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O cabelos platinados de Paula causam admiração e curiosidade nas fãs Foto: Fabio Seixo / Agência O Globo O cabelos platinados de Paula causam admiração e curiosidade nas fãs Foto: Fabio Seixo / Agência O Globo

Diabética, Paula Toller mantém a forma e a saúde praticando tênis e contando carboidratos

Linda e loura aos 52 anos, Paula Toller apresenta o show “Transbordada” neste sábado, no Citibank Hall, na Barra da Tijuca. Considerada musa da geração anos 80 do pop rock nacional, a cantora até hoje chama a atenção pela beleza. Ela diz que a maturidade lhe trouxe maior autoconfiança:

— No início, eu tinha problema com ser chamada de musa, ser desejada. Queria ser igual aos meninos, estar no lugar deles, jogar bola, experimentar aquela energia bruta. E realmente era muito divertido! Mas, com o tempo, percebi que o jogo da sedução com o público é uma delícia! Não sou uma diva de vestido longo, fazendo poses e cantando.

Estou ali trocando com as pessoas, e de vez em quando elas me gritam coisas ousadas, como “Gostosa!”. Isso, quando é homem. Se é mulher, geralmente escuto: “Qual é o nome do seu cabeleireiro?” (risos).

Desde 2009, quando descobriu estar diabética, Paula leva a rotina de atividades físicas e o controle na alimentação com maior disciplina. Ela conta que superou a preguiça e costuma alternar partidas de tênis com corridas e caminhadas, diariamente (”Menos em dias de show, quando já me exercito demais em cima do palco”). Os prazeres da mesa também foram regulados:

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Paula: diabetes deu o alerta para cuidar do corpo com afinco Foto: Divulgação

— Faço contagem de carboidrato em tudo o que como, para saber a dose de insulina que vou precisar tomar. Se você colocar um prato de comida agora na minha frente, sei dizer cada grama de açúcar que ele tem. É difícil se manter bem depois dos 50, e às vezes estar magra não é garantia de saúde. Eu estava magra, magra, magra, e me sentia ótima, estava adorando, é claro. Mas suava muito, fazia xixi toda hora... Hoje eu levo uma vida quase normal, em termos de metabolismo. Mas se não controlar, as consequências podem ser drásticas. A diabetes é uma doença estranha.

Ao expor um problema pessoal, a artista aproxima a porção famosa da anônima. Ela garante, aliás, que em nenhum momento desses mais de três décadas de carreira caiu no erro do deslumbramento:

— Gosto de me exibir, de ser bem tratada, de que as pessoas falem comigo nos lugares a que vou. A fama tem o lado bom, óbvio, mas eu não exagero. Prefiro levar a vida com tranquilidade. No palco, sou 100% estrela, mas fora dele vou lá eu mesma escolher frutas no mercado. Faço tudo normal, anormal é a vida de artista.

FONTE: EXTRA.GLOBO.COM

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