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Na manhã desta sexta-feira (2), policiais militares da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa) detiveram dois indivíduos por estarem retirando areia sem autorização legal das dunas de Jauá, orla de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS).

As equipes realizavam monitoramento quando receberam informações de que, na área das dunas de Jauá, estaria ocorrendo uma extração ilegal de areia. No percurso das buscas, flagraram os suspeitos cometendo o crime, e com eles foram apreendidos um caminhão tipo caçamba e pás.

O Superior Tribunal de Justiça afirmou recentemente que a extração de recursos minerais sem a devida autorização configura os crimes previstos no artigo 2º da Lei 8.176/91 (usurpação de bem da União) e o artigo 55 da Lei 9.605/98 (extração de recursos minerais sem a permissão legal).

“A PM está atenta e segue realizando ações constantes contra o crime ambiental”, ressalta a major Érica Patrícia, comandante da Coppa.

A dupla envolvida e o veículo apreendido foram encaminhados e apresentados à Polícia Federal, onde a ocorrência foi formalizada.

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A Prefeitura de Camaçari, através da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Camaçari (Compdec), esclarece que as manchas esverdeadas encontradas nas praias de Barra do Jacuípe e Jauá, na costa do município, são provenientes da detecção de Cianotoxinas (saxitoxinas), que são toxinas liberadas por microalgas.

De acordo com dados divulgados por meio do Relatório de Monitoramento emitido pela Cetrel S.A, referente à análise do material coletado pela empresa nas duas praias, as toxinas são liberadas quando ocorre floração de algas, fruto das condições ambientais, aporte de matéria orgânica, podendo alterar as características da água, a exemplo da cor e odor. No que diz respeito ao odor, o laudo explica que tem vínculos à própria formação das algas, bem como, seu processo de degradação.

Desde a última segunda-feira (14/11), a Defesa Civil de Camaçari emitiu alerta à população e acionou os órgãos competentes, a exemplo do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Com base nos resultados do relatório da Cetrel, o coordenador do órgão municipal, Ivanaldo Soares, informou que as praias estão liberadas para banho, e destacou, “vale esclarecer que as toxinas não causam coceira ou outro tipo de reação na pele, então o Rio Jacuípe e a praia de Jauá estão totalmente liberadas para banho, porque não foi encontrada nenhuma substância em suas águas”.

Segundo o coordenador, especificamente em Maria Mangaba, localidade de Barra do Jacuípe, onde fica o manguezal, foi encontrada maior concentração da substância, que mesmo não se tratando de um produto químico, pode causar reações adversas ao organismo, se for consumido algum alimento, ou em contato com a mancha. Sendo assim, continua o alerta para que os moradores redobrem a atenção nesta região.

A Defesa Civil segue em alerta para agir em caso de novas ocorrências. Para acionar o órgão, o munícipe tem a opção de ligar gratuitamente para o 199. A estrutura municipal dispõe ainda dos números (71) 99981-3641 ou 99922-3433. O atendimento funciona em regime de plantão 24 horas.

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Jauá vai ganhar na próxima sexta-feira (18/11), um equipamento moderno e totalmente revitalizado, destinado ao lazer, convívio social e prática de atividades esportivas. A estrutura corresponde à nova Praça do Papagaio, que será entregue oficialmente pela Prefeitura de Camaçari, e passará a ser um dos principais pontos de encontro dos moradores da localidade, visitantes e turistas. O evento acontecerá na Rua Direta de Jauá, às 16h, e contará com a presença do prefeito Elinaldo Araújo e outras autoridades municipais.

Com investimento de pouco mais de R$ 6 milhões, o espaço é composto por deck em madeira com guarda corpo em aço inox; quadra poliesportiva; pista de skate; vestiário; academia ao ar livre; quiosques, sendo seis individuais e dois com maior dimensão; pergolado; monumento em homenagem aos pescadores; pavimentação em piso intertravado; bancos; e iluminação em Led.

A praça, situada na Costa de Camaçari, passou por uma ampla reforma e tem uma área equivalente a 13.840 metros quadrados (m²), que envolve a praça e o estacionamento na parte externa. A obra faz parte do Programa de Integração e Desenvolvimento Urbano, Social e Ambiental e as intervenções tiveram a supervisão da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra).

O novo ambiente vai proporcionar à comunidade o fortalecimento da economia local, geração de emprego e renda, bem como o aquecimento do turismo.

