Quinta, 25 Abril 2024 | Login

A Bahia registrou o primeiro caso da variante XBB.1.16 da Covid- 19, conhecida como Arcturus. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), se trata de uma paciente do sexo feminino, de 70 anos, residente em Camaçari. A paciente teve o início de sintomas no dia 6 de abril, com internação hospitalar no dia 13, e coleta para testagem de Sars-Cov-2 no dia 14, vindo a óbito no dia 15.

Segundo informações colhidas durante a investigação do caso, os dados do prontuário hospitalar apontam que a paciente tinha histórico de comorbidades, e deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo, com choque séptico refratário, evoluindo com disfunção de múltiplos órgãos (DMOS), lesão infectada em membro inferior e insuficiência renal crônica. O óbito foi declarado tendo como causa básica a Covid-19.

O primeiro caso da Ômicron XBB. 1.16 da Covid 19 foi registrado em São Paulo. Nos países onde a variante já foi identificada, não foi observado o aumento da gravidade dos casos de Covid-19 que tenha se traduzido por aumento de hospitalizações e óbitos. A XBB.1.16 produz sintomas semelhantes a outras subvariantes, como febre, tosse, dor de garganta e coriza.

Diante da confirmação do caso, a Vigilância Epidemiológica da Sesab desenvolve ações semelhantes àquelas já adotadas para as demais variantes: monitoramento dos casos com o sequenciamento das amostras coletadas.

Na Índia em especial, tem sido observada em pacientes com a variante uma frequência elevada de casos de conjuntivite, observados principalmente em crianças. Ainda não existem dados numéricos oficiais que respaldem essa observação, e tal achado parece ter sido ainda relatado em outros países. Também vale notar que, embora não muito frequente, a conjuntivite, mesmo como manifestação isolada ou predominante da Covid-19, já foi observada desde o início da pandemia.

Publicado em Saúde

Entre 12 e 19 de novembro, na chamada semana epidemiológica 46, a Secretaria de Saúde de Camaçari (Sesau) confirmou 155 novos casos positivos de Covid-19 na cidade. Esse número, segundo a pasta, é cinco vezes maior do que o registrado na semana anterior, quando foram contabilizados 30 diagnósticos.

De acordo com a Sesau, a situação já começou a afetar inclusive os serviços de saúde, já que servidores de diversas unidades e dos setores administrativos testaram positivo para a Covid-19.

Em nota, a secretaria reafirma a necessidade de as pessoas concluírem o esquema vacinal como principal forma de conter o avanço da nova variante da Covid-19, principalmente com casos graves da doença. A Sesau também recomenda a retomada do uso das máscaras faciais em ambientes fechados e aglomerações.

“O uso da máscara em ambientes fechados e aglomerados, principalmente as pessoas com sintomas gripais ou contactantes, se faz necessário para conter a propagação acelerada não só dá Covid, mas de outros vírus respiratórios que estão em circulação”, destaca a diretora da Vigilância à Saúde, Alcione Vasconcelos.

A Sesau ressalta ainda que a obrigatoriedade da máscara já vem sendo adotada novamente em diversos estados e municípios. A mais nova determinação foi da Anvisa, estabelecendo o uso obrigatório das máscaras em aeroportos e aviões. “Já temos a experiência de que a vacinação e a máscara facial são eficazes no combate à Covid-19, então precisamos fazer uso delas”, afirma Vasconcelos.

Publicado em Saúde

A Bahia recebeu 100 mil doses da vacina Oxford Astrazeneca no sábado (19) e mais 248 mil da Pfizer no dia seguinte, informou nesta segunda-feira (21) a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

As doses da Pfizer serão usadas para adultos (198 mil) e crianças (50 mil). Já a vacina da Coronavac contra a covid-19 acabou na Bahia na semana passada, mas há previsão de chegada de novas doses na terça (22).

A informação foi divulgada na semana passada, quando a Sesab fez um alerta para o baixo estoques de imunizante - na ocasião, o estado tinha apenas 50 mil doses da Pfizer para uso adulto e 70 mil para uso pediátrico.

