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Cresce número de crianças com síndromes respiratórias na UPA Pediátrica de Camaçari

Cresce número de crianças com síndromes respiratórias na UPA Pediátrica de Camaçari

Com a chegada do período mais frio e com a umidade relativa do ar maior que em outras épocas do ano, cresceu em Camaçari o número de crianças dando entrada na UPA Pediátrica com síndromes respiratórias. Nos últimos 15 dias a média diária de atendimento na Upinha é de 85 crianças.

Outro dado alarmante é o grau dos sintomas, o que tem feito aumentar o número de crianças internadas diariamente. “Nos últimos 10 dias temos tido em média 10 crianças internadas na UPA Pediátrica todos os dias e cerca de 60% delas aguardando regulação. É um número expressivo que nunca ocorreu desde a inauguração da Upinha”, explica Elaine Teixeira, diretora de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde de Camaçari.

Atualmente a UPA possui uma sala vermelha e quatro leitos de observação. “Entretanto, ampliamos a capacidade de internamento para 10 devido a necessidade. O que mais tem chamado a atenção é o número de crianças chegando com síndromes respiratórias mais do que o normal se analisarmos a série histórica no município”, ressalta Elaine Teixeira.

A maioria das síndromes respiratórias não estão relacionados à COVID-19, entretanto o número de crianças dando entrada com a COVID também cresceu. “Se compararmos com 2020, este ano, principalmente de abril para cá, o número de crianças que chegam na UPA positivas para COVID-19 cresceu. A maioria com sintomas leves, mas algumas precisam ser internadas e reguladas para leitos COVID. Enquanto ficam internadas na Upinha elas ficam em isolamento até o quadro melhorar ou serem transferidas”, alerta a diretora.

Em 2020 a Vigilância à Saúde de Camaçari registrou 227 casos positivos da COVID-19 em crianças de zero a 12 anos. Somente nos cinco primeiros meses deste ano já foram 332 casos positivos. “No mundo todo ainda não se conhece tão profundamente o comportamento da doença. Mas, uma coisa é fato. As variantes circulantes nesse momento têm acometido um número maior de crianças quando comparado ao ano de 2020. Graças a Deus não temos o aumento de casos positivos não tem se refletido em óbitos. Desde o início da pandemia tivemos um óbito de uma criança nessa faixa etária em Camaçari”, esclarece Alcione Vasconcelos, diretora da Vigilância à Saúde.

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