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Uma substância ainda não identificada foi encontrada em alguns pontos das praias de Jauá e Barra do Jacuípe, na Costa de Camaçari, na manhã da última segunda-feira (14), pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Camaçari (Compdec). Moradores da região entraram em contato com o órgão para relatar o surgimento da substância ainda não identificada. Eles informaram que o material de cor esverdeada apresentava um forte odor.

Diante da ocorrência, a Defesa Civil do município passou a alertar os moradores, visitantes e turistas para que redobrem a atenção ao verem as manchas e não se aproximem, evitando adentrar na água e, consequentemente, não ter contato com o resíduo. A medida é indicada até que seja verificada a procedência do material.

Além de técnicos da Defesa Civil da cidade, estiveram no local também técnicos da empresa Cetrel, que realizaram a coleta da substância para que seja encaminhada ao laboratório e efetuada a análise. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) também foi comunicado sobre o ocorrido.

O gestor da Compdec, Ivanaldo Soares, informou que todos os colaboradores do órgão que estão de plantão estão empenhados em monitorar a situação para que nenhum cidadao seja ou se sinta prejudicado. "Peço a compreensão de todos e, caso percebam algo diferente do convencional, entrem em contato com a Defesa Civil", orienta.

Para acionar a Defesa Civil de Camaçari, a população pode ligar gratuitamente para o 199. O órgão municipal dispõe ainda dos números 71 99981 3641 ou 99922-3433. O atendimento funciona em regime de 24h.

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Em busca de estar mais próxima da comunidade, ouvir suas principais necessidades e apresentar um demonstrativo das ações desenvolvidas pelo poder público na cidade, técnicos da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), realizaram nesta quinta-feira (6/10), uma reunião com um grupo de moradores da localidade de Jauá. Durante o encontro, que aconteceu na sede da Associação Beneficente de Jauá (ABJ), foram divulgadas informações e esclarecidas dúvidas relacionadas à obra de requalificação da Praça do Papagaio.

O advogado e nativo de Jauá, Guilherme Fontes, 29 anos, aproveitou o momento para participar da reunião, fazer parte do processo de acompanhamento das intervenções no equipamento, e esteve atento para ouvir todas as informações transmitidas pelos profissionais. “Encontro de extrema relevância, não somente com a comunidade, mas para todo o município, pois estamos prestes a receber um grande equipamento, que vai mudar a nossa realidade”, destacou o jovem.

A apresentação foi mediada por uma equipe composta por engenheiro civil, assistente social e mobilizador social, e contou com a participação de João Leal, coordenador de Licenciamento Ambiental, da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur). Na oportunidade, ainda houve uma explanação acerca das diretrizes do Programa de Integração e Desenvolvimento Urbano, Social e Ambiental, que é fruto da parceria entre a Corporação Andina de Fomento (CAF) e a administração municipal.

Após o bate-papo, a população aproveitou para conhecer a nova Praça do Papagaio e verificar as modernizações feitas no equipamento, que passa por revitalização. A presidente da ABJ, Ana Maria Mandim, destacou a importância dos encontros no dia-a-dia com a comunidade. “Em primeiro lugar, quero dizer que a praça é realmente maravilhosa e está linda. Eu conheço bastante a orla de Camaçari, e não existe uma praça tão bonita como essa. A comunidade está muito contente”, elogiou a obra.

Ana Mandim acrescentou que o encontro foi fundamental, pois os técnicos “deram orientação em relação ao espaço público [praça], de que forma as pessoas podem contribuir para conservar e ajudar. E também anotaram os serviços, relacionados às obras, que, na visão da comunidade, estão faltando”.

Leandro Pinheiro, 39 anos, realizou questionamentos aos técnicos na perspectiva de sanar suas dúvidas e dos demais populares presentes. Para ele, “essa reunião é importantíssima para o governo e a comunidade. Enquanto morador, eu e os demais vizinhos, vamos poder desfrutar do lazer, da economia, geração de emprego, e do turismo dessa praça, que considero uma das mais bonitas do município. É uma ferramenta maravilhosa, que está sendo disponibilizada pelo poder público. Estou na expectativa para o dia da inauguração”, comentou ao final do encontro.