A secretaria destaca que há imunizante suficiente para atender quem precisa completar o esquema vacinal e também para quem ainda não iniciou a vacinação.

Só em Salvador, mais de 76 mil pessoas ainda não começaram o esquema vacinal contra a covid-19, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúed (SMS).

Além disso, a SMS contabiliza 224.350 pessoas com a segunda dose em atraso, 572.341 que não tomaram a dose de reforço e 751.736 que não tomaram a quarta dose.

Com novo crescimento de casos de covid-19, a recomendação é que todos procurem completar o esquema vacinal.

Publicado em Saúde

A vacinação contra a Covid-19 continua em Camaçari nesta quinta-feira (08/09) para todos os públicos, desde crianças de 3 a 11 anos, com e sem comorbidades, assim como para adultos e adolescentes a partir dos 12 anos. A Secretaria da Saúde (Sesau) reforça que a terceira dose para adolescentes de 12 a 17 anos está liberada e deve ser administrada quatro meses após a segunda dose, com CoronaVac ou Pfizer.

A Sesau informa também que a segunda dose de reforço (quarta dose) da vacina contra Covid segue para todas as pessoas a partir dos 18 anos. É necessário um intervalo de pelo menos quatro meses entre as doses de reforço.

Para serem imunizadas, as crianças devem estar acompanhadas do pai ou mãe, apresentar Cartão de Vacina, Cartão SUS, documento de identificação e CPF. Caso o menor vá acompanhado por outro responsável, este deverá levar uma declaração assinada pelos pais, autorizando a vacinação. Para as crianças com comorbidade, ainda é necessário apresentar documentos, originais e cópias, que comprovem a doença (relatório médico, receita ou cadastro em instituições de tratamento de saúde).

Confira os locais de vacinação desta quinta-feira:

Adultos e adolescentes 12 anos acima

Sede – 9h às 16h
Unidade Básica de Saúde (UBS) GravatáUnidade de Saúde da Família (USF) Nova Vitória
USF Parque das Mangabas
USF Piaçaveira
USF Parque Verde I
USF Phoc Caic
USF Ponto Certo
USF Nova Aliança

Costa – 9h às 15h
USF do Caminho do Mar
USF Fonte das Águas
UBS Vila de Abrantes

Crianças 3 a 11 anos com e sem comorbidades

Sede – 9h às 16h
USF Santo Antônio
USF Jardim Limoeiro I
USF Novo Horizonte

Costa – 9h às 15h
USF do Caminho do Mar
USF Fonte das Águas
UBS Vila de Abrantes

Publicado em Saúde

A vacinação contra a Covid-19 continua em Camaçari nesta quinta-feira (18/8) todos os públicos. Crianças de 03 a 11 anos com e sem comorbidades, assim como para adultos e adolescentes a partir dos 12 anos. A Secretaria da Saúde (Sesau) reforça que a terceira dose para adolescentes de 12 a 17 anos está liberada e deve ser administrada quatro meses após a segunda dose, com CoronaVac e Pfizer.

A Sesau informa também que a segunda dose de reforço (quarta dose) da vacina contra COVID-19 segue para pessoas a partir dos 35 anos de idade e para trabalhadores da saúde a partir dos 18 anos de idade. É necessário um intervalo de pelo menos 4 meses da primeira dose de reforço (terceira dose).

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas do pai ou mãe, apresentar Cartão de Vacina, Cartão SUS, documento de identificação e CPF. Caso o menor vá acompanhado por outro responsável, este deverá levar uma declaração assinada pelos pais, autorizando a vacinação. Para as crianças com comorbidade, ainda é necessário apresentar documentos, originais e cópias, que comprovem a doença (relatório médico, receita ou cadastro em instituições de tratamento de saúde).

