Quinta, 25 Abril 2024 | Login

A indústria brasileira recuou 0,3% em janeiro, com relação ao mês anterior. A retração foi causada por quedas em oito dos 15 locais pesquisados. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (6), pelo IBGE. Rio Grande do Sul teve a maior perda (-3,4%), enquanto o Espírito Santo liderou os estados com avanço (18,6%). A Bahia caiu 0,2%.

No comparativo interanual, houve avanço de 0,3% e sete dos 18 locais apresentaram resultados positivos, com destaque para Amazonas (13,0%), Maranhão (11,5%) e Minas Gerais (9,8%). Três estados foram incluídos nesta análise: Rio Grande do Norte, Maranhão e Mato Grosso do Sul

No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial recuou 0,2% e sete dos 15 locais pesquisados acompanharam o resultado negativo.

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Em agosto, a indústria no país recuou em 7 dos 15 estados pesquisado, conforme relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8). Nele, A Bahia aparece com leve crescimento de 0,3% em comparação com o mês de julho. Na média móvel do trimestre encerrado em agosto, a indústria baiana se destaca: apenas dois estados tiveram saldo positivo (além da Bahia, o Ceará, com 1,7%).

Os resultados animadores deste mês, no entanto, ainda não chegam aos patamares de 2020. Em comparação com agosto do ano passado, o setor industrial baiano recuou cerca de -13,8%. No acumulado do ano estado apresentou queda de -14,8%, recuo mais elevado entre os estados pesquisados.

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Os impactos do fechamento da Ford em Camaçari fizeram a indústria de transformação baiana ter o pior desempenho no Brasil no primeiro trimestre do ano. Mesmo com o recuo na produção física de 19% entre janeiro e março, o gerente executivo de Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Marcus Verhine, projeta um resultado de crescimento no consolidado do ano.

“Com a vacinação, já vemos sinais de reaquecimento da economia global”, destacou o executivo em conversa com o bahia.ba. Verhine explicou que a base de comparação baixa e uma melhoria em um gargalo no ano passado – a falta de insumos – deve possibilitar a recuperação da indústria baiana. A federação coleta dados para definir em números o tamanho da expansão estimada para este ano.

O gerente executivo explicou que, mesmo havendo um descasamento na produção de matérias-primas na construção civil e na indústria plásticas, a situação dos estoques melhorou. A Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que em abril o setor fabril encerrou o mês com estoques próximos do desejado pelas empresas. O cenário na Bahia é semelhante.

Ocorrido em janeiro, o fim das atividades da montadora vai reduzir em cerca de 5% o montante produzido pela indústria de transformação baiana. “A perda da Ford vai afetar o PIB baiano em 1,3% em 2021”, confirma Verhine, esclarecendo que este dado se refere a toda atividade econômica como um todo, não apenas a indústria.

Por outro lado, o executivo identifica reações positivas em dois setores no ano. A indústria química teve expansão de 11,3% no primeiro trimestre de 2021, frente ao mesmo período do ano passado. Em couros e calçados, a alta ficou em 16,3%.

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A produção industrial baiana caiu em fevereiro tanto no comparativo mensal – retração de 5,8% frente a janeiro – como no comparativo com o mesmo mês do ano anterior (-20,9%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (8). Afetado pelo encerramento da produção da Ford em Camaçari, o grupo veículos automotores, reboques e carrocerias (-97,1%) liderou a queda.

No geral, apenas quatro das 11 atividades da indústria de transformação tiveram aumento de produção frente a fevereiro de 2020, com destaque para os segmentos de outros produtos químicos (12,2%) e celulose e papel (5,1%).

A exemplo de fevereiro, o bimestre na indústria baiana teve a maior queda do país (-18%). Nos 12 meses encerrados em fevereiro, a indústria na Bahia mostra o segundo pior resultado dentre os locais pesquisados (-9,4%). No período da pandemia – entre março do ano passado e o mês em análise -, o saldo se mantém negativo, com queda acumulada de -17,6%

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