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O que era para ser uma das primeiras vezes em que Davi Lucas Santos, 10 anos, jogava bola com amigos na rua se transformou no último momento do menino em vida. Morto por uma bala perdida por volta das 18h30 de quinta-feira (18), na Rua São Francisco, em Jauá, ele estava com vizinhos quando ouviu motos passarem pela rua atirando. Os outros até conseguiram correr e evitar as balas, mas Davi não teve a mesma sorte e acabou atingindo por um disparo na altura do peito esquerdo.

Sem entender que tinha se ferido, ele correu para casa em busca de ajuda, como relata Maria Vilma da Silva, 53, avó dele. "Quando aconteceu e o tiro acabou pegando nele, Davi veio correndo para o bar que fica logo na frente e mãe estava. Na hora, ele disse 'mamãe eu não sei o que aconteceu' enquanto chorava de dor. Ele não tinha o costume de brincar assim, passava o tempo todo em casa e, quando saiu, ocorreu essa fatalidade. Todo mundo aqui está sem acreditar", diz ela, sem conseguir segurar o choro.

Vizinho da família, Djalma Pinheiro, 38, ouviu de casa os disparos e chegou a confundir com fogos de artifício antes de sair e ver Davi nos braços da mãe. "Eu ouvi e achei que fosse alguma comemoração. Quando teve um grito fino de desespero, eu saí correndo para prestar assistência. Ele estava com a mão no peito contando a ela o que aconteceu quando eu cheguei. Na hora que tirou a mão, o sangue jorrou mesmo. No desespero, ela ainda abraçou para tentar parar o sangramento, só que não dava", relata Djalma, que testemunhou os momentos de desespero dos familiares.

O pai não estava em casa na hora, mas voltou rapidamente para prestar socorro a Davi e levá-lo para a UPA de Arembepe. José Santos, 53, avô de Davi, conta que, mesmo com a chegada na unidade para atendimento, ele não resistiu. "Pouco depois da gente chegar lá para Davi ser atendido, o médico falou que precisava falar com a família e nos levou para uma sala para conversar. Não demorou muito entre o momento que chegamos lá e eles vieram dizer que não tinham conseguido salvá-lo e Davi tinha falecido", lembra ele.

Desespero familiar
José também estava muito emocionado ao falar com a reportagem sobre a morte do neto. Ele relatou uma proximidade grande com Davi e que até o apelidou de 'chamego'. "Era melhor que tivesse sido eu porque sinto como se tivessem me matado mesmo. Davi era meu chamego e ia comigo para tudo que é lugar. Desde quando tinha um ano, a gente brincava nessa Jauá toda aqui. A fazenda lá que eu tenho ele dizia que ia crescer e cuidar. Tinha todo um futuro porque era um menino bom, mas em um momento de tiroteio se acabou", lamenta ele.

A avó, dona Maria Vilma, disse que toda a família está abalada com a partida precoce do pequeno. "Estão todos arrasados aqui, ninguém conseguiu pregar o olho e dormir nessa casa. Acho que foi assim para a rua toda. Era um menino obediente e gentil, nunca deu problemas para a gente que cuida dele. Na hora que eu chamava para a igreja, ia sem reclamar. Agora perdi essa companhia do meu neto", diz Maria Vilma.

Investigação
Em nota, a Polícia Civil informou que ainda não há informações sobre o que motivou e quem estava envolvido no tiroteio. O crime está sendo investigado pela 26ª DT\Vila de Abrantes.

Testemunhas já foram convocadas para prestar esclarecimentos na delegacia, que solicitou imagens de câmeras de segurança da região para ajudar na identificação dos envolvidos. Guias de perícia e remoção foram expedidas.

A família ainda está tentando liberar o corpo de Davi e ainda não se sabe quando ele será enterrado.

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A Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), realizou nesta quinta-feira (9), o trabalho de manutenção com a limpeza dos canais de Jauá e Vila de Abrantes. Equipes distribuídas em trechos da orla executam os serviço de forma manual e mecânica.

O canal, que pode ser acessado pela Rua Pé de Areias, em Jauá, é um dos pontos que passa pelo desassoreamento do afluente, com a remoção de sedimentos como terra, vegetação, dentre outros resíduos, com o auxílio de um maquinário. Já em Vila de Abrantes, a atividade acontece em dois trechos que fazem parte da Avenida Tiradentes, na entrada da localidade.

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Em menos de 24 horas, policiais militares prenderam seis homens e quatro caçambas utilizadas na extração e no transporte irregular de areia em Jauá, localizado no município de Camaçari.