Confira os locais de vacinação desta quinta-feira:

Adultos e adolescentes 12 anos acima

SEDE
09h às 16h

– USF Nova Vitória
– USF Parque das Mangabas
– USF Piaçaveira
– UBS Gravatá
– USF Parque Verde I
– USF Phoc Caic
– USF Ponto Certo
– USF Nova Aliança

COSTA
09h às 15h

– UBS Vila de Abrantes
– USF Catu de Abrantes
– USF Cajazeiras de Abrantes
– USF Areias
– USF Fonte das Águas
– USF Caminho do Mar

Crianças 03 a 11 anos com e sem comorbidades

SEDE
09h às 16h

– USF Santo Antônio
– USF Jardim Limoeiro I
– USF Novo Horizonte

COSTA
09h às 15h

– UBS Vila de Abrantes
– USF Catu de Abrantes
– USF Cajazeiras de Abrantes
– USF Areias
– USF Fonte das Águas
– USF Caminho do Mar

Publicado em Saúde

A vacinação contra a Covid-19 continua em Camaçari nesta segunda-feira (18/7). A campanha segue para crianças de 5 a 11 anos com e sem comorbidades, assim como para adultos e adolescentes a partir dos 12 anos. A Secretaria da Saúde (Sesau) reforça que a terceira dose para adolescentes de 12 a 17 anos está liberada e deve ser administrada quatro meses após a segunda, com CoronaVac e Pfizer.

A Sesau informa também que a segundo reforço (quarta dose) da vacina contra Covid-19 segue para pessoas a partir dos 40 anos e para trabalhadores da saúde com 18 anos ou mais. É necessário um intervalo de pelo menos quatro meses entre a primeira (terceira dose) e a segunda dose de reforço.

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas do pai ou mãe, apresentar Cartão de Vacina, Cartão SUS, documento de identificação e CPF. Caso o menor vá acompanhado por outro responsável, este deverá levar uma declaração assinada pelos pais, autorizando a vacinação. Para as crianças com comorbidade, ainda é necessário apresentar documentos, originais e cópias, que comprovem a doença (relatório médico, receita ou cadastro em instituições de tratamento de saúde).

Confira os locais de vacinação desta segunda-feira:

Adultos e adolescentes 12 anos acima

Sede 9h às 16h
UBS Gleba E
USF Phoc Caic
USF Jardim Limoeiro II
USF Parque Florestal
USF Piaçaveira
USF Burissatuba
UBS Gravatá
USF Gleba B
USF Ponto Certo

Costa – 9h às 15h
UBS Vila de Abrantes
USF Cajazeiras de Abrantes
USF Fonte da Caixa
UBS Arembepe
USF Areias
UBS Monte Gordo
USF Barra do Pojuca
USF Barra do Jacuípe

Crianças 5 a 11 anos com e sem comorbidades

Sede – 9h às 16h
USF Lama Preta
USF Verdes Horizontes I
USF Dois de Julho
USF Parafuso

Costa – 9h às 15h
USF Cajazeiras de Abrantes
USF Fonte da Caixa
UBS Arembepe
USF Areias
UBS Monte Gordo
USF Barra do Pojuca
USF Barra do Jacuípe

Publicado em Saúde

Nesta sexta-feira (15), a Secretaria da Saúde de Camaçari (Sesau) continua com a vacinação contra a Covid-19 na sede e orla. A campanha segue para crianças de cinco a 11 anos com e sem comorbidades, assim como para adultos e adolescentes a partir dos 12 anos.

A Sesau lembra que a terceira dose para adolescentes de 12 a 17 anos está liberada e deve ser administrada quatro meses após a segunda, com CoronaVac e Pfizer. A pasta destaca também que a segunda dose de reforço (quarta dose) da vacina contra a Covid-19 segue para pessoas a partir dos 40 anos e trabalhadores da saúde com 18 anos ou mais. Vale lembrar que é necessário um intervalo de pelo menos quatro meses da primeira dose de reforço (terceira dose).

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas do pai ou mãe, apresentar Cartão de Vacina, Cartão SUS, documento de identificação e CPF. Caso vá acompanhada por outro responsável, este deverá levar uma declaração assinada pelos pais, autorizando a vacinação. Para as crianças com comorbidade, ainda é necessário apresentar documentos, originais e cópias, que comprovem a doença (relatório médico, receita ou cadastro em instituições de tratamento de saúde).

