.

"Rui decidiu, vai ficar sentado na cadeira até o final. E nós essa semana vamos apresentar o nome do PT para a cabeça de chapa. Ele na cadeira vai querer fazer alguém do partido. Aí vai ter que conversar de novo com PP e PSD para ver como a gente ajusta a chapa”, disse Wagner à Metrópole.

“Basicamente se tem três nomes. Então não é difícil. Pesa muito a vontade de quem está sentado na cadeira”, pontuou, ao destacar a importância da figura de Rui na nova conjuntura estabelecida. “Vai ter que conversar de novo com o PP e o PSD pra ver como a gente monta a chapa".

 

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O ex-prefeito de Camaçari e ex-deputado federal Caetano (PT) conseguiu reverter decisão judicial através de uma ação rescisória no Tribunal de Justiça da Bahia e recuperou seus direitos políticos. O recurso da condenação sofrida por improbidade administrativa foi apreciado em sessão na quinta-feira (13) e acolhido por unanimidade. A vitória do político no tribunal soou, agora, como possibilidade de ingresso do petista no primeiro escalão de Rui Costa (PT), especificamente na secretaria das Relações Institucionais (Serin). Jonival Lucas deve ser demovido da atual função. O movimento tem a digital do senador e pretenso candidato a governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).

Além do novo cenário, os advogados de Caetano, esperam a publicação do acórdão para tentar retomar o mandato do político na Câmara Federal. O petista concorreu em 2018, mas seu diploma foi cassado pela Justiça Eleitoral em dezembro do mesmo ano, pois havia o enquadramento na lei da Ficha Lima.

Caso consiga, vai gerar dor de cabeça para o rearranjo da base governista em Brasília, pois alguém, da rabeira da coligação, vai perder a cadeira. A Serin seria um indicativo de pacificação desse assunto.

Caetano havia sido condenado em primeiro e segundo graus por ato de improbidade administrativa, como prefeito de Camaçari, por dispensa indevida de licitação, com superfaturamento do preço dos serviços prestados e indicativo de enriquecimento de terceiros, referente ao projeto Mochila Amiga, fato reconsiderado agora pelo TJ-BA.

Em junho do ano passado o petista tentou reverter o caso no STF, mas a primeira turma da Suprema Corte rejeitou o recurso. A ministra Rosa Weber, relatora do caso, remeteu a baixa definitiva do processo ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que já havia condenado Caetano em primeira e segunda instâncias.

Fonte – Bocão News

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Segunda, 30 Novembro 2020 15:19

Segundo turno amplia derrota do PT na Bahia

Viradas no segundo turno das eleições tiraram do PT, ontem, a chance de comandar as duas maiores cidades do interior da Bahia: Feira de Santana e Vitória da Conquista. Os petistas Zé Neto, em Feira, e Zé Raimundo, em Conquista, saíram da primeira votação, no dia 15, com vantagem apertada. Mas o novo duelo foi vencido pelos opositores, respectivamente, os prefeitos Colbert Martins e Herzem Gusmão, ambos do MDB.

Na Bahia, ainda no 1º turno, o PT já tinha perdido em cinco cidades das oito que disputou nas dez maiores do estado: além de Salvador, foi derrotado em Camaçari, Juazeiro, Itabuna e Teixeira de Freitas. Só ganhou em Lauro de Freitas. Em nível nacional, pela primeira vez nas últimas três décadas, não elegeu prefeito nas capitais. Também perdeu em 11 das 15 cidades em que estava no páreo do 2º turno.

“O PT não conseguiu fazer um prefeito em Feira de Santana, e é um fenômeno que a gente observa também em Salvador. Talvez, o eleitorado do PT nos últimos anos tenha se transferido mais para pequenos centros e tenha deixado de ser um eleitorado majoritariamente urbano”, pondera Jaime Barreiro Neto, professor de Direito Eleitoral da Ufba e analista judiciário do TRE-BA.

Ele considera que a eleição foi disputada e que Colbert Martins, em Feira, não teve uma vitória fácil. O emedebista obteve 54,4% dos votos, contra 45,58% de Zé Neto. Colbert disse que encarou o 2º turno como uma nova eleição.

Ele agradeceu o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto. “2022 começou agora. Vimos que o PT diminuiu muito. Mas esse novo cenário mostra um força muito grande de nós que estamos na oposição. E, nesse cenário, vemos uma força muito grande do prefeito ACM Neto. Inclusive, agradeci a ele, pois ele foi muito importante e fundamental para a nossa vitória”, disse Colbert.

No Twitter, Neto parabenizou os novos prefeitos eleitos. “As vitórias de Herzem, em Conquista, e de Colbert, em Feira, são simbólicas e confirmam que novos ventos começam a soprar em nosso estado. Ventos que mostram que os baianos estão preparados para construir um futuro ainda melhor”, postou.

