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Ministério da Saúde assina contrato para comprar mais 54 milhões de doses da Coronavac

Ministério da Saúde assina contrato para comprar mais 54 milhões de doses da Coronavac

O Ministério da Saúde assinou na segunda-feira (15) o contrato com o Instituto Butantan para comprar mais 54 milhões de doses da vacina Coronavac. O instituto produz a vacina no Brasil, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Embora tenha confirmado a compra no fim de janeiro, o ministério ainda não tinha assinando o contrato. As novas doses se somam às 46 milhões que a pasta já comprou com o instituto, totalizando 100 milhões de doses para o governo federal.

O contrato para incluir a vacina no Plano Nacional de Vacinação já previa essa compra, com entrega até 30 de abril. Em nota, o secretário executivo da pasta, Elcio Franca, explica que a opção foi por adiantar a compra. "Preferimos adiantar a confirmação para termos logo essas 54 milhões de doses".

Além da Coronavac, o país recebe até dezembro 42,5 milhões de doses de vacinas pelo Consórcio Covax Facility. Também contratou da Fiocruz outras 222,4 milhões de doses da vacina da Oxford/Astrazeneca, que já começaram a ser entregues no mês passado.

Ainda há possibilidade de comprar mais 10 milhões de doses da Sputnik V, da Rússia, com entrega entre março e maio. No mesmo período, a Precisa Medicamento vai entregar mais de 30 milhões de doses da Covaxin.

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  • Casos de dengue crescem 33% na Bahia no último ano

    Durante o ano de 2023, a Bahia registrou 47.753 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 33% em relação ao ano anterior, quando foram 35.894 registros. Entre janeiro e dezembro do ano passado, quase 400 cidades baianas realizaram notificação para a doença, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Os casos prováveis englobam pacientes com diagnósticos inconclusivos e exclui os que foram descartados.

    Para especialistas, o crescimento do número de casos entre um ano e outro tem a ver com o aumento da temperatura no estado. Ao menos cinco ondas de calor afetaram a Bahia em 2023, o que provocou máximas de 40ºC em algumas regiões do estado. O clima quente ajuda na proliferação do mosquito aedes aegypti, que transmite a doença.

    Dados divulgados em 26 de dezembro pela Sesab indicam que nove municípios enfrentam epidemia de dengue. São eles: Cabaceiras do Paraguaçu, Matina, Piatã, Piripá, Rio do Antônio, Rodelas, Tanque Novo, Utinga e Vitória da Conquista. A epidemia acontece quando há aumento no número de casos em diversas localidades, sem atingir, no entanto, a escala global.

    “Estamos entrando nas semanas do ano em que o número de casos deve aumentar, além da onda de calor que atinge todo o Brasil, acompanhado de chuvas. Essa é a melhor estrutura climática para a proliferação do mosquito”, explicou Alberto Chebabo, presidente da Associação Brasileira de Infectologia, durante o webinar realizado pela farmacêutica Takeda no final do ano.

    Apesar do aumento do número de casos, as mortes em decorrência da doença diminuíram na Bahia entre 2022 e 2023. Foram 20 óbitos no ano passado, contra 24 no ano anterior. A Sesab não especifica os municípios onde as mortes ocorreram. Em escala nacional, o Brasil bateu recorde de mortes por dengue em 2023, com 1.079 óbitos.

    Na série histórica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

    Correio24horas

  • Reclamações contra planos de saúde cresceram quase 50% em 2023

    As reclamações de usuários de planos de saúde tiveram crescimento de 49,7% nos primeiros dez meses de 2023. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

    Segundo a agência reguladora, o número de reclamações assistenciais e não assistenciais em 2023 superou os três anos anteriores em todos os meses do ano e chegou ao maior patamar em agosto, com 36.799 notificações de usuários dos planos de saúde. As reclamações referentes à assistência dos planos somaram 82,7% das notificações registradas pela agência até outubro.

    Os dados da ANS permitem calcular o Índice Geral de Reclamações, que aumenta conforme a insatisfação dos usuários. Segundo a agência, os planos de assistência médica tiveram 55,1 reclamações para cada 100 mil beneficiários. Essa proporção era de 24,1 em 2020; de 30,2 em 2021 e de 36,8 em 2022.

    Já os planos exclusivamente odontológicos tiveram em média 1,3 reclamação para a mesma quantidade de beneficiários nos primeiros 10 meses de 2023 e proporções semelhantes nos anos anteriores.

    Outros dados
    O Boletim Panorama - Saúde Suplementar da ANS mostra que os planos de saúde tinham 50,9 milhões de usuários de assistência médica e 32,2 milhões de clientes de planos exclusivamente odontológicos em outubro de 2023, o que representa um aumento de 1,9% em relação a outubro de 2022.

    Segundo a ANS, apenas os planos coletivos empresariais apresentaram crescimento positivo (3,57%), enquanto os planos individuais registraram variação negativa (-1,30%), assim como os coletivos por adesão (-2,44%).

    A ANS também informa que, nos últimos cinco anos, das mais de 11 milhões de internações anuais no âmbito do SUS, cerca de 1,6% ocorreram em pacientes cobertos por planos privados de saúde com assistência médica. Já os atendimentos ambulatoriais somaram, em média, 26,6 milhões de procedimentos anuais no SUS, dos quais 4,3% identificados como prestados a beneficiários.

  • Casos de dengue aumentam cerca de 35,7% na Bahia; 46.234 ocorrências foram registradas até este mês

    Do início do ano até o último dia 4 de novembro, a Bahia registrou aumento de 35,7% em número de casos prováveis de dengue comparado com o mesmo período de 2022. Em todo o estado foram computadas 46.234 ocorrências, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

    Diante desse cenário e do Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, celebrado no domingo (19), o infectologista Claudilson Bastos recomenda a adoção de algumas medidas importantes, como a vacinação, que ajudam a prevenir o agravamento nos casos da doença, que já matou 17 pessoas este ano na Bahia.

    Disponível no Brasil desde junho deste ano, a vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, foi a primeira autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação tanto em pessoas que nunca tiveram dengue como em quem já teve a doença. O imunizante está disponível na rede privada.

    “A vacina é muito eficiente e segura, e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos gerais de dengue e reduz em 90% as hospitalizações”, destaca Bastos, acrescentando que a Qdenda protege contra os quatro tipos do vírus (DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4), sendo os tipos 1, 2 e 4 mais comuns no Brasil.

    O infectologista alerta ainda para outras medidas mais cotidianas que podem ser adotadas pela população e que auxiliam no combate ao Aedes aegypti, responsável por transmitir outros dois arbovírus: zika e chikungunya. “Com as chuvas e estações mais quentes, como a primavera e verão, aumentam o risco de proliferação do mosquito, por conta de água parada, que é o cenário ideal para a reprodução deste inseto. Por isso, livre-se de objetos que acumulam água parada, como latas, potes e pneus, assim como armazenar garrafas da forma correta, com a boca para baixo, e evitar a contaminação de calhas, deixando-as desobstruídas e livres de folhas e galhos, e de caixas d’água, cobrindo-as adequadamente”, orienta.

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