Confira os locais de vacinação desta sexta-feira no município:

Adultos e adolescentes de 12 anos acima

Sede – 9h às 16h

Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Limoeiro II
Unidade de Saúde da Família (USF) Gleba E
USF Burissatuba
USF Gravatá
USF Verdes Horizontes II
USF Nova Aliança -7h30 às 18h30
USF Ponto Certo
UBS Gleba B – 7h30 às 18h30

Orla – 9h às 15h

UBS Vila de Abrantes
USF Machadinho
USF Buris de Abrantes
UBS Arembepe
USF Pé de Areias
USF Fonte das Águas
UBS Monte Gordo
USF Barra do Pojuca

Crianças de cinco a 11 anos com e sem comorbidades

Sede – 9h às 16h

USF Ficam
UBS Camaçari de Dentro
USF Phoc III

Orla – 9h às 15h

USF Machadinho
USF Buris de Abrantes
UBS Arembepe
USF Pé de Areias
USF Fonte das Águas
UBS Monte Gordo
USF Barra do Pojuca

Publicado em Saúde

Com a desaceleração da variante Ômicron e a queda no número de casos de covid-19, o Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira, 3, que estuda rebaixar o status da doença no Brasil de pandemia para endemia. A depender de quais ações fossem tomadas de forma complementar, a medida poderia simbolizar pouca mudança na prática, mas comunicaria que a covid estaria em níveis controlados no País. Ocorre que não há uma padronização sobre quando os países poderiam chegar a essa conclusão do ponto de vista local, o que deixa esse tema em uma zona cinzenta. Grande parte dos especialistas vê como precoce a intenção do governo brasileiro de reclassificar a pandemia neste momento.

Recentemente, Reino Unido, França e outras nações da Europa anunciaram que, por conta da melhora nos indicadores, mudariam a classificação da covid para endemia. Na América do Sul, onde o impacto da Ômicron chegou de forma mais tardia e o pico de casos foi mais recente, também já há discussões em países nesse sentido. A Organização Mundial da Saúde (OMS), que é a responsável por decretar que a pandemia teria chegado ao fim do ponto de vista global, ainda não sinalizou mudança na forma de tratar a doença.

Um dos motivos, apontam especialistas, é que enquanto a vacinação avançou de forma rápida em países desenvolvidos, o que os motivou a alterar a classificação da covid, em parte dos países africanos, por exemplo, os índices de cobertura vacinal ficam próximos a 4%. Com a desigualdade ainda latente, menos de 60% da população mundial está vacinada com dose única ou duas doses contra o coronavírus, apontam dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford (Reino Unido).

Na prática, uma doença se torna uma pandemia quando atinge vários continentes de forma intensa. Quando uma enfermidade é classificada dessa forma, países adotam uma série de medidas específicas para combatê-la, como ocorreu a partir de 2020.

A endemia, por sua vez, seria uma doença que, embora tenha frequência acima do esperado em determinada região, convive com a população de forma contínua. Ao classificar a covid dessa maneira, um governo indica que tem meios suficientes para controlar a doença e abre brecha para eliminar uma série de medidas restritivas, como uso de máscaras, por exemplo. Especialistas apontam que, para além do quesito prático, que pode variar bastante, há efeito simbólico ao rebaixar os status da doença.

"Endemia não é algo que está fora de controle, que está sobrecarregando o sistema de saúde, que está resultando em ondas É algo mais estável, que se sabe que tem uma maneira de gerenciar", explica a vice-presidente do Instituto Sabin, Denise Garrett. Segundo ela, a longo prazo, já se previa que o caminho do coronavírus seria se tornar endêmico, uma vez que foram desenvolvidas vacinas específicas para combatê-lo e remédios, como anticorpos monoclonais e antivirais.

"Em vários aspectos, a gente está caminhando para essa direção de endemia. Mas, quando se decreta precocemente, o que se tem - além das medidas que se toma numa pandemia, e não se toma numa endemia - é um fator mental", destaca a epidemiologista. Ela entende que naturalmente existem países que controlaram a pandemia de uma melhor forma e que vão atingir um nível endêmico mais cedo.

