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Concessionárias mantêm descontos após fim de programa do governo

Concessionárias mantêm descontos após fim de programa do governo

A sonhada aquisição do carro próprio pode se tornar uma realidade para uma parcela de soteropolitanos. Isso porque, quase dois meses após o fim do programa de subsídios federais de automóveis, concessionárias mantêm descontos de até R$ 8 mil para a compra de carros em Salvador. As opções vão de veículos mais populares, como os modelos Mobi e Kwid, da Fiat e Renault, respectivamente, até o Fastback, também da fabricante italiana.

Na Cresauto Bonocô, os descontos de R$ 5 mil estão sendo aplicados aos modelos Mobi e Cronos. O carro mais popular sai no valor de R$ 65 mil, enquanto o segundo sai por R$ 79.900. A gerente de vendas da unidade Maria Izabel Barros explicou a manutenção desse bônus: com o intuito de aproveitar o fluxo de loja, a montadora dá os descontos, que vão ser aplicados de acordo com a realidade de cada concessionária.

A ideia é manter o fluxo de vendas alto. De acordo com Maria Izabel Barros, o programa influenciou diretamente as vendas no mês junho, quando foi registrado um aumento de 50% das negociações. Nos meses que antecederam o programa, a média era de 150 veículos vendidos na Cresauto. Durante o período em que a medida vigorou, 300 automóveis foram comercializados. No mês de julho, a previsão é de que 250 vendas sejam registradas.

Na Fiori Fiat da Paralela, os modelos Strada Endurance, com cabine plus, e Fiorino Endurance estão com desconto de R$ 4 mil. O primeiro pode ser adquirido no valor de R$ 95.990, enquanto o segundo está custando R$ 107.990.

Promoções

De acordo com o gerente de vendas da unidade da Paralela Francisco Sarno, os modelos ainda apresentam o desconto porque foram faturados antes do dia 28 de junho, portanto, foram destinados com a verba do governo. “Como esses carros estão no nosso estoque com o incentivo, vamos poder vender horando a condição do governo”, explicou Francisco.

Apesar das vendas na Fiori Fiat da Paralela atingirem um aumento de 57% em comparação aos primeiros meses de 2023, o gerente apontou um problema no tempo de emprego da medida. “Foi muito rápido, deveria ter perdurado mais, para que todos pudessem adquirir os produtos populares ao longo de alguns meses”.

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