Análise
Para o cientista político e professor da Unilab Cláudio André, os votos dos indecisos do 1º turno foram os responsáveis por definir os pleitos ontem na Bahia.

“As duas eleições estavam indefinidas e isso gera um apelo maior para haver um comparecimento às urnas e decidir o pleito”, afirma.

Em Conquista, Herzem Gusmão pode ter sido beneficiado pela redução de votos brancos e nulos. “Com Deus no comando, vence a vontade do povo de Conquista, que nos dá a oportunidade de seguir com novas realizações para o bem de nosso povo”, disse Gusmão, que venceu com 54% dos votos.

Nessas viradas, que contrariaram prognósticos, Cláudio André ainda enxerga a influência do antipetismo e o apoio de candidatos com liderança, como ACM Neto, que participou ativamente das campanhas vencedoras, como fundamental.

Confira o desempenho do PT nas 8 prefeituras - entre os dez maiores colégios eleitorais - que disputou esse ano:

CIDADE CANDIDATO ELEITO CANDIDATO DERROTADO
Salvador Bruno Reis (DEM) - 64,20%, no 1º turno Major Denice (PT) - 18,86% (2ª colocada)
Feira de Santana Colbert Martins (MDB) - 54,42%, no 2º turno Zé Neto (PT) - 45,58% (2º colocado)
Vitória da Conquista Herzem Gusmão (MDB) - 54%, no 2º turno Zé Raimundo (PT) - 46% (2º colocado)
Camaçari Elinaldo (DEM) - 53,12%, no 1º turno Ivoneide Caetano (PT) - 40,52% (2ª colocada)
Itabuna Augusto Castro (PSD) - 39,50%, no 1º turno Geraldo Simões (PT) - 5,46% (6º colocado, com recurso)
Juazeiro Suzana Ramos (PSDB) - 55,68%, no 1º turno Paulo Bonfim (PT) - 29,09% (2º colocado)
Lauro de Freitas Moema Gramacho (PT) - 50,77%, no 1º turno Teobaldo (DEM) - 34,28% (2º colocado)
Teixeira de Freitas Dr. Marcelo Belitardo (DEM) - 60,91%, no 1º turno João Bosco (PT) - 9,84% (3º colocado)

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O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), participou de um encontro com candidatos à Câmara de Camaçari, neste sábado (17), e defendeu a candidatura de Ivoneide Caetano (PT) e do vice Fábio Lima (PP) à prefeitura do município. O ex-prefeito e ex-deputado federal Caetano, o deputado federal Cacá Leão (PP) e lideranças políticas do município também participaram do ato.

“Podem ter certeza que vou ajudar a bonitona Ivoneide e o bonitão Fabio Lima a trazer desenvolvimento e grandes obras para Camaçari, para gerar emprego e renda para cuidar das pessoas. Tenho certeza que ela será uma grande gestora”, disse Leão.

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Aliados históricos em Vitória da Conquista - cidade com o terceiro maior colégio eleitoral do estado -, PT e PCdoB podem romper a aliança para a eleição de 2016 –, quando os comunistas pretendem ter candidatura própria e lançar o deputado estadual Fabrício Falcão como candidato. “O entendimento é protagonizar uma candidatura. O PT está no comando há quase 20 anos e existe um sentimento muito grande de renovação”, afirmou o presidente do PCdoB na cidade, vereador Andreson Ribeiro, ao já encarnar o espírito oposicionista. Presidente do PT, Rudival Maturano demonstrou interesse em manter a aliança. “O PCdoB disse que vai ter uma candidatura própria e que estariam tomando um rumo próprio em 2016, é uma decisão que precisa ser oficializada. Acho que o presidente do PCdoB falou coisa demais”, alfinetou. Apesar do anúncio de rompimento, o PCdoB ocupa duas secretarias na gestão do prefeito Guilherme Menezes: a pasta de Desenvolvimento Social e Serviços Públicos. A entrega dos cargos, no entanto, ainda não tem data. “Vamos entregar os cargos, mas não definimos ainda a data. Quem vai deliberar isso é a presidência estadual do partido”, afirmou Ribeiro. Ainda de acordo com ele, o afastamento com o PT seria completo, já que nem o posto de candidato a vice-prefeito o partido está disposto a ceder para o grupo do governador Rui Costa. “A gente compreende que já demos nossa contribuição. Se o PT, por hipótese entender que quer nos apoiar, as portas estão abertas. Mas a gente vem dialogando muito com o PRB e sintonizamos muito bem com o Solidariedade”, apontou. Além da candidatura própria, outro motivo para o rompimento com a sigla dos trabalhadores seria a “idade avançada” do prefeito Guilherme Menezes.

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