A questão, reforça, é que para isso precisam ser adotados parâmetros claros para promover a mudança na classificação da covid do ponto de vista local. "Hoje, abandonar o uso de máscara em ambiente aberto, por exemplo, é justificável, mas não é, ao meu ver, o momento de abandonar em ambiente fechado. É uma evolução: o que é certo hoje não é certo daqui um mês", diz Denise. "A gente precisa de uma estabilidade antes de tomar essas medidas."

Para o pesquisador da Fiocruz Julio Croda, enquanto a OMS é a responsável por definir a situação pandêmica de um nível global, e faz isso com métodos específicos, cada país acaba trabalhando os indicadores de maneira diferente. "Os Estados Unidos, por exemplo, introduziram a métrica de hospitalização por 100 mil habitantes, dividiram o país todo nas diferentes regiões de saúde", diz. É com base em métricas como essa que, reforça, locais como Reino Unido e França têm mudado a situação para endemia.

"Eles não estão decretando o fim da pandemia, e nem que a doença é endêmica. É apenas uma reclassificação local, dentro daquele contexto", explica Croda. "Falta no Brasil um planejamento em relação a uma transição adequada. O Ministério da Saúde nunca trabalhou com indicadores, nem sequer para medidas restritivas. No fim das contas, cada Estado adota as medidas de forma independente."

Nesse contexto, Croda aponta que seria importante estabelecer no País quais seriam os indicadores que demonstrariam uma endemicidade baixa, média e alta. Até porque, reforça, um local com as dimensões do Brasil fica bastante suscetível a distorções territoriais. "Não se pode falar globalmente no Brasil, existem diferenças regionais de cobertura, número de casos, óbitos e positividade", diz. "A gente quer decretar o fim da pandemia por decreto, sem o planejamento necessário."

Do ponto de vista global, a epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel aponta que o mundo ainda está muito longe de ter diminuição efetiva de transmissão, adoecimento e óbito. Ela reforça que enquanto alguns países já estão aplicando a 4ª dose em larga escala, como Israel, alguns ainda sequer avançaram o esquema primário. Na Nigéria, apenas 3,8% da população recebeu duas doses ou dose única.

Além de deixar parte da população mundial desguarnecida, as diferenças na imunização abrem brechas para o surgimento de mais variantes de preocupação, o que seria ainda um outro entrave para que a covid deixe de ser classificada como pandemia. Segundo Ethel, o mundo precisaria de avanço da vacinação para acima de 80% e ter controle melhor da pandemia antes de classificar a covid como endemia. "Ainda estamos cercados de incertezas", diz ela, que destaca a importância de acompanhar o desempenho das vacinas contra as novas cepas e de incorporar remédios para tratamento.

Do ponto de vista da classificação local da covid, Ethel ressalta que o ideal seria que os países seguissem com a finalização dos decretos nacionais de pandemia, passando para endemia, somente depois que a OMS fizesse isso. "Mas desde o início estamos vendo os países agindo de forma independente, um grande embate entre as orientações da OMS e a operacionalização nos países", diz a epidemiologista. "Inclusive a própria iniciativa Covax (consórcio liderado pela OMS para compra e distribuição de imunizantes para nações mais pobres) foi por água abaixo praticamente porque os países foram comprando suas doses, muito mais doses que a população", diz.

"Não há consenso hoje no mundo de quantas mortes a gente pode aceitar de covid (para rebaixar o status para endemia)", diz Ethel. "Conceitualmente, a endemia é quando a gente tem um número de casos e de óbitos menor, ou constante, em um período de tempo e naquele local, comparado com o período anterior. São esses parâmetros que a gente precisa estabelecer."

Enquanto isso não for feito no país, reforça a pesquisadora, seria "prematura" qualquer movimento de reclassificação da doença em território nacional. "A gente não tem nem como falar isso com mais de 700, 800 pessoas morrendo por dia", aponta a pesquisadora. Ela destaca que é importante reduzir o número de óbitos, avançar ainda mais a cobertura vacinal, que hoje está pouco acima de 70% para duas doses ou dose única, e aumentar a aplicação de doses de reforço.