Na primeira ocorrência, uma barreira ambiental foi montada numa via de acesso de veículos na BA-099, no final da tarde de segunda-feira (28). A região foi escolhida em razão da proximidade com um local de dunas de areia, área de preservação permanente.

Três caçambas foram paradas e fiscalizadas pela equipe da PM, sendo constatado o crime ambiental. Os condutores dos veículos foram detidos e encaminhados, juntamente com as três caçambas, para a 26ª Delegacia Territorial.

Já no início da manhã desta terça-feira (29), PMs da unidade receberam uma denúncia de que outra caçamba estaria envolvida na extração ilegal de minério no mesmo local. Os homens foram imediatamente detidos e encaminhados, juntamente com o veículo, para a Polícia Federal, onde a ocorrência foi registrada.

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Nesta quarta-feira (12), o prefeito Elinaldo Araújo sancionou a Lei 1710/22, que trata da implementação do Parque Natural das Dunas de Abrantes e Jauá, na costa do município de Camaçari.

No parque poderão ser realizadas pesquisas científicas, recuperação de áreas degradadas, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e culturais. A partir da assinatura da lei, a Prefeitura de Camaçari poderá buscar a colaboração de instituições públicas ou privadas, municipais, estaduais, federais ou internacionais, com o objetivo de realizar a implantação e manejo do parque.

O prefeito lembrou ainda o quanto o município já perdeu com as ocupações irregulares na área da poligonal onde será implantado o parque ao longo dos anos. “Estou assinando a lei para que a Sedur possa seguir com o projeto de execução, para que muito em breve esse equipamento seja realidade para os moradores de Camaçari”, conclui.

Presente no ato de assinatura, o vice-prefeito José Tude, falou que pela primeira vez em Camaçari ele via uma intervenção como essa tomar forma. “A Sedur tem feito coisas simples, mas com grande significado para a população. Essa assinatura é mais um marco para a nossa gestão. Após 46 anos de luta, o Parque das Dunas acontecerá de fato”, comemorou.

Através de suas redes socais, Elinaldo ressalta a importância dos cuidados coletivos. “A preservação do meio ambiente é obrigação do poder público, mas cabe também a população proteger o seu patrimônio. Vamos tratar da recuperação das áreas degradadas e promover ações de educação ambiental e proteção, como também, vamos buscar as iniciativas públicas e privadas para efetivar essa implantação“, finaliza.

Fonte: Secom – Prefeitura

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Não foi no alto da montanha da melancolia, como canta Gorillaz em 'On Melancholy Hill', mas sim em uma praia de Jauá, em Camaçari, que um peixe-boi deu as caras nesta terça-feira (28). O animal, que está ameaçado de extinção, foi encontrado por pescadores preso em uma rede de pesca.

Carlos Silva, 56, conhecido como 'Budião', estava com um amigo quando deu de cara com o bicho, que pode atingir quatro metross de comprimento e pesar 600 quilos.

"Ele era muito grande, tanto que a gente pensou que fosse um tubarão. Eu gelei de medo. Não sabia se ia ter que começar a correr sob as águas ou se o coração ia parar ali mesmo. Mas acabei encostando no bicho e senti alguns pelos. Então me virei e vi aquele negócio pretão", narra, Budião.

Para garantir que o encontro não se transformasse em uma 'história de pescador', Budião sacou o celular e gravou o momento. No vídeo é possível ver que, manso, o animal chega a colocar a cabeça para fora da água para receber um "cafuné".

Pouco depois, o manati, como também é conhecido, se soltou da rede e nadou em direção ao mar aberto. Segundo a oceanógrafa e mestre em Ecologia pela Ufba Alice Reis, todas as espécies de peixe-bois são raras e estão ameaças de extinção, tanto a de água doce quanto a de água salgada, o que torna o encontro de hoje mais improvável.

Ficar preso em redes é um problema para o animal. "Eles são mamíferos, ou seja, respiram pelos pulmões. Se eles ficam presos em redes e não consegue. Subir à superfície para respirar, morrem afogados (assim como ocorre com tartarugas)", diz. "É um vídeo característico de encontro com esse tipo de animal. Eles são amistosos e curiosos. Não é recomendado encostar, nem acariciar nenhum animal silvestre, mesmo dócil, porque sempre há uma chance de trocar fluidos e patógenos. Isso pode levar tanto o humano a pegar algo do animal, quanto o contrário", explica.

 

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