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Indústria baiana deve fechar o ano com queda de 10%, aponta Fieb

Indústria baiana deve fechar o ano com queda de 10%, aponta Fieb

A indústria baiana deve fechar o ano com queda de 10%. De acordo com os dados já consolidados, nos 12 meses entre novembro de 2020 e outubro de 2021, a indústria de transformação recuou 11,7%. Já a indústria extrativa avançou 5%. Os dados constam de um estudo da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), divulgado nesta quarta-feira (22), sobre o desempenho do setor em 20221 e a perspectiva para o próximo ano.

No levantamento, intitulado Cenários Brasil – Bahia 2022, a entidade avalia que houve “forte influência do encerramento da produção da Ford” (em janeiro) no desempenho em 2021. “Na contramão destes resultados, os setores da construção e extrativo mineral deverão apresentar crescimento neste ano, bem como devem seguir uma curva favorável os negócios ligados à geração de energia eólica e solar”.

Para o próximo ano, a Fieb estima uma alta na indústria nacional de 1% e um crescimento maior para a Bahia. Porém, há incertezas locais e globais. “No Brasil, além do ambiente inflacionário, o início da corrida eleitoral deve afetar o ambiente produtivo”, frisou a entidade. No cenário externo, mudanças nas políticas de juros na Europa e Estados Unidos devem inibir os negócios e o comércio entre os países. A nova variante do coronavírus (ômicron) também é uma fonte de preocupação.

Ainda segundo o estudo, a Bahia é atualmente a 7ª economia do país e a 8ª melhor indústria, produzindo o equivalmente a 4% do Produto Interno Bruto e 4,1% do valor de transformação industrial. Regionalmente, o estado lidera nos dois indicadores, com 28% do PIB e 40,6% do VTI nordestinos.

Considerando os ramos da indústria de transformação, a indústria automotiva tem a maior queda nos 12 meses até outubro (-94,6%), seguido de Refino e Biocombustíveis (-23,5%) e Metalurgia (-10,9%). Nas atividades com desempenho positivo, destaque maior para couro e calçados (38,3%), borracha e plástico (11,8%) e equipamento de informática (9,6%).

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