Nas redes sociais, Nésio Fernandes, secretário da Saúde do Espírito Santo e vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), reforçou que o decreto 7.616/2011 prevê condições e um rito administrativo para a declaração de uma emergência de saúde pública. "Para sua revogação devem estar cessadas as condições que o motivaram", escreveu. "Hoje (quinta) temos 512 óbitos e 51.039 casos na média móvel de 7 dias, esses são os indicadores de ‘endemia’ de óbitos e casos esperados para o território brasileiro?"

Publicado em Brasil

A vacinação contra Covid-19 continua em Camaçari nesta quarta-feira (23/2) para crianças de 5 a 11 anos com e sem comorbidades, assim como para adultos e adolescentes a partir dos 12 anos. A imunização segue para primeira e segunda doses, além do reforço.

Foto: reprodução

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas do pai ou mãe, apresentar Cartão de Vacina e documento de identificação. Caso o menor vá acompanhado por outro responsável, este deverá levar uma declaração assinada pelos pais, autorizando a vacinação do mesmo. Se a criança tiver comorbidade, ainda é necessário apresentar original e cópia dos documentos que comprovem a comorbidade (relatório médico, receita ou cadastro em instituições de tratamento de saúde).

Confira os locais de vacinação desta quarta-feira:

Adultos e adolescentes 12 anos acima
Sede – 9h às 16h

Unidade Básica de Saúde (UBS) Gravatá

USF Santo Antônio

UBS Gleba E

Unidade de Saúde da Família (USF) Jardim Limoeiro II

USF Burissatuba

USF Verdes Horizontes II

USF Phoc Caic

USF Parafuso

Costa – 9h às 15h

UBS Vila de Abrantes

USF Fonte das Águas

USF Barra do Pojuca

USF Barra do Jacuípe

Crianças 5 a 11 anos com e sem comorbidades
Sede – 9h às 16h

UBS Gleba B

USF Dois de Julho

USF Ponto Certo

UBS Camaçari de Dentro

USF Ficam

Costa – 9h às 15h

USF Cajazeiras de Abrantes

USF Areias

UBS Monte Gordo

Publicado em Saúde

Nesta segunda-feira (7), a Secretaria de Saúde de Camaçari (Sesau) informa que a vacinação contra Covid-19 continua para crianças de cinco a 11 anos com e sem comorbidades, e adultos e adolescentes a partir dos 12 anos de idade. A ação segue para a primeira e segunda dose, além da dose de reforço.

Para serem vacinadas as crianças devem estar acompanhadas do pai ou da mãe e apresentar cartão de vacina e documento de identificação. Caso a criança vá acompanhada por outro responsável, este deverá levar uma declaração assinada pelos pais autorizando a vacinação. Caso a criança tenha comorbidade, ainda é necessário apresentar documentos que a comprovem (relatório médico, receita ou cadastro em instituições de tratamento de saúde), original e cópia.

Veja os locais de vacinação desta segunda-feira:

Adultos e adolescentes de 12 anos acima

Sede – 9h às 16h

USF Jardim Limoeiro II
USF Parque Florestal
USF Piaçaveira
USF Burissatuba
USF Gravatá
USF Santo Antônio
USF Verde Horizonte II
UBS Gleba E
USF Phoc Caic
Orla – 9h às 15h

UBS Vila de Abrantes
USF Cajazeiras de Abrantes
USF Areias
UBS Monte Gordo
USF Barra do Jacuípe
Crianças de cinco a 11 anos com e sem comorbidades

Sede – 9h às 16h

UBS Gleba B
USF Novo Horizonte
USF Lama Preta
USF Verde Horizonte I
USF Parafuso
Orla – 9h às 15h

USF Fonte da Caixa
UBS Arembepe
USF Barra do Pojuca

Publicado em Saúde
Pagina